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Documento do PT propõe extinção do Senado
Texto-base de congresso do partido, que acontece entre sexta-feira e domingo em Brasília, [/b]defende ainda regulamentação da mídia[/b]
O texto-base da resolução política que o PT aprovará na etapa extraordinária do 4º Congresso Nacional do partido, que acontece entre sexta-feira e domingo em Brasília, defende a extinção do Senado Federal e a adoção do sistema unicameral no âmbito da reforma política. Além disso, o documento preliminar sugere 13 leis de iniciativa popular em temas polêmicos como reforma agrária e controle da mídia.
“A única legitimidade, no limite, defensável da existência do Senado brasileiro é a sua participação em decisões de caráter nitidamente federativo, função que poderia ser alternativamente cumprida por uma exigência de critérios especiais para aprovação de leis de nítido caráter federativo em um sistema unicameral”, diz o texto, ainda sujeito a revisões e acréscimos.
O documento com 108 itens divididos em 24 páginas, ao qual o iG teve acesso, é fruto de contribuições das principais tendências do partido, além de setores da intelectualidade petista, e teve redação final do presidente nacional do PT, Rui Falcão.
Na noite desta quarta-feira a executiva voltou a se reunir para reavaliar o texto e tentar levar para o congresso uma proposta de consenso. A decisão final caberá aos 1.350 delegados que se reúnem entre quarta-feira e domingo em um centro de convenções em Brasília.
Segundo o documento preliminar, a existência do Senado fere o princípio da soberania. “A função revisora (do Senado) quebra nitidamente o princípio da soberania popular ao sobre-representar Estados com menor população e sub-representar Estados de maior densidade populacional”.
De acordo com o partido, o financiamento privado de campanhas é o pai de todos os males da política nacional ao promover a corrupção, transferir o poder de eleger das mãos do povo para as dos financiadores e criar uma “espiral de cinismo” na qual “a corrupção política é aceita como inevitável, os cidadãos desertam da política, os políticos corruptos agem cada vez mais corruptamente e a opinião pública, instruída pela cantilena neoliberal, conforma-se ceticamente”.
A sigla quer organizar uma campanha popular acompanhada de grande mobilização nacional. “A campanha pela reforma política terá que ganhar um tom cívico, nacional e popular como foi a campanha das Diretas Já (1984)”.
No último capítulo, intitulado “Um novo Estado, uma nova civilização”, o PT propõe uma campanha pública para aprovar uma série de 13 “leis cidadãs”, todas de iniciativa popular. O redator chegou a usar o termo “autogoverno”, substituído por soberania popular.
São elas:
a- Reforma política
b- Participação popular em todos os governos do país por meio de conferências e orçamentos participativos
c- Regulação dos meios de comunicação
d- Combate à corrupção e aumento das penas aos corruptos e corruptores
e- Regulação do capital financeiro e redução da autonomia do Banco Central
f- Reforma tributária progressiva
g- Duplicação em 10 anos dos orçamentos da educação, saúde, esporte, cultura e assistência social
h- Contrato coletivo de trabalho e fim do imposto sindical
i- Regulação da atividade econômica com base na preservação ambiental
j- Políticas de quotas para negros em concursos públicos
k- Universalização do acesso a creches em 10 anos
l- Reforma agrária
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Comentários
http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/em+texto+pt+fixa+limites+para+faxina+de+dilma+rousseff/n1597190150078.html
O Partido dos Trabalhadores é hoje a maior ameaça à democracia brasileira.
Seus objetivos de curto e médio prazo estão explícitos em seu discurso militante:
- Destruir a imprensa livre;
- Destruir a oposição política organizada, principalmente os partidos ainda não cooptados;
- Erradicar o pensamento de direita por meio da Guerra Cultural.
O objetivo final do PT não é segredo:
Conquistar o poder, não apenas o governo, destruindo a atual democracia representativa - que para eles é apenas democracia burguesa - e implantar um Estado de ideologia única, onde a única discussão política permitida será entre as facções da esquerda.
Alea jacta est...
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
O cinismo atingiu aqui um nível inacreditável até mesmo para o nível Petista. É de se ficar estupefato ser o PT a falar uma coisa dessa e ainda ter a cara de pau de usar o velho bode expiatório do "neoliberal".
Financiamento público de campanha só funcionaria em um país sério em que a justiça célere e implacável. Com essa bandalheira no controle, tudo isso é pretexto para arrancar mais dinheiro do povo e continuar a receber o financiamento privado por fora.
Pronto, não falta mais nada.
Não subestime o cinismo petista.
1964.
O que, aliás, já estava acontecendo, embora em escala limitada, com o surgimento de guerrilheiros inspirados na revolução cubana e com fazendas sendo queimadas pelas Ligas Camponesas, precursoras do MST.
Quem fizer isto terá uma idéia clara sobre o quanto a militância petista despreza os brasileiros comuns que diz representar, escarnece de seus valores mais profundos e os considera apenas gado a ser conduzido pelos iluminados baluartes ideológicos da esquerda, ou seja eles próprios.
Para esta corja, a mesma classe média que tanto se esforçaram para conquistar o voto é a "classe mérdia", o que dispensa comentários adicionais.
São Paulo, que nos últimos vinte anos elegeu para prefeito de sua capital uma mulher nordestina, um negro carioca, uma sexóloga e o filho de um feirante, é execrado como uma terra de reacionários racistas apenas porque resiste em entregar-lhes o Palácio dos Bandeirantes. Comparar o que petistas falam de São Paulo nas campanhas eleitorais e fora delas mostra quem e o que eles realmente são.
E prá quem não sabe, Celso Pitta não foi o primeiro prefeito negro de São Paulo, experiência que a cidade viveu ainda nos anos quarenta. Salvador, sempre lembrada quando se fala em cultura negra, jamais teve um prefeito afro-descendente, mas a acusação caluniosa de racistas dirigida ao povo de São Paulo hoje será transferida para outros adversários amanhã, caso os paulistas cedam em sua resistência.
Assim como os Collors, Sarneys e Barbalhos tão repudiados ontem, hoje são poupados pela crítica petista que esquece o discurso moralista de acusação assim que seus antigos inimigos se submetem ao seu comando.
Prá esta gente a verdade e a moral não valem coisa nenhuma, são apenas conceitos abstratos e relativos, frescuras burguesas.
Que Mayra-Monã nos projeja e Tupã nos dê força.
O tempo de lutar pela liberdade chegou.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
E o que pessoas comuns, indivíduos sem influência sobre a política de nosso país, podem fazer de minimamente relevante?
O que indivíduos sem influência sobre a política da Alemanha no início dos anos trinta poderiam ter feito de minimamente relevante para impedir a ascenção do nazismo?
Prá começar, não sair às ruas gritando "sig" e "heil" a cada comício de Hitler.
Toda ação coletiva é a soma das ações individuais e toda resistência deve começar no indivíduo.
Depois é preciso entender que toda manipulação de massas se vale do efeito manada ou seja, basta direcionar uma parte do rebanho para determinada direção que os demais seguirão pelo mesmo caminho, mesmo que o ponto de chegada seja o precipício.
O efeito manada funciona porque mesmo aqueles indivíduos na massa que percebem as manipulações em geral, no máximo, se recusam a seguir com a maioria, mas não faz absolutamente nada para deter os demais. Um simples aviso do tipo "ei, estes safados estão nos levando para o buraco" pode deter outros próximos. Se estes avisos se repetirem, o efeito manada pode ser desacelerado ou mesmo contido.
A militância petista utiliza sistematicamente esta técnica há trinta anos.
Um exemplo interessante é como tentam destruir a oposição ativa da Revista Veja.
Cada vez que a Veja publica em sua capa uma denúncia de corrupção, cai um ministro do governo petista.
Obviamente, o governo não sacrificaria alguns de seus mais importantes quadros se a denúncia fosse infundada.
Como opera a militância, contesta as provas apresentadas pela revista ou apresenta contra-provas?
Não, apenas mantém uma rede de antipropaganda para difamar a revista Veja, tentando ridicularizar todos que a citam como fonte.
Resultado, muita gente pobre de espírito passa a ter vergonha de repercutir denúncias de corrupção da Veja - ao contrário do que faz o próprio governo, que corre para demitir os ministros acusados - por medo de ser ridicularizado pela militância, principalmente em ambientes onde esquerdistas manifestam presença barulhenta.
Não cair nestas armadilhas, reconhecer o efeito manada, estar pronto para avisar os outros de que estão correndo para o abismo e não recuar ante as tentativas de intimidação da militância é um bom começo.
Nunca é demais lembrar que Hitler só chegou onde chegou e fez o que fez mais pela omissão dos que poderiam impedi-lo do que por suas próprias ações. O homem comum no meio da massa não está isento desta culpa.
A História ensina.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Pois é.
Embora o exemplo do Nazismo seja apropriado, ele talvez perca seu impacto em virtude do distanciamento histórico e do subseqüente emprego retórico muitas vezes imprório do seu conteúdo.
Eu acho que uma instância mais representativa talvez seja a resistência auto-organizada pelos cidadãos de bem contra a ideologicamente truculenta campanha política pela sua rendição incondicional em 2005, no chamado referendo pelo desarmamento.
Todo o establishment cultural e político parecia orquestrar um fácil e inevitável golpe a um das pedras angulares da democracia, mas o questionamento e debate individual deixou aparente a natureza sinistra do empreendimento, e transformou uma vitória declarada aos quatro ventos numa vexaminosa derrota para os inimigos da sociedade aberta.
É verdade que naquele caso foi mais fácil. Não é muito difícil explicar para alguém porque ele não estará mais seguro ao abrir mão do seu direito de possuir ou não uma arma.
Mas serve para mostrar que, ao menos em princípio, a denúncia individual desses e outros absurdos pode surtir efeitos coletivos favoráveis.
O que mais me revoltou na época, além é claro, da campanha maliciosamente orquestrada, foi o dinheiro gasto com o plebicisto, que superou o orçamento em segurança pública de muitas capitais do país.
Só que esses dados esquece de dizer o quanto desses homicídios foi acidental ou por bala perdida, e quantos foram por confronto com a polícia, ou por causa do tráfico de drogas. Só que a população não esquece...e quando eles omitem isso é como se tivessem tentando enganar o povo. E o povo odeia ser enganado.
Mas o pior é quando citam os estados unidos, onde armas são vendidas legalmente em mercados, e aqui já é cheio de frescura pra comprar uma arma legalmente.
Ou seja Cabeça, as analogias com o nazismo podem ser pouco úteis como instrumento de propaganda política, o que não muda o fato de serem muito didáticas.
A popularização da tal Lei de Godwin pela Internet afora criou o cacoete de que citar o nazismo é necessariamente um argumento inferior.
Sem dúvida é um argumento inferior quando não é argumento, como nos casos em que esquerdistas apelidam de "nazi" qualquer um que esteja um milímetro à direita das posições políticas deles.
Fora desta esfera banal, o nazismo é um modelo quase infindável para comparações não por sua face mais conhecida - o terror absoluto, absolutamente documentado.
O nazismo é didático por ser uma experiência histórica extremamente compacta.
Transformações políticas e sociais que em circunstâncias normais demorariam décadas para se consolidar na Alemanha nazista se desenvolveram em anos e, algumas delas, em semanas ou mesmo dias (compare a Alemanha de um mês antes e de um mês depois do incêndio do Reichstag).
Neste cenário único e fartamente documentado, relações políticas de causa e efeito que se diluíriam ao longo de décadas se mostram tenebrosamente límpidas, com todas as terríveis conclusões nas quais implicam.
E olha que Hitler, Goebbels, Goering e restante da quadrilha não eram exatamente gênios da estratégia política. Que Hitler tinha seus talentos é inegável, nenhum cabo do exército constrói uma carreira tão assustadoramente meteórica sendo um bunda mole, mas cada vez que buscamos seu grande plano estratégico encontramos apenas uma decisão férrea de conquistar o poder e impor sua visão maluca de mundo. Como esta decisão se tornou em realidade é uma sucessão de improvisos e apostas radicais por parte dos nazistas e um acúmulo de vacilos, trapalhadas e recuos da parte dos que deviam ter resistido.
Por isto a experiência nazista é um laboratório histórico subestimado, talvez por ensinar tanto sobre processos revolucionários e seus perigos, para desagrado dos que gostam de processos revolucionários, estejam eles à direita ou esquerda no espectro político.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
E eu espero que você não tenha visto no meu questionamento uma desculpa para a acomodação, porque nada poderia estar mais longe da verdade, pelo menos no meu caso.
É difícil não se sentir sendo arrastado pela correnteza quando você observa que, ao seu redor, as pessoas não estão nem aí pra essas coisas, e que as suas tentativas de estimular uma abordagem mais crítica e bem informada sobre a política do seu próprio país caem em ouvidos surdos para o que não querem ouvir, ou desinteressados.
Acauan, quantos jovens sem opinião formada estão se tornando os militantes petistas de amanhã por dia, nas nossas faculdades? Eu já questionei diversas vezes meus professores de economia, em sala de aula e pra turma toda ouvir, quando vinham com as suas propagandas socialistas mentirosas. Sabe o que eu consegui, além de professores no meu pé? Nada além da satisfação de ter feito o que eu achava que estava ali pra fazer, adquirir mais conhecimento e consciência sobre esses assuntos pra mim mesmo e pra quem estivesse presente e interessado.
A tarefa de "fazer alguma coisa" é ingrata mesmo e eu não vejo outra motivação a não ser o desejo puro e simples de trazer um conhecimento útil e construtivo para quem está ao seu redor, porque se for pensar em resultados práticos...
A idéia nem me passou pela cabeça, sua reputação o precede, guerreiro.
Explorar esta letargia das massas faz parte da estratégia das Esquerdas. Exatamente o oposto do discurso de propaganda deles que prega que seu objetivo é conscientizar e mobilizar estas massas visando sua libertação.
Quem não é militante deve transferir o campo de batalha da massa amorfa para o combate individual, conhecer o discurso de propaganda esquerdista, identificar suas fontes e contradições e quando reconhecer este discurso repetido por algum incauto desmontá-lo de modo enfático, porém didático. Isto exige paciência devocional, mas é a parte da missão que nos cabe.
Irônico que a maioria destes jovens cooptados despreza a alienação das massas, mas é incapaz de se enxergar tão alienada quanto.
Um chavão neste grupo é a referência constante ao "senso crítico", que eles teriam e outros não, mostrando-se no geral absolutamente incapazes de perceber que o tal senso crítico deles é apenas doutrinação e condicionamento ideológico, que os leva a rejeitar automaticamente qualquer idéia que venha do que para eles é o lado errado do espectro político.
Trazer um conhecimento útil e construtivo para quem está ao seu redor é um baita de um resultado prático.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Não vou ser eu que vou discordar do caráter altamente informativo do exemplo do nazismo, ao qual eu mesmo faço referências freqüentes.
E de fato, embora talvez não tivesse sido a intenção original, a menção à lei de Godwin se tranformou num cacoete persistente de debates online.
O que eu pretendia não era recriminar o uso do exemplo, mas sim de apontar uma instância recente na memória de todos aqui, onde a indignação popular foi decisiva face a um expediente proto-totalitário.
Embora a vitória dos cidadãos de bem no referendo do desarmamento tenha sido bastante simbólica (na prática quase ninguém pode comprar uma arma legal), ela serviu para mostrar que as pessoas comuns não são completamente cegas nem impotentes face às manobras executadas pelos que desejam se apoderar do poder absoluto sobre seus destinos.
Foi uma vitória da conscientização descentralizada, veiculada em argumentos de botequim e emails de corrente, contra um inimigo que praticamente controlava todos os veículos primários de propaganda.
Assim como a recente desintegração de várias autocracias no mundo árabe e norte-africano pode se dar por meio da coordenação de rebeliões pela internet.
A internet enquanto forma de comunicação ubíqua e descentralizada é um instrumento poderoso de combate aos regimes totalitários.
Uma especulação minha é a de que as monstruosidades fascistas e comunistas só foram possíveis porque após o advento da eletricidade certas tecnologias de comunicação centralizada, como impressoras industriais, radio e telégrafo evoluiram violentamente num período histórico curto, concentrando muito poder nas mãos daqueles que puderam se apoderar dela mais cedo. Países onde poucos tinham meios para massificar sua mensagem se “totalificaram”, enquanto países onde esses recursos estavam mais acessíveis para acomodar certa diversidade de mensagens puderam conservar suas instituições enquanto sociedades abertas.
Mas mesmo países livres sofreram sintomas desse fenômeno que eu apontei, e que foram explorados na arte em obras como Citzen Kane (um prospectivo magnata da imprensa "marrom" lucra ao induzir uma guerra entre os EUA e a Espanha publicando falsas notícias) e Nineteen Eighty-Four (um regime totalitário fictício na grã-bretanha exerce seu poder através da falsificação sistemática de documentos históricos oficiais).
De toda forma, o ponto é que concordamos quanto as ambições totalitárias do PT. Mas creio que dificilmente elas serão concretizadas por conta das circunstâncias atuais que limitam a concentração de poder, a menos que algum tipo de inovação tecnológica desequilibre novamente a distribuição de informação.
Dessa perspectiva o sucesso relativo da ideologia anacrônica do PT me parece muito mais um efeito temporário de certos defeitos da estrutura institucional do país e da desarticulação da oposição, mas não é algo que poderá ser levado à cabo. A estratégia petista ainda que tente se adaptar ao novo cenário, por exemplo, bancando um exército de blogueiros dedicados a inundar a internet de sua propaganda, está em última análise fadada ao fracasso devido a própria natureza aberta da internet, que a quadrilha petista não poderá contornar, por maior que seja seu esforço.
É verdade mestre, é verdade...
Está muito cedo pra ceder a esse tipo de cansaço, que nos faz esquecer de verdades fundamentais como essa. E aliás, o tempo do cansaço jamais deve chegar pra quem faz da luta pela liberdade e pela justiça um modo de viver.
Grande abraço Acauan!
Sua abordagem é extremamente relevante para a questão, Victor.
Os mais jovens aqui possivelmente nunca viram um mimeógrafo e alguns não devem saber o que é (para estes, google...).
O fato é que aquela inofensiva geringoça na qual professores rodavam provas escolares virou preocupação para os órgãos de repressão do regime militar, o que ilustra a dificuldade de acesso na época a meios de impressão, necessidade básica da esquerda armada que precisava tocar sua propaganda na base de panfletos improvisados, uma vez que recorrer a empresas gráficas estabelecidas era dar bandeira demais.
Estarrecedor é quando lembramos que mimeógrafos não são peças de museu resgatadas de um passado remoto. Foram usados até os anos noventa, quando, prá quem não tem idade prá saber, os dinossauros já estavam extintos.
Lembrar que até bem pouco tempo a comunicação de massa era restrita a meios industriais ou alguns pouco meios mecânicos nesta nossa época na qual qualquer um pode ter comunicação audiovisual instatänea com qualquer outro em qualquer lugar do mundo torna nossos tempos mais avançados do que os Jetsons poderiam imaginar.
Eu só faria uma retificação.
O PT não tem ambições totalitárias, tem natureza totalitária, o que o torna muito mais perigoso.
Vigiai e orai.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
ANAUË, Guerreiro!
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Você diria que era o caso da Alemanha pré-nazista?