Nasa prevê colapso da humanidade nas próximas décadas
A humanidade está na iminência de um colapso por conta da instabilidade econômica e do esgotamento dos recursos naturais. Essa foi a conclusão de um estudo financiado pela Nasa, a agência espacial norte-americana. Com o uso de modelos matemáticos a agência norte-americana previu o colapso do planeta Terra mesmo quando eram feitas estimativas otimistas, segundo o jornal britânico Independent.
Usando como modelo o colapso de antigas civilizações, como Roma, Gupta (indiana) e Han (chinesa), a Nasa concluiu que a elite da atual sociedade elevou o padrão de consumo a níveis preocupantes, disparando um alerta de colapso da nossa civilização baseada em cidades e na industrialização. "Esse ciclo de crescimento-colapso é recorrente na história da humanidade", explica o matemático Safa Motesharri.
Motesharri e sua equipe exploraram diversos fatores capazes de causar a extinção da sociedade, como as mudanças climáticas, o crescimento populacional, por exemplo. Os pesquisadores descobriram que a junção desses fatores, aliada à escassez de recursos e a divisão da sociedade entre elite e massas termina por destruir esse arranjo social. Assim aconteceu em todos os impérios da Antiguidade, explica o cientista.
Entretanto, o cientista não considera o fenômeno irreversível. Para evitar o colapso da sociedade, o cientista diz que será necessária uma ação das verdadeiras elites para restaurar o equilíbrio econômico e do uso dos recursos naturais - essa é a única maneira de deter o impacto da ação humana sobre o meio ambiente
Fonte:
http://br.noticias.yahoo.com/blogs/vi-na-internet/nasa-prevê-colapso-da-humanidade-nas-próximas-décadas-172411575.html
Comentários
Modern civilisation is heading for collapse within a matter of decades because of growing economic instability and pressure on the planet’s resources, according to a scientific study funded by Nasa.
Using theoretical models to predict what will happen to the industrialised world over the course of the next century or so, mathematicians found that even with conservative estimates things started to go very badly, very quickly.
Referring to the past collapses of often very sophisticated civilisations – the Roman, Han and Gupta Empires for example – the study noted that the elite of society have often pushed for a “business as usual” approach to warnings of disaster until it is too late.
In the report based on his “Human And Nature Dynamical” (Handy) model, the applied mathematician Safa Motesharri wrote: “the process of rise-and-collapse is actually a recurrent cycle found throughout history”.
His research, carried out with the help of a team of natural and social scientists and with funding from Nasa’s Goddard Space Flight Center, has been accepted for publication in the Ecological Economics journal, the Guardian reported.
Motesharri explored the factors which could lead to the collapse of civilisation, from population growth to climate change, and found that when these converge they can cause society to break down because of the “stretching of resources” and “the economic stratification of society into ‘Elites’ and ‘Masses’”.
Using his Handy model to assess a scenario closely resembling the current state of the world, Motesharri found that civilisation “appears to be on a sustainable path for quite a long time, but even using an optimal depletion rate and starting with a very small number of Elites, the Elites eventually consume too much, resulting in a famine among the Masses that eventually causes the collapse of society”.
The report stressed, however, that the worst-case scenario of collapse is not inevitable, and called on action now from the so-called real world “Elites” to restore economic balance.
“Collapse can be avoided and population can reach equilibrium if the per capita rate of depletion of nature is reduced to a sustainable level, and if resources are distributed in a reasonably equitable fashion,” the scientists said.
This is not the first time scientists have tried to warn us of potentially impending global disaster. Last year it emerged that Stephen Hawking and a team of Britain's finest minds are drawing up a “doomsday list” of the catastrophic low-risk (but high-impact) events that could devastate the world.
Alguém aí lembrou de Fundação?
A hipótese de que um belo dia chegaríamos à conclusão que a água acabou de vez, que o petróleo acabou de vez, que a comida acabou de vez parece até piada. O escasseamento desses recursos aumentaria seus preços progressivamente, o que mudaria os hábitos da população gradativamente (que já estão mudando, basta ver a queda de fertilidade no mundo inteiro). Não há a possibilidade de que o consumo gere um cataclisma global do tipo "pronto, consumimos tudo".
Civilizações antigas colapsaram porque perderam os valores que as sustentavam. Isso sim vai acontecer com o Ocidente moderno. Promiscuidade, hedonismo, viadagem e drogaiada. Isso lembra alguma coisa?
Porque antes de Vishnu construir algo, primeiramente Shiva precisa destruir o que há nesse algo.
Concordo!
Por exemplo: já está havendo racionamento em SP porque os mananciais secaram.
O que o povo dessas cidades deve fazer, aqui e agora?
Não será uma transição suave, com as pessoas aos poucos se adaptando ou encontrando alternativas. Sim, a humanidade, como um todo, talvez se adapte a um modo de vida mais sacrificado que o de hoje e siga em frente, mas milhões morrerão das consequências diretas e indiretas da escassez de água, comida e energia.
Talvez porque esses mananciais sejam para abastecimento humano.
Nada vai acabar de vez. O que não quer dizer que a mudança será tão lenta que seja sentida de forma suave. A ideia das cidades que são abastecidas por insumos vindos do campo só faz sentido quando se tem combustível barato suficiente para transportá-los para as cidades. Se o combustível, não necessariamente acabar, mas tiver um aumento muito significativo algumas cidades se tornam inviáveis.
Claro que isso pode mudar, se conseguirem a fusão nuclear ou então um método de fotossíntese artificial de alta eficiência, a coisa muda toda de figura.
A finalidade não é relevante para questão de preço. Se a oferta diminui e a demanda aumenta ou é mantida constante, o preço deveria subir.
Pode-se notar uma subida, mas é devido a política monetária inflacionista, que atinge todos os bens de consumo, não só a água.
Se uma nova matriz energética mais barata e mais eficiente que o petróleo surgir, os problemas de escassez seriam preocupações passadas.
Eu tenho esperança, mesmo sem nenhuma evidência nesse sentido.
Isto funcionaria se, e somente se, as fornecedoras de água tivessem liberdade de cobrar o que quisessem pelo produto. Como a água é um produto de primeira necessidade, eu tenho uma fortíssima desconfiança de que ela tem o preço regulado pelo governo. Me corrijam se estiver enganado.
Subsídio para disfarçar a escassez é a melhor forma de esgotar um recurso, impedindo a população de se adaptar à diminuição da oferta através do sistema de preços. Subsídio gera hedonismo e desperdício.
Ou então toxina botulínica pura sendo despejada em mananciais.
Ou um vírus com a taxa de letalidade do ebola e o índice de contágio do vírus da gripe caindo em mãos erradas.
O cataclisma deve mesmo acontecer, só que por outros motivos.
Congelamento ou subsídio? Tem algum link?
O congelamento deveria gerar a escassez, como na Venezuela ou durante a Era Sarney.
De toda forma, essa deturpação nos preços é insustentável no longo prazo e é imoral na medida que tira a oportunidade das pessoas se prepararem para a escassez.
No caso da água, o congelamento das tarifas de energia está desorganizando o planejamento das empresas distribuidoras e fazendo com que tenham prejuízos, que o governo cobre com dinheiro dos impostos, enquanto que os consumidores continuam gastando adoidado sem sentir no bolso.
A escassez virá quando os reservatórios e rios secarem (o que já está acontecendo em cidades como Guarulhos, na Grande São Paulo). Já falta água e, em breve, faltará luz quando as termoelétricas não derem mais conta do consumo.
Dois artigos de economistas sobre a política da Dilma, que não pode culpar a falta de chuvas, para não dar razão a FHC e seu racionamento, nem aumentar as tarifas, já que anunciou que iria baixá-las:
http://static.psdb.org.br/wp-content/uploads/2014/03/elena-300x198.jpg
http://www.sardenberg.com.br/index.php/component/k2/item/11286-nao-e-so-azar.html
Um fenômeno temporal e local.
Ontem mesmo vi uma notícia de uma cidade (acho que em SP) onde os reservatórios estavam, enquanto a cidade estava alagada.
Entretanto, qualquer forma de distorção de preços é cruel e imoral.
Você pode morrer de sede no meio do mar.
Exatamente.
― Winston Churchill
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2014/03/23/crise-hidrica-de-sp-expoe-lentidao-do-governo-sistema-fragil-528579.asp
http://www.brasilpost.com.br/2014/03/09/crise-cantareira-conflito_n_4931752.html?utm_hp_ref=brazil