Noticiários tem recentemente tido como como tema o racismo no futebol, pois é, só como adendo, o racismo é desnecessário mesmo na maioria das vezes,mas será que é o que é mesmo, racismo, ou é puro pragmatismo utilitarista da mídia vociferante?
O caso do Tinga, do Cruzeiro, por exemplo, onde torcedores do Real Garcilasso imitavam o som de um macaco a cada momento em que Tinga pegava a bola, eu ví como apenas provocação grosseira dos torcedores do Real apenas visando fazer troça do visual do Tinga, com seus Dreds enormes e seu jeitão meio troncudo de se movimentar em campo. Achei realmente, num primeiro momento, em que acusaram a torcida do Real de racismo, que não era pra tanto, que estavam sendo oportunistas em classificar exasperadamente uma gozação boba como racismo.
O caso do Daniel Alves tem outro viés. Daniel Daniel Alves, ao cobrar um escanteio, durante um jogo do campeonato espanhol, percebeu que atiraram uma banana no gramado, em sua direção. Pegou a banana e comeu. A coisa repercutiu. Aliás, enormemente, em escala mundial, Daniel aclamado como o homem que deu uma resposta supimpa aos racistas. Classificaram a coisa toda como um gesto nteligente, um cala-te boca histórico, mas, e se fosse uma banana envenenada? A turminha engajada do politicamente correto acha mesmo uma temeridade dessas uma coisa inteligente? oras, façam o favor!
Comentários
Saudações aos demais
Senhor, concordo com vc. Achei uma temeridade comer um "objeto" jogado sabe-se lá de onde, e com que objetivo.
Os que elogiam a atitude, sem querer criticar o ato dele, até pelo motivo da raiva que deve ter dado nele na hora, porém, é sempre bom lembrar que ele é um referencial e poderia estar agora numa repercussão maior se acaso ele tivesse sido envenenado... rs
A banana deveria ter sido devidamente jogada no lixo.
Mas, claro, ele precisava continuar jogando.
abraço
Silvana
Ainda que aquele torcedor, especificamente, fossem alguém simpático à prática do homicídio, o jogador não correu grandes riscos. Diria até que o risco foi mínimo, extremamente remoto, pois ninguém esperava que ele fizesse o que fez. Se todos ficaram surpresos com a atitude do jogador, muito mais surpreso ficou o troglodita que jogou a banana. E quando um fato qualquer nos pega de surpresa, não nos preparamos para ele, ou seja, o cara nunca considerou a vantagem adicional de adulterar a banana.
A partir de agora, sim, o risco é enorme.