Discutindo com um socialista do Facebook sobre os capitalistas malvados...

Fernando_Silva

Só um trecho:

Fernando Silva Uma empresa não é "do mal" só porque é grande. Um empresário não é um criminoso só porque fica rico. Especulação financeira é algo que algumas pessoas fazem e não uma definição de "capitalismo".

Jorge Willian e lá vem o julgamento "religioso" do bem e do mal... daí a confusão em se qualificar a exploração como algo de Criminoso. Quem falou em crime... o termo certo é exploração. O que não podemos é nos manter na confusão mental de tratar o pipoqueiro como se Bill Gates fosse. Outra coisa: embora não falasse anteriormente de especulação, é certo que não dá para confundir a especulação com o capitalismo. Mas não podemos deixar de ver que aquela é uma característica deste já há muito.

Fernando Silva Se o pipoqueiro investir os lucros e chegar a uma frota de 1000 carrocinhas, ele se torna um "capitalista explorador"? O problema é o tamanho? O que há de errado com o Bill Gates?

Jorge Willian SE ELE CHEGAR A UMA FROTA DE 1000 BARRAQUINHAS NÃO CHEGARÁ AOS PÉS DA GATES. SIMPLES ASSIM. E SE O TAMANHO NÃO FOR PROBLEMA TAMBÉM, TAMBÉM , NÃO APENAS.

Jorge Willian Por outro lado, como ele não carregará pelas ruas as 999 carrocinha e mesmo assim obterá com elas mais do que seu trabalho individual consegue, estará sim explorando. Exploração no capitalismo não é crime, é parte jurídica do mesmo. O que falta talvez é maturar o conceito de exploração para não confundir um pipoqueiro e um Bill Gates.

Fernando Silva Não estará explorando ninguém e sim dando emprego a 999 pessoas que precisam trabalhar. Explorar é fazer alguém trabalhar de graça. Se o pagamento e o trabalho foram aceitos pelas duas partes, é apenas um contrato entre duas pessoas.

Fernando Silva Não esquecendo que o proprietário da 1000 carrocinhas passará a ter um trabalho adicional: administrar a empresa (com todas as preocupações e responsabilidades envolvidas), coisa que os 999 contratados provavelmente não têm capacidade ou disposição para fazer (caso contrário, seriam empresários também).

Fernando Silva Quer dizer que há um nível de riqueza a partir do qual um empresário se torna um vilão?

Jorge Willian cRUZES, SERÁ QUE O AMIGO NÃO SABE DA POSSIBILIDADE DE SE EMPREGAR ALGUÉM E EXPLORÁ-LO AO MESMO TEMPO? Só há exploração empregando-se a mão de obra de outra pessoa. Logo as duas ações se completam. E não confunda escravizar (forçar o outro a trabalhar de graça, termo usado por ti, sendo "dono" do mesmo) com explorar que é uma ação que independe do escravismo. Logo o velho truque liberal do pacto/acordo não resolve, pois há quem seja forçado a trabalhar e daí tende a "aceitar (entre aspas) as imposições do outro. No teu ponto de vista um escravo que não apanhe e aceite trabalhar para não levar chibatadas também fez um acordo, um "contrato" entre duas pessoas.

Jorge Willian E o dono das 1000 carrocinhas terá também outro trabalho adicional além da administração de seus negócios: achar um local para acumular seu dinheiro. O coitado, este ser digno de sua pena e com a capacidade superior aos dos demais, precisa realmente de defensores apologéticos , pois não deve realmente ter tempo para mais nada do que saber onde foram parar as suas 1000 carrocinhas e ter que ligar para o senhor delegado a procura de suas propriedades.

Jorge Willian Sim a um nível de riqueza em que uma pessoas se torna um vilão para a humanidade.


https://www.facebook.com/groups/249894451712690/661301970571934/?ref=notif¬if_t=group_comment_reply

ENCOSTO

pensei que o debate era com o Fabris.

Fernando_Silva

ENCOSTO disse: pensei que o debate era com o Fabris.

Desisti de debater com ele e com outros. Quando cara diz coisas como essas acima, não dá para continuar.

ENCOSTO

E pensar que o cara é meu herói quando o assunto é debater com crentes sobre evolução. hehe

Spider

- Eu concordo que deveria haver um limite para a acumulação de riquezas.

- Seria interessante se todos milionários agissem como os milionários americanos (Rockfeller, Vanderbilt, Gates, etc.), quando chegassem na velhice começassem a investir a fortuna em filantropia.

Abraços,

Acauan

Spider disse: - Eu concordo que deveria haver um limite para a acumulação de riquezas.

Um erro comum é condenar "acumulação de riqueza" sem definir o que seria isto.

Acumulação de riqueza pode ser definida como acumular patrimônios ou concentrar rendas.
A acumulação de patrimônio (ativos) - como por exemplo, os tais meios de produção - por si só não implica em dano social, uma vez que a renda gerada se transforma em consumo, poupança e investimento que são os propulsores do crescimento econômico.

Uma sociedade pode ter o patrimônio fortemente concentrado e a renda bem distribuída, o que gera bem estar generalizado.

O efeito social danoso ocorre quando a concentração de ativos prejudica a geração de renda, como era o caso dos latifúndios improdutivos no Brasil, hoje praticamente erradicados pelo Agronegócio.

O erro dos que defendem o tal "imposto sobre grandes fortunas" é não fazer esta diferenciação.

Acauan

E mesmo a especulação pode produzir ganhos econômicos e benefício social.

Especulação vem da palavra latina para espelho, que significa o ato de olhar para o futuro e tentar prever hoje o que será lucrativo amanhã.

A regra básica da especulação é "comprar na baixa e vender na alta", o que é fácil de falar e difícil de fazer, implicando em alto risco.

Quando mercadorias ou serviços estão em baixa geralmente é porque ninguém quer comprá-los e ninguém quer comprá-los por alguma razão. O especulador aposta contra esta razão e assume o risco da aposta, transformando-se no comprador necessário em um momento em que os compradores fugiram.

Se a visão do especulador é correta, ele é recompensado financeiramente e punido se errar.

A propaganda marxista taxa a especulação como um tipo de jogatina criminosa na qual mafiosos financeiros roubam o pão da boca de criancinhas. Isto ocorre, mas só quando os especuladores tem acesso a informação privilegiada, no geral vinda do governo, o que descaracteriza a definição econômica, assumindo, aí sim, características ilegais.

emmedrado

ENCOSTO disse: pensei que o debate era com o Fabris.

Esse cara é um porre ! Me chamou de olavete depois de ler duas postagens minhas , exclui sem remorso .

emmedrado

Só um trecho:

Fernando Silva Uma empresa não é "do mal" só porque é grande. Um empresário não é um criminoso só porque fica rico. Especulação financeira é algo que algumas pessoas fazem e não uma definição de "capitalismo".

Jorge Willian e lá vem o julgamento "religioso" do bem e do mal... daí a confusão em se qualificar a exploração como algo de Criminoso. Quem falou em crime... o termo certo é exploração. O que não podemos é nos manter na confusão mental de tratar o pipoqueiro como se Bill Gates fosse. Outra coisa: embora não falasse anteriormente de especulação, é certo que não dá para confundir a especulação com o capitalismo. Mas não podemos deixar de ver que aquela é uma característica deste já há muito.

Fernando Silva Se o pipoqueiro investir os lucros e chegar a uma frota de 1000 carrocinhas, ele se torna um "capitalista explorador"? O problema é o tamanho? O que há de errado com o Bill Gates?

Jorge Willian SE ELE CHEGAR A UMA FROTA DE 1000 BARRAQUINHAS NÃO CHEGARÁ AOS PÉS DA GATES. SIMPLES ASSIM. E SE O TAMANHO NÃO FOR PROBLEMA TAMBÉM, TAMBÉM , NÃO APENAS.

Jorge Willian Por outro lado, como ele não carregará pelas ruas as 999 carrocinha e mesmo assim obterá com elas mais do que seu trabalho individual consegue, estará sim explorando. Exploração no capitalismo não é crime, é parte jurídica do mesmo. O que falta talvez é maturar o conceito de exploração para não confundir um pipoqueiro e um Bill Gates.

Fernando Silva Não estará explorando ninguém e sim dando emprego a 999 pessoas que precisam trabalhar. Explorar é fazer alguém trabalhar de graça. Se o pagamento e o trabalho foram aceitos pelas duas partes, é apenas um contrato entre duas pessoas.

Fernando Silva Não esquecendo que o proprietário da 1000 carrocinhas passará a ter um trabalho adicional: administrar a empresa (com todas as preocupações e responsabilidades envolvidas), coisa que os 999 contratados provavelmente não têm capacidade ou disposição para fazer (caso contrário, seriam empresários também).

Fernando Silva Quer dizer que há um nível de riqueza a partir do qual um empresário se torna um vilão?

Jorge Willian cRUZES, SERÁ QUE O AMIGO NÃO SABE DA POSSIBILIDADE DE SE EMPREGAR ALGUÉM E EXPLORÁ-LO AO MESMO TEMPO? Só há exploração empregando-se a mão de obra de outra pessoa. Logo as duas ações se completam. E não confunda escravizar (forçar o outro a trabalhar de graça, termo usado por ti, sendo "dono" do mesmo) com explorar que é uma ação que independe do escravismo. Logo o velho truque liberal do pacto/acordo não resolve, pois há quem seja forçado a trabalhar e daí tende a "aceitar (entre aspas) as imposições do outro. No teu ponto de vista um escravo que não apanhe e aceite trabalhar para não levar chibatadas também fez um acordo, um "contrato" entre duas pessoas.

Jorge Willian E o dono das 1000 carrocinhas terá também outro trabalho adicional além da administração de seus negócios: achar um local para acumular seu dinheiro. O coitado, este ser digno de sua pena e com a capacidade superior aos dos demais, precisa realmente de defensores apologéticos , pois não deve realmente ter tempo para mais nada do que saber onde foram parar as suas 1000 carrocinhas e ter que ligar para o senhor delegado a procura de suas propriedades.

Jorge Willian Sim a um nível de riqueza em que uma pessoas se torna um vilão para a humanidade.


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5 Comentários sorted by Votes Date Added


É sempre a mesma eca só muda o nome e o endereço do esquerdista .

burrico

Resumindo: todo mundo deveria ter uma existência medíocre. O dono da carrocinha de pipoca jamais poderia pensar em ser eficiente seja diminuindo custos ou ampliando as vendas. Com isso ele não geraria empregos e aquele que não tem capacidade empreendedora jamais teria um emprego porque isso é exploração.

Fico tentando imaginar como funcionaria uma sociedade destas.

Fernando_Silva

burrico disse:
Fico tentando imaginar como funcionaria uma sociedade destas.

Só funciona na imaginação. Mas é isto que eles querem: trocar algo que, com todos os seus defeitos, produz resultados, por algo que nunca deu certo quando foi tentado.
"Ah, mas aquilo não era socialismo de verdade!"
Talvez, mas continuamos sem exemplos de sociedades onde esse tal de "socialismo de verdade" tenha funcionado.