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- Acauan junho 2014
TV REVOLTA
emmedrado
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A palavra “pragmatismo” entrou na Língua Portuguesa por conta do nome da vertente filosófica chamada de “Pragmatism”, que foi estabelecida nos Estados Unidos, por volta de 1870 — sua origem remonta ao Metaphysical Club, um grupo de especulação filosófica do qual faziam parte nomes do calibre de William James, Charles Sanders Peirce, John Dewey e Oliver Wendell Holmes, Jr. — para a qual o sentido de uma ideia corresponde ao conjunto dos seus desdobramentos práticos. Por sua vez, o termo “pragmatism” entrou no inglês derivando do sintagma grego "pragmatikos" ("πραγματικος"), constituído do substantivo "pragma" ("πραγμα") que se refere a “fato”, “ação”, “assunto social” mais o sufixo "-tikos" ("-τικος ”), “-tico” = “relativo a”. "Pragmatikos" era como os gregos se referiam àquele que demonstrasse habilidade e perícia em negociar, alcançando eficácia em resoluções de assuntos sociais. Hoje, esse léxico foi apropriado pelo Português: o dicionário Aulete define “pragmático” como “comportamento ou atitude, de pessoa ou grupo, que sempre busca resultados práticos, materiais, concretos”.
Como todos sabem, os gregos foram os criadores da DEMOCRACIA, portanto é extremamente importante notar que a língua grega possuía uma palavra para “bom negociador em assuntos da vida social”, sendo que “vida social” pode ser chamada, nesse contexto, simplesmente de “política” — assuntos de interesses da “Pólis” (πολεις). Os gregos entendiam que o PRAGMATISMO é uma das características mais basais para o sucesso nas negociações de natureza política, as quais eles haviam estabelecido que seriam sempre norteadas pelo convencimento da maioria, prática a qual eles denominaram de DEMOCRACIA. Dada a verdade máxima expressa no ditado popular “cada cabeça é um mundo”, quando passamos a olhar apenas para o que cada um tem de diferente em relação ao outro, o estabelecimento de um grupo de interesse comum torna-se simplesmente IMPOSSÍVEL. Dito de outra forma, a ideia mesma de DEMOCRACIA pressupõe a NECESSIDADE de incorrer em PRAGMATISMO. Assim, para os gregos, a arte da boa negociação política consistia praticamente na capacidade de duas ou mais pessoas (ou grupos) deixarem de lado as diferenças por alguns momentos em prol de ser possível estabelecer uma união em torno de um interesse comum maior e, com isso, ser capaz de competir, pela supremacia numérica, contra outra aliança constituída.
Em países governados pela política bipartidária, como é o caso dos Estados Unidos, a arte do PRAGMATISMO é exercida em seu mais alto grau de perfeição. O partido Republicano, a direita americana, possui dentro de si pessoas com as mais diversas orientações políticas, estas muitas vezes se reúnem compondo “sub-partidos”, como é o caso do “Tea Party”, a ala mais à direita dentro da direita Republicana. Com os Democratas (a esquerda americana), o processo é ainda mais radical. Há alguns anos, a postura política do partido Democrata não tinha NADA A VER com a postura atual. Pensem em John Kenedy e em seu enfrentamento firme diante da intransigência soviética no episódio da crise dos misseis na Bahia dos Porcos. Nessa época, a parcela da população americana que era norteada por ideias de extrema-esquerda era uma minoria sem nenhuma expressividade política. Dessa forma, os partidos legalmente constituídos se reuniam para escolher seus candidatos e extrema-esquerda ficava de fora das convenções, em protestos nos quais ostentavam cartazes pintados com o rosto de Karl Marx enquanto gritavam, xingavam e blasfemavam. Eles eram simplesmente INCOMPATÍVEIS com a mentalidade média dos que integravam o partido Democrata, que nessa época era de cristã, centro-esquerda e anti-comunista.
Foi o ideólogo esquerdista Saul Alinsky que cantou a pedra e explicou: “Seus bocós! O modelo político americano é bipartidário. Não há como criar um partido para vocês se agregarem. Enquanto vocês não entrarem em um desses dois partidos constituídos, vocês não terão NENHUM poder, NENHUMA voz, NENHUMA representatividade. Portanto, sejam PRAGMÁTICOS, guardem por algum momento seus cartazes com o rosto de Karl Marx, usem capas falsas que façam seus exemplares do Manifesto Comunista se passarem por inocentes edições da King James Bible e FILIEM-SE ao partido Democrata. Se vocês não podem convencer os atuais integrantes do partido Democrata a aceitarem suas ideias, entrem no partido e expulsem-nos de lá”. E foi exatamente isso que aconteceu. A extrema-esquerda começou a se filiar em massa ao partido Democrata, de modo que, à medida que foram alcançado a supremacia numérica, foi se tornando cada vez mais difícil que algum moderado permanecesse lá dentro. Dessa forma, o mesmo partido Democrata que nos anos 60 tinha como seu expoente máximo JFK, hoje tem como arquétipo ninguém menos que Barack Hussein Obama, um sujeito que faz o agente da KGB Wladimir Putin se assemelhar a um Winston Churchil do século XXI.
Aos moderados que fora expulsos do partido Democrata, só restou buscarem guarida no OUTRO ÚNICO PARTIDO LEGAL, o Republicano. Assim, seguindo a estratégia alinskiana de adoção do PRAGMATISMO, a vitória da extrema-esquerda foi tripla. Em primeiro lugar, eles conseguiram transformar o Partido Democrata, um dos dois partidos legalmente registrados, em, na prática, nada mais que um partido comunista cravado no coração da maior democracia liberal do mundo (o que por si só já é uma vitória e tanto). Em segundo, ao mesmo tempo em que estabeleciam um partido comunista para chamar de seu, transformaram seu opositor, o partido Republicano, em um partido muito menos combativo às ideias que eles queriam implantar. Como se não bastasse, por fim, em decorrência desse deslocamento do eixo da política norte americana para a extrema-esquerda, os conservadores (que se recusam a aceitar as “novas regras” imposta pela maioria dos recém-filiados ao partido Republicano, composta de egressos do partido Democrata) foram obrigados a criarem o Tea Party e se refugiarem dentro dele, dando assim origem a uma entidade com nome e cara que seria usada como bode expiatório para que fosse possível executar a prática da extrema-esquerda de achincalhar e ridicularizar aqueles que ousam denunciar suas atrocidades.
Essa sequência de três imensuráveis vitórias nos mostra que o PRAGMATISMO, mais do que uma ferramenta política que marcou os tempos áureos das democracias do Poloponeso, é, neste exato momento, um expediente com força descomunal, suficiente para inverter qualquer aparente desvantagem no jogo político. Sendo assim, lanço a questão: porque a direita brasileira, acuada e desprovida de representatividade partidária, exime-se de fazer uso de uma arma tão poderosa, restringindo-se deixar-se ser alvejada pela falta de escrúpulos da extrema-esquerda? É aqui que entra o elemento que se transformou no epicentro da blogosfera brasileira: a TV Revolta. Ontem eu publiquei um vídeo desse blog e, para minha surpresa, a baixa interação com a postagem expressou a IMENSA AVERSÃO que a direita brasileira expressa pela TV Revolta, em uma atitude extremamente equivocada e desinteligente. Os poucos que se deram ao trabalho de argumentar trouxeram em causa um vídeo no qual o tal João Revolta afirma, entre outras mendacidades, que “os padres matavam índios”. Mas... E daí que ele diga isso? Acaso ele está enunciado o fruto de uma pesquisa científica sobre a História dos Jesuítas? Absolutamente NÃO! Ele está apenas repetindo as mesmas sandices que são ensinadas em sala de aula pelos “profeçores” do méqui. Que haja mais um mentecapto repetindo essa lorota altera em que a ordem dos fatos sociais em que vivemos? Acaso alguém vai deixar de ser católico por causa desse vídeo do TV Revolta? Em que pese se tratar de uma aleivosia disparatada, repeti-la é chover no molhado.
Se por um lado há uma dezena de vídeos desse tal João Revolta em que ele “pasta” no gramado do méqui, repetindo o mesmo que todo mundo já está cansado de ouvir, por outro há várias dezenas de postagens nas quais ele tem batido no petê sem dó nem piedade. E estas sim estão abrindo os olhos de muita gente. O TV Revolta tem nada menos do que TRÊS MILHÕES E QUINHENTOS MIL seguidores (isso mesmo! 3,5 milhões!) somente no Facebook. Trata-se de um canal de formação de opinião poderosíssimo, que além do vasto alcance quantitativo, a própria natureza do material produzido pela página torna-a objeto de interesse das classes mais populares. Sentado na frente de seu notebook, João Revolta tem feito as denúncias que a grande mídia não pode fazer e tem causado um estrago bem bonito na estampa petista. Tanto a munição da TV Revolta tem incomodado, que os blogs financiados com recursos da Petrobrás e da Caixa Econômica Federal — um deles, por ironia chama-se “Pragmatismo Político” (!!!) — começaram, há um mês, a típica campanha de “Assassinato de Reputação” (Alô, Romeu Tuma Junior, mais uma vez obrigado e um abraço) com a qual eles pretendem destruir a imagem de quem quer que levante a voz contra o regime, no caso da TV Revolta, minar a popularidade e o alcance das denúncias. Neste cenário, qual postura deveria se esperar que conservadores e liberais mantivessem em relação a João Revolta?
João Revolta é eminentemente um indivíduo ignorante. As postagens da página TV Revolta são de um lugar comum que chega a dar vergonha: Um meme traz na parte de cima uma sequência de três imagens (uma representando o futebol, outra o carnaval e a terceira, uma bunda) e na parte de baixo outra (falência da saúde, outra a destruição da educação e a última mostra uma sala toda mofada com uma cadeira estudantil no meio), entre as duas sequencias, estão os dizeres “Enquanto suas prioridades forem aquelas, sua realidade será esta”. Outro meme, traz a citação da frase “falar é uma necessidade, escutar é uma arte” atribuída a Goethe, com o desenho de alguém falando dentro de uma orelha (!?!). Em muitos momentos, descamba para uma verve paulocoelhistica, como no que traz essa frase atribuída a Gandhi: “Quando alguém compreende que é contrário à sua dignidade de homem obedecer a leis injustas, nenhuma tirania pode escravizá-lo” (Os judeus que foram escravizados nos campos de concentração nazistas e os cossacos escravizados nas gulags comunistas certamente teriam evitado tão trágico destino se tivessem seguido a TV Revolta e assim tivessem sido informados de que “obedecer a leis injustas é contrário à sua dignidade de homem”). Alguém haveria de esperar que um sujeito capaz de criar essas peças tivesse uma opinião sobre a Igreja Católica diferente do lugar comum, diferente da indigência intelectual à qual a "cutura" brasileira foi reduzida por obra de Paulo Freire?
Ocorre que o cerne da questão é exatamente esse o baixo nível intelectual das postagens: mais do que ser capaz de falar a língua do POVO, João Revolta -É- o povo. Portanto, a TV Revolta é o povo dizendo que não quer mais o governo que diz que governa para o povo. Do ponto de vista da "práxis" (para usar um termo tão caro aos marxistas) democrática, João Revolta tem mais autoridade para criticar o petê do que você conservador com formação em patrística, capaz de reconhecer qual é a ária de Bach ouvindo apenas os primeiros acordes e que antes de dormir se entrega ao deleite de se perder nas Metamorfoses de Ovídio. A TV Revolta é o VERDADEIRO Esquenta, seu discurso é o que se pode ouvir da boca do povo, quando este não teve sua consciência comprada com verba estatal. Os gritos (e os impropérios) de João Revolta contra o petê devem ser compartilhados, curtidos, comentados. Devemos apoiá-lo com todas as nossas forças. Ele é a ponta de lança da repulsa ao resultados das políticas demagogas petistas, não mais da parte de nós, elite intelectual brasileira, mas agora da parte do POVO. O povo que o petê alega ser a razão de suas medidas declinou a função de servir de égide para os desmandos totalitaristas petistas. Que olhemos com horror para o decreto 8.243 de Dilma, qual novidade há? Nós que conhecemos a História e sabemos onde isso vai dar. Agora, quando um João Revolta que se levanta contra ele — que beleza! — significa que a feitiçaria petista não está mais funcionando! Ou há quem questione a sinceridade da “revolta” de João?
A cúpula petista já percebeu todos os raciocínios que vão acima, conhece a força que as palavras sinceras exercem nos corações humildes e exatamente por isso acionou o MAV para convencer os internautas a NÃO compartilharem material da TV Revolta. O estratagema se materializou em uma ação muito bem orquestrada, que contou inicialmente com o espalhamento de um meme que mostrava um jumento puxando uma carroça com uma televisão exibindo o logo da TV Revolta. Vejam o que dizia a legenda da imagem: "A TV Revolta é um tipico caso de uma página que busca manipular a 'revolta' contra 'tudo que esta aí' para fins (sic) conservadores". O MAV sabe que está mentindo. João Revolta é EXATAMENTE o OPOSTO de um conservador. Outro meme da TV Revolta dizia "Sistema monetário. Trabalhe. Compre. Consuma. Morra". Mas é exatamente isso que torna JR tão perigoso. A página Meu professor de História mentiu pra mim se dedica a reverter a flagelação mental e espiritual que se tornou a cultura dominante no Brasil. Quem entra em contato com os conteúdos aqui expostos, ou já é um convertido, ou demandará tempo até começar a entender do que estamos falando, portanto seu efeito é a LONGO PRAZO. Já a TV Revolta não questiona nenhum valor estabelecido, ela simplesmente repete toda a bobajada esquerdista e insere no meio dela cacetadas na cabeça do petê. Isso torna os efeitos da TV Revolta IMEDIATOS, com vistas na eleição de outubro. Quando JR acusa Dilma de ser uma DITADORA não é um "maluco de extrema-direita que acha que chama a inquisição de santa e diz que foi um marco civilizacional na Idade Média" que está acusando. É um mero cidadão comum, desses que falam o que todo mundo já sabe. Portanto, se ele diz que Dilma é uma ditadora, então é porque TODO MUNDO JÁ SABE QUE ELA DE FATO É. Será que já deu para vocês entenderem a função e o local ocupados pela TV Revolta no atual cenário político brasileiro, ou eu vou ter que desenhar?
Liberais e conservadores, quando vocês desdenham do trabalho de João Revolta, vocês agem EXATAMENTE da maneira que a campanha de "Assassinato de Reputação" criada pelos blogs governistas prega que se faça com a TV Revolta: "ignorem-na, execrem-na, achincalhem-na". Ou seja, para não se ver aliados com um “esquerdista”, a direita aceita servir de soldado do exercito de difamação à serviço do... petê (!!!!) (É isso mesmo, produção? Confere???). Se existe uma remota chance de que o petê perca nas urnas, com certeza a ação de JR é um dos importante fator na conjuntura que poderia materializar essa chance. Vocês preferem tirar o petê da presidência, ou tirar João Revolta das redes sociais? Ademais, alguém já tentou entrar em contato com ele? Trazê-lo para a luz? Que João Revolta assassine a História ao dizer que os padres matavam índios? Quem de vocês liberais conservadores se dispôs a mandar de presente para o endereço de João Revolta um livro de Thomas Woods Jr ou Régine Pernoud? Que ele peça mais intervenção estatal, apresentem-no a Mises e Hayek. Como a direita pretende virar o jogo de uma guerra cultural, ignorando a função de iluminar as mentes e os corações com cultura? Façam o com a TV Revolta o que Saul Alinsky mandou a extrema esquerda americana fazer com o partido democrata: invadam-no, dominem-no, moldem-no aos seus interesses. Pelo amor de Deus, entendam que quando eu proponho uma aliança com João não significa "passem por cima de seus princípios", mas simplesmente "sejam mais estrategistas". Aliás, sabem o que falta para a direita perceber que João Revolta, em que pese todas as bobagens que ele fala, é nosso aliado e não nosso inimigo? Aquilo que os gregos denominaram PRAGMATISMO.
Sigam no Twitter @alunodehistoria
https://www.facebook.com/MeuProfessorDeHistoriaMentiuPraMim/posts/406251599515025
Como todos sabem, os gregos foram os criadores da DEMOCRACIA, portanto é extremamente importante notar que a língua grega possuía uma palavra para “bom negociador em assuntos da vida social”, sendo que “vida social” pode ser chamada, nesse contexto, simplesmente de “política” — assuntos de interesses da “Pólis” (πολεις). Os gregos entendiam que o PRAGMATISMO é uma das características mais basais para o sucesso nas negociações de natureza política, as quais eles haviam estabelecido que seriam sempre norteadas pelo convencimento da maioria, prática a qual eles denominaram de DEMOCRACIA. Dada a verdade máxima expressa no ditado popular “cada cabeça é um mundo”, quando passamos a olhar apenas para o que cada um tem de diferente em relação ao outro, o estabelecimento de um grupo de interesse comum torna-se simplesmente IMPOSSÍVEL. Dito de outra forma, a ideia mesma de DEMOCRACIA pressupõe a NECESSIDADE de incorrer em PRAGMATISMO. Assim, para os gregos, a arte da boa negociação política consistia praticamente na capacidade de duas ou mais pessoas (ou grupos) deixarem de lado as diferenças por alguns momentos em prol de ser possível estabelecer uma união em torno de um interesse comum maior e, com isso, ser capaz de competir, pela supremacia numérica, contra outra aliança constituída.
Em países governados pela política bipartidária, como é o caso dos Estados Unidos, a arte do PRAGMATISMO é exercida em seu mais alto grau de perfeição. O partido Republicano, a direita americana, possui dentro de si pessoas com as mais diversas orientações políticas, estas muitas vezes se reúnem compondo “sub-partidos”, como é o caso do “Tea Party”, a ala mais à direita dentro da direita Republicana. Com os Democratas (a esquerda americana), o processo é ainda mais radical. Há alguns anos, a postura política do partido Democrata não tinha NADA A VER com a postura atual. Pensem em John Kenedy e em seu enfrentamento firme diante da intransigência soviética no episódio da crise dos misseis na Bahia dos Porcos. Nessa época, a parcela da população americana que era norteada por ideias de extrema-esquerda era uma minoria sem nenhuma expressividade política. Dessa forma, os partidos legalmente constituídos se reuniam para escolher seus candidatos e extrema-esquerda ficava de fora das convenções, em protestos nos quais ostentavam cartazes pintados com o rosto de Karl Marx enquanto gritavam, xingavam e blasfemavam. Eles eram simplesmente INCOMPATÍVEIS com a mentalidade média dos que integravam o partido Democrata, que nessa época era de cristã, centro-esquerda e anti-comunista.
Foi o ideólogo esquerdista Saul Alinsky que cantou a pedra e explicou: “Seus bocós! O modelo político americano é bipartidário. Não há como criar um partido para vocês se agregarem. Enquanto vocês não entrarem em um desses dois partidos constituídos, vocês não terão NENHUM poder, NENHUMA voz, NENHUMA representatividade. Portanto, sejam PRAGMÁTICOS, guardem por algum momento seus cartazes com o rosto de Karl Marx, usem capas falsas que façam seus exemplares do Manifesto Comunista se passarem por inocentes edições da King James Bible e FILIEM-SE ao partido Democrata. Se vocês não podem convencer os atuais integrantes do partido Democrata a aceitarem suas ideias, entrem no partido e expulsem-nos de lá”. E foi exatamente isso que aconteceu. A extrema-esquerda começou a se filiar em massa ao partido Democrata, de modo que, à medida que foram alcançado a supremacia numérica, foi se tornando cada vez mais difícil que algum moderado permanecesse lá dentro. Dessa forma, o mesmo partido Democrata que nos anos 60 tinha como seu expoente máximo JFK, hoje tem como arquétipo ninguém menos que Barack Hussein Obama, um sujeito que faz o agente da KGB Wladimir Putin se assemelhar a um Winston Churchil do século XXI.
Aos moderados que fora expulsos do partido Democrata, só restou buscarem guarida no OUTRO ÚNICO PARTIDO LEGAL, o Republicano. Assim, seguindo a estratégia alinskiana de adoção do PRAGMATISMO, a vitória da extrema-esquerda foi tripla. Em primeiro lugar, eles conseguiram transformar o Partido Democrata, um dos dois partidos legalmente registrados, em, na prática, nada mais que um partido comunista cravado no coração da maior democracia liberal do mundo (o que por si só já é uma vitória e tanto). Em segundo, ao mesmo tempo em que estabeleciam um partido comunista para chamar de seu, transformaram seu opositor, o partido Republicano, em um partido muito menos combativo às ideias que eles queriam implantar. Como se não bastasse, por fim, em decorrência desse deslocamento do eixo da política norte americana para a extrema-esquerda, os conservadores (que se recusam a aceitar as “novas regras” imposta pela maioria dos recém-filiados ao partido Republicano, composta de egressos do partido Democrata) foram obrigados a criarem o Tea Party e se refugiarem dentro dele, dando assim origem a uma entidade com nome e cara que seria usada como bode expiatório para que fosse possível executar a prática da extrema-esquerda de achincalhar e ridicularizar aqueles que ousam denunciar suas atrocidades.
Essa sequência de três imensuráveis vitórias nos mostra que o PRAGMATISMO, mais do que uma ferramenta política que marcou os tempos áureos das democracias do Poloponeso, é, neste exato momento, um expediente com força descomunal, suficiente para inverter qualquer aparente desvantagem no jogo político. Sendo assim, lanço a questão: porque a direita brasileira, acuada e desprovida de representatividade partidária, exime-se de fazer uso de uma arma tão poderosa, restringindo-se deixar-se ser alvejada pela falta de escrúpulos da extrema-esquerda? É aqui que entra o elemento que se transformou no epicentro da blogosfera brasileira: a TV Revolta. Ontem eu publiquei um vídeo desse blog e, para minha surpresa, a baixa interação com a postagem expressou a IMENSA AVERSÃO que a direita brasileira expressa pela TV Revolta, em uma atitude extremamente equivocada e desinteligente. Os poucos que se deram ao trabalho de argumentar trouxeram em causa um vídeo no qual o tal João Revolta afirma, entre outras mendacidades, que “os padres matavam índios”. Mas... E daí que ele diga isso? Acaso ele está enunciado o fruto de uma pesquisa científica sobre a História dos Jesuítas? Absolutamente NÃO! Ele está apenas repetindo as mesmas sandices que são ensinadas em sala de aula pelos “profeçores” do méqui. Que haja mais um mentecapto repetindo essa lorota altera em que a ordem dos fatos sociais em que vivemos? Acaso alguém vai deixar de ser católico por causa desse vídeo do TV Revolta? Em que pese se tratar de uma aleivosia disparatada, repeti-la é chover no molhado.
Se por um lado há uma dezena de vídeos desse tal João Revolta em que ele “pasta” no gramado do méqui, repetindo o mesmo que todo mundo já está cansado de ouvir, por outro há várias dezenas de postagens nas quais ele tem batido no petê sem dó nem piedade. E estas sim estão abrindo os olhos de muita gente. O TV Revolta tem nada menos do que TRÊS MILHÕES E QUINHENTOS MIL seguidores (isso mesmo! 3,5 milhões!) somente no Facebook. Trata-se de um canal de formação de opinião poderosíssimo, que além do vasto alcance quantitativo, a própria natureza do material produzido pela página torna-a objeto de interesse das classes mais populares. Sentado na frente de seu notebook, João Revolta tem feito as denúncias que a grande mídia não pode fazer e tem causado um estrago bem bonito na estampa petista. Tanto a munição da TV Revolta tem incomodado, que os blogs financiados com recursos da Petrobrás e da Caixa Econômica Federal — um deles, por ironia chama-se “Pragmatismo Político” (!!!) — começaram, há um mês, a típica campanha de “Assassinato de Reputação” (Alô, Romeu Tuma Junior, mais uma vez obrigado e um abraço) com a qual eles pretendem destruir a imagem de quem quer que levante a voz contra o regime, no caso da TV Revolta, minar a popularidade e o alcance das denúncias. Neste cenário, qual postura deveria se esperar que conservadores e liberais mantivessem em relação a João Revolta?
João Revolta é eminentemente um indivíduo ignorante. As postagens da página TV Revolta são de um lugar comum que chega a dar vergonha: Um meme traz na parte de cima uma sequência de três imagens (uma representando o futebol, outra o carnaval e a terceira, uma bunda) e na parte de baixo outra (falência da saúde, outra a destruição da educação e a última mostra uma sala toda mofada com uma cadeira estudantil no meio), entre as duas sequencias, estão os dizeres “Enquanto suas prioridades forem aquelas, sua realidade será esta”. Outro meme, traz a citação da frase “falar é uma necessidade, escutar é uma arte” atribuída a Goethe, com o desenho de alguém falando dentro de uma orelha (!?!). Em muitos momentos, descamba para uma verve paulocoelhistica, como no que traz essa frase atribuída a Gandhi: “Quando alguém compreende que é contrário à sua dignidade de homem obedecer a leis injustas, nenhuma tirania pode escravizá-lo” (Os judeus que foram escravizados nos campos de concentração nazistas e os cossacos escravizados nas gulags comunistas certamente teriam evitado tão trágico destino se tivessem seguido a TV Revolta e assim tivessem sido informados de que “obedecer a leis injustas é contrário à sua dignidade de homem”). Alguém haveria de esperar que um sujeito capaz de criar essas peças tivesse uma opinião sobre a Igreja Católica diferente do lugar comum, diferente da indigência intelectual à qual a "cutura" brasileira foi reduzida por obra de Paulo Freire?
Ocorre que o cerne da questão é exatamente esse o baixo nível intelectual das postagens: mais do que ser capaz de falar a língua do POVO, João Revolta -É- o povo. Portanto, a TV Revolta é o povo dizendo que não quer mais o governo que diz que governa para o povo. Do ponto de vista da "práxis" (para usar um termo tão caro aos marxistas) democrática, João Revolta tem mais autoridade para criticar o petê do que você conservador com formação em patrística, capaz de reconhecer qual é a ária de Bach ouvindo apenas os primeiros acordes e que antes de dormir se entrega ao deleite de se perder nas Metamorfoses de Ovídio. A TV Revolta é o VERDADEIRO Esquenta, seu discurso é o que se pode ouvir da boca do povo, quando este não teve sua consciência comprada com verba estatal. Os gritos (e os impropérios) de João Revolta contra o petê devem ser compartilhados, curtidos, comentados. Devemos apoiá-lo com todas as nossas forças. Ele é a ponta de lança da repulsa ao resultados das políticas demagogas petistas, não mais da parte de nós, elite intelectual brasileira, mas agora da parte do POVO. O povo que o petê alega ser a razão de suas medidas declinou a função de servir de égide para os desmandos totalitaristas petistas. Que olhemos com horror para o decreto 8.243 de Dilma, qual novidade há? Nós que conhecemos a História e sabemos onde isso vai dar. Agora, quando um João Revolta que se levanta contra ele — que beleza! — significa que a feitiçaria petista não está mais funcionando! Ou há quem questione a sinceridade da “revolta” de João?
A cúpula petista já percebeu todos os raciocínios que vão acima, conhece a força que as palavras sinceras exercem nos corações humildes e exatamente por isso acionou o MAV para convencer os internautas a NÃO compartilharem material da TV Revolta. O estratagema se materializou em uma ação muito bem orquestrada, que contou inicialmente com o espalhamento de um meme que mostrava um jumento puxando uma carroça com uma televisão exibindo o logo da TV Revolta. Vejam o que dizia a legenda da imagem: "A TV Revolta é um tipico caso de uma página que busca manipular a 'revolta' contra 'tudo que esta aí' para fins (sic) conservadores". O MAV sabe que está mentindo. João Revolta é EXATAMENTE o OPOSTO de um conservador. Outro meme da TV Revolta dizia "Sistema monetário. Trabalhe. Compre. Consuma. Morra". Mas é exatamente isso que torna JR tão perigoso. A página Meu professor de História mentiu pra mim se dedica a reverter a flagelação mental e espiritual que se tornou a cultura dominante no Brasil. Quem entra em contato com os conteúdos aqui expostos, ou já é um convertido, ou demandará tempo até começar a entender do que estamos falando, portanto seu efeito é a LONGO PRAZO. Já a TV Revolta não questiona nenhum valor estabelecido, ela simplesmente repete toda a bobajada esquerdista e insere no meio dela cacetadas na cabeça do petê. Isso torna os efeitos da TV Revolta IMEDIATOS, com vistas na eleição de outubro. Quando JR acusa Dilma de ser uma DITADORA não é um "maluco de extrema-direita que acha que chama a inquisição de santa e diz que foi um marco civilizacional na Idade Média" que está acusando. É um mero cidadão comum, desses que falam o que todo mundo já sabe. Portanto, se ele diz que Dilma é uma ditadora, então é porque TODO MUNDO JÁ SABE QUE ELA DE FATO É. Será que já deu para vocês entenderem a função e o local ocupados pela TV Revolta no atual cenário político brasileiro, ou eu vou ter que desenhar?
Liberais e conservadores, quando vocês desdenham do trabalho de João Revolta, vocês agem EXATAMENTE da maneira que a campanha de "Assassinato de Reputação" criada pelos blogs governistas prega que se faça com a TV Revolta: "ignorem-na, execrem-na, achincalhem-na". Ou seja, para não se ver aliados com um “esquerdista”, a direita aceita servir de soldado do exercito de difamação à serviço do... petê (!!!!) (É isso mesmo, produção? Confere???). Se existe uma remota chance de que o petê perca nas urnas, com certeza a ação de JR é um dos importante fator na conjuntura que poderia materializar essa chance. Vocês preferem tirar o petê da presidência, ou tirar João Revolta das redes sociais? Ademais, alguém já tentou entrar em contato com ele? Trazê-lo para a luz? Que João Revolta assassine a História ao dizer que os padres matavam índios? Quem de vocês liberais conservadores se dispôs a mandar de presente para o endereço de João Revolta um livro de Thomas Woods Jr ou Régine Pernoud? Que ele peça mais intervenção estatal, apresentem-no a Mises e Hayek. Como a direita pretende virar o jogo de uma guerra cultural, ignorando a função de iluminar as mentes e os corações com cultura? Façam o com a TV Revolta o que Saul Alinsky mandou a extrema esquerda americana fazer com o partido democrata: invadam-no, dominem-no, moldem-no aos seus interesses. Pelo amor de Deus, entendam que quando eu proponho uma aliança com João não significa "passem por cima de seus princípios", mas simplesmente "sejam mais estrategistas". Aliás, sabem o que falta para a direita perceber que João Revolta, em que pese todas as bobagens que ele fala, é nosso aliado e não nosso inimigo? Aquilo que os gregos denominaram PRAGMATISMO.
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A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
Pqp ! Eu já fui de esquerda !
Click aqui :
http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
Eu quero a Verdade .
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Comentários
Gostei do cara.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Emblemático.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Explica o medo do Monte de Antas Vagabundas.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!