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Comentários
Me impressionaram as comparações com Lula/PT!
E pode ser enquadrado na Direita se definido como um extremismo nacionalista.
Além de poder ficar fora das definições poíticas convencionais e ser considerado um Misticismo.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Índio garotão sempre fecha o tópico com meia dúzia de palavras que valem por mil.
Vai ser inteligente assim na Casa do C%$##@!
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
Pqp ! Eu já fui de esquerda !
Click aqui :
http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
matters with dynamite. I've since realised that there's room for
a little subtlety. The rotten branch falls of itself. The final
state must be: in St. Peter's Chair, a senile officiant; facing him,
a few sinister old women, as gaga and as poor in spirit as anyone
could wish. The young and healthy are on our side. Against a
Church that identifies itself with the State, as in England, I
have nothing to say. But, even so, it's impossible eternally
to hold humanity in bondage with lies. After all, it was only
between the sixth and eighth centuries that Christianity was
imposed on our peoples by princes who had an alliance of
interests with the shavelings. Our peoples had previously succeeded
in living all right without this religion. I have six
divisions of SS composed of men absolutely indifferent in
matters of religion. It doesn't prevent them from going to their
deaths with serenity in their souls.
Hitler's table talk...p. 143
― Winston Churchill
Lê de novo...
Empregada do panfleto petista Carta Capital, Cynara Menezes ficou famosa na Internet por conta do blog, batizado com a alcunha de "Socialista Morena", no qual expõe seus pensamentos sobre política e economia (ou, no caso, a ausência de algum). No ambiente virtual, ela concorre pari passu com Leonardo Sakamoto pelo troféu "Descompensação Mental Esquerdista do Ano". A moça possui um talento ímpar para escrever sandices, aleivosias e toda sorte de mendacidades. Em seus textos, a verdade é torturada e as mentiras da esquerda alcançam níveis psiquiátricos de criatividade e cara-de-pau. Sempre que surge um texto dela na minha timeline, eu deixo de seguir a pessoa que o postou. Contudo, eventualmente, talvez conduzido por algum tipo de ímpeto masoquista, chego a clicar no link para saber sobre o que ela está mentindo. Invariavelmente, é tanta cavilação, que sou tomado de desanimo ante a ideia de refutá-la, dado que a crítica teria mais de dez vezes o volume do texto criticado. Assim, acabo sempre "deixando pra lá". Desta feita porém, dado a fato de que ela conseguiu se superar no quesito enormidades por linha de texto, simplesmente tive que assumir o meu senso de dever. Dispus-me finalmente a matar esse "Javali de Erimanto", somente pela recompensa de extrair e expor suas entranhas. O título da "coisa" é "Como os capitalistas financiaram o nazismo de Hitler e o fascismo de Mussolini". Sugiro que leiam o original tentando prestar atenção na forma sórdida com a qual ela usa uma mentira para imprimir veracidade à outra e, só em seguida, retornem aqui para acessar minhas considerações. Abaixo, os trechos de autoria da doida estão em vermelho, seguidos de minhas observações, em cinza.
Quem fornecia o pesticida Zyklon-B (cianeto de hidrogênio) colocado nas chamadas “câmaras de gás” utilizadas pelos nazistas para exterminar milhões de judeus? A empresa alemã IG Farben, antecessora da mesma Bayer que continua a fornecer inseticidas mundo afora.
A pergunta com a qual a "jornalista" abre o "artigo" é, claro, retórica. A resposta que ela fornece em seguida, à luz de alguém com uma inteligência mínima, não comprova absolutamente nada. Por que o fato de uma empresa (ou um grupo de empresas, que seja) ter fornecido o que quer que seja ao nazismo faria com que o nazismo fosse caracterizado como um regime de livre mercado? Acaso não é exatamente uma marca do livre mercado o choque de interesses e autonomia em relação a uma entidade que centraliza e articula as atuações das empresas? Não obstante, em que pese a pobreza do primeiro parágrafo (o qual, inclusive, sob o ponto de vista da redação está incompleto, uma vez que não fecha a ideia que pretende expressar), o pouco que foi dito é suficiente para acionar no público com o qual ela se comunica — adestrado em esquemas de "estímulo x reação" extremamente simplórios, baseados nos clichês propalados pela esquerda — toda uma miríade de inferências as quais serão tomadas pelos que as realizaram como verdades apriorísticas incontestáveis.
Contudo, se nos movermos para além do andrajo mental que é a marca da récua esquerdista, percebermos que o raciocínio que a "Socialista Morena" sugere está baseado sobretudo em um absoluto e catastrófico desconhecimento histórico. Vamos lá! Vamos desanuviar a confusão mental que a pena de aluguel dessa senhora espalha por aí: Em primeiro lugar, conforme já explicamos na página "Meu professor de História mentiu pra mim", o cerne da ideologia do nazismo consiste em manter a propriedade privada dos meios de produção SOMENTE do ponto de vista formal, ao passo em que, na prática, realiza a estatização deles. Juridicamente, as empresas eram privadas, mas era o führer quem decidia o que elas produziriam, de quem elas comprariam matéria prima, para quem venderiam seus produtos, quem elas contratariam como empregados, quem elas demitiriam, etc. O partido nazista tinha controle TOTAL sobre as empresas alemãs, portanto o que mais lhes sobraria além de produzir o que o führer mandava?
A ignorância em torno do socialismo não resiste a cinco minutos de pesquisa no Google. A mais recorrente mentira que a direita tenta espalhar e que encontra receptividade em jovens sem leitura, desconhecedores da história e que se contentam com meia dúzia de frases nas redes sociais, é que o sanguinário Adolf Hitler foi um socialista. Isto baseado na “genial” sacada de que o nome do partido dele era Partido Nacional Socialista. Certamente devem achar que a Coréia do Norte é democrática e popular, já que se chama República Democrática Popular da Coréia. Ou talvez o PSB brasileiro seja socialista, né?
Após investir apenas três linhas do texto para apresentar uma leitura de uma conjuntura que, conforme foi demonstrado acima, não significa absolutamente NADA, a "Socialista Maluca" dá continuidade, no segundo parágrafo, ao único objetivo que ela de fato alcançou sucesso: o da criação de uma verborragia completamente vazia de sentido: "A ignorância em torno do socialismo não resiste a cinco minutos de pesquisa no Google". É pra rir? É muito fácil se arvorar refutar o FATO de que o NAZISMO É UMA IDEOLOGIA DE ESQUERDA e, após três linhas que somente mal e porcamente se assemelham ao enunciado de um arremedo de argumento, mandar as pessoas pesquisarem no Google. Basicamente ela está confessando a própria incompetência argumentativa, pois está dizendo "O nazismo é de direita. Quer uma prova? Procure por si mesmo no Google". Ao fazê-lo, Cynara transforma o Google em uma entidade infalível detentora de toda a verdade.
Afora ela ter incorrido em uma falácia que Shopenhauer teria denominado de "Argumentum Ad Googlium", deixemos de lado a inabilidade da moça para lidar minimante com a construção de um texto argumentativo (se ela fosse mais instruída, não seria socialista) e passemos para observar o cumprimento do que ela sugere: o fato é que a Internet é um livro de areia no qual cada um diz o que quer e, portanto, cada um acha também o que lhe convir. Assim, o mesmo Google que vai listar centenas de páginas afirmando que o nazismo era uma ideologia de direita também vai listar mais outra centena dizendo que era de esquerda. E não basta saber o que diz o maior número. A verdade não é e nunca foi questão de supremacia quantitativa. Os textos que afirmam que o nazismo é uma ideologia de esquerda o fazem refutando os argumentos usados para alegar que seja de direita. Portanto, a ÚNICA forma HONESTA de debater é provar a falsidade ou a impropriedade desses argumentos. Mas Cynara Menezes acredita, de toda sua alma, que basta que ela IGNORE os argumentos e — voilà! — eles desaparecerão! "Argumentum ad Ignotatium".
Ela alega que quem afirma que o nazismo é de direita são "jovens sem leitura, desconhecedores da história (que ela — ato falho! — grafa com letra minúscula) e que se contentam com meia dúzia de frases nas redes sociais", quando na verdade é ela que expõe a própria ignorância ao desconhecer as obras de autores como François Furet, Jean François Revel, Richard Overy, Joachim Fest, John Lukacs, Robert Gelatelly, Viktor Suvorov, John Toland, Yan Kershaw, Jonah Goldeberg, Alain Besançon, Friedrich A. Hayek (ver, por exemplo, capítulo "As Raízes Socialistas do Nazismo", no livro "O Caminho da Servidão"), entre tantos outros que afirmam o caráter revolucionário e de subversão social do nazismo. Somente a título de ilustração, Alain Besançon (autor do IMPRESCINDÍVEL "A Infelicidade do Século") — que a visão de "longo alcance" da Socialista Morena enxerga como "jovem sem leitura, desconhecedor da História e que se contenta com meia dúzia de frases nas redes sociais" — é — na realidade do mundo factual concreto — diretor da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris e sua propriedade para falar do Socialismo nasce do fato de que já foi militante comunista na época do stalinismo, tendo passado a adotar uma posição crítica à ideologia comunista quando percebeu as atrocidades que Stalin cometera. (Vejam o que ele nos diz sobre essas duas ideologias: “O comunismo é MAIS PERVERSO que o nazismo, porque ele não pede ao homem que atue conscientemente como um criminoso, mas, ao contrário, se serve do espírito de justiça e de bondade que se estendeu por toda a terra para difundir em toda terra o MAL. Cada experiência comunista é recomeçada na INOCÊNCIA.”).
Como poderia conhecer esses autores? A mulher não sabe nem os significados das palavras da língua na qual ela escreve. O termo "sacada", no contexto em que ela o emprega, significa "uma ideia iluminadora", "uma percepção que, a despeito de obvia, ainda não havia ocorrido a ninguém". Afirmar que a palavra "nazismo" origina-se de uma corruptela em alemão para "Nacional Socialista" não é nenhuma "ideia iluminadora", muito menos "uma percepção que ainda não havia ocorrido", mas apenas enunciar o óbvio e arqui-sabido. Desconhecendo o significado das palavras que ela mesma escolhe para se comunicar, é natural que meça os outros com a régua que usa para si própria e chegue à conclusão de que todos são tão ignorantes e "sem leitura" quanto ela mesma. O fato é que tal informação sobre a origem etimológica da palavra "nazismo" está presente em qualquer enciclopédia, ou em qualquer livro que fale sobre o tema. Inclusive, verificar isso por si mesmo não exige nem mesmo o mais rudimentar conhecimento do alemão uma vez que as palavras que designam tal características são cognatas às suas relativas em Língua Portuguesa: NSDAP, a sigla da legenda, é o topônimo de Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei — NATIONAL SOZIALISTISCHE.
Ocorre que esse NÃO é o argumento que prova que o nazismo é de esquerda, mas apenas, como já foi dito, uma CONSTATAÇÃO DO ÓBVIO. Dizer que a direita se baseia apenas no nome do partido para afirmar que o nazismo era de esquerda não passa do expediente da chamada "Falácia do Espantalho" (já contamos o uso de três falácias em apenas um único parágrafo), ao mesmo tempo em que ela ela se nega a todo custo a lidar com os argumentos: 01) Ambos (nazismo e comunismo) possuem Estrutura social coletivista; 02) ambos promoveram a sectarização da população (por etnia, no nazismo; por classe, no comunismo); 03) ambos partem de uma mentalidade revolucionária (proposta de fazer tábula rasa do legado civilizacional, recriando não só a sociedade, mas o próprio ser humano: "o homem ariano", no nazismo, e "o homem proletário", no comunismo); 04) Ambos promovem o culto à figura do "grande líder"; e 05) Ambos promovem o controle Estatal dos Meios de produção.
O pior vem depois: "Certamente devem achar que a Coréia do Norte é democrática e popular, já que se chama República Democrática Popular da Coréia". Não, Cynara! Não achamos que a Coreia do Norte seja democrática, porque estamos cientes de que se trata de uma nação socialista e, conforme SEMPRE aconteceu em TODAS as experiências de socialismo (SEM NEM UM ÚNICO EXEMPLO QUE FUJA À REGRA), ela só pode ser TOTALITÁRIA. Além disso, também estamos cientes que a mentira e a enganação são patognomônicas do socialismo, de modo que — claro! — se trata de um caso de uso demagógico de uma palavra para falsear a realidade — aliás, conforme você própria, na qualidade de SOCIALISTA morena, está fazendo nesse momento. A cereja do sorvete ela guardou para o final: "Ou talvez o PSB brasileiro seja socialista, né?" (!!!) Haja mau caratismo! Haja perfídia! Haja falsidade! Ela quer se utilizar de uma pilhéria para fazer entender ser ironia um enunciado que só verdadeiro em seu sentido literal. É claro que o PSB é socialista!
Vamos iluminar a ignorância — ou ausência de escrúpulos? — da Socialista Morena. "PSB" é a sigla que por extenso significa "Partido SOCIALISTA Brasileiro". Como não basta ter "Socialista" no nome para ser de fato socialista, vamos a uma breve recapitulação histórica para termos a dimensão do tamanho da jumentice de Cynara Menezes:
O PSB foi fundado por Miguel Arraes, que — na qualidade de governador do Estado de Pernambuco, por este partido — foi um dos principais fomentadores das chamadas "Ligas Camponesas", movimento criado por COMUNISTAS para espalhar a luta de classes no campo, uma espécie de Proto-MST. (As "Ligas Camponesas" foram fundadas em 1945 pelo PCB, Partido COMUNISTA Brasileiro, e comandadas na época por Gregório Lourenço Bezerra, mas foram abafadas pela ação de Getúlio Vargas. Em 1954, elas ressurgiram no estado de Pernambuco, dessa vez comandadas por Francisco Julião, um dos deputados que tiveram o mandato cassado durante a Contra Revolução de 1964, além de ser aliado de Leonel Brizola. Como se não bastasse, Francisco Julião foi o responsável por importar de Cuba para o Brasil a primeira ação de guerrilha de que se tem notícia: Em 1961, ele foi para Cuba e, ao retornar, passou a empenhar seus esforços para reerguer as Ligas Camponesas. Em 1963 houve uma ação do exército brasileiro que dissolveu a ação desses vândalos no estado de Goiás, no local em que eles se instalavam, foram encontrados pelos militares brasileiros armas do exército cubano, mapas impressos em Cuba e, inclusive a bandeira cubana (!!!). Para validar o que eu afirmo aqui, não preciso recorrer ao livro "A Verdade Sufocada", do Coronel Ustra, pois o fato está amplamente documentado na obra de Denise Rollemberg, de título "O Apoio de Cuba a Luta Armada no Brasil"). Em 1962, Miguel Arraes foi eleito governador de Pernambuco e utilizou seu mandato para fomentar a ação das "Ligas Camponesas"). Apoiado pelo governador do estado onde agiam e financiado com dinheiro vindo de Cuba, o movimento ultrapassou as fronteiras de Pernambuco e chegou a Paraíba, Goiás e até ao Rio de Janeiro. Aliás, o apoio e fomento às Ligas Camponesas são apenas uma ação no vasto currículo político de Arraes, cuja profissão de fé era justamente transformar o Brasil em um satélite da União Soviética. Arraes era avô e foi o mentor da carreira política do atual candidato à presidente pelo PSB, Eduardo Campos. Campos entrou definitivamente na política, alçado à posição de Secretário Estadual da Fazenda, do alto dos seus 28 aninhos, em 1994, quando seu avô Miguel Arraes mais uma vez se elegeu governador de Pernambuco. No governo de Luis i-Néscio, Campos foi nomeado Ministro da Ciência e Tecnologia (diga-se de passagem, com a formação resumida a um mero bacharelado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco e, portanto, sem nenhum atributo diretamente ligado à função). Ao entrar no Mistério, prometeu a criação de um submarino nuclear e de um satélite brasileiro que seria lançado da Base de Alcântara. Nada disso foi feito. A base explodiu e o do submarino não se tem mais notícia. O verdadeiro legado dele é que Brasil abandonou décadas de parcerias tecnológicas com os Estados Unidos e a Europa e passou a se alinhar com russos, chineses e iranianos, em resumo, ele foi o responsável pelo atual posicionamento geopolítico do Brasil, direcionado para a extrema-esquerda mundial. Não precisa de mais, não é verdade? Mas tem: o Manifesto de Fundação do PSB, documento que norteia as ações do partido, afirma abertamente (já que este documento é de consulta pública para qualquer interessado) que o partido tem como objetivo a "socialização dos meios de produção" e colocar "limites à propriedade privada". Por conta do crescente contingente de internautas que denunciam a meta comunista do petê, o coordenador de comunicação da pré-campanha de Eduardo Campos, Alon Feuerwerker, está tentando suprimir os trechos do documento com tais passagens, como se retirar uma ou duas frases de um texto escrito fosse suficiente para alterar a trajetória política de décadas de História. Fiz questão de trazer a trajetória do PSB somente porque sei que a grande mídia se esmera em ocultá-la. Mas todo esse parágrafo poderia ser resumido na frase: "O PSB é signatário do Foro de São Paulo". Ou precisa dizer mais?
Se tudo isso que foi dito acima não faz o PSB se configurar como um partido SOCIALISTA... Sou obrigado a concluir que ou eu ou a Socialista Morena não sabe o significado da palavra SOCIALISMO. Prestem atenção no grau de canalhice dessa senhora. Prossigamos no escrutínio do "artigo" da moça:
Vários esquerdistas na rede perderam algum tempo desmentindo a idiotice. Os melhores links, em minha opinião, estão no artigo Detonando a Mentira de que os Nazistas eram de Esquerda (em inglês), onde o blogueiro e tuiteiro Shoq escancara o total nonsense desta história. Mas o cineasta independente grego Aris Chatzistenaou foi além e praticamente desenhou para quem se recusa a pesquisar ou pelo menos usar a lógica. A ascensão do nazismo de Adolf Hitler na Alemanha e do fascismo de Benito Mussolini na Itália durante os anos 1920, 1930 e 1940 só foi possível com a colaboração e o suporte financeiro de grandes corporações ainda hoje poderosas: BMW, Fiat, IG Farben (Bayer), Volkswagen, Siemens, IBM, Chase Bank, Allianz… Sem contar, é claro, com os grupos de mídia.
Para a Socialista Morena, argumentar, contra-argumentar e refutar argumentos são PERDA DE TEMPO. Claro! Como ela sabe que a esquerda possui a hegemonia cultural, debater com a direita, ainda que seja para tentar neutralizar as refutações das mentiras da esquerda, já é conceder voz ao inimigo. Para que correr o risco de ser pego com a boca na botija, se ela pode continuar a produzir textos completamente vazios de sentido, enquanto colhe os louros da situação de integrar a turma que recebe as verbas públicas? Atentem para o detalhe de que o texto avança, ela até alega que outros o fizeram, mas argumentar, ela mesma, ela se mostra completamente INCAPAZ. Ademais, nesse caso específico, não basta argumentar para provar que o nazismo era de direita. Esse é a tese que é amplamente disseminada na opinião pública. Os argumentos foram postos contra ela, provando que é "de esquerda". Assim, a essa altura do debate faz-se necessário calar-se ou REFUTAR os argumentos que foram apresentados. Mas o que ela faz? Ela reapresenta as alegações iniciais, as quais todos já conheciam antes dos refutadores da tese argumentarem, demonstra a mais profunda ignorância dos argumentos que negam o consenso, convencida do fundo do coração que basta repetir o que todo mundo já sabe e ignorar o que só uma minoria sabe para poder sair cantando vitória. Simples assim! Todas as POUCAS alegações que ela fez até agora já foram refutadas. Ela só as reapresenta, como se fosse uma discussão infantil na qual o último menino que diz "feio é você" é alçado ao triunfo por ter vencido o outro pelo cansaço.
De fato, os regimes fascista e nazista, pelo menos no início, receberam apoio das empresas citadas, bem como de uma parcela considerável da chamada "burguesia". O ponto é que, sem olharmos para o contexto histórico, tal informação não tem absolutamente nenhum valor. Toda a Europa estava aturdida com o fortalecimento da ameaça comunista, os relatos da fome e da miséria que a revolução bolchevique estava espalhando na União Soviética faziam-se ouvir em todo o continente, disseminando, de um lado, o medo de possíveis investidas militares vindas de Moscou e, do outro, a necessidade de se criar alguma ferramenta para impedir que os sindicatos de cada país germinassem uma revolução bolchevique análoga à que aconteceu na Rússia. Em relação ao fascismo, essa tese é afirmada por um historiador especialista nessa ideologia e que alcançou notável sucesso e respeito entre os círculos de ESQUERDA, o inglês Denis Mack Smith: "O fascismo estava fazendo sucesso NÃO por causa de sua ideologia, mas devido às suas expedições punitivas que intimidavam a oposição socialista" ("Mussolini", Paladin, 1983).
Na época, ficaram evidentes os limites dos regimes políticos baseados em democracias liberais, sobretudo no que diz respeito à sua capacidade de proteger a população em caso de uma guerra que, àquela altura, parecia a única alternativa às ambições imperialistas da URSS: "Era a esses [aos ricos] que Mussolini fazia apelo quando anunciava que o capitalismo poderia melhor florescer se a Itália abandonasse a democracia [liberal] e aceitasse uma ditadura como necessária para esmagar o socialismo e tornar o governo eficaz" (idem). É claro que regimes totalitários baseados na concentração de poder nas mãos do Estado necessariamente dão à nação a qual governam um desenvolvimento militarista incomparável. O ditador não precisa lidar com a opinião pública e, ao mesmo tempo, pode dispor da quantidade de verbas que bem entender para fortalecer suas forças armadas e investir na indústria bélica. Enquanto representantes políticos de nações democráticas se entregam a acalorados debates buscando convencer um ao outro da necessidade de seguir por este ou aquele caminho, a nação totalitária conduzida pela mão de ferro de um ditador passa por cima e esmaga as democracias. Dessa forma, o surgimento do totalitarismo no seio de uma nação leva seus vizinhos a também se tornarem regimes totalitários, para poderem se defender de possíveis investidas. Tal situação foi descrita na obra "O Poder", de Bertrand de Jouvenel, da qual Cynara jamais ouviu falar
Aliás, se a Socialista Morena tivesse ainda que o mais parco e mísero conhecimento de História, saberia que a palavra "ditadura" vem do latim "dictatura", que era a forma como os romanos chamavam os regimes de exceção em que o poder era concentrado nas mãos de um único governante, com o objetivo de enfrentar uma ameaça externa. Desse modo, os regimes totalitários nazista e fascista receberam apoio porque eram vistos como a ÚNICA forma de impedir o avanço do imperialismo bolchevique e/ou a eclosão, no corpo social, de movimentos revolucionários marxistas, que facilitariam as pretensões expansionistas moscovitas. Inferir daí que ser contra a dominação da União Soviética é ser "de direita" (partidário do liberalismo econômico e engajado em conservar o legado civilizacional) é uma conclusão que só pode ocorrer em cérebros em estado terminal de necrose. É o mesmo que diante de duas quadrilhas brigando pelo controle do tráfico de drogas do Complexo do Alemão chegar-se à brilhante conclusão de que uma delas é a polícia.
Estando clara a explicação que vai acima, há ainda que lembrar o que foi dito no início do texto: a despeito do nazismo ter mantido a propriedade privada nominal das empresas alemãs, era o führer que mandava nelas e quem não o obedecesse era preso e tratado como inimigo do povo alemão. Assim como os próprios judeus, muitos industriais e capitalistas genuinamente germânicos foram obrigados a FUGIR da Alemanha quando a loucura coletiva com o nome de nazismo começou a se espalhar pelo país (Em muitos casos, Hitler mandava o serviço secreto alemão caçar essas pessoas e trazê-las de volta ao país para tê-los como escravos, que colaborariam com o regime emprestando suas habilidades de forma compulsória). Esses "capitalistas" que fugiram por se negarem a obedecer e oferecer préstimos ao nazismo não contam como prova da incompatibilidade e da aversão da burguesia alemã ao nazismo? Por que essa informação não entra nos livros de história do méqui, a única fonte de informação que Cynara leu? Se é que ao menos os leu...
Notem também que a lista de empresas que Cynara fornece como prova (?!?) de que o nazismo era de direita (?!!!!!?) é composta de várias empresas alemãs (todas, a essa altura, obrigadas pelo detentor do monopólio do uso da violência para fins de coerção, o Estado alemão, a OBEDECEREM ao nazismo), mas entre elas aparecem duas não alemãs: a IBM, que é americana e a Fiat, que é italiana. A IBM de fato ofereceu equipamentos, as chamadas máquinas Hollerith, que eram os "computadores" da época. Acontece que a IBM é uma empresa americana e, portanto, o governo nazista era para a IBM um cliente como outro qualquer. Ao contrário do que foi alegado por Cynara, não houve nenhum apoio político, mas a IBM apenas forneceu para os nazistas os equipamentos que ela produzia. A acusação da Socialista Morena equivaleria a um juiz que condenasse um dono de um restaurante por ter fornecido um prato de refeição a um sujeito que após comê-lo tivesse praticado um crime, alegando que dessa forma o dono do restaurante teria se tornado cúmplice do crime praticado. É uma acusação completamente disparatada, bem ao estilo do desespero da esquerda em disseminar o ódio a empresas e ao livre mercado.
Já em relação à Fiat, fiz uma pesquisa na Internet sobre o alegado apoio da Fiat com o nazismo. Nada encontrei. Também nunca vi nenhuma referência em nenhum dos livros nos quais estudei. Trata-se de uma alegação muito estranha porque quase que concomitantemente ao nazismo, a Itália, país de origem da Fiat, estava sofrendo o flagelo do fascismo. Ao contrário do nazismo, o fascismo não era tão ameaçador para os capitalistas. Embora também fosse um inimigo do livre mercado e, assim, do capitalismo, o regime fascista (tal qual o petê faz hoje no Brasil) beneficiava os empresários que tinham ligação com o partido, no modelo chamado "Capitalismo de Estado". Assim, não é que a Fiat tenha apoiado o fascismo, mas exatamente o contrário. Foi graças ao fascismo que a Fiat se transformou em um mega grupo. Isso aconteceu porque o governo dava vantagens a essa empresa, o que criava uma situação de concorrência desleal, o que é exatamente o CONTRÁRIO do livre mercado e do capitalismo. Isso prova mais uma vez que o fato de DETERMINADAS empresas capitalistas apoiarem um regime NÃO significa que o CAPITALISMO apoiou esse regime, mas exatamente o contrário.
O que Cynara Menezes esquece de fazer referência no texto dela é o fato de que o dinheiro e a ajuda de capitalistas, sobretudo os americanos, foi muito mais decisivo para a União Soviética comunista do que para a Alemanha nazista, conforme pode ser conferido no livro "Wall Street and the Bolshevik Revolution: The Remarkable True Story of the American Capitalists Who Financed the Russian Communists" (Wall Street e a Revolução Bolchevique: A Memorável História Verdadeira dos Capitalistas Americanos que Financiaram Comunistas Russos), de Anthony C. Sutton, mais um livro do qual a ignara demonstra completo desconhecimento (isso porque sou eu quem faço parte do grupo de "jovens sem leitura, desconhecedores da (sic) história e que se contentam com meia dúzia de frases nas redes sociais" e ela o poço de leitura, cultura e erudição).
Aliás, aqui se faz necessário uma nota importante: Não só Wall Street financiou a Revolução Bolchevique desde 1917, conforme atesta a obra de Sutton supramencionada, como também foi a ajuda americana que permitiu a sobrevivência do regime comunista quando os americanos mandaram milhares de toneladas de alimentos para aplacar a fome do povo russo e estancar a mortandade causada pela aventura de coletivização da agricultura. O modelo comunista de agricultura gerou um total desastre no que diz respeito à produção de alimentos (A mitomania da esquerda se esforça por fazer acreditar que a grande fome à qual foi submetida o povo russo foi fruto de causas "naturais" e não do modelo comunista. Tal lorota já foi desmentida pelo historiador Richard Edgar Pipes, nascido na Polônia e considerado o maior especialista do mundo em História da Rússia, em suas obras "A Rússia sob o antigo regime", de 1974; "A Revolução Russa", de 1990; e "A Rússia sob o regime bolchevique", de 1994). Quando a coletivização das Industrias levou a economia Russa ao colapso e Lênin foi obrigado a decretar a NEP (Nova Política Econômica), mais uma vez foi o dinheiro de capitalistas americanos que salvarou o regime comunista. Por fim, em que pese o fato de a esquerda (sobretudo a brasileira que, dada a aversão pela leitura, costuma ser dotada de uma ignorância natural que reforça a vocação esquerdista para mentir e acreditar nas próprias mentiras) gostar de se jactare de que teria sido o exército de Stalin quem derrotou Hitler, no mundo real a verdade é que quando Hitler decidiu romper chamado Pacto Ribbentrop Molotov e invadir a Rússia, Stalin estava completamente enfraquecido militarmente, porque ele próprio, com medo de um golpe de estado, havia destruído o exército russo. Stalin mandara assassinar mais de 300 mil oficiais do chamado "Exército Vermelho", que àquela altura se encontrava em frangalhos. Mais uma vez foi o dinheiro de capitalistas americanos que permitiu a Stalin fortalecer às pressas o exército russo, para que ele pudesse reagir a e, eventualmente, derrotar Hitler (um problema que o próprio Stalin havia criado). Em suma, durante diversos episódios da História do comunismo, sem a ajuda do capitalismo liberal e sem ajuda de capitalistas americanos nesses momentos de fragilidade, o próprio povo russo teria se revoltado, derrubado o regime e o comunismo estaria hoje em seu devido lugar: a lata de lixo da História. Não teria existiu Guerra Fria, os irmãos Castro não teriam de quem comprar petróleo abaixo do preço e vender cana-de-açúcar acima do preço, a América Latina não estaria assolada pelo flagelo do bolivarianismo, Antonio Gramsci seria um mero louco desconhecido, os bandoleiros que hoje integram o petê não teriam para o povo brasileiro a menor relevância, o Brasil seria uma nação livre e próspera. Maldito povo americano!
Feitas as considerações acima, seguindo a linha de raciocínio montada pela Socialista Morena para provar que o nazismo era "de direita" porque foi apoiado por algumas empresas capitalistas, seriamos obrigados a inferir que o próprio comunismo também era de direita. Obiter dictum, nunca teria existido absolutamente nada que tenha sido legitimamente de esquerda. Toda vez que um representante do movimento revolucionário (alguma ideologia de esquerda) alcançar sucesso em estabelecer suas ambições de poder totalitário e, por conseguinte, acontecerem os assassinatos em massa típicos dessas circunstâncias, basta alegar que esse regime nunca foi de esquerda, mas apenas se trata de mais um exemplo da ação da "extrema-direita" (se for o caso, elencar a expressão com os adjetivos "neoliberal", "hidrófoba", etc., para realçar o efeito pirotécnico da acusação). Se Cynara não chegou a fazer tal afirmação foi porque ela sabe que se publicar um texto com mais de uma lauda em seu blog, atingirá no máximo a meia dezena de leitores (é exatamente a aversão à leitura que leva uma pessoa a ser levada pelo fluxo da cultura dominante se tornar um esquerdista). Em verdade, seu chefe — o dono do lupanário que os petistas chamam de revista Carta Capital, da qual Cynara é mepregada — Mino Carta já incorreu nesse despautério. Esse mentecapto, desesperado para se livrar do sangue nas próprias mãos, não demonstrou nenhum pudor em gravar um vídeo o qual registra para posteridade ele afirmando que Stalin era de direita!
O filme Fascismo Inc. é o terceiro feito por Chatzistenaou para mostrar as origens da crise econômica na Europa e na Grécia em particular. São imperdíveis também os primeiros da série: Dividocracia e Catastroika, que denunciam a bolha imobiliária e depois a “ajuda” do FMI (Fundo Monetário Internacional), fiel à sua velha cartilha de socorrer os ricos em detrimento dos pobres. Em Fascismo Inc., o cineasta esmiúça a estreita colaboração de industriais e banqueiros com os nazistas para perseguir e destruir o sindicalismo e os socialistas, a quem chamavam de “terroristas” (qualquer coincidência com o Brasil de hoje será mera semelhança). Detalhe: Hitler extinguiu o Partido Comunista alemão um dia depois de tomar posse.
Se alguém abrir um saco de macarrão para sopa, desses em que a massa é moldada em formato de letras, e despejá-lo aleatoriamente em cima de uma mesa, corre o risco de produzir um texto mais inteligente, mais argumentativo, mais coeso e mais bem escrito do que as caraminholas produzidas pela Socialista Morena. Aqueles que não tenham o hábito da leitura, certamente não perceberão de pronto, mas basta comparar a qualidade da fibra produzida pelo encadeamento de ideias no texto original (eu disse ideias?) e a produzida por cá, por este escriba que critica o texto original e será fácil entender ao que me refiro. A Socialista Morena colocou como título "Como os capitalistas financiaram o nazismo de Hitler e o fascismo de Mussolini" o que nos leva (nós, "liberais fascistas" — para usar um adjetivo-oximoro cunhado por Breno Altman, outro luminar da corja esquerdista — que, por definição, somos "escravos da lógica" e do "conteúdo semântico das palavras") a imaginar erroneamente que ela vai argumentar e/ou explicar sobre "como os capitalistas financiaram o nazismo de Hitler e o fascismo de Mussolini". Para nossa surpresa ela não apenas se nega absolutamente a cumprir o que prometera, como também, lá pelas tantas, começa a, ex nihilo, comentar a filmografia de um tal documentarista de nome Chatzistefanou. Somos informados que um dos filmes desse diretor, "Fascismo Inc.", aborda a relação entre "industriais e banqueiros com nazistas", mais uma vez incorrendo na promessa de que se procure fora do texto dela aquilo que o título prometia que estaria lá. A essa atura o texto já virou o samba do crioulo-doi... perdão! Eu quis dizer a "expressão cultural rítmica popular do afrodescendente com distúrbio de déficit cognitivo comportamental"... O ponto é que ninguém mais sabe onde a Socialista Morena pretende chegar. Ela também não sabe.
O fato reportado pelo cineasta (a tal relação entre industriais e nazistas) ao qual ela se refere é só a reafirmação do que foi dito no início do texto (ou seja, uma "re-reafirmação" do que qualquer pessoa com o primeiro grau completo foi obrigada a ouvir seus professores repetirem por pelo menos quatro anos): "a burguesia apoiou o nazifascismo". E, portanto, não serve de argumento pelo motivo que já foi exposto acima: a burguesia apoiou o fascismo dentro de um contexto histórico quando havia a contingencia de escolher entre ele OU ser esmagado por Moscou, conforme endossa o historiador Denis Mack Smith (precisa perguntar se Cynara já leu, ou ao menos já ouviu falar dele?). Contudo, nesse parágrafo há um imbróglio a ser destrinchado, que causa confusão na cabeça de muita gente. No momento em que ela diz "industriais e banqueiros colaboraram com os nazistas para perseguir de destruir o sindicalismo e os socialistas" e também própria passagem de Denis Mack Smith em que ele diz "O fascismo estava fazendo sucesso NÃO por causa de sua ideologia, mas devido às suas expedições punitivas que intimidavam a oposição socialista" pode levar um inadvertido a imaginar que: SE há uma oposição entre "fascismo" e "socialismo" E SE o "socialismo" é de esquerda, ENTÃO o nazismo e o fascismo seriam de direita.
Este ponto é muito importante. Prestem muita atenção! É a própria esquerda quem faz questão de propalar que ser "socialista" não é, necessariamente, ser "marxista" ou "comunista" (o próprio Mino Carta, muso da Socialista Morena, é um dos que afirmam isso, no mesmo vídeo em que ele ensandecidamente alega que Stalin é de direita). Eles gostam de repetir isto bem alto, para descolar a reputação do "socialismo" das imagens evocadas pelo pronunciamento dos nomes de Stalin, Mao Tsé-tung, Enver Hoxha, Nicolae Ceaușescu, János Kádár, Pol-Pot, Hồ Chí Minh, Walter Ulbricht, Kim il-Sung, Robert Mugabe, Slobodan Milošević, Walter Ulbricht, Josip Tito, Wojciech Jaruzelski, Leonid Brezhnev et caterva. O fato é que durante o século XIX, as esquerdas debatiam vários tipos de socialismo, sendo o marxismo apenas UM entre muitos. É verdade histórica reportada em qualquer livro sério sobre essas ideologias que a maioria dos integrantes do partido nazista e do partido fascista (incluído aí o próprio Mussolini) eram egressos dos partidos comunistas de seus respectivos países. Mas enquanto ideologias próprias, tanto o nazismo como o fascismo são herdeiros de modelos de socialismos que tinham completa independência em relação ao pensamento de Karl Marx.
Enquanto o socialismo de origem marxista se baseava na luta de classes e pregava a promessa de que algum dia se alcançaria a estatização de todos os meios de produção, o socialismo nazista pregava a cooperação entre as classes e sabia que a estatização total dos meios de produção era impossível (conforme seria demonstrado, mais tarde, por economistas como Ludwig von Mises e o próprio Freiderich Hayek). Assim eles aceitavam que os meios de produção fossem "parcialmente estatizados", mantendo a propriedade nominal ao mesmo tempo em que a própria natureza do regime garantia que seus donos não pudessem dispor deles segundo suas vontades, mas apenas dispor deles segundo a vontade do Estado. Ora! "Dispor segundo a vontade do dono" é, nada mais nada menos, do que a definição de PROPRIEDADE PRIVADA. Se o dono o possui, mas não pode dispor daquilo que possui, ele não possui de fato. A "propriedade privada" está para a "propriedade privada no nazifascismo", assim como a "democracia" está para a "democracia na República Democrática Popular da Coreia do Norte". Para qualquer pessoa capaz de realizar uma única sinapse fica evidente que — SIM! — o nazismo é um regime completamente antiliberal e de caráter revolucionário, sendo, portanto, um LEGÍTIMO EXEMPLAR DA ESQUERDA POLÍTICA.
No que diz respeito ao fascismo, em que pese o fato de Mussolini ter respeitado um pouco mais a ideia de a propriedade privada, que é a base da democracia liberal, ainda assim se tratava de um cenário que é tão distinto do livre mercado (do capitalismo) quanto um orango tango é distinto de um ser humano. O fascismo pregava a regulação econômica pelo estado de todas as formas. Para quem não sabe, a CLT introduzida no Brasil por Getúlio Vargas foi inspirada na Carta Del Lavoro, de Mussolini. O lema do fascismo era “Tudo para o Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado”. O fascismo é o sistema de governo/modelo econômico que: Exalta o poder estatal como sendo a fonte de toda a ordem; Torna o poder executivo o senhor irrestrito da sociedade; Carteliza o setor privado; e planeja centralizadamente a economia subsidiando grandes empresários com boas conexões políticas; tal arranjo NECESSARIAMENTE desemboca na supressão de direitos e liberdades fundamentais aos indivíduos. O fascismo é um entrave ao livre mercado (capitalismo), impõe um estado tão enorme, pesado e violento que o capital e a produtividade da economia são completamente exauridos.
O fascismo representava uma ameaça aos socialistas exatamente porque era uma forma mais atraente e cativante de se aplicar no mundo real as principais teorias socialistas. Foi por isso que os socialistas abandonaram seu partido original e migraram para o recém criado partido fascista. Ocorre que embora distingam-se quanto aos meios, ambos, tanto o fascismo quanto o socialismo marxista são etapas de um continuum que visa ao controle econômico total, e, por conseguinte uma ditadura política. Tal qual o nazismo, o fascismo evita a luta de classes que é o cerne da ideologia marxista (socialismo comunista), através de leis e regulamentações cada vez mais rígidas, o Estado fascista rege a relação entre os industriais cartelizados de um lado e os trabalhadores igualmente cartelizados do outro (o que é um sindicato senão um cartel?) e, com isso, cria uma conjuntura que se assemelha muito mais ao modelo econômico e político construído por Stalin do que aquele pelo qual lutava Margaret Thatcher. Em se tratando de uma ideologia, uma proposta de recriar a sociedade, cerceando a liberdade e os direitos individuais, dando ao Estado o direito de exercer poder sem limites na economia, o fascismo, tal qual o nazismo e o comunismo, também pode ser listado como legítimo representante da esquerda política, sendo cada uma dessas três ideologias formas diferentes de socialismo com vistas se alcançar um controle total do Estado sobre a sociedade.
Uma vez explicados os pormenores da situação, fica fácil entender que o enunciado "industriais e banqueiros colaboraram com os nazistas para perseguir de destruir o sindicalismo e os socialistas" é verdadeiro se, E SOMENTE SE, a palavra "socialistas" se referir a "socialistas de linhagem marxista", que eram os que pregavam as ideias enfermiças de Marx e semeavam a discórdia entre as classes através do aparato sindical. Como o fascismo não deixe de, na prática, ser uma das formas possíveis de socialismo, se o objetivo fosse EVITAR e não INDUZIR à confusão, poderíamos reescrever a passagem assim: "industriais e banqueiros colaboraram com os nazistas para perseguir de destruir o sindicalismo e os MARXISTAS (ou COMUNISTAS)"; conforme já foi explicado, os nazistas também eram SOCIALISTAS, de linhagem não marxista. Claro que, conforme já foi dito, Cynara não precisa explicar, nem argumentar (é tudo perda de tempo!) para ela basta repetir os clichês, os cacoetes mentais e as imprecisões que foram popularizadas pelo méqui. Dado o baixo nível de instrução e a imensa aversão pela leitura que reinam no Brasil, isso lhe basta para lhe permitir cantar vitória. A última frase "Hitler extinguiu o Partido Comunista Alemão um dia depois de tomar posse" exemplifica exatamente o que foi explicado acima: o "Nacional Socialismo" (Nazismo) e o "Marxismo" eram dois tipos de SOCIALISMO que competiam entre si pela hegemonia na Europa. O fato do Nacional Socialismo se opor ao Socialismo Internacional NÃO faz dele um regime de direita, assim como o fato de os integrantes de uma quadrilha perseguirem e matarem seus rivais NÃO faz deles policiais (e o fato do candidato do PSB concorrer pela presidência da república com o candidato do petê também não faz o PSB um partido de direita — salvo no cérebro necrosado de Cynara). As palavras do próprio Hitler ilustram o contexto da situação: "Marx deturpou o VERDADEIRO socialismo". Cada uma dessas três formas de socialismo clavam para si o caráter de "O VERDADEIRO SOCIALISMO", se o socialismo marxista (comunismo) conseguiu usurpar dos seus irmãos esse epíteto, tal ocorrido se deve tão somente ao fato de o fascismo e o nazismo terem sido derrotados na Segunda Guerra Mundial, ao passo em que o socialismo marxista sobreviveu, causou a Guerra Fria, e ainda hoje, após a dissolução da União Soviética, continua a preencher as fantasias de volúpia de pseudo intelectuais ao redor do mundo, mas com sucesso ímpar nas regiões atrasadas, como determinados países do continente latino americano.
O documentário relata inclusive como a perseguição aos judeus não foi apenas uma questão racial, mas também tinha interesses econômicos. Como os judeus integravam uma poderosa classe média na Alemanha de então, os nazis se utilizaram do racismo para fazê-los bode expiatório da crise, acusando-os de “roubar os empregos” dos alemães – não por acaso, o mesmo discurso que a direita utiliza atualmente em relação aos imigrantes na Europa. O fascismo de Benito Mussolini não foi, ao contrário do que os ditadores pregavam, um movimento de massas: o rei Emanuel III entregou o poder a Mussolini porque era o que queriam as indústrias do Norte da Itália. Para confrontar as massas de esquerda, era preciso criar um movimento de massas de direita. Que melhores líderes para isso do que o psico Adolf e o fanfarrão Benito?
"O documentário relata inclusive como a perseguição aos judeus não foi apenas uma questão racial, mas também tinha interesses econômicos." De tudo que a Socialista Morena redigiu, essa passagem é a ÚNICA verdadeira. Só não se consegue entender o que a levou a afirmar isso, já que tal colocação conta pontos contra a tese que ela defende. De fato, os judeus eram uma parte importante da burguesia alemã, eles eram considerados a elite que deveria ser aniquilada para o estabelecimento de uma sociedade SEM APROVEITADORES, cuja riqueza e bem aventurança eram fruto da EXPLORAÇÃO do POVO alemão, através do LUCRO VIL. Percebam que a ÚNICA diferença do nazismo é o fato de que, no contexto da Alemanha, havia um caráter étnico para ser usado como estopim para o processo. Não obstante, o processo em si (que consiste na pregação da inveja, do ressentimento, do ódio e a responsabilização dos bem-sucedidos pelas mazelas que acometem o "povo") é o MESMÍSSIMO que vem sendo usado desde a Revolução Bolchevique até o hoje, por exemplo, no bolivarianismo que se espalha na América Latina e que atribui "azelite" a culpa pelo fracasso de um modelo atrasado baseado no estatismo. Acontece que a correspondência com os fatos no texto de uma mentirosa contumaz (ou ignorante completa, cada um que faça seu diagnóstico) necessariamente não poderia passar de um mero lapso, logo em seguida ela volta para as táticas de embromação que ela usa tão bem:
"Não por acaso, o mesmo discurso que a direita utiliza atualmente em relação aos imigrantes na Europa". Esse é outro ponto que precisa de paciência para ser dissecado. Vamos recapitular, o nazismo era um tipo de socialismo que se distinguia do socialismo marxista porque:
01) defendia a concórdia e a cooperação entre as classes, no lugar da "luta de classes" pregada pelo marxismo.
02) não prometia a estatização total dos meios de produção, mas permitia uma propriedade privada "pró-forma" (aspecto que, na prática, não distinguia muito do socialismo bolchevique, porque NENHUM país em que tenha sido implantado o regime marxista chegou à estatização de TODOS os meios de produção, até porque isso é uma impossibilidade técnica. Mesmo na União Soviética, o Partido Comunista era obrigado a fazer vista grossa para determinadas propriedades que continuavam privadas ou, mais que isso, "privatizar" determinados meios de produção entregando-os para serem geridos por determinado membro proeminente do PC, caso isso não fosse feito toda a economia entraria em colapso. Portanto, o comunismo prometia e não cumpria a estatização de total dos meios de produção, ao passo que o nazismo nem mesmo chegava a prometer, pois sabia que era um objetivo inalcançável) e, por fim
A essa lista acrescentaremos agora mais uma distinção:
03) O socialismo marxista era um movimento que se pretendia supranacional. Havia, naquela época, um conjunto de vários movimentos comunistas (remanentes da extinção, em 1876, da "AIT", Associação Internacional dos Trabalhadores, que era integrada por organizações operárias de diversos países europeus e tinha como mentor e principal líder o próprio demônio em pessoa, Karl Marx) que compunham a chamada "Internacional Comunista" (da qual se destacou a "Terceira Internacional", também chamada de "Comintern". Dela havia participado ninguém menos do que — vejam só quanta coincidência! — ... o ilustre Mussolini! Por que será que essa parte da História a Socialista Morena omitiu? Dou um doce para quem descobrir). Esses grupos espalhavam no seio de cada país Europeu a ideia de que o proletariado desses países deveria se revoltar conta o que eles chamavam de "Estado Burguês" (o Estado Democrático de Direito) e se alinhar com a Revolução Bolchevique — portanto, com Moscou. Era precisamente contra a submissão a uma potência estrangeira que se levantaram tanto o nazismo quanto o fascismo.
Assim, por conta disso, tanto o nazismo quanto o fascismo, pregavam ideias nacionalistas, assim, contrárias ao socialismo internacionalista que reunia o proletariado do mundo todo sob a mão de ferro da Nomenklatura moscovita — socialismo do "povo alemão para o povo alemão" ("do povo italiano para o povo italiano", no caso do fascismo). Essa característica nacionalista é um dos pouquíssimos atributos que poderiam ser considerados "de direita" no nazismo e no fascismo, contrariamente a todo um histórico, toda uma mentalidade e toda uma agenda de esquerda. Como todo o movimento comunista mundial de certa forma é herdeiro direto da Internacional Comunista, e como o comunismo é o norte ideológico das formas de socialismo contemporâneas (mesmo para as que são nacionalistas, como o bolivarianismo chávez-madurista), é comum que a esquerda pregue o internacionalismo que, no limite, aponta para a dissolução dos Estados Nação. Ao analisarmos a estratégia da esquerda precisamos ter em mente que eles não possuem o menor apreço pela coerência, até mesmo porque na visão deles a "LÓGICA" (oriunda da filosofia grega), sob ordem de Antonio Gramsci, é exatamente um dos entraves a serem combatidos pelos revolucionários (a "moral", oriunda da religião judaico cristã e o "direito", legado romano, são os outros dois). Dessa forma, a Socialista Morena quer fazer entender que o nacionalismo é necessariamente nefasto. Nada poderia ser mais falso. Cada país tem uma capacidade de absorção de estrangeiros. Se o fluxo de estrangeiros for superior a essa capacidade, os cidadãos nativos é que viverão como estrangeiros dentro de suas próprias casas.
É o que vem acontecendo em diversos países da Europa, que recebem maciça imigração de pessoas islâmicas. Essas pessoas fogem do cenário tenebroso em que se transformou seu local de origem, por conta da imposição autoritária da Xária, a lei islâmica. Uma vez instalados na sociedade que lhes deu guarita, passam a impor, na qualidade de maioria numérica a MESMA Xária que os levou a fugir de seus locais de origem. Nos Estados Unidos acontece um fenômeno semelhante: uma nação que se transformou na mais rica e próspera da face da terra por conta do liberalismo econômico está, aos poucos, adotando modelos econômicos socialistas, porque imigrantes de origem latina ganham direito a voto e passam a votar sempre nos políticos mais demagogos e populistas, a exemplo de Barack Hussein Obama, o queridinho da esquerda americana, que está conduzindo o país para a bancarrota. Ocorre que a esquerda é excelente para criticar as fronteiras, mas quando imigrantes causam problemas, eles os varrem para debaixo do tapete dos outros. É o caso do governador do Acre (petista) que permitiu a entrada de milhares de emigrantes haitianos no Brasil e, quando estes (dada o baixo nível de instrução) começaram a engrossar as massas de pedintes na cidade de Rio Branco, depois simplesmente os colocou em ônibus e os mandou para São Paulo, para que eles possam sugar nas tetas do welfare state custeado com o dinheiro dos contribuintes paulistas, que nada tinham a ver com o caso. Portanto, a alegação de que a direita europeia usa o mesmo argumento do nazifascismo contra entrada de emigrantes em seus países é mais uma das aleivosias dessa senhora.
Uma vez entendidos o porquê do caráter internacionalista do socialismo marxista, a dimensão da luta de classes transmutada no nazismo para uma limpeza étnica e os motivos que levam a direita a rejeitar grandes influxos de imigração, é importante notar ainda que a alegação de Cynara Menezes sobre a direita que tenta controlar a entrada de pessoas de outros nacionalidades em seus respectivos países, de saída, é uma forma baixa, torpe e pulha de dizer uma mentira para conseguir fazer valer uma "Falácia de Falsa Analogia". Primeiramente é mentira, porque a quase totalidade dos judeus instalados na Alemanha pré-Hitler eram empresários ou profissionais autônomos. Nem Hitler, nem o partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, nem os alemães de então acusavam os judeus de "roubar empregos do povo alemão", conforme Cynara afirma. Isso é simplesmente um logro de felonia imensurável. Pelo contrário, a acusação que recaia sobre os judeus era a de que eles era "aproveitadores", "empresários exploradores do povo alemão". Os judeus não roubavam empregos do povo alemão, mas ao contrário DAVAM EMPREGOS em suas empresas. Já os imigrantes os quais a direita americana e a direita europeia tentam barrar a entrada em seus respectivos países saem de seus locais de origem e vão para a América ou para a Europa exatamente interessados em viver custeados pelo welfare state que as esquerdas (americana e europeia) montaram (na Inglaterra, por exemplo, 20% dos imigrantes hoje viviam amparados pelo sistema de seguridade social). Enquanto os judeus vivem com recursos próprios na Alemanha e, inclusive, geravam riquezas que eram usufruídas pelo povo alemão, os imigrantes que adentram as fronteiras dos países ricos o fazem motivados pela possibilidade de viverem sustentados pelo dinheiro dos impostos dos contribuintes desses países, portanto a comparação é de uma desfaçatez que só não choca mais, porque saindo de quem saiu, nada mais deve chocar.
Sobre a ação da esquerda que ao mesmo tempo prega que o Estado seja o mantenedor de todas as necessidades materiais de que cada cidadão e que as fronteiras sejam abolidas para que o Estado se transforme em provedor também das necessidades materiais dos não-cidadãos, vamos para mais um parêntese: quem entende minimamente de economia sabe que o Estado não produz riqueza, portanto o custo das chamadas "ações combate à pobreza" (as esmolas que a a elite esquerdista dominante distribui) são financiadas pela parcela da população que produz riqueza, portanto são caridade com o dinheiro alheio, usurpado de nós através dos impostos. O Brasil possui hoje índices escorchantes de impostos, os quais não param de subir, já estamos indo para 50% de carga tributária, o que quer dizer que o governo nos toma metade de tudo que produzimos. A justificativa que a esquerda encontra para essa situação absurda é, claro, a de que é preciso financiar os programas que promovem o amparo aos pobres. Se o empenho em acabar com a pobreza dos pobres brasileiros já gera um fardo tão pesado para quem produz riqueza, como esse mesmo partido pode ser a favor de, ao aceitar e promover a imigração em massa de miseráveis haitianos para dentro do nosso país, incluir na lista dos que devem ser amparados pessoas quem nem nascidas no Brasil são? Eu já disse e repito: parece loucura, mas é método. Quem primeiro recomendou o aumento infinitesimal da dívida pública com a finalidade de falir o Estado, como estratégia revolucionária, foi o próprio Karl Marx, em sua "Mensagem da Direção Central à Liga dos Comunistas", de março de 1850: "Se os democratas propuserem o imposto proporcional, os operários exigirão o progressivo; se os próprios democratas avançarem a proposta de um [imposto] progressivo moderado, os operários insistirão num imposto cujas taxas subam tão depressa que o grande capital seja com isso arruinado; se os democratas exigirem a regularização da divida pública, os operários exigirão a bancarrota do Estado". Contudo, quem realmente fez essa tática proposta por Marx se popularizar no repertório de ideias da extrema esquerda contemporânea foram os autores Richar Cloward e Frances Fox Piven, no artigo “The Weight of the Poor: A Strategy to End Poverty” (O Peso dos Pobres: Uma Estratégia para acabar com a pobreza), publicado no The Nation, a 2 de maio de 1966 (é possível comprar uma cópia do artigo original ao preço de 3 dólares no saite da publicação, ou conferir o teor do texto nesse resumo em português). Popularizada pelo estrategista de extrema-esquerda Saul Alynsk, a Chamada Estratégia Cloward&Piven continha todos os passos para como executar a ordem de Marx dentro de um Estado liberal capitalista transformando-o em um Estado previdenciário pré-socialista, cuja falência (justamente por ser insustentável) seria anunciada como uma crise do capitalismo. É assim que a esquerda trabalha: se a direita não faz nada e permite a imigração de um contingente de miseráveis, conforme o petê procede no Acre, estes passarão a fazer parte da súcia que será usada pela própria esquerda como massa de manobra para tocar a estratégia revolucionária, se a direita atua politicamente para impedir o colapso do sistema, a esquerda, tal qual a Socialista Morena faz no texto dela, acusa-a de ser contra os pobres, fortalecendo assim sua hegemonia cultural. Em um caso ou no outro eles ganham.
"Para confrontar as massas de esquerda, era preciso criar um movimento de massas de direita". Meu Deus! É preciso muita firmeza de propósito para simplesmente não mandar essa mulher tomar... "Massas de direita"!!!! Como diria a correligionária dela, Maria do Rosário: Mazuquiéiçu!!! A direita e o conservadorismo são baseados na valorização do indivíduo. O coletivismo é exatamente o traço mais característico do pensamento esquerdista. "Massas de direita" é o mesmo que "círculo quadrado". Sem comentários!
O filme mostra ainda como, no tribunal de Nuremberg, as empresas envolvidas com o nazismo foram submetidas a uma pantomima de condenação. Enquanto os oficiais nazis foram enforcados, quem entrou com o dinheiro para financiar a empreitada foi solto anos depois –os diretores da IG Farben (Bayer), que fornecia os químicos para matar gente, foram condenados a no máximo 8 anos.
Apesar de ter colocado com titulo de seu texto a promessa da explicação de "Como os capitalistas financiaram o nazismo de Hitler e o fascismo de Mussolini", isso é tudo que a Socialista Morena não faz. A essa altura do campeonato já ficou claro que se trata de uma resenha cinematográfica do tal documentário que ela já fez referência há três parágrafos. Uma resenha com um título totalmente equivocado e muito mal escrita, só para não fugir à regra do estilo-redação-do-ENEM da Socialista Morena. Pois bem: se Hitler tinha a sociedade alemã em suas mãos e o partido nazista havia aparelhado completamente o Estado alemão, inclusive tornando onipresente a cultura da delação (outro traço característico que assemelha o nazismo aos regimes totalitários de extrema-esquerda), como mensurar se a cooperação de alguém com o nazismo foi por alinhamento à proposta ideológica ou por constrição? O que ela esperava? Que os direitores da IG Farben, uma indústria química, fossem condenados a morte, por coordenarem a fabricação de produtos químicos? Essa mulher é totalmente descompensada.
Mas o pior são os sinais que Chatzistenaou está vendo, na sociedade grega, de recrudescimento deste nazi-fascismo financiado pela grana: os partidos neonazis gregos são apoiados por parte da elite econômica e dos grupos de mídia (olha eles aí de novo) do país. E o cineasta está convencido de que é uma tendência que pode se espalhar como consequência da crise. “Nosso lema é: ‘o que acontece na Grécia nunca fica na Grécia. Temo que este crescimento da extrema-direita e movimentos neo-nazistas que estamos vendo nos últimos anos na Grécia apareçam em outros países da Europa onde a austeridade foi imposta do mesmo jeito”.
A Socialista Morena incorre no mesmo erro que ela critica no nazismo — Como poderia ser diferente? — o de usar de bodes expiatórios. "partidos neonazis gregos são apoiados por parte da elite econômica". Ignorando o fato de que a Socialista Morena não apresenta nenhum indício ou argumento para provar que o alegado está acontecendo de fato, qual interesse que um "grupo de mídia" teria em financiar grupos ou partidos neonazistas? Que eles produzam massacres que serão noticiados pelos "grupos de mídia" com o objetivo de elevar a audiência? Perceba que se você se afasta somente um pouquinho do transe provocado pelas repetições ad infinutum dos jargões promulgados pela esquerda ("a culpa e das elites econômicas" ou "a culpa é dos 'grupos de mídia', que devem ser subjugados por uma Lei de Medios ou o que o valha"), as palavras da Socialista Morena não fazem sentido algum. Na verdade, esse é um método da esquerda. Conscientes de que a maioria da população é extremamente suscetível a apelos emocionais e impermeável a argumentações racionais, eles criam discursos que não significam absolutamente nada, mas que, uma vez bem recheados dos clichês e das palavras de ordem, levam os receptores a imaginarem por si mesmo um significado que, stricto sensu, não existe. Um texto esquerdista é uma espécie de Mancha de Rochard semântica. A verdade que se esconte por trás da pirotecnia farsesca da Socialista Morena é que hoje, de fato, na Grécia não param de eclodir grupos ligados movimento revolucionário exatamente pelo sucesso da estratégia do aumento infinitesimal da dívida pública proposto por Karl Marx em 1850. Que ela culpe a direita por ser responsável por aquilo que vem sendo semeado pela esquerda há mais de um século não é nada mais do que o fato de que ela está colocando em prática o famoso imperativo de Lênin: "Acuse-os do que você é".
http://meuprofessordehistoriamentiupramim.blogspot.com.br/2014/06/o-professor-de-historia-da-articulista.html
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
Pqp ! Eu já fui de esquerda !
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"Temo que este crescimento da extrema-direita e movimentos (sic) neo-nazistas que estamos vendo nos últimos anos na Grécia apareçam em outros países da Europa onde a austeridade foi imposta do mesmo jeito” Sim, claro! Esperar que os governos gastem dentro do limite do que eles arrecadam e não abram rombos na dívida pública que obrigarão a impressão de papel moeda sem lastro e causará inflação que penalizará toda a população, mas sobretudo os mais pobres, é a causa do ressurgimento do nazismo (!!!!) Aliás, vamos nos abster de cooperar com a Mancha de Rochard, leiam o anunciado de novo: "Temo que este crescimento da extrema-direita e movimentos (sic) neo-nazistas que estamos vendo nos últimos anos na Grécia apareçam em outros países da Europa onde a austeridade foi imposta do mesmo jeito” Pergunta: "do mesmo jeito" é de que jeito? Do mesmo que o quê? Hã? A frase não faz o MENOR sentido, mas ela não foi escrita para fazer sentido. Ela foi escrita para elencar lado a lado os termos "extrema-direita", "neonazismo" e "políticas de austeridade". Na maioria das vezes nós acreditamos que burros são aqueles que não entendem o que leem, no caso dos textos escritos por esquerdistas, PRECISA SER MUITO BURRO PARA ENTENDER O QUE ELES QUEREM DIZER.
Muita gente usa a tirania do ditador soviético Josef Stalin para atacar a esquerda. Stalin (cujo exército, por sinal, derrotou os nazistas) é acusado da morte de milhões, mas o socialismo foi uma de suas vítimas. Hitler também matou milhões, mas o capitalismo não sofreu sob o nazismo ou o fascismo. Pelo contrário: foi seu financiador.
Percebam que mesmo na qualidade de socialista, ela é obrigada a reconhecer que a Coreia do Norte NÃO é democrática e que Stalin foi um ditador (Como se Fidel Castro e Nicolás Maduro fossem os antípodas de Kim Jong-Un e do responsável por Holodomor, mas enfim...). Que palhaçada! Dizer que o exército de Stalin derrotou os nazistas é um exemplo de meia verdade que é pior do qualquer mentira. Ela se reporta apenas à parte da História posterior ao momento em que Stalin rompeu com Hitler. Basta suprimir o fato de que foi Stalin que deu recursos e armamentos a Hitler para que esse atacasse as nações ocidentais — com o objetivo de que, quando estivessem tanto os nazistas quanto os países ocidentais enfraquecidos pela guerra entre si, ele (Stalin) atacaria e dominaria a todos —, basta suprimir qualquer menção ao pacto Pacto Molotov-Ribbentrop (o qual raríssimos professores do méqui mencionam em salas de aula) que Stalin emerge da História reescrita pela Socialista Morena como o herói que derrotou o nazismo. É muita cara de pau! Hitler é cria de Stalin. A aliança entre Hitler e Stalin já estava consolidada e em estado avançado, desde Em 1934. Esta relação espúria entre o nazismo e o comunismo está fartamente documentada em obras como "O Grande Culpado - O Plano de Stálin para Iniciar a Segunda Guerra Mundial", de Viktor Svorov; "Stalin e a corte do Czar Vermelho", de Simon Sebag Montefiore; "O Jovem Stalin", de Simon Sebag Montefiore; "Stalingrado, O Cerco Fatal", de Antony Beevor; "A Loucura de Stalin", de Constantine Pleshakov; "Stalin, um desconhecido - Novas revelações dos arquivos desconhecidos", de Zhores A. Medvedev e Roy A. Medvedev, etc. Autores que na cabecinha oca dessa pândega são tidos como "jovens sem leitura, desconhecedores da história e que se contentam com meia dúzia de frases nas redes sociais".
"Stalin é acusado da morte de milhões, mas o socialismo foi uma de suas vítimas". Em primeiro lugar, Stalin não é "acusado". A abertura dos arquivos soviéticos promovida pelo presidente Nikita Khrushchov comprovou que Stalin foi sim o responsável direto pela morte de milhões de vítimas. Portanto, tratar um culpado com o eufemismo de "acusado" é, para dizer o mínimo, debochar da História e da inteligência dos leitores. Ademais, ela precisa decidir se Stalin era um "ditador" ou se ele é "acusado", a maneira como a ideia está expressa é ESQUIZOFRÊNICA, auto-contraditória. E que conversa é essa de nega que Stalin era socialista? O próprio Eric Hobsbawm via (vê, já que ele morreu, mas seus livros ficaram) em Stalin a materialização do projeto do socialismo marxista. Então a Socialista Morena se considera mais marxista do que o organizador de "A História do Marxismo", cuja tese central é a de que a despeito dos excessos, a União Soviética realmente alcançou o socialismo sob o poder de Stalin? O único socialismo que pereceu por conta de Stalin foi o nazismo (cujo apogeu também foi responsabilidade direta do próprio Stalin, conforme já foi dito e cuja vitória Stalin só conseguiu com ajuda dos americanos, não custa repetir). O socialismo-comunista teve em Stalin seu mais fiel representante. Marx advogou que se criasse uma ditadura do proletariado pela concentração dos poderes nas mãos do Partido Comunista e pela subjugação da sociedade. FOI EXATAMENTE ISSO QUE STALIN FEZ.
"Hitler também matou milhões" Mais confusão, desinformação e embromação. Que tal alguma reverência pelos fatos, senhora Socialista? Não há registros de que Hitler ou Stalin tenha matado alguém com suas próprias mãos. Quem o fez e foi para o púlpito da ONU jactar-se de seus crimes foi outro facínora, Che Guevara, o qual nós sabemos que a Socialista Morena dá pulinhos de alegria pela mera audição do nome (Aliás, essa história de nazismo e comunismo me fez lembrar uma reportagem bem interessante). Quem matou milhões não foi Hitler, mas a IDEOLOGIA NAZISTA. Mais precisamente, 6 milhões, segundo os arquivos de Nuremberg. Já a IDEOLOGIA COMUNISTA, somente no país governado por Stalin, a União Soviética, matou 35 milhões, portanto um número SEIS VEZES maior do que o número de vítimas produzidas pelo nazismo. Isto poque estamos contabilizando somente os que morreram nos expurgos, como pré-requisito para a implantação do sistema. Não entram nessa conta os que morreram de fome como consequência da improdutividade da agricultura coletivista e outras causas diretamente ligadas à implantação do regime. Os números com certeza são muito maiores. Ao mesmo tempo, o nacional socialismo só foi implantado na Alemanha, ao passo que o socialismo comunista fez vítimas em Cuba, na Coreia do Norte, no Camboja, etc. Somente na China foram 60 milhões de vítimas dos expurgos. Portanto afirmar "Hitler TAMBÉM" matou milhões é, de novo, recorrer ao eufemismo para minimizar os crimes do SOCIALISMO COMUNISTA.
Por fim, dizer que o "capitalismo não sofreu com o nazismo nem com o fascismo" é de um grau de perfídia que chega a ser patológico. O "capitalismo" — nome pelo qual os SOCIALISTAS (tanto os do socialismo comunista, quanto os do nacional socialismo, vide o famosíssimo discurso de Hitler no dia do trabalho) chamam a LIBERDADE — não só sofreu como até hoje sofre por causa das atrocidades cometidas por Hitler e Mussolini. Toda vez que alguém levanta a voz contra o avanço de regimes baseados nas aleivosias marxistas, a súcia clama em uníssono: "Nazista!", "Fascista!" Como se o nazismo e o fascismo fossem os mais legítimos representantes do liberalismo econômico e político. Aliás, quantas vezes a própria socialista morena tentou, ao longo do texto, associar o "liberalismo econômico" e a "oposição ao endividamento público ao aumento do poder estatal (que ela chamou de "políticas de austeridade")" ao nazismo e ao fascismo? O texto dela é a prova empírica do contrário do que ele quer dizer.
Assistam o filme, é muito bom. Legendas em português.
Ah! Tá! O texto da Socialista Morena é sobre o filme. Eu bem que desconfiei.
Epílogo:
Não acreditem em mim, pesquisem por si mesmos, confiram os links presentes neste artigo, se debrucem sobre as obras dos autores aqui citados e, a partir da COMPARAÇÃO entre a linha de estudo que posiciona o nazismo e o fascismo à direita do espectro político com a linha de estudo que os posiciona à esquerda, descubram por si mesmos quais são "os jovens sem leitura, desconhecedores da história e que se contentam com meia dúzia de frases nas redes sociais". Podem começar por comparar as fontes a que Cynara se reporta com as fornecidas nesta crítica. Enquanto eu cito um punhado de pensadores renomados, intelectuais de alto gabarito, autores de livros prestigiados até mesmo pela própria esquerda, as fontes de Cynara se resumem a um blog de um tuiteiro (cujas referências, por sinal possuem uma série de links fantasmas) e um pseudo documentário, cuja relevância se dá por ter sido badalado por militantes da própria extrema-esquerda, tais quais ela mesma (a própria Cynara Menzes) e gente da mesma récua dela, a exemplo de outro notório "pena de aluguel", o "jorpetista" Luis Nassiff, em seu blog.
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Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
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Postado por Nicolau Neto Marcadores: Educação, Hitler
A primeira evidência do antissocialismo de Hitler já havia aparecido depois de algumas semanas dele se tornar chanceler, quando começou a perseguir comunistas e socialistas. Alguns dizem que isso não implica em antissocialismo, pois perseguir outros socialistas e comunistas era uma prática recorrente em ditaduras comunistas. No entanto, isso não explica o por que que a política de Hitler era absolutamente definida como uma guerra ao bolchevismo – o que o fez ganhar apoio de conservadores, classes médias e burgueses industriais.
Historiador Tim Stanley.
O argumento acima é do Historiador, Jornalista e Blogueiro do Jornal Telegraph Tim Stanley. Ele é especialista em História dos Estados Unidos e contribui para a revista History Today. Cansado de ler por aí que Hitler era um socialista, ele resolveu postar em seu blog um artigo onde defende que Hitler não era um socialista.
Segundo Stanley, Hitler não pode ser um socialista, pois ofereceu uma aliança entre o capital e o trabalho na forma de corporativismo, com o propósito de evitar a luta de classes. Ideal completamente oposto ao Socialismo, já que o mesmo é definido pela luta de classes onde há uma vitória absoluta do proletariado contra as classes dominantes. “O marxismo é definido pela luta de classes, e o socialismo é realizado com a vitória total do proletariado sobre as classes dominantes. Por outro lado, Hitler ofereceu uma aliança entre o trabalho e o capital, na forma de corporativismo – com o propósito expresso de prevenir a guerra de classes.”
Ele lembra que poucos na época interpretavam mesmo o Terceiro Reich como uma sociedade socialista, e que a aliança de capital e trabalho feita por Hitler deixou evidente para os marxistas que esse suposto socialismo era na verdade uma fraude, pois se tratava de uma etapa de desenvolvimento capitalista. “Marxistas consideraram isso [aliança de capital e trabalho de Hitler] como uma das etapas do desenvolvimento capitalista e poucos no momento legitimamente interpretaram o Terceiro Reich como uma sociedade socialista”. Stanley dá um exemplo de socialista que se iludiu com Hitler: o romancista George Bernard Shaw. “O radical George Bernard Shaw, por exemplo, certamente expressou simpatia por Hitler quando ele chegou ao poder, mas descreveu mais tarde o socialismo do ditador como fraudulenta - como uma maneira de comprar uma revolução inevitável.”
Stanley também lembra que apesar dos nazistas terem começado uma política de nacionalização da República de Weimar, também fizeram privatizações. E que a política estatal de Hitler favoreceu à burguesia industrial já que esmagou sindicatos e “enfatizou o pleno emprego sobre a elevação salarial”.
Ele analisa que a socialização da economia feita pelos nazistas não teve como objetivo construir o socialismo.
“É verdade que a economia foi socializada na última parte da década de 1930, mas não por causa da construção do socialismo. Era para se preparar para a guerra. A Política vinha antes da economia no estado fascista na medida em que é difícil conceber a Hitler um pensamento econômico coerente em tudo. Ele teria feito qualquer coisa para ajudar a sua conquista da Europa Oriental, e uma economia de comando provou ser melhor para a construção de tanques do que o livre mercado.”
Stanley conclui que o Terceiro Reich era uma sociedade capitalista que havia abraçado alguns aspectos do socialismo com o objetivo de defender o interesse dos capitalistas.
Mas os argumentos do historiador não param por aí. Ele dá mais uma evidência de que Hitler não era socialista: seu racismo. “Outra relação fundamental que Hitler não era socialista era o seu racismo. Mais uma vez, o marxismo define a história como uma luta de classes. Hitler via isso como um conflito racial – e bolchevismo como uma construção judaica.”
Ele analisa que os objetivos nazistas eram completamente opostos aos objetivos do socialismo – visto que se baseia em hierarquia racial, ao contrário do igualitarismo socialismo – e que Hitler apenas usou uma economia socialista para seguir com sua agenda, mas isso não significa que o mesmo era socialista, já que a política para Hitler era mais importante do que uma teoria econômica consistente. Para evidenciar isso, Stanley explica que as fazendas alemãs não foram coletivizadas como exige o marxismo, pelo contrário, foram protegidas da concorrência e o fazendeiro tido com o ideal ariano. Stanley também explica que a “agricultura caiu em importância na medida em que a guerra se aproximava e industrialização teve prioridade. Política económica subia e descia do que poderia ser grosseiramente chamado de ‘esquerda para a direita'”. Ele ainda argumenta que Hitler tinha uma obsessão em derrotar o “comunismo judeu”.
O argumento de que Hitler era socialista porque se chamava de “socialista” é falho, segundo Stanley. Ele explica que se chamar de “socialista” estava em moda na década de 1920 e 1930. “O socialismo era a onda do futuro e teve um efeito enorme sobre o discurso político.” Stanley analisa que muitos usam o termo “marxismo” sem nem saber exatamente do que se trata. Muitos governos ajudam os pobres, gerem a economia e elevam os padrões de vida, mas não podem ser classificados como “marxistas”, segundo Stanley. “América teve seu New Deal; Suécia, sua social-democracia. Os japoneses militarizaram todo o seu país, mas fê-lo para expandir o domínio de um imperador que eles pensavam que era um deus vivo, que é o comportamento comunista clássico. Na Grã-Bretanha, o governo de Stanley Baldwin gastou milhões em um programa de construção de casas e configurar a BBC estatal. Mas Stanley não era Stalin.”
Stanley explica que é quase impossível equivaler a política de Hitler com a política moderna.
” É quase impossível para o leitor informado de encontrar qualquer equivalência entre Hitler e a política moderna, mas muitas pessoas tentam muitas vezes para fazê-lo. Por exemplo, sempre que os ateus insistem que ele foi um exemplo de chauvinismo católica/cristão se esquecem de seu intenso ódio ao cristianismo. E sempre que os conservadores religiosos tentam dizer que ele era ateu, eles esquecem o quanto ele estava feliz ao pegar imprestado a linguagem cristã ou para trabalhar com os colaboradores clericais.”
Segundo Stanley, dizer que Hitler desarmou a Alemanha é uma fraude histórica. “Ele não, como alguns libertários dizem, tirou armas da Alemanha. Essa política começou sob Weimar e, se alguma coisa ocorreu, foi que Hitler rearmou a população, armando seus capangas, ampliando o exército para invadir a Polônia. Hitler gostava de armas.”
http://www.informacoesemfoco.com/2014/09/hitler-nao-era-socialista-explica.html#.VA5tYahdWna
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Sybok tá sempre antecipando exatamente o que eu iria comentar sobre o assunto.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Só complementaria dizendo que ele não confunde nada. Confusão sugere erro não intencional, o que obviamente não é o caso do sujeito, que deturpa os fatos para se ajustarem às suas preferências ideológicas.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
A bobagem acima chega a ser ridícula.
Qualquer um que assista meia hora de documentários sobre o tema já sabe o suficiente para descobrir que os nazistas só defendiam os próprios interesses.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Por Monã... Concordo com o André.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Nazismo é algo que eu não temo muito hoje em dia, tivemos os grupos neonazistas, e na Europa, especialmente na França, grupos que tem algumas dessas características, e esses preocupam. Mas mundialmente me parece um problema menor, embora o fascismo em suas variações ainda esteja vivo em alguns lugares.
O que mais me preocupa é o avanço dos evangélicos, especialmente no Brasil, em termos eleitorais. Verdade seja dita, pouca coisa boa no sistema eleitoral, e falo não apenas em termos de projeto político, pq ai as divergências ideológicas são grandes, mas falo de pessoas com dever cívico, ao contrario, o cinismo, o pragmatismo do poder, tomam conta desse secto. Mesmo reconhecendo isso, os evangélicos me preocupam, não apenas devido aos temas da guerra cultural, novamente, aonde existe diversidade de posições, mas em relação a laicidade do Estado, e em relação a importância da ciência.
Se esse pessoal ganhar poder podemos ver ensino de criacionismo e hostilidade a ciência, e no Brasil, que já formamos poucos em ciências aproximadas, podemos ter ainda essa barreira a mais fortalecida, a barreira ideológica. Uma questão estratégica e essencial, é investir em ciência, e formar com maior qualidade, pessoas com uma visão cientifica, com capacidade crítica, e com condições de produzir ciência. Se as pessoas forem ensinadas por uma ideologia que ciência não é importante, perderemos incontáveis contribuições.
O que os nazistas copiaram de Marx
por Ludwig von Mises, terça-feira, 26 de agosto de 2014
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O marxismo afirma que a forma de pensar de uma pessoa é determinada pela classe a que pertence. Toda classe social tem sua lógica própria. Logo, o produto do pensamento de um determinado indivíduo não pode ser nada além de um "disfarce ideológico" dos interesses egoístas da classe à qual ele pertence. A tarefa de uma "sociologia do conhecimento", segundo os marxistas, é desmascarar filosofias e teorias científicas e expor o seu vazio "ideológico". A economia seria um expediente "burguês" e os economistas são sicofantas do capital. Somente a sociedade sem classes da utopia socialista substituirá as mentiras "ideológicas" pela verdade.
Este polilogismo, posteriormente, assumiu várias outras formas. O historicismo afirma que a estrutura lógica da ação e do pensamento humano está sujeita a mudanças no curso da evolução histórica. O polilogismo racial atribui a cada raça uma lógica própria.
O polilogismo, portanto, é a crença de que há uma multiplicidade de irreconciliáveis formas de lógica dentro da população humana, e estas formas estão subdivididas em algumas características grupais.
Os nazistas fizeram amplo uso do polilogismo. Mas os nazistas não inventaram o polilogismo. Eles apenas criaram seu próprio estilo de polilogismo.
Até a metade do século XIX, ninguém se atrevia a questionar o fato de que a estrutura lógica da mente era imutável e comum a todos os seres humanos. Todas as interrelações humanas são baseadas nesta premissa de que há uma estrutura lógica uniforme. Podemos dialogar uns com os outros apenas porque podemos recorrer a algo em comum a todos nós: a estrutura lógica da razão.
Alguns homens têm a capacidade de pensar de forma mais profunda e refinada do que outros. Há homens que infelizmente não conseguem compreender um processo de inferência em cadeias lógicas de pensamento dedutivo. Mas, considerando-se que um homem seja capaz de pensar e trilhar um processo de pensamento discursivo, ele sempre aderirá aos mesmos princípios fundamentais de raciocínio que são utilizados por todos os outros homens. Há pessoas que não conseguem contar além de três; mas sua contagem, até onde ele consegue ir, não difere da contagem de Gauss ou de Laplace. Nenhum historiador ou viajante jamais nos trouxe nenhuma informação sobre povos para quem A e não-A fossem idênticos, ou sobre povos que não conseguissem perceber a diferença entre afirmação e negação. Diariamente, é verdade, as pessoas violam os princípios lógicos da razão. Mas qualquer um que se puser a examinar suas deduções de forma competente será capaz de descobrir seus erros.
Uma vez que todos consideram tais fatos inquestionáveis, os homens são capazes de entrar em discussões e argumentações. Eles conversam entre si, escrevem cartas e livros, tentam provar ou refutar. A cooperação social e intelectual entre os homens seria impossível se a realidade não fosse essa. Nossas mentes simplesmente não são capazes de imaginar um mundo povoado por homens com estruturas lógicas distintas ente si ou com estruturas lógicas diferentes da nossa.
Mesmo assim, durante o século XIX, este fato inquestionável foi contestado. Marx e os marxistas, entre eles o "filósofo proletário" Dietzgen, ensinaram que o pensamento é determinado pela classe social do pensador. O que o pensamento produz não é a verdade, mas apenas "ideologias". Esta palavra significa, no contexto da filosofia marxista, um disfarce dos interesses egoístas da classe social à qual pertence o pensador. Por conseguinte, seria inútil discutir qualquer coisa com pessoas de outra classe social. Não seria necessário refutar ideologias por meio do raciocínio discursivo; ideologias devem apenas ser desmascaradas, denunciando a classe e a origem social de seus autores. Assim, os marxistas não discutem os méritos das teorias científicas; eles simplesmente revelam a origem "burguesa" dos cientistas.
Os marxistas se refugiam no polilogismo porque não conseguem refutar com métodos lógicos as teorias desenvolvidas pela ciência econômica "burguesa"; tampouco conseguem responder às inferências derivadas destas teorias, como as que demonstram a impraticabilidade do socialismo. Dado que não conseguiram demonstrar racionalmente a validade de suas idéias e nem a invalidade das idéias de seus adversários, eles simplesmente passaram a condenar os métodos lógicos. O sucesso deste estratagema marxista foi sem precedentes. Ele tornou-se uma blindagem contra qualquer crítica racional à pseudo-economia e à pseudo-sociologia marxistas. Ele fez com que todas as críticas racionais ao marxismo fossem inócuas.
Foi justamente por causa dos truques do polilogismo que o estatismo conseguiu ganhar força no pensamento moderno.
O polilogismo é tão inerentemente ridículo, que é impossível levá-lo consistentemente às suas últimas consequências lógicas. Nenhum marxista foi corajoso o suficiente para derivar todas as conclusões que seu ponto de vista epistemológico exige. O princípio do polilogismo levaria à inferência de que os ensinamentos marxistas também não são objetivamente verdadeiros, mas sim apenas afirmações "ideológicas". Mas isso os marxistas negam. Eles reivindicam para suas próprias doutrinas o caráter de verdade absoluta.
Dietzgen ensina que "as idéias da lógica proletária não são idéias partidárias, mas sim o resultado da mais pura e simples lógica". A lógica proletária não é "ideologia", mas sim lógica absoluta. Os atuais marxistas, que rotulam seus ensinamentos de sociologia do conhecimento, dão provas de sofrerem desta mesma inconsistência. Um de seus defensores, o professor Mannheim, procura demonstrar que há certos homens, os "intelectuais não-engajados", que possuem o dom de apreender a verdade sem serem vítimas de erros ideológicos. Claro, o professor Mannheim está convencido de que ele mesmo é o maior dos "intelectuais não-engajados". Você simplesmente não pode refutá-lo. Se você discorda dele, você estará apenas provando que não pertence à elite dos "intelectuais não-engajados", e que seus pensamentos são meras tolices ideológicas.
Os nacional-socialistas alemães tiveram de enfrentar o mesmo problema dos marxistas. Eles também não foram capazes nem de demonstrar a veracidade de suas próprias declarações e nem de refutar as teorias da economia e da praxeologia. Consequentemente, eles foram buscar abrigo no polilogismo, já preparado para eles pelos marxistas. Sim, eles criaram sua própria marca de polilogismo. A estrutura lógica da mente, diziam eles, é diferente para cada nação e para cada raça. Cada raça ou nação possui sua própria lógica e, portanto, sua própria economia, matemática, física etc. Porém, não menos inconsistente do que o Professor Mannheim, o professor Tirala, seu congênere defensor da epistemologia ariana, declara que a única lógica e ciência verdadeiras, corretas e perenes são as arianas. Aos olhos dos marxistas, Ricardo, Freud, Bergson e Einstein estão errados porque são burgueses; aos olhos dos nazistas, estão errados porque são judeus. Um dos maiores objetivos dos nazistas é libertar a alma ariana da poluição das filosofias ocidentais de Descartes, Hume e John Stuart Mill. Eles estão em busca da ciência alemã arteigen, ou seja, da ciência adequada às características raciais dos alemães.
Como hipótese, podemos supor que as capacidades mentais do homem sejam resultado de suas características corporais. Sim, não podemos demonstrar a veracidade desta hipótese, mas também não é possível demonstrar a veracidade da hipótese oposta, conforme expressada pela hipótese teológica. Somos forçados a admitir que não sabemos como os pensamentos surgem dos processos fisiológicos. Temos vagas noções dos danos causados por traumatismos ou por outras lesões infligidas em certos órgãos do copo; sabemos que tais danos podem restringir ou destruir por completo as capacidades e funções mentais dos homens. Mas isso é tudo. Seria uma enorme insolência afirmar que as ciências naturais nos fornecem informações a respeito da suposta diversidade da estrutura lógica da mente. O polilogismo não pode ser derivado da fisiologia ou da anatomia, e nem de nenhuma outra ciência natural.
Nem o polilogismo marxista e nem o nazista conseguiram ir além de declarar que a estrutura lógica da mente é diferente entre as várias classes ou raças. Eles nunca se atreveram a demonstrar precisamente no quê a lógica do proletariado difere da lógica da burguesia, ou no quê a lógica ariana difere da lógica dos judeus ou dos ingleses. Rejeitar a teoria das vantagens comparativas de Ricardo ou a teoria da relatividade de Einstein por causa das origens raciais de seus autores é inócuo. Primeiro, seria necessário desenvolver um sistema de lógica ariana que fosse diferente da lógica não-ariana. Depois, seria necessário examinar, ponto por ponto, estas duas teorias concorrentes, e mostrar onde, em cada raciocínio, são feitas inferências que são inválidas do ponto de vista da lógica ariana mas corretas do ponto de vista não-ariano. E, finalmente, seria necessário explicar a que tipo de conclusão a substituição das erradas inferências não-arianas pelas corretas inferências arianas deve chegar. Mas isso jamais foi e jamais será tentado por ninguém. Aquele gárrulo defensor do racismo e do polilogismo ariano, o professor Tirala, não diz uma palavra sobre a diferença entre a lógica ariana e a lógica não-ariana. O polilogismo, seja ele marxista ou nazista, jamais entrou em detalhes.
O polilogismo possui um método peculiar de lidar com opiniões divergentes. Se seus defensores não forem capazes de descobrir as origens e o histórico de um oponente, eles simplesmente taxam-no de traidor. Tanto marxistas quanto nazistas conhecem apenas duas categorias de adversários. Os alienados — sejam eles membros de uma classe não-proletária ou de uma raça não-ariana — estão errados porque são alienados. E os opositores que são de origem proletária ou ariana estão errados porque são traidores. Assim, eles levianamente descartam o incômodo fato de que há divergências entre os membros daquela que dizem ser sua classe ou sua raça.
Os nazistas gostam de contrastar a economia alemã com as economias judaicas e anglo-saxônicas. Mas o que chamam de economia alemã não difere em nada de algumas tendências observadas em outras economias. A economia nacional-socialista foi moldada tendo por base os ensinamentos do genovês Sismondi e dos socialistas franceses e ingleses. Alguns dos mais velhos representantes desta suposta economia alemã apenas importaram idéias estrangeiras para a Alemanha. Frederick List trouxe as idéias de Alexander Hamilton à Alemanha; Hildebrand e Brentano trouxeram as idéias dos primeiros socialistas ingleses. A economia alemã arteigen é praticamente igual às tendências contemporâneas observadas em outros países, como, por exemplo, o institucionalismo americano.
Por outro lado, o que os nazistas chamam de economia ocidental — e, portanto, artfremd [estranho à raça] — é em grande medida uma conquista de homens a quem que nem mesmo os nazistas podem negar o termo 'alemão'. Os economistas nazistas gastaram muito tempo pesquisando a árvore genealógica de Carl Menger à procura de antepassados judeus; não conseguiram. É um despautério querer explicar o conflito que há entre a genuína teoria econômica e o institucionalismo e o empiricismo histórico como se fosse um conflito racial ou nacional.
O polilogismo não é uma filosofia ou uma teoria epistemológica. É apenas uma postura de fanáticos de mentalidade estreita que não conseguem conceber que haja pessoas mais sensatas ou mais inteligentes que eles próprios. Tampouco é o polilogismo algo científico. Trata-se da substituição da razão e da ciência pela superstição. É a mentalidade característica de uma era caótica.
Artigo extraído do livro Omnipotent Government: The Rise of Total State and Total War, originalmente publicado em 1944.
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1518
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por George Reisman, segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
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Minha intenção é expor dois pontos principais: (1) Mostrar que a Alemanha Nazista era um estado socialista, e não capitalista. E (2) mostrar por que o socialismo, compreendido como um sistema econômico baseado na propriedade estatal dos meios de produção, necessariamente requer uma ditadura totalitária.
A caracterização da Alemanha Nazista como um estado socialista foi uma das grandes contribuições de Ludwig von Mises.
Quando nos recordamos de que a palavra "Nazi" era uma abreviatura de "der Nationalsozialistische Deutsche Arbeiters Partei" — Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães —, a caracterização de Mises pode não parecer tão notável. O que se poderia esperar do sistema econômico de um país comandado por um partido com "socialista" no nome além de ser socialista?
Não obstante, além de Mises e seus leitores, praticamente ninguém pensa na Alemanha Nazista como um estado socialista. É muito mais comum se acreditar que ela representou uma forma de capitalismo, aquilo que comunistas e marxistas em geral têm alegado.
A base do argumento de que a Alemanha Nazista era capitalista é o fato de que a maioria das indústrias foi aparentemente deixada em mãos privadas.
O que Mises identificou foi que a propriedade privada dos meios de produção existia apenas nominalmente sob o regime Nazista, e que o verdadeiro conteúdo da propriedade dos meios de produção residia no governo alemão. Pois era o governo alemão e não o proprietário privado nominal quem decidia o que deveria ser produzido, em qual quantidade, por quais métodos, e a quem seria distribuído, bem como quais preços seriam cobrados e quais salários seriam pagos, e quais dividendos ou outras rendas seria permitido ao proprietário privado nominal receber.
A posição do que se alega terem sido proprietários privados era reduzida essencialmente à função de pensionistas do governo, como Mises demonstrou.
A propriedade governamental "de fato" dos meios de produção, como Mises definiu, era uma consequência lógica de princípios coletivistas fundamentais adotados pelos nazistas como o de que o bem comum vem antes do bem privado e de que o indivíduo existe como meio para os fins do estado. Se o indivíduo é um meio para os fins do estado, então, é claro, também o é sua propriedade. Do mesmo modo em que ele pertence ao estado, sua propriedade também pertence.
Mas o que especificamente estabeleceu o socialismo "de fato" na Alemanha Nazista foi a introdução do controle de preços e salários em 1936. Tais controles foram impostos como resposta ao aumento na quantidade de dinheiro na economia praticada pelo regime nazista desde a época da sua chegada ao poder, no início de 1933. O governo nazista aumentou a quantidade de dinheiro no mercado como meio de financiar o vasto aumento nos gastos governamentais devido a seus programas de infraestrutura, subsídios e rearmamento. O controle de preços e salários foi imposto em resposta ao aumento de preços resultante desta inflação.
O efeito causado pela combinação entre inflação e controle de preços foi a escassez, ou seja, a situação na qual a quantidade de bens que as pessoas tentam comprar excede a quantidade disponível para a venda.
As escassezes, por sua vez, resultam em caos econômico. Não se trata apenas da situação em que consumidores que chegam mais cedo estão em posição de adquirir todo o estoque de bens, deixando o consumidor que chega mais tarde sem nada — uma situação a que os governos tipicamente respondem impondo racionamentos. Escassezes resultam em caos por todo o sistema econômico. Elas tornam aleatória a distribuição de suprimentos entre as regiões geográficas, a alocação de um fator de produção dentre seus diferentes produtos, a alocação de trabalho e capital dentre os diferentes ramos do sistema econômico.
Face à combinação de controle de preços e escassezes, o efeito da diminuição na oferta de um item não é, como seria em um mercado livre, o aumento do preço e da lucratividade, operando o fim da diminuição da oferta, ou a reversão da diminuição se esta tiver ido longe demais. O controle de preços proíbe o aumento do preço e da lucratividade. Ao mesmo tempo, as escassezes causadas pelo controle de preços impedem que aumentos na oferta reduzam o preço e a lucratividade de um bem. Quando há uma escassez, o efeito de um aumento na oferta é apenas a redução da severidade desta escassez. Apenas quando a escassez é totalmente eliminada é que um aumento na oferta necessita de uma diminuição no preço, trazendo consigo uma diminuição na lucratividade.
Como resultado, a combinação de controle de preços e escassezes torna possíveis movimentos aleatórios de oferta sem qualquer efeito no preço ou na lucratividade. Nesta situação, a produção de bens dos mais triviais e desimportantes, como bichinhos de pelúcia, pode ser expandida à custa da produção dos bens importantes e necessários, como medicamentos, sem efeito sobre o preço ou lucratividade de nenhum dos bens. O controle de preços impediria que a produção de remédios se tornasse mais lucrativa, conforme a sua oferta fosse diminuindo, enquanto a escassez mesmo de bichinhos de pelúcia impediria que sua produção se tornasse menos lucrativa conforme sua oferta fosse aumentando.
Como Mises demonstrou, para lidar com os efeitos indesejados decorrentes do controle de preços, o governo deve abolir o controle de preços ou ampliar tais medidas, precisamente, o controle sobre o que é produzido, em qual quantidade, por meio de quais métodos, e a quem é distribuído, ao qual me referi anteriormente. A combinação de controle de preços com estas medidas ampliadas constituem a socialização "de fato" do sistema econômico. Pois significa que o governo exerce todos os poderes substantivos de propriedade.
Este foi o socialismo instituído pelos nazistas. Mises o chama de modelo alemão ou nazista de socialismo, em contraste ao mais óbvio socialismo dos soviéticos, ao qual ele chama de modelo russo ou bolchevique de socialismo.
O socialismo, é claro, não acaba com o caos causado pela destruição do sistema de preços. Ele apenas perpetua esse caos. E se introduzido sem a existência prévia de controle de preços, seu efeito é inaugurar este mesmo caos. Isto porque o socialismo não é um sistema econômico verdadeiramente positivo. É meramente a negação do capitalismo e seu sistema de preços. E como tal, a natureza essencial do socialismo é a mesma do caos econômico resultante da destruição do sistema de preços por meio do controle de preços e salários.
(Quero demonstrar que a imposição de cotas de produção no estilo bolchevique de socialismo, com a presença de incentivos por todos os lados para que estas sejam excedidas, é uma fórmula certa para a escassez universal da mesma forma como ocorre quando se controla preços e salários.)
No máximo, o socialismo meramente muda a direção do caos. O controle do governo sobre a produção pode tornar possível uma maior produção de alguns bens de especial importância para si mesmo, mas faz isso à custa de uma devastação de todo o resto do sistema econômico. Isto porque o governo não tem como saber dos efeitos no resto do sistema econômico da sua garantia da produção dos bens aos quais atribui especial importância.
Os requisitos para a manutenção do sistema de controle de preços e salários trazem à luz a natureza totalitária do socialismo — mais obviamente, é claro, na variante alemã ou nazista de socialismo, mas também no estilo soviético.
Podemos começar com o fato de que o autointeresse financeiro dos vendedores operando sob o controle de preços seja de contornar tais controles e aumentar seus preços. Compradores, antes impossibilitados de obter os bens, estão dispostos a — na verdade, ansiosos para — pagar estes preços mais altos como meio de garantir os bens por eles desejados. Nestas circunstâncias, o que pode impedir o aumento dos preços e o desenvolvimento de um imenso mercado negro?
A resposta é a combinação de penas severas com uma grande probabilidade de ser pego e, então, realmente punido. É provável que meras multas não gerem a dissuasão necessária. Elas serão tidas como simplesmente um custo adicional. Se o governo deseja realmente fazer valer o controle de preços, é necessário que imponha penalidades comparadas àquelas dos piores crimes.
Mas a mera existência de tais penas não é o bastante. O governo deve tornar realmente perigosa a condução de transações no mercado negro. Deve fazer com que as pessoas temam que agindo desta forma possam, de alguma maneira, ser descobertas pela polícia, acabando na cadeia. Para criar tal temor, o governo deve criar um exército de espiões e informantes secretos. Por exemplo, o governo deve fazer com que o dono da loja e o seu cliente tenham medo de que, caso venham a se engajar em uma transação no mercado negro, algum outro cliente na loja vá lhe informar.
Devido à privacidade e sigilo em que muitas transações no mercado negro ocorrem, o governo deve ainda fazer com que qualquer participante de tais transações tenha medo de que a outra parte possa ser um agente da polícia tentando apanhá-lo. O governo deve fazer com que as pessoas temam até mesmo seus parceiros de longa data, amigos e parentes, pois até eles podem ser informantes.
E, finalmente, para obter condenações, o governo deve colocar a decisão sobre a inocência ou culpa em casos de transações no mercado negro nas mãos de um tribunal administrativo ou seus agentes de polícia presentes. Não pode contar com julgamentos por júris, devido à dificuldade de se encontrar número suficiente de jurados dispostos a condenar a vários anos de cadeia um homem cujo crime foi vender alguns quilos de carne ou um par de sapatos acima do preço máximo fixado.
Em suma, a partir daí o requisito apenas para a aplicação das regulamentações de controle de preços é a adoção de características essenciais de um estado totalitário, nominalmente o estabelecimento de uma categoria de "crimes econômicos", em que a pacífica busca pelo autointeresse material é tratada como uma ofensa criminosa grave. Para tanto é necessário o estabelecimento de um aparato policial totalitário, repleto de espiões e informantes, com o poder de prisões arbitrárias.
Claramente, a imposição e a fiscalização do controle de preços requerem um governo similar à Alemanha de Hitler ou à Rússia de Stalin, no qual praticamente qualquer pessoa pode ser um espião da polícia e no qual uma polícia secreta existe e tem o poder de prender pessoas. Se o governo não está disposto a ir tão longe, então, nesta medida, o controle de preços se prova inaplicável e simplesmente entra em colapso. Nesse caso, o mercado negro assume maiores proporções.
(Observação: não estou sugerindo que o controle de preços foi a causa do reino de terror instituído pelos nazistas. Estes iniciaram seu reino de terror bem antes da decretação do controle de preços. Como resultado, o controle de preços foi decretado em um ambiente feito para a sua aplicação.)
As atividades do mercado negro exigem o cometimento de outros crimes. Sob o socialismo "de fato", a produção e a venda de bens no mercado negro exige o desafio às regulamentações governamentais no que diz respeito à produção e à distribuição, bem como o desafio ao controle de preços. Por exemplo, o governo pretende que os bens que são vendidos no mercado negro sejam distribuídos de acordo com seu planejamento, e não de acordo com o do mercado negro. O governo pretende, igualmente, que os fatores de produção usados para se produzir aqueles bens sejam utilizados de acordo com o seu planejamento, e não com o propósito de suprir o mercado negro.
Sobre um sistema socialista "de direito", como o que existia na Rússia soviética, no qual o ordenamento jurídico do país aberta e explicitamente tornava o governo o proprietário dos meios de produção, toda a atividade do mercado negro, necessariamente, exige a apropriação indébita ou o roubo da propriedade estatal. Por exemplo, considerava-se que os trabalhadores e gerentes de fábricas na Rússia soviética que tiravam produtos destas para vender no mercado negro estavam roubando matéria-prima fornecida pelo estado.
Além disso, em qualquer tipo de estado socialista — nazista ou comunista —, o plano econômico do governo é parte da lei suprema do país. Temos uma boa ideia de quão caótico é o chamado processo de planejamento do socialismo. O distúrbio adicional causado pelo desvio, para o mercado negro, de suprimentos de produção e outros bens é algo que o estado socialista toma como um ato de sabotagem ao planejamento econômico nacional. E sabotagem é como o ordenamento jurídico dos estados socialistas se refere a isto. Em concordância com este fato, atividades de mercado negro são, com frequência, punidas com pena de morte.
Um fato fundamental que explica o reino de terror generalizado encontrado sob o socialismo é o incrível dilema em que o estado socialista se coloca em relação à massa de seus cidadãos. Por um lado, o estado assume total responsabilidade pelo bem-estar econômico individual. O estilo de socialismo russo ou bolchevique declara abertamente esta responsabilidade — esta é a fonte principal do seu apelo popular. Por outro lado, o estado socialista desempenha essa função de maneira desastrosa, tornando a vida do indivíduo um pesadelo.
Todos os dias de sua vida, o cidadão de um estado socialista tem de perder tempo em infindáveis filas de espera. Para ele, os problemas enfrentados pelos americanos com a escassez de gasolina nos anos 1970 são normais; só que ele não enfrenta este problema em relação à gasolina — pois ele não tem um carro e nem a esperança de ter — mas sim em relação a itens de vestuários, verduras, frutas, e até mesmo pão.
Pior ainda: ele é forçado a trabalhar em um emprego que não foi por ele escolhido e que, por isso, deve odiar. (Já que sob escassezes, o governo acaba por decidir a alocação de trabalho da mesma maneira que faz com a alocação de fatores de produção materiais.) E ele vive em uma situação de inacreditável superlotação, com quase nenhuma chance de privacidade. Frente à escassez habitacional, pessoas estranhas são designados pelo governo a morarem juntas; famílias são obrigadas a compartilhar apartamentos. Um sistema de passaportes e vistos internos é adotado a fim de limitar a severidade da escassez habitacional em áreas mais desejáveis do país. Expondo suavemente, uma pessoa forçada a viver em tais condições deve ferver de ressentimento e hostilidade.
Contra quem seria lógico que os cidadãos de um estado socialista dirigissem seu ressentimento e hostilidade se não o próprio estado socialista? Contra o mesmo estado socialista que proclamou sua responsabilidade pela vida deles, prometeu uma vida de bênção, e que é responsável por proporcionar-lhes uma vida de inferno. De fato, os dirigentes de um estado socialista vivem um dilema no qual diariamente encorajam o povo a acreditar que o socialismo é um sistema perfeito em que maus resultados só podem ser fruto do trabalho de pessoas más. Se isso fosse verdade, quem poderiam ser estas pessoas más senão os próprios líderes, que não apenas tornaram a vida um inferno, mas perverteram a este ponto um sistema supostamente perfeito?
A isso se segue que os dirigentes de um estado socialista devem temer seu povo. Pela lógica das suas ações e ensinamentos, o fervilhante e borbulhante ressentimento do povo deveria jorrar e engoli-los numa orgia de vingança sangrenta. Os dirigentes sentem isso, ainda que não admitam abertamente; e, portanto, a sua maior preocupação é sempre manter fechada a tampa da cidadania.
Consequentemente, é correto, mas bastante inadequado, dizer apenas que "o socialismo carece de liberdade de imprensa e expressão." Carece, é claro, destas liberdades. Se o governo é dono de todos os jornais e gráficas, se ele decide para quais propósitos a prensa e o papel devem ser disponibilizados, então obviamente nada que o governo não desejar poderá ser impresso. Se a ele pertencem todos os salões de assembléias e encontros, nenhum pronunciamento público ou palestra que o governo não queira não poderá ser feita. Mas o socialismo vai muito além da mera falta de liberdade de imprensa e de expressão.
Um governo socialista aniquila totalmente estas liberdades. Transforma a imprensa e todo foro público em veículos de propaganda histérica em prol de si mesmo, e pratica cruéis perseguições a todo aquele que ouse desviar-se uma polegada da linha do partido oficial.
A razão para isto é o medo que o dirigente socialista tem do povo. Para se proteger, eles devem ordenar que o ministério da propaganda e a polícia secreta façam de tudo para reverter este medo. O primeiro deve tentar desviar constantemente a atenção do povo quanto à responsabilidade do socialismo, e dos dirigentes socialistas, em relação à miséria do povo. O outro deve desestimular e silenciar qualquer pessoa que possa, mesmo que remotamente, sugerir a responsabilidade do socialismo ou de seus dirigentes em relação à miséria do povo — ou seja, deve desestimular qualquer um que comece a mostrar sinais de estar pensando por si mesmo.
É por causa do terror dos dirigentes, e da sua necessidade desesperada de encontrar bodes-expiatórios para as falhas do socialismo, que a imprensa de um país socialista está sempre cheia de histórias sobre conspirações e sabotagens estrangeiras, e sobre corrupção e mau gerenciamento da parte de oficiais subordinados, e por que, periodicamente, é necessário desmascarar conspirações domésticas e sacrificar oficiais superiores e facções inteiras do partido em gigantescos expurgos.
E é por causa do seu terror, e da sua necessidade desesperada de esmagar qualquer suspiro de oposição em potencial, que os dirigentes do socialismo não ousam permitir nem mesmo atividades puramente culturais que não estejam sob o controle do estado. Pois se o povo se reúne para uma amostra de arte ou um sarau de literário que não seja controlado pelo estado, os dirigentes devem temer a disseminação de idéias perigosas. Quaisquer idéias não-autorizadas são idéias perigosas, pois podem levar o povo a pensar por si mesmo e, a partir daí, começar a pensar sobre a natureza do socialismo e de seus dirigentes. Estes devem temer a reunião espontânea de qualquer punhado de pessoas em uma sala, e usar a polícia secreta e seu aparato de espiões, informantes, e mesmo o terror para impedir tais encontros ou ter certeza de que seu conteúdo é inteiramente inofensivo do ponto de vista do estado.
O socialismo não pode ser mantido por muito tempo, exceto por meio do terror. Assim que o terror é relaxado, ressentimento e hostilidade logicamente começam a jorrar contra seus dirigentes. O palco está montado, então, para uma revolução ou uma guerra civil. De fato, na ausência de terror, ou, mais corretamente, de um grau suficiente de terror, o socialismo seria caracterizado por uma infindável série de revoluções e guerras civis, conforme cada novo grupo dirigente se mostrasse tão incapaz de fazer o socialismo funcionar quanto foram seus predecessores.
A inescapável conclusão a ser traçada é a de que o terror experimentado nos países socialistas não foi simplesmente culpa de homens maus, como Stalin, mas sim algo que brota da natureza do sistema socialista. Stalin vem à frente porque sua incomum perspicácia e disposição ao uso do terror foram as características específicas mais necessárias para um líder socialista se manter no poder. Ele ascendeu ao topo por meio de um processo de seleção natural socialista: a seleção do pior.
Por fim, é necessário antecipar um possível mal-entendido em relação à minha tese de que o socialismo é totalitário por natureza. Diz respeito aos países supostamente socialistas dirigidos por social-democratas, como a Suécia e outros países escandinavos, que claramente não são ditaduras totalitárias.
Neste caso, é necessário que se entenda que não sendo estes países totalitários, não são também socialistas. Os partidos que os governam podem até sustentar o socialismo como sua filosofia e seu fim último, mas socialismo não é o que eles implementaram como seu sistema econômico. Na verdade, o sistema econômico vigente em tais países é a economia de mercado obstruída, como Mises definiu. Ainda que seja mais obstruído do que o nosso em aspectos importantes, seu sistema econômico é essencialmente similar ao nosso, no qual a força motora característica da produção e da atividade econômica não é o governo, mas sim a iniciativa privada motivada pela perspectiva de lucro.
A razão pela qual social-democratas não estabelecem o socialismo quando estão no poder, é que eles não estão dispostos a fazer o que seria necessário. O estabelecimento do socialismo como um sistema econômico requer um ato massiço de roubo — os meios de produção devem ser expropriados de seus donos e tomados pelo estado. É virtualmente certo que tais expropriações provoquem grande resistência por parte dos proprietários, resistência que só pode ser vencida pelo uso de força bruta.
Os comunistas estavam e estão dispostos a usar esta força, como evidenciado na União Soviética. Seu caráter é o dos ladrões armados preparados para matar caso isso seja necessário para dar cabo dos seus planos. O caráter dos social-democratas, em contraste, é mais próximo ao dos batedores de carteira: eles podem até falar em coisas grandiosas, mas não estão dispostos a praticar a matança que seria necessária; e desistem ao menor sinal de resistência séria.
Já os nazistas, em geral não tiveram que matar para expropriar a propriedade dos alemães, fora os judeus. Isto porque, como vimos, eles estabeleceram o socialismo discretamente, por meio do controle de preços, que serviu para manter a aparência de propriedade privada. Os proprietários eram, então, privados da sua propriedade sem saber e, portanto, sem sentir a necessidade de defendê-la pela força.
Creio ter demonstrado que o socialismo — o socialismo de verdade — é totalitário pela sua própria natureza.
Tradução de Fábio M. Ostermann
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=98
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
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"Eu aprendi muito do marxismo, e eu não sonho esconder isso. (...) O que me interessou e me instruiu nos marxistas foram os seus métodos (...) Todo o Nacional Socialismo está contido lá dentro (...) O nacional socialismo é aquilo que o marxismo poderia ter sido se ele fosse libertado dos entraves estúpidos e artificiais de uma pretensa ordem democratica" (Adolf Hitler, apud Hermann Rauschning, Hitler m´a dit, Coopération, Paris 1939, pp.211- 212).
Além disso, Hitler dizia que o marxismo era um socialismo organizado de uma forma que fizesse com que os judeus dominassem o mundo (controlando a economia e acabando com as nacionalidades) para implantar o que ele considerava um capitalismo internacional judaico e que a única forma de combatê-los seria através de um socialismo nacionalista. Vejam esses trechos do Mein Kampf:
1) "O que a chamada imprensa liberal fez antes da guerra foi cavar um túmulo para a nação alemã e para o Reich. Não precisamos dizer nada sobre os mentirosos jornais marxistas. Para eles o mentir é tão necessário como para os gatos o miar. Seu único objetivo é quebrar as forças de resistência da nação, preparando-a para a escravidão do capitalismo internacional e dos seus senhores, os judeus."
2) "Antes da guerra, a internacionalização dos negócios alemães já estava em andamento, sob o disfarce das sociedades por ações. É verdade que uma parte da indústria alemã fez uma decidida tentativa para evitar o perigo, mas, por fim, foi vencida por uma investida combinada do capitalismo ambicioso, auxiliado pelos seus aliados do movimento marxista."
3) "Se a fúria dos aproveitadores internacionais em Versalhes se dirigia contra o antigo exército alemão é que este era o último reduto das nossas liberdades na luta contra o capitalismo internacional. Não fosse essa força ameaçadora, a Intenção de Versalhes se teria realizado muito antes. O que o povo alemão deve ao exército pode-se resumir nesta palavra: tudo."
Hitler dizia que o marxismo fingia combater o capital, mas apenas o favorecia. O que teria efeito mesmo seria o nazismo, uma versão nacionalista do socialismo. Vejam nesse trecho do Mein Kampf que discurso esquerdista o líder nazista tinha:
"Doravante, só resta ao operário a tarefa de pelejar pelo futuro do povo judeu. Sem se aperceber, entra a serviço da potência que ele tem a ilusão de combater. Com a aparência de deixá-la atacar o capital, é que se pode melhor fazê-la lutar pelo mesmo. Nisso tudo, grita-se constantemente contra o capital internacional, quando em verdade o que se visa é a economia nacional. É esta que importa demolir para que, no seu cemitério, se possa edificar triunfalmente a Bolsa Internacional.
O processo aí empregado pelo judeu é o seguinte: aproxima-se do trabalhador, finge compaixão pela sua sorte ou mesmo revolta contra seu destino de miséria e indigência, tudo isso unicamente para angariar confiança. Esforça-se por examinar cada privação real ou imaginária na vida dos operários, despertando o desejo ardente de modificar a sua situação. A aspiração à justiça social, latente em cada ariano, é por ele levada de um modo infinitamente hábil, ao ódio contra os privilégios da sorte; a essa campanha pela debelação de pragas sociais imprime um caráter de universalismo bem definido. Está fundada a doutrina marxista.
Apresentando-a inseparavelmente ligada a toda uma série de exigências sociais bem legítimas, vai ele favorecendo sua propaganda e, por outro lado, despertando a aversão da humanidade bem intencionada em satisfazer aquelas exigências, que, expostas da maneira por que o são, aparecem desde o inicio, como injustas, e mesmo de impossível realização.
É que, sob esse disfarce de idéias puramente sociais, escondem-se intenções francamente diabólicas. Elas são externadas ao público com uma clareza demasiado petulante. A tal doutrina representa uma mistura de razão e de loucura, mas de tal forma que só a loucura e nunca o lado razoável consegue se converter em realidade. Pelo desprezo categórico da personalidade, por conseguinte da nação e da raça, destrói ela as bases elementares de toda a civilização humana, que depende justamente desses fatores.
Eis a verdadeira essência da teoria marxista, se é que se pode dar a esse aborto de um cérebro, criminoso a denominação de "doutrina". Com a ruína da personalidade e da raça, desaparece o maior reduto de resistência contra o reino dos medíocres, de que o judeu é o mais típico representante.
Essa doutrina pode ser julgada justamente pelos seus desvarios em matéria econômica e política. Todos os que, de fato, são inteligentes hesitam em entrar no seu séquito, e os outros, a quem falta suficiente atividade intelectual ou preparo econômico, precipitam-se ao seu encontro. O judeu, dentro de suas próprias fileiras, "sacrifica" o elemento inteligente ao movimento, pois mesmo semelhante movimento não se pode manter sem inteligência. Assim cria-se um verdadeiro movimento trabalhista, sob a chefia de judeus. Aparentam visar à melhora das condições dos operários, tendo na mente, porém, em verdade, a escravização e o aniquilamento de todos os povos que não são judeus."
O motivo de Hitler ser contra o marxismo é porque ele acreditava que o marxismo era uma conspiração capitalista judaica. Segundo quem? Segundo ele mesmo, no Mein Kampf:
"A internacionalização da economia alemã, isto é, a exploração do trabalho alemão por parte dos financeiros judeus internacionais, somente será praticável em um Estado politicamente bolchevizado. Mas a tropa de assalto marxista do capitalismo internacional judaico só poderá quebrar definitivamente a espinha dorsal do Estado alemão mediante a assistência amigável de fora. Por isso, os exércitos da França devem ocupar a Alemanha, até que o Reich, corroído no interior, seja dominado pelas forças bolchevistas a serviço do capitalismo judaico internacional.
Assim, o judeu é, hoje em dia, o grande instigador do absoluto aniquilamento da Alemanha. Todos os ataques contra a Alemanha, no mundo inteiro, são de autoria dos judeus. Foram eles que, na paz como durante a guerra, pela sua imprensa, atiçaram, premeditadamente o ódio contra a Alemanha, até que Estado por Estado abandonou a neutralidade e assentou praça na coligação mundial, renunciando aos verdadeiros interesses dos seus povos.
As idéias do judaísmo nesse assunto são de uma clareza meridiana. A bolchevização da Alemanha, isto é, a exterminação da cultura do nosso povo e a conseqüente pressão sobre o trabalho alemão por parte dos capitalistas judeus é apenas o primeiro passo para a conquista do mundo por essa raça."
O motivo do Hitler ser antimarxista era o seu anticapitalismo e o motivo de ser anticapitalista era o seu racismo. É essa a ordem hierárquica do pensamento nazista: primeiro, anti-judeu; segundo, anti-capitalista; por último, anti-marxista.
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