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Taxas de decaimento radioativo variam de acordo com a rotação do sol: pesquisa

Taxas de decaimento radioativo, que se pensa ser constantes físicas únicas e contou com em áreas como medicina e antropologia, pode ser mais variável do que se pensava.

Read more at: http://phys.org/news202456660.html#jCp

Uma equipe de cientistas das universidades de Purdue e da Universidade de Stanford descobriram que o decaimento de isótopos radioativos flutua em sincronia com a rotação do núcleo do sol.
As flutuações parecem ser muito pequeno, mas pode levar a ferramentas de previsão de erupções solares e pode ter um impacto sobre os tratamentos de radiação médica.
Isso adiciona à evidência de oscilações nas taxas de decaimento em resposta à atividade solar ea distância entre a Terra eo sol que Purdue pesquisadores Efraim Fischbach, um professor de física, e Jere Jenkins, um engenheiro nuclear, foram de encontro para os últimos quatro anos . A equipe de Purdue relatado anteriormente observar uma queda na taxa de decaimento, que começou um dia e meio antes e atingiu o pico durante a erupção solar dezembro de 2006 e uma variação anual que parecia basear-se em órbita da Terra de, e mudando distância, o sol , disse Jenkins.
"Se a relação entre as taxas de actividade e de decaimento solares prova ser verdadeira, isso poderia levar a um método de prever erupções solares, o que pode ajudar a evitar danos a satélites e redes elétricas, bem como salvar as vidas dos astronautas no espaço", Jenkins disse. "Achar que as taxas de decaimento flutuar em um padrão que corresponde freqüências solares conhecidas e teóricas forte evidência de uma influência solar sobre as taxas de decomposição."
Jenkins e Fischbach colaborou com Peter Sturrock, professor emérito de física aplicada da Universidade de Stanford e especialista sobre o funcionamento interno do Sol, para analisar os dados coletados no Brookhaven National Laboratory na taxa de decaimento radioativo de isótopos de silício-32 e cloro -36. A equipe relatou na revista Astropartículas que a taxa de decaimento de ambos os isótopos varia em um padrão recorrente de 33 dias, que eles atribuem à taxa de núcleo do sol rotação.
Em geral, as flutuações que Jenkins e Fischbach encontrámos são cerca de um décimo de um por cento do que é esperado, uma vez que tenha disponível examinados dados publicados e feita se algumas medidas.
A equipe ainda não isótopos utilizados em tratamentos de radiação médica ou para datação de artefatos antigos examinados.


Read more at: http://phys.org/news202456660.html#jCp

Comentários

  • 19 Comentários sorted by Votes Date Added
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Isto pode implicar em correções nas datas, mas não em descartar os resultados obtidos.
  • Três princípios postulados para a datação radiométrica e impossíveis de serem provados:
    1- O conhecimento das condições iniciais.
    2- A constância do decaimento radioativo.
    3- A aplicação das leis físicas como igualitárias em todo o Universo.
  • Temos o que se chama uniformitarismo
    http://www.ib.usp.br/evosite/history/uniformitar.shtml

    ictiossauro_dando_a_luz.jpg

    67_a_group_of_fossil_fish_1.jpg

    polystratefossil.jpg

    Não, os fósseis ‘poliestrata’ são completamente consistentes com as datações dos sedimentos (mesmo por que eles não são tão poliestrato assim), apenas mostrando que pode haver ampla variação das taxas de sedimentação, como, por exemplo, quando ocorre soterramento por lama, como também indicam que muitas das árvores poliestrato na realidade continuaram vivas após terem sido parcialmente soterradas por muito tempo até uma próxima camada tê-las sepultado definitivamente, além de existirem fósseis de raízes de outras aves que cresceram sobre estes estratos depois que simplesmente não são consistentes com qualquer interpretação criacionista literalista [Veja sobre esta questão esta resposta aqui, o verbete o TalkOrigins FAQ sobre isso, ‘“Polistrate”
    Tree Fossils’ e o vídeo abaixo].

    http://pergunte.evolucionismo.org/post/43815595385

    A regra muda conforme o argumento muda- OU É UNIFORME OU NÃO É!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    docdeoz disse: Três princípios postulados para a datação radiométrica e impossíveis de serem provados:
    1- O conhecimento das condições iniciais.
    2- A constância do decaimento radioativo.
    3- A aplicação das leis físicas como igualitárias em todo o Universo.
    Em que estas variações afetam a sequência dos acontecimentos?
    Quais as incoerências já encontradas que invalidam a teoria aceita?
  • Claro que afetam- o decaimento tem de ser constante, senão a meia-vida varia. Se a meia-vida varia, a datação varia... Óbvio...
  • Se todos os decaimentos são afetados, TODOS tem o mesmo viés. É impossível afirmar sobre um evento de 4 000 000 000 de anos, observado 100 anos...
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited agosto 2014 Vote Up0Vote Down
    Vou perguntar de novo: o que é mais importante, a sequência de eventos ou o tempo que cada um durou?
    É importante se um período durou mais ou menos que o calculado? As coisas deixaram de acontecer por causa disto?
    Isto já levou a contradições que invalidam a teoria?
    Post edited by Fernando_Silva on
  • Docdeoz,

    LEIA o texto abaixo e reflita um pouco a respeito... não, reflita BASTANTE!
    17.   Criacionismo e Datação Radiométrica

    Carbono 14

    Criacionismo Datação Radiométrica Sudário de Turim


      Um dos melhores textos explicativos sobre datação radiométrica que já encontrei está no livro “A Grande História da Evolução” de Richard Dawkins (veja o tema “Teoria da Evolução” na página “Livros Sugeridos”). Por isso resolvi transcrever aqui seus oito parágrafos como base para uma breve análise da argumentação falaciosa dos criacionistas (Nota 4) contra a confiabilidade desse meio de datação. Recomendamos uma leitura cuidadosa, pois o texto de Dawkins permitirá mesmo a um leigo em Ciência o entendimento dos fundamentos desse tipo de medição, que é aplicável a períodos de tempo que vão de centenas a bilhões de anos.

      “O fato de cada isótopo radioativo ter uma determinada meia-vida oferece uma oportunidade para datarmos as rochas. Muitas rochas vulcânicas contém isótopos radioativos, como o potássio 40, que se desintegra para o argônio 40 com uma meia-vida de 1,3 bilhão de anos. Eis, potencialmente, um relógio preciso. Mas de nada serve medir a quantidade de potássio 40 numa rocha. Não sabemos quanto havia de início ! O que precisamos é da razão entre potássio 40 e argônio 40. Felizmente, quando o potássio 40 de uma rocha se desintegra, o argônio 40 (um gás) permanece preso no cristal. Se existem quantidades iguais de potássio 40 e argônio 40 na substância do cristal, sabemos que metade do potássio 40 original se desintegrou. Portanto, passaram-se 1,3 bilhão de anos desde que o cristal se formou. Se há, digamos, três vezes mais argônio 40 do que potássio 40, apenas um quarto (metade da metade) do potássio 40 original permanece, portanto a idade do cristal é duas meias-vidas, ou 2,6 bilhões de anos.

      O momento da cristalização, que no caso das rochas vulcânicas é aquele em que a lava derretida se solidifica, é o momento em que o relógio foi zerado. Dali por diante, o isótopo-pai desintegra-se constantemente e o isótopo-filho permanece preso no cristal. Tudo o que temos a fazer é medir a razão entre as duas quantidades, consultar um livro de física para saber qual a meia-vida do isótopo-pai e calcular com facilidade a idade do cristal. Como já mencionei, os fósseis são geralmente encontrados em rochas sedimentares, enquanto cristais datáveis costumam estar em rochas vulcânicas, por isso os fósseis têm de ser datados indiretamente, examinando-se as rochas vulcânicas que permeiam seus estratos.

      Uma complicação é o fato de que, com freqüência, o primeiro produto da desintegração é, ele próprio, outro isótopo instável. O argônio 40, o primeiro produto da desintegração do potássio 40, por acaso é estável. Mas quando o urânio 238 se desintegra, passa por uma cascata de nada menos que catorze estágios intermediários instáveis, incluindo nove desintegrações alfa (Nota 1) e sete beta (Nota 2), antes de finalmente acomodar-se como o isótopo estável chumbo 206. A meia-vida mais longa da cascata (4,5 bilhões de anos) pertence à primeira transição, do urânio 238 para tório 234. Um passo intermediário na cascata, do bismuto 214 para o tálio 210, tem uma meia-vida de apenas 20 minutos, e mesmo essa não é a mais rápida (isto é, a mais provável). As últimas transições levam um tempo ínfimo se comparadas à primeira, por isso a razão observada entre o urânio 238 e o finalmente estável chumbo 206 pode ser comparada a uma meia-vida de 4,5 bilhões de anos para calcular a idade de uma dada rocha.

      O método do urânio/chumbo (Nota 5) e o método do potássio/argônio, com suas meias-vidas medidas em bilhões de anos, são úteis para datar fósseis muito antigos. Mas são demasiado rudimentares para a datação de rochas mais recentes. Para essas, precisamos de isótopos com meias-vidas mais curtas. Felizmente, dispomos de um conjunto de relógios com uma ampla seleção de meias-vidas isotópicas. Escolhemos a meia-vida que nos dê a melhor resolução para as rochas com que estamos trabalhando. Melhor ainda : os diferentes relógios podem ser usados para aferir uns aos outros.”

      A seguir Dawkins passa a discorrer sobre a utilização do carbono 14 para a datação radiométrica :

      “O mais rápido relógio radioativo comumente usado é do carbono 14, o que nos leva de volta ao narrador deste conto, pois a madeira é um dos principais materiais submetidos à datação de carbono pelos arqueólogos. O carbono 14 desintegra-se em nitrogênio 14 com meia vida de 5730 anos. O relógio do carbono 14 é singular porque é usado para datar os próprios tecidos mortos, e não as rochas vulcânicas que os envolvem. A datação do carbono 14 é tão importante para a história relativamente recente – muito mais jovem do que a maioria dos fósseis e abrangendo o período que normalmente é da alçada da arqueologia – que merece consideração especial.

      A maior parte do carbono do mundo consiste no isótopo estável carbono 12. Aproximadamente a trilionésima parte de todo o carbono do mundo consiste no isótopo instável carbono 14. Com meia-vida medida apenas em milhares de anos, todo o carbono 14 da Terra teria se desintegrado há muito tempo em nitrogênio 14 se não estivesse sendo renovado. Por sorte, alguns átomos de nitrogênio 14, o gás mais abundante na atmosfera, estão continuamente sendo transformados, por bombardeio de raios cósmicos, em carbono 14. A taxa de criação de carbono 14 é aproximadamente constante. A maior parte do carbono na atmosfera, seja carbono 14, seja o mais comum carbono 12, está quimicamente combinada ao oxigênio na forma de dióxido de carbono. Esse gás é absorvido pelas plantas e os átomos de carbono são usados para construir os tecidos vegetais. Para as plantas, o carbono 14 e o carbono 12 parecem a mesma coisa (as plantas só estão “interessadas” na química e não nas propriedades nucleares dos átomos). As duas variedades de dióxido de carbono são absorvidas aproximadamente em proporção à sua disponibilidade. As plantas são comidas por animais, que podem ser comidos por outros animais, portanto o carbono 14 dispersa-se numa proporção conhecida em relação ao carbono 12 por toda a cadeia alimentar durante um tempo que é breve se comparado à meia-vida do carbono 14. Os dois isótopos existem em todos os tecidos vivos aproximadamente na mesma proporção em que são encontrados na atmosfera, uma parte em 1 trilhão. Sem dúvida, eles se desintegram às vezes para átomos de nitrogênio 14. Mas essa taxa constante é compensada por sua contínua troca, através dos elos da cadeia alimentar, com o sempre renovado dióxido de carbono da atmosfera.

      Tudo isso muda no momento da morte. Um predador morto está fora da cadeia alimentar. Uma planta morta não absorve novos suprimentos de dióxido de carbono da atmosfera. Um herbívoro morto não come mais plantas vivas. O carbono 14 em um animal ou planta morto continua a desintegrar-se para nitrogênio 14. Mas não é reabastecido com suprimentos novos da atmosfera. Com isso, a razão entre o carbono 14 e o carbono 12 nos tecidos mortos passa a diminuir. E essa redução ocorre com uma meia-vida de 5730 anos. A conseqüência disso é que podemos determinar quando um animal ou planta morreu medindo a razão entre o carbono 14 e o carbono 12. Desse modo, comprovou-se que o Sudário de Turim não pode ter pertencido a Jesus : sua data é medieval (Nota 3). A datação do carbono 14 é uma prodigiosa ferramenta para datar as relíquias da história relativamente recente. Não serve para datações mais antigas porque quase todo o carbono 14 já terá se desintegrado para nitrogênio 14, e o resíduo será pequeno demais para uma mensuração acurada.

      Existem mais métodos de datação absoluta, e outros vêm sendo inventados continuamente. A beleza de ter tantos métodos está, em parte, no fato de que, juntos, eles abrangem um enorme conjunto de escalas temporais. E também têm a vantagem de poderem ser usados para aferir uns aos outros. É extremamente difícil contestar datações corroboradas por diferentes métodos.”

      Resumindo as condições necessárias para a aplicação do método :

    1) Toda a cadeia de transformações e as meias-vidas dos isótopos instáveis devem ser conhecidas.

    2) O “relógio” deve ter sido “zerado” em algum momento no passado, isto é, a quantidade de isótopo instável não pode ser renovada, e os elementos produzidos pelo decaimento não podem sair.

      Agora veja um exemplo de argumentação criacionista contra a validade deste método :

    criacionismohj.blogspot.com/2009/11/datacao-radiometrica-e-mesmo-tao.html

      Se o texto for lido com a devida isenção, pode à primeira vista parecer bem razoável, principalmente porque são citados casos em que o método teria falhado. No entanto uma análise atenta mostrará um viés fortemente falacioso. Vamos ver alguns exemplos :

    1) “Os geólogos assumem que a taxa de decaimento dos isótopos radioativos foi sempre constante.”

    Falácia : Não são os geólogos que assumem isso, são os físicos que o afirmam, baseados em leis físicas e experimentos. Se os criacionistas duvidam dessa premissa, que façam experimentos provando sua opinião. Apenas retórica não prova nada.

    2) “Os geólogos assumem que não houve contaminação externa (isto é, que nenhuma quantidade de isótopos-pai ou isótopos-filho entrou ou saiu da amostra).”

    Falácia : Mas essa é exatamente a segunda condição para que o método possa ser empregado. Deste modo, os geólogos não podem “assumir” esta condição automaticamente. Em cada caso, eles devem avaliar se a datação radiométrica é aplicável.

    3) “Que as condições iniciais da amostra são conhecidas (isto é, que não havia isótopos-filho na amostra).”

    Falácia : Como vimos, pode haver isótopos-filho no material a ser examinado. O método é aplicável desde que a proporção entre os vários isótopos possa ser estimada no momento em que o “relógio” foi “zerado”. O texto de Dawkins explica claramente essa questão.

    4) “Uma coisa é medir a quantidade de isótopos-pai e isótopos-filho presentes em determinada rocha. Isso é possível com grande precisão. Outra coisa totalmente diferente é extrapolar essa observação para determinar a idade da rocha em questão. Isso depende de fatores não observados e não conhecidos que simplesmente se têm de assumir. Não dá para voltar atrás no tempo até a altura em que a rocha se começou a formar e acompanhar o seu desenvolvimento.”

    Comentário : O autor com o uso de palavras como "não observados", "não conhecidos", “simplesmente”, tenta passar a impressão de que os cientistas geólogos assumiram levianamente a validade deste tipo de medição. Nada mais longe da realidade; nenhum método de medição é adotado por cientistas sem uma cuidadosa avaliação e conhecimento de sua margem de erro inerente. E a última frase apenas apresenta a opinião do autor, pois a história das rochas pode sim, ser reconstituída.

    5) “Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, os métodos de datação não são líderes, mas sim seguidores. Eles limitam-se a “comprovar” o panorama que os geólogos têm mais ou menos em mente (Aliás, a “ciência” já sabia que a Terra era antiga antes do advento dos métodos radiométricos).”

    Totalmente falacioso : O autor simplesmente nega os conceitos de “Ciência” e “Método Científico” !!! Os cientistas geólogos não realizam suas análises para validar à força suas hipóteses. Se a hipótese inicial se mostrar em desacordo com o resultado de testes e cálculos, ela será corrigida devidamente. Muito simples. Os cientistas não sabiam que a Terra era muito antiga, essa se tornou a hipótese mais aceita a partir de uma certa época. Cientistas não são adivinhos. Se as medições indicassem uma idade de 100.000 anos em vez de bilhões de anos, como foi o caso, os cientistas simplesmente admitiriam que a Terra tem apenas 100.000 anos de idade e pronto. São os religiosos e místicos que gostam de teimosamente negar fatos comprovados, não os cientistas. Note também o uso malicioso de aspas em “comprovar” e “ciência”.

    6) “Quando eles dão idades “erradas”, o geólogo trata de arranjar explicações para o sucedido (temos o exemplo da “idade” atribuída às lavas basálticas das quedas de água do rio Colorado, que não coincidia com o observado). Quando eles dão idades “corretas”, a idade é aceite como traduzindo a realidade.”

    Comentário : Aqui o autor chega ao ponto de acusar os cientistas geólogos de desonestidade intelectual, o que é grave. Como nenhum nome é citado, creio que isso o coloca a salvo de um processo judicial. Segundo o autor, quando o resultado de um experimento (no caso uma medição radiométrica) não é o desejado ou razoável, ele é simplesmente descartado com uma explicação conveniente. Isso é o oposto da abordagem científica. Talvez seja apenas inveja, pois os criacionistas não conseguem realizar experimentos que provem suas concepções retrógradas. Ficam limitados à pura retórica.

    7) O autor cita alguns exemplos em que a datação radiométrica teria falhado. Como vimos que sua análise não é imparcial, é então razoável supor que, para dar ênfase, só as partes que lhe interessam em cada caso tenham sido mencionadas. Seria portanto necessário fazer uma pesquisa completa em cada um dos exemplos para vermos com clareza o que ocorreu (muito trabalhoso, mas talvez valesse a pena). O caso das lavas do vulcão Kilavea no Havaí é fácil de esclarecer. Veja o texto completo do “Journal of Geophysical Research" (Vol. 73, No. 14, 1968) :

    "Isotopic studies have been made of the inert gases present in ultramafic xenoliths from two sites in Hawaii, the 1800-1801 Kaupulehu flow (Hualalai Volcano, Hawaii) and Salt Lake Crater (Oahu). Apparent ages calculated from the measurement of radiogenic argon and helium have very high values. The ratio of radiogenic helium to argon relative to natural gases and to the value expected from generation in situ is low. From gas extraction by crushing and decrepitation, it is shown that the inert gases occur in fluid and gaseous inclusions in the minerals of the nodules. The gases are believed to be representative of the magmatic environment, with the low helium-to-argon ratio resulting either from preferential loss of helium or from generation of the gas from a source similar to a chrondritic composition. The inert gas “ages” then, are of uncertain significance for these samples."

    Título Original : Radiogenic Helium and Argon in Ultramafic Inclusions from Hawaii

    Autor : John G. Funkhouser

      No blog criacionista consta apenas a parte que apresentamos em vermelho. Mas o que falta na citação criacionista é justamente a explicação para a não aplicabilidade do método : um exame acurado das rochas do local mostrou que a nossa segunda condição não podia ser assegurada para esses isótopos gasosos.

      Mas, e se os geólogos não soubessem de antemão que as lavas eram recentes ? Uma datação inválida teria sido aceita ? Não podemos afirmar isso sem conhecer a amplitude do levantamento que estava sendo feito. Outros isótopos podem ter sido usados, inclusive em conjunto com algum método alternativo, como o magnetismo residual.

    8) “Se nos dermos ao trabalho de procurar, mais exemplos teremos da comédia da datação evolucionista. Se a “idade” dada pelo método não trouxer problemas ao paradigma evolucionista, ela será aceite pelo geólogo evolucionista. Mas caso ela entre em conflito com o seu paradigma, possíveis cenários serão adiantados para explicar as disparidades. Isto acontece porque a datação radiométrica não é ciência objetiva.”

    Comentário : Aqui novamente o autor nega os conceitos de “Ciência” e “Método Científico”, assim como volta a acusar os cientistas geólogos de desonestidade intelectual. E novamente a última frase apenas exprime a sua opinião. Ele chega ao ponto de inventar a “datação evolucionista” e o “geólogo evolucionista”. Será que uma empresa de petróleo quando vai contratar um geólogo, deve se preocupar se ele é evolucionista, criacionista, budista, etc ? Apresentar de modo sumário alguns exemplos negativos e então concluir que isso invalida o método, é obviamente falacioso. O certo seria indicar também a PERCENTAGEM do total de casos em que o método falhou ou não pôde ser aplicado.

    9) “Os métodos de datação falham em material que nós sabemos que tem pouca idade.”

    Falácia : O autor generalizou a partir de um número insignificante de exemplos negativos. E todos os casos em que o método foi aplicado com sucesso ?

    10) “No entanto, querem que confiemos neles quando estes nos “dizem” a idade de material que ninguém viu ser formado.”

    Comentário : Se os cientistas só conseguissem realizar medidas em coisas que pudessem ser vistas diretamente e tocadas, jamais conheceríamos a estrutura do átomo.

    Os criacionistas insistem em que sua “teoria” seja vista em pé de igualdade com a abordagem darwinista (ou evolutiva). Por isso seu esforço para que ela seja ensinada nas escolas é incessante. Mas criacionismo não é Ciência, não existem experimentos com base nessa “teoria”. O criacionismo é apenas uma visão sobre o Universo e seus vários aspectos, com base em convicções religiosas, isto é, depende apenas da fé. Por isso mesmo, os criacionistas se limitam a criticar, eles não podem fazer Ciência. Veja mais sobre o assunto nos links :

    ceticismo.net/comportamento/tipicos-erros-criacionistas/

    ceticismo.net/comportamento/porque-o-debate-com-criacionistas-e-perda-de-tempo/

    ceticismo.net/comportamento/sobre-os-perigos-do-criacionismo-biblicista/

    www.skepdic.com/creation.html

    www.ceticismoaberto.com/fortianismo/3768/o-navio-de-teseu-e-a-impermanncia-do-carbono-14




    Nota 1 : Desintegração alfa = o núcleo emite 2 prótons e 2 nêutrons, portanto o número de massa reduz-se em 4 unidades. Exemplo : urânio 238 → tório 234

    Nota 2 : Desintegração beta = 1 nêutron do núcleo transforma-se em 1 próton, e 1 elétron é emitido, portanto o número atômico aumenta em 1 unidade. Exemplo : sódio 24 (número atômico 11) → magnésio 24 (número atômico 12)

    Nota 3 : Naturalmente, os partidários da autenticidade do manto negaram a validade do teste, realizado em 1998 por tres instituições independentes, Universidade de Oxford, Universidade do Arizona e Instituto Federal de Tecnologia da Suiça. A origem do tecido do manto, segundo as medições realizadas, foi situada entre 1260 e 1390 d.C. Veja mais sobre o assunto nos links :

    ceticismo.net/religiao/a-falsificacao-do-sudario-de-turim/

    www.ceticismoaberto.com/fortianismo/2230/as-anomalias-ignoradas-do-sudrio-de-turim

    www.ceticismoaberto.com/geral/633/santo-solario

    www.skepdic.com/brazil/sudario.html

    www.skepdic.com/shroud.html

    www.skepdic.com/skeptimedia/skeptimedia79.html

    www.csicop.org/specialarticles/show/claims_of_invalid_ldquoshroudrdquo_radiocarbon_date_cut_from_whole_cloth

    Sapato Mais Velho Tem 5.500 Anos

      Os defensores do manto preferem trocar as provas científicas por retórica e argumentação falaciosa, pois essa é a única saída que lhes restou para manter a sua fé. Porque nenhum deles propôs que nova datação radiométrica fosse realizada ?

    Nota 4 : É bom lembrar que apenas os criacionistas da Terra Jovem (ou Geologia do Dilúvio), precisam se dar ao trabalho de atacar os métodos de datação usados pela Ciência.

    “Alguns, que adotam o nome de criacionistas da Velha Terra, aceitam o Universo de 13 bilhões de anos de idade e uma Terra com 4,5 bilhões de anos, mas afirmam que os humanos foram criados de modo único, e só recentemente, por Deus. Não é de surpreender que cada lado zomba do outro. Os criacionistas da Velha Terra atacam os criacionistas da Geologia do Dilúvio por ignorarem os fatos da geologia e da astronomia. Os criacionistas da Geologia do Dilúvio acusam os criacionistas da Velha Terra de abandonarem a palavra de Deus e deslizarem no declive escorregadio em direção ao darwinismo e ateísmo. Os criacionistas podem se erguer contra Darwin, mas certamente não se unem nessa oposição.” (O Livro de Ouro da Evolução, 1998, Capítulo 13)

    Novembro/2010

    Nota 5 : Formações Geológicas Mais Antigas do Brasil, Como É Feita a Datação

      As rochas mais antigas do nosso país, e também da América do Sul, são tonalitos gnaisses que ficam na região de Serra Caiada, no Rio Grande do Norte, a 100 km de Natal. Há 10 anos essas rochas foram datadas com 3,5 bilhões de anos, nos estágios iniciais da evolução do planeta Terra, período Arqueano.

      Nessa mesma região, existem rochas que estão sendo estudadas atualmente e que podem ser ainda mais antigas, com 3,8 bilhões de anos. Conforme novas pesquisas geológicas vão sendo feitas, a probabilidade de se encontrar rochas mais antigas aumenta. Outra região em que rochas desse período estão sendo encontradas é o sertão entre Petrolina e Juazeiro, na divisa da Bahia com Pernambuco. Lá, terrenos cristalinos do chamado Cráton do São Francisco têm sido datadas em mais de 3 bilhões de anos. Fora do Brasil, rochas com essas idades são encontradas somente na Groenlândia, África do Sul e Canadá.

      As rochas brasileiras tiveram suas idades medidas pelo método de datação U-Pb (urânio-chumbo), que leva em conta a quantidade de energia emitida por elementos radioativos. O zircão é um mineral radioativo presente nas rochas analisadas e rico em urânio (U). Esse mineral se forma nos estágios iniciais da cristalização de uma rocha, quando ela passa do estado líquido para o sólido. Nesse processo, o urânio sofre um decaimento radioativo: seu núcleo atômico vai se desintegrando e perdendo energia até que ele se transforme em chumbo (Pb), que é estável e não se desintegra. Para saber a idade da rocha, mede-se o tempo que esse decaimento leva para acontecer, considerando-se também a quantidade de chumbo na rocha no momento de sua formação.

    Fonte : Revista Ciência Hoje, dezembro de 2012 (Número 299, Volume 50)

    Autor : Elton Dantas (Laboratório de Geocronologia, Instituto de Geociências, Universidade de Brasília)

    Cara, na boa:
    CRIACIONISMO NÃO É CIÊNCIA!!! É apenas uma questão de fé!
    Os defensores do manto preferem trocar as provas científicas por retórica e argumentação falaciosa, pois essa é a única saída que lhes restou para manter a sua fé. Porque nenhum deles propôs que nova datação radiométrica fosse realizada ?
  • Cado Docdeoz,

    - Onde está querendo chegar? - Vai dizer: - Logo, a Terra tem 6 mil anos!!!

    Abraços,
  • Não digo que a Terra tem 6000 anos.

    A civilização humana indubitavelmente tem 6000 anos.

    O resto creio por FÉ!

    Digo que fomos criados, não somos DONOS DA TERRA, e vamos ter de prestar contar por esta @#$%¨!
  • Ponderem:

    1-Item por item, exemplo por exemplo, o AUMENTO DA COMPLEXIDADE DIMINUI O SUCESSO REPRODUTIVO.
    Isso liquida a Seleção Natural, única explicação consensual científica para a biodiversidade e adaptação.

    2-A datação radiométrica não é confiável, POIS O DECAIMENTO NÃO É CONSTANTE.

    3-FÉ:
    "Mas os cientistas jamais disseram que a teoria era infalível. Reconhecer que os mecanismos da evolução não são inteiramente compreendidos não implica absolutamente comprometer a evolução. As teorias científicas avançam, não são estáticas. Encontrar uma melhor explicação para um fato, não significa que o próprio fato seja rejeitado. Como resume Stephen Jay Gold [Quand les poules auront de dentes, Paris: Fayad, 1984]: "A teoria da gravitação de Einstein substituiu a de Newton, mas as maçãs não se imobilizam bem no meio de sua queda esperando que o debate seja resolvido. E os seres humanos evoluiram a partir de ancestrais que se assemelhavam a macacos, quer o tenham feito a partir da explicação proposta por Darwin quer de outro mecanismo que resta ainda descobrir.''"
    Michel de Pracontal-A Impostura Científica em Dez Lições.-Unesp-2001!

    O mecanismo proposto por Darwin NÃO FUNCIONA...
  • OUTRO EXEMPLO:

    http://news.sciencemag.org/biology/2014/08/pygmies-small-stature-evolved-many-times

    "Small is beautiful", argumentou o economista britânico EF Schumacher de volta na década de 1970; embora ele estava se referindo a tecnologias ecologicamente apropriados ao invés de pessoas, o mesmo pode ser verdade para os seres humanos que vivem em florestas tropicais. Pigmeus, pequenos-statured caçadores-coletores, como esta mulher do povo Batwa de Uganda foto acima, vivem na África, Ásia e Américas, e muitos pesquisadores têm sugerido que seu tamanho diminuto é uma adaptação evolutiva para os rigores da vida floresta . Mas os cientistas não foram certeza até que ponto a seleção natural darwiniana é realmente o responsável pelo tipo de corpo Pigmeu e quantas vezes ela surgiu ao longo da evolução humana. Em um novo estudo publicado hoje on-line nos Anais da Academia Nacional de Ciências , internacional um relatório da equipe de pesquisa sobre a análise do DNA de 169 pessoas de batwa leste da África central, identificar variações genéticas que parecem estar intimamente associada com tamanho pequeno e que estavam aparentemente sob forte seleção natural . Mas quando a equipe comparou os genomas batwa com os de 74 pigmeus do povo Baka da região central da África Ocidental, ele descobriu que os dois grupos tiveram muito diferentes perfis genéticos, apesar de serem igualmente pequena. A equipe conclui que o plano do corpo de pigmeu, provavelmente, evoluíram independentemente várias vezes em África, em vez de ter uma única origem, que depois se espalhou por todo o continente. E os fortes sinais de seleção natural sugerem que ser pequeno, provavelmente, era de fato uma adaptação evolutiva específica à vida nas florestas tropicais. Hipóteses principais pelas quais a pequena estatura poderia ter sido gama vantajosa do downsizing para lidar com a escassez de alimentos, melhor resistência ao calor tropical, cessando o crescimento mais cedo para que eles possam começar a reproduzir mais cedo, ou uma combinação de todos esses fatores.

    Postado em Biologia , Evolução
  • Argumento ilogico. O efeito insular produziu hominideos e elefantes menores que no continente africano. Nem por isso fica revogada a teoria da Evolućão. Cara, na boa: por que você não estuda antes de postar suas idiotices? Que tal seguir o bom exemplo do Robin Willians?
  • Dê UM exemplo de que alta pressão seletiva AUMENTA a complexidade ou a biodiversidade!

    UM. Já deram oito e foram TODOS refutados....

    1-Aumento de pressão seletiva DIMINUI a biodiversidade e/ou a complexidade
    2-Diminuição de pressão seletiva tem efeito oposto.

    1-Troglóbios
    2-Seleção artificial.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    docdeoz disse: UM. Já deram oito e foram TODOS refutados....
    Há controvérsias...
  • http://www.igc.usp.br/replicasold/evolucao.htm
    http://www.edarwin.net/cgs/evolucao20092/padroes.pdf
    http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/06/21/extincao-e-surgimento-de-especies-agem-juntos-na-evolucao/

    Ah, esqueci que o docdeoz sofre de autismo seletivo: não lê os posts dos outros foristas, especialmente daqueles que NÃO PENSAM como ele. Então tá... tópico encerrado! Pelo menos pra min que cansei de perder tempo com esse mané e tenho coisas mais importantes para fazer na vida.
  • Azathoth disse: http://www.igc.usp.br/replicasold/evolucao.htm
    http://www.edarwin.net/cgs/evolucao20092/padroes.pdf
    http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/06/21/extincao-e-surgimento-de-especies-agem-juntos-na-evolucao/

    Ah, esqueci que o docdeoz sofre de autismo seletivo: não lê os posts dos outros foristas, especialmente daqueles que NÃO PENSAM como ele. Então tá... tópico encerrado! Pelo menos pra min que cansei de perder tempo com esse mané e tenho coisas mais importantes para fazer na vida.

    Os artigos podem ser lidos em cinco minutos cada. São resuminhos de segundo grau...

    Dê um exemplo, UM, de que a seleção natural aumenta a complexidade e a diversidade, PARA EU FAZER A REFUTAÇÃO... Já deram 8, refutei todos....

    http://hypescience.com/63426-8-exemplos-da-evolucao-em-acao/
  • Eu não devia, mas vá lá:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Seleção_natural

    Sobre o exemplo que você pediu: como a seleção natural aumenta a complexidade e a diversidade: quantas espécies de formigas existem na Floresta Amazônica e na Europa? A "criação especial" NÃO EXPLICA essa enorme biodiversidade nos trópicos: formigas cortadoras de folhas, formigas escravagistas, formigas guerreiras e vai por aí. Então VOCÊ nos explique como a seleção natural REDUZ a complexidade. Porque a estratigrafia mostra fósseis de animais mais complexos nas camadas mais superficiais (mamutes, mastodontes, esmilodontes). À medida que você cava mais fundo, surgem formas de vida mais simples, répteis peixes e etc. Há 600 milhões de anos atrás NÃO HAVIA vertebrados neste planeta, mas invertebrados somente: trilobitas e outros seres bizarros. Ah, sim, que hoje estão EXTINTOS, os nichos ecológicos que eles ocuparam foi preenchido por NOVAS ESPÉCIES.
    Preciso ir ao banheiro cagar e vou usar folhas do Novo Testamento para limpar a bunda.
    Fui!
  • Azathoth disse: Eu não devia, mas vá lá:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Seleção_natural

    Sobre o exemplo que você pediu: como a seleção natural aumenta a complexidade e a diversidade: quantas espécies de formigas existem na Floresta Amazônica e na Europa? A "criação especial" NÃO EXPLICA essa enorme biodiversidade nos trópicos: formigas cortadoras de folhas, formigas escravagistas, formigas guerreiras e vai por aí. Então VOCÊ nos explique como a seleção natural REDUZ a complexidade. Porque a estratigrafia mostra fósseis de animais mais complexos nas camadas mais superficiais (mamutes, mastodontes, esmilodontes). À medida que você cava mais fundo, surgem formas de vida mais simples, répteis peixes e etc. Há 600 milhões de anos atrás NÃO HAVIA vertebrados neste planeta, mas invertebrados somente: trilobitas e outros seres bizarros. Ah, sim, que hoje estão EXTINTOS, os nichos ecológicos que eles ocuparam foi preenchido por NOVAS ESPÉCIES.
    Preciso ir ao banheiro cagar e vou usar folhas do Novo Testamento para limpar a bunda.
    Fui!

    É mistério irmão é mistério .
    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
    Pqp ! Eu já fui de esquerda !
    Click aqui :
    http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
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