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Acauan sobre a medicina cubana: Propaganda, Ilusão e Falsificação

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Propaganda, Ilusão e Falsificação da Medicina Cubana


Qualquer ditador da história, entre os piores, terá algo do qual se orgulhar: Sadam, Hitler, Stalin, etc. Através de muita propaganda fincada nos poucos sucessos do regime e supressão da livre informação, o ditador se perpetua no poder, e executa sua agenda-oculta. Em Cuba talvez não seja diferente. Entre os orgulhos da revolução socialista cubana, é divulgada a superioridade de sua "medicina" no continente.

Nunca fui a Cuba, nem pretendo ir enquanto for uma ditadura. Os dados a que tenho acesso e você partem de fontes oficiais do Estado cubano, tanto os divulgados pela OMS quanto os escritos na imprensa de esquerda. As divergências são grandes e as dúvidas maiores ainda. A transparência é absolutamente inexistente. Isso já seria razão suficiente para uma pessoa sensata manter distância de qualquer contaminação entre o nosso sistema brasileiro e o deles.

Tecnologia, patentes e comércio são a minha área. Vamos escrever sobre disso.

O uso das palavras e dos rótulos é livre ao se desenvolver um produto ou serviço, a não ser que restrito em lei. Explico-me. A "medicina" é um termo que não só designa os cuidados com a saúde das pessoas, cuidados esses que podem ser feitos por nós mesmos, nossa avó, padres, curandeiros, charlatões, fisioterapeutas, enfermeiras, etc., mas trata-se principalmente da engenharia do corpo humano. Qualquer cuidado não é necessariamente "medicina", mesmo quando é fundamentada em ciência médica, um byproduct dela; são apenas cuidados.

Sendo assim, para se entender "medicina" devemos entender o que ela é hoje e sempre foi no mundo civilizado. Como eu disse: a arte e a ciêncida da engenharia do corpo humano. Portanto, isso envolve tecnologia bruta em seu ápice: anos de capacitação técnica, pesquisa, intercâmbio, laboratórios, engenheiros químicos, engenheiros mecânicos, auto-didatas, assistentes técnicos, engenheiros biológicos, patentes, inovações, resultados, advogados, financistas, investidores. Desse ambiente saem inovações de práticas, de teorias, de serviços e de produtos.

Repito. Para existir medicina, precisa existir necessariamente ao mesmo tempo um cluster de inovação, tecnologia e engenharia em algum lugar ainda que seja outsourced! Sem isso, temos algo mais parecido com os cuidados da nossa avó, técnicas de enfermagem, o congelamento das técnicas e o uso dos byprocucts da medicina ocidental de séculos passados, os meros "cuidados". A "medicina" cubana, portanto, produzindo apenas 74 patentes em 35 anos (!), está mais para a nossa avó de jaleco branco do que para medicina ocidental. Seria em outros países considerado o uso do termo ilegal, irregular, da profissão. Repito. É apenas o absoluto uso indevido do termo "medicina" para designar profissionais de saúde assistencial.

O termo correto seria profissional de saúde assistencial ou profissional de saúde comunitária. Não seria preciso um curso de medicina para isso.

Como se trata de uma visão do governo cubano, aplicou-se o termo "medicina" pela via legal, não pela via real. No Brasil, os atuais profissionais de saúde dos "Mais Médicos" poderiam ser substituídos por farmacêuticos (como já disseram profissionais da área), técnicas em enfermagem, vovós de jaleco, padres, e curandeiros sem nenhum prejuízo ao programa e salvando uma considerável quantidade de dinheiro do trabalhador brasileiro e salvando do vexame de financiar o regime cubano, cujo uso do dinheiro é totalmente desconhecido.

Posso ter uma margem de erro quanto a minha avaliação do nível de capacitação técnica do "médico" cubano, mas como não há tranparência quanto a isso, como não fizeram nenhum teste de avaliação pelo CFM ou pelo governo e quando os dados que temos são duvidosos e assustadores, concluo que nós brasileiros não deveríamos permitir a mistura do nosso sistema com o deles. Uma razão mais importante do que todas é que o profissional de medicina leva, depois do ensino médio, no mínimo 6 anos para ser regularizado, mais alguns anos de residência e especialização. É um profissional cuja formação é custosa (em tempo, dinheiro e energia) para eles mesmos, para a família e para a sociedade, devendo ser protegido e tratado com absoluta reverência.

A atual equipe do governo federal possui 22 mil comissionados para pesquisar e formular políticas públicas, que neste caso foi totalmente desonesta com a população, envolvendo o Brasil em relacionamentos estranhos e indesejados no plano internacional e deseducando a população quanto ao trabalho absolutamente fundamental, economica e socialmente, do médico formado na verdadeira medicina.

Com todo o respeito a todos os profissionais da área de saúde brasileiros, farmacêuticos, enfermeiras, etc., citados neste texto no meio de outras categorias sem qualificação técnica, este texto é uma simplificação, pelo ângulo da ciência da inovação, com o objetivo de demonstrar os baixos requisitos técnicos, quase inexistentes, do programa Mais Médicos, implantado à força, à toque de caixa, imprevidente e sem reflexão científica adequada.

Esse tipo de política pública expõe o país, convulsiona a sociedade, provoca ressentimento, não resolve os problemas que temos e os multiplicam agora e no futuro. É o debate junto ao povo, à sociedade, que resolverá o problema em definição: a) se mantemos tudo como estava, b) se contratamos farmacêuticos brasileiros para mitigar a situação, ou c) se contratamos médicos brasileiros numa carreira federalizada, ainda que sem a infra-estrutura adequada. A alternativa "z)" contratar "médicos" cubanos é uma não-alternativa em absoluto.


http://www.acauan.info/2014/11/propaganda-ilusao-e-falsificacao-da.html?m=1
O ENCOSTO
Onde houver fé, levarei a dúvida!

Comentários

  • 5 Comentários sorted by Votes Date Added
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    A militância fala muito da 'fabulosa medicina cubana' e os medicamentos que ela teria desenvolvido, mas, na prática, não vemos nenhum resultado prático. Entretanto, há um bando de otários que acredita cegamente nessas lendas.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Em um ano, 700 médicos cubanos deixam Venezuela

    Número de profissionais em missões no país que desertaram dobrou no período, diz ONG com sede nos EUA

    A crise econômica e a insegurança na Venezuela fizeram com o que o número de médicos cubanos que abandonaram seu trabalho - e viajaram para os Estados Unidos - duplicasse no último ano, atingindo a marca de 700 desertores. As informações são da ONG norte-americana Solidariedade Sem Fronteiras (SSF), com sede em Miami, que faz a assessoria de médicos que tentam se regularizar no país. Do total dos 5 mil funcionários da organização, 2.637 são médicos que vieram de Cuba.

    Julio César Alfonso, presidente da SSF, é um deles. Aos 46 anos, vive nos EUA desde 2009, para onde foi como refugiado político. De acordo com Alfonso, a deserção vem aumentando em todo o mundo - entre setembro de 2013 e o mesmo mês de 2014, cerca de 1.100 médicos enviados por Havana para trabalhar em diversos países deixaram o emprego -, mas em nenhum lugar se compara à Venezuela.

    — Até 2013, a média anual de deserções na Venezuela, onde atuam cerca de 30 mil médicos cubanos em programas sociais do governo, era de 300. Mas a falta de estabilidade financeira, econômica e política, principalmente depois da morte do presidente Hugo Chávez, afastou os médicos cubanos do país — disse, em entrevista por telefone ao GLOBO. — Nos últimos anos, quase 70 deles morreram na Venezuela. E a deserção vem crescendo também em países como Bolívia, Nicarágua e alguns da África.

    Segundo Alfonso, muitos dos desertores acreditavam que, após a morte de Chávez, o programa seria cancelado no país e eles seriam repatriados - o que não aconteceu.

    — Havia muita pressão para acabar com o programa e muitos dos que foram para as missões na Venezuela achavam que isso fosse acontecer - conta. — A situação é, de fato, muito difícil para eles. Trabalham até altas horas da noite e ganham muito pouco. Eles também são enviados para lugares onde não há segurança, onde nenhum médico quer ir. E não apenas na Venezuela, isto é um padrão em todas as partes do mundo.
    http://oglobo.globo.com/mundo/em-um-ano-700-medicos-cubanos-deixam-venezuela-14577376#ixzz3JKNRw2CN
  • Não existe uma única droga desenvolvida em Cuba que tenha sido consolidado como eficiente.

    Geralmente a mídia amiga divulga noticias como "Cuba testa nova vacina contra HIV" ou "Cuba testa vacina contra Ebola", "Cuba testa nova vacina contra câncer de mama" e só. Os resultados dos testes jamais são divulgados. As notícias ao menos servem para tentar mostrar cuba na vanguarda do desenvolvimento cientifico.

    Todos esses supostos medicamentos tem como principio ativo o veneno de um tal escorpião. kkkk
    O ENCOSTO
    Onde houver fé, levarei a dúvida!
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    O maior inimigo dos defensores de Cuba são as imagens.

    Se eu quisesse evidenciar a capacidade da pesquisa médica dos Estados Unidos, postaria fotos do National Institutes of Health.

    Os pró-Cuba responderiam resmungando sobre o quanto aquelas imagens monumentais de instalações, laboratórios, equipamentos e equipes científicas não querem dizer nada e postariam o link de algum site que publica um número que diz que Cuba é a rainha da cocada preta em saúde.
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Uma coleção de fotos sobre a saúde cubana.

    http://spotniks.com/a-deploravel-situacao-da-saude-cubana/

    yeso.png

    Paciente engessada com papel higiênico.
    [...]
    Os hospitais hoje em dia também cumprem a função de feiras comerciais, onde convivem vendedores de todas as classes, oferecendo todo tipo de mercadoria, principalmente produtos alimentícios, se aproveitando das necessidades que sofrem neste sentido tanto os pacientes como seus familiares, mas perturbando também a tranquilidade tão necessária a estes locais.

    O doente que dará entrada no hospital tem que levar consigo garrafas para armazenar água, lençóis para cobrir a cama, toalha, sabão, ventilador e outros tantos itens necessários.

    Com a falta de higiene, muitos pacientes, por sua própria responsabilidade, decidem abandonar os hospitais e seguir o tratamento em suas casas pelo temor de adquirir novas doenças.

    A aquisição de medicamentos constitui outro quebra-cabeça para os cubanos.

    As farmácias têm seus estoques preenchidos por poucos medicamentos, tanto em quantidade como em variedade. E além da quantidade ser insuficiente, grande parte destes estoques são vendidos no mercado negro, através de intermediários - leia-se: funcionários estatais – nas sombras, que logo vendem os mesmos produtos a preços que, em certas ocasiões, triplicam seu preço oficial. Isto quer dizer que o trabalhador cubano, quando encontra um medicamento – se encontra – tem que pagar preços realmente abusivos.
    [...]
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