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16-11-1908: O dia em que a Umbanda se separa do Kardecismo por causa do RACISMO!
ENCOSTO
Membro
Inicia-se o Culto de Umbanda
Nessa data o médium Zélio Fernandino de Moraes incorporou o Caboclo das 7 Encruzilhadas. Zélio foi uma figura mística. Preparava-se para o ingresso na carreira militar, na Marinha, aos 17 anos, quando foi acometido por uma inexplicável paralisia, que os médicos não conseguiam debelar. Certo dia ergueu-se no leito e declarou: "Amanhã estarei curado!".
No dia seguinte, de fato, levantou-se normalmente e voltou a caminhar, como se nada lhe houvesse acontecido: os médicos não souberam explicar o ocorrido. Zélio foi levado então para a Federação Espírita do Rio de Janeiro. Lá ele incorporou o Caboclo das Sete Encruzilhadas.
Possuído por essa entidade espiritual, Zélio Fernandino de Moraes emitiu uma estranha voz, dizendo as seguintes palavras:
"se julgam atrasados estes espíritos dos pretos e dos índios, devo dizer que amanhã estarei em casa deste aparelho para dar início a um culto em que esses pretos e esses índios poderão dar a sua mensagem, e, assim, cumprir a missão que o plano espiritual lhes confiou. Será uma religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre todos os irmãos, encarnados e desencarnados. E, se querem saber o meu nome, que seja este: Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque não haverá caminhos fechados para mim”.
Dessa forma surgiu a Umbanda...
Nessa data o médium Zélio Fernandino de Moraes incorporou o Caboclo das 7 Encruzilhadas. Zélio foi uma figura mística. Preparava-se para o ingresso na carreira militar, na Marinha, aos 17 anos, quando foi acometido por uma inexplicável paralisia, que os médicos não conseguiam debelar. Certo dia ergueu-se no leito e declarou: "Amanhã estarei curado!".
No dia seguinte, de fato, levantou-se normalmente e voltou a caminhar, como se nada lhe houvesse acontecido: os médicos não souberam explicar o ocorrido. Zélio foi levado então para a Federação Espírita do Rio de Janeiro. Lá ele incorporou o Caboclo das Sete Encruzilhadas.
Possuído por essa entidade espiritual, Zélio Fernandino de Moraes emitiu uma estranha voz, dizendo as seguintes palavras:
"se julgam atrasados estes espíritos dos pretos e dos índios, devo dizer que amanhã estarei em casa deste aparelho para dar início a um culto em que esses pretos e esses índios poderão dar a sua mensagem, e, assim, cumprir a missão que o plano espiritual lhes confiou. Será uma religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre todos os irmãos, encarnados e desencarnados. E, se querem saber o meu nome, que seja este: Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque não haverá caminhos fechados para mim”.
Dessa forma surgiu a Umbanda...
O ENCOSTO
Onde houver fé, levarei a dúvida!
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Comentários
Porém a Umbanda é OUTRA linha que NADA TEM a ver com o Espiritismo. É, digamos, um caldeirão onde muitos têm a liberdade de pegar a concha e mexer, mas são poucos os que sabem o que se cozinha neste caldeirão...
Agora a dita Umbanda não constrangia apenas a FEB, mas TODA a elite dita culta deste Brasil da República Velha e dos tempos de Getúlio. Era muito constrangedor para nossos literatos, juristas, médicos e gente de cultura em geral ter de falar aos letrados de fora de que aqui havia gente que acreditava que matar galinha em encruzilhada tinha poder de fazer e desfazer casamentos...
Então não era só racismo da FEB, mas de TODA a "zelites" cultas nacionais.
Eu conheço um centro próximo da minha casa que mistura Kardecismo com ritos de Umbanda.
E José Roberto Pereira (Vulgo BK) comentava muito sobre a tal Ordem do Cruzeiro Divino em seus podcasts falando dessa mistureba. O áudio se chama Misticismo Quadrinheiro.
― Winston Churchill
No entender desta gente, Pajelança indígena, Umbanda, Quimbanda, Candomblé, LBV, Racionalismo Cristão, Tia Neiva, Divinismo, Projeciologia (ou que nome tenha a seita fundada pelo Waldo Vieira), Espiritismo Cristão (conversão do Espiritismo em religião feita pela FEB), etc e tal, tudo isso de repente foi "fundado pelo Allan Kardec".
A Tia Neiva é para quem gosta de rituais espalhafatosos com vestes coloridas, procissões grandiosas etc.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
― Winston Churchill
Encostado, na verdade a colocação feita deste site que você pegou é uma balela total. Umbanda NUNCA teve nada a ver com Espiritismo. Ele tem mais a ver com os cultos afro-católicos. O pobre negro escravo deveria ser grato à Santa Madre Igreja e ao Senhor feudal tupiniquim que o tirou da barbárie e lhe deu Salvação mediante a fé católica. Acostumado com suas crenças fetichistas e obrigado a seguir a fé católica, os escravos casaram as duas coisas. Assim se ajoelhavam diante da estátua de Nossa Senhora, para alegria do seu dono e dos padres, mas em sua mente, o negro rezava para Iemanjá...
Se o tal Zélio Fernandino de Moraes disse que agora os espíritos de índios, negros e caboclos iam dar suas mensagens servindo-se dos cultos afro-católicos, já que os elitizados e sorbonizados febeanos achavam absurdo espírito falar arrevesado, o que tem o Espiritismo a ver com isso?
O Espiritismo aceita Umbandistas como Mediuns primitivos:
A sua explicação baseia-se na noção de que mediunismo - definição dada pelo Espírito Emmanuel - designa as formas primitivas de Mediunidade.
Assim, ele discorre sobre a construção racional da Mediunidade através dos ensinamentos de Allan Kardec. A Umbanda, sendo apenas a prática do fenômeno mediúnico, não consegue abarcar o grau de positivação alcançado pela Doutrina dos Espíritos. Esta é a grande diferença.
http://www.ceismael.com.br/tema/umbanda-e-espiritismo.htm
Foi por essa característica que a Umbanda nasceu: elevou-se as possessões dos ritos africanos que são consideradas fenômenos mediúnicos pela doutrina, além do sincretismo aplicado aos santos e figuras cristãs.
Mas não deixam de ser fenômenos mediúnicos.
― Winston Churchill
Mas eles sempre aceitaram que os ditos Pais de Santo e Pombas Giras são mediuns que recebiam instruções de espíritos assim como Chico Xavier. Aliás em várias culturas se fala de falar com os mortos, o próprios espíritas sabem ao analisar os relatos de Jesus. Não há como negar isso. Qualquer comunicação com o além é tratada como esse fenômeno pelos espíritas.
Aí que o tal Zélio pegou o Kardecismo e incorporou os ritos africanos e criou a Umbanda.
― Winston Churchill
A Umbanda é um culto Kardecista de laboratório, mas ainda assim, Kardecista.
Um Kardecismo (que, sim, existe, como qualquer derivação de ideias de um autor específico) no conteúdo que adotou uma estética multirracial.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
― Winston Churchill
O "tal Zélio" não disse nada. Quem disse foi a entidade que o usou. Por sinal, essa entidade estava muito magoada com o RACISMO dos Kardecistas da FEB.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
sem nenhuma consciência sem existências
Tá acreditando em espírito agora? Bem, os incomodados que se mudem...
Ah é? Então os umbandistas leem regularmente as obras de Kardec tal como nos centros espíritas comuns? Gozado que um umbandista que dava pitacos no antigo jornal Notícias Populares dizia coisas como: "tal evento prova o quanto está ultrapassada a doutrina de Allan Kardec..."
Se eles acham que o Kardec está ultrapassado, como poderiam ser "kardecistas".
Já disse que Kardecismo não existe a rigor pois Kardec não se atribuiu autoria do que lhe passaram os espíritos. Ele dizia que a tal doutrina era dos espíritos e não dele. O lance é que a FEB inventou o espiritocatolicismo e os que não concordaram com esse absurdo passaram a usar o termo Kardecismo como que para se diferençar desses febeanos que se diziam espíritas (sem sê-lo, naturalmente).
Isto permite classificá-los, no máximo, como kardecistas não ortodoxos.
Como não existe uma autoridade ou tradição que estabeleça consenso sobre o que é ou não ortodoxo no kardecismo, tudo fica por conta de partidarismos.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Onde houver fé, levarei a dúvida!
ô cara! O fato de ser tudo a mesma merda não quer dizer que sejam tudo a mesma coisa. Testemunhas de Jeová e Adventistas do Sétimo Dia podem até ser merda para os ateus, mas não se pode dizer que são a mesma religião só porque têm um ou outro ponto em comum...
Exatamente, cada centro espírita segue uma linha diferente.
Sempre lembro da minha avó que ia muito pra esses lugares.
― Winston Churchill