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http://oglobo.globo.com/brasil/anos-apos-compra-imoveis-inacabados-acabam-em-boletim-em-delegacia-14761865#ixzz3LItxjAPuSegundo o engenheiro, a OAS assumiu a construção do edifício onde ele havia comprado seu apartamento e o vendeu para outra pessoa, Roberto José Karsakas. Ele pagou R$ 43,5 mil pelo imóvel em 2008.
— Com a incapacidade da Bancoop de construir o imóvel, Vaccari contratou a OAS para finalizar o edifício, forjando assembleias de moradores, reforçadas por seus capangas petistas. A OAS assumiu as obras e mudou o projeto, vendeu metade do terreno do empreendimento por R$ 21 milhões e revendeu imóveis já pagos à Bancoop. Em 2011, mandei uma correspondência à OAS desejando quitar todo meu débito, para receber a escritura, mas nunca mais recebi qualquer resposta. Só agora soube que eles venderam meu apartamento para outra pessoa — disse Martins Cabrera.
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A “cooperativa dos companheiros” tem uma dívida hoje de R$ 86 milhões. O agravante da história é que a dívida está sendo rateada agora entre os oito mil associados, inclusive entre os 5 mil que já estão de posse dos imóveis, mas que não podem tirar escritura até hoje por conta da “quebra” da entidade. Para saldar a dívida, a cooperativa quer que cada um dos filiados pague um adicional de R$ 90 mil para tirar a escritura definitiva dos imóveis.
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— Esse Vaccari é um grande cara de pau. Paguei R$ 100 mil pelo meu apartamento no Residencial Altos da Mooca em 2005 e até hoje não tenho escritura. Agora, para recebê-la, a Bancoop diz que eu preciso pagar mais 30 prestações de R$ 3 mil. Certa vez o Vaccari nos disse numa reunião que as 252 famílias do Altos da Mooca teriam que pagar uma dívida de R$ 8 milhões. Esse dinheiro deve ter ido para o caixa do PT. É uma corrupção sem tamanho — disse Tânia Moraes, uma das vítimas da Bancoop.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já pode passar o “reveilon” na Praia das Astúrias, no Guarujá, área nobre do litoral Sul de São Paulo. De sua ampla sacada, poderá ver a queima de fogos, que acontece na orla bem defronte do seu prédio, feito pela OAS, empresa investigada pela Operação Lava-Jato. É que na semana passada terminaram as obras de reforma do apartamento triplex no Edifício Solaris, que ele e dona Marisa Letícia, sua mulher, compraram por meio da Bancoop — a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo —, ainda na planta, em 2006. Acusada de irregularidades e em crise financeira, a Bancoop deixou três mil famílias sem receber os sonhados apartamentos.
Por isso, o então presidente da cooperativa, João Vaccari Neto, tesoureiro do PT e investigado na Lava-Jato pela suspeita de operar parte do esquema de corrupção na Petrobras, precisou contratar a OAS para terminar pelo menos cinco prédios da Bancoop. Um deles foi o prédio onde Lula tem o triplex.
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Na quebra de sigilo de Vaccari e da Bancoop, o promotor conseguiu provas de que, na gestão do ex-tesoureiro do PT, empresas fantasmas foram criadas para interceptar parte dos R$ 460 milhões captados pela cooperativa ao longo dos anos. O promotor Blat estima que a cooperativa deu um prejuízo aos oito mil associados de pelo menos R$ 100 milhões, que teriam ido para o PT e seus dirigentes. Quebrada, a cooperativa deixou uma dívida total no mercado avaliada hoje em R$ 86 milhões. Entre as empresas estavam a Mizu, Germany e Mirante. Quando Vaccari era dirtetor financeiro da Bancoop, a Mizu tinha sede dentro da sede da Bancoop.
— A Bancoop era um verdadeiro balcão de negócios a serviço de uma organização criminosa. Uma arapuca que deixou mais de 3.100 vítimas (os que não receberam os imóveis já pagos há uma década) — diz Blat.
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