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Problema histórico, estupro tem caráter cultural para haitianos



24 de janeiro de 2011 • 11h26 • atualizado às 12h22
Problema histórico, estupro tem caráter cultural para haitianos


Direto de Porto Príncipe
As estatísticas são precárias, como quase tudo no Haiti, mas organismos internacionais e haitianos contabilizam: 264 mulheres foram estupradas nos cinco meses após o terremoto que, em janeiro de 2010, devastou a capital Porto Príncipe e vitimou pelo menos 220 mil pessoas. Mais da metade das vítimas eram menores de idade.

Se as violações ocorreram em meio ao desespero pós-tragédia, outro fator também é levado em conta pelas autoridades do país caribenho ao tratar de episódios de sexo forçado: parte dos estupros - o que inclui mulheres e homens como vítimas - são considerados "culturais" e consolidados para que jovens possam ser respeitados como homens adultos em sua sociedade.

No início da Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti), por exemplo, militares brasileiros foram relatados de momentos de terror por um padre italiano que foi sequestrado com uma noviça, estuprada à exaustão por supostos praticantes do vodu.

"É um problema sério esse da violência sexual. Os garotos têm toda essa fase de passagem, um rito em que eles precisam violentar alguém. É um pouco da cultura e está sendo combatido", explica o embaixador do Brasil no Haiti, Igor Kipman.

Nos mais de cem acampamentos de desabrigados e desalojados na capital Porto Príncipe, os estupros não são regra, mas tampouco podem ser desconsiderados. Homens e mulheres de diversas famílias chegam a dividir a mesma barraca, feita de lona e com não mais de quatro metros quadrados.

Banham-se nus no meio das pequenas ruas. Um levantamento do Fundo de População das Nações Unidas e do Ministério de Saúde Pública haitiano, ainda que não tenha apontado os "filhos do estupro", registra que a taxa de gravidez em acampamentos três vezes maior que nos bairros comuns da capital do Haiti.

Redação Terra



http://noticias.terra.com.br/mundo/problema-historico-estupro-tem-carater-cultural-para-haitianos,06a8b048a67ea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html
A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
Pqp ! Eu já fui de esquerda !
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Comentários

  • 1 Comentar sorted by Votes Date Added
  • No início da Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti), por exemplo, militares brasileiros foram relatados de momentos de terror por um padre italiano que foi sequestrado com uma noviça, estuprada à exaustão por supostos praticantes do vodu.


    Fico imaginando se fosse o contrário, praticantes do catolicismo que tivessem estuprado alguma sacerdotisa do vodu. Ia ter protestos em vários lugares.
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