O QUE ESTÁ POR TRÁS DO DISCURSO DA LEGALIZAÇÃO DA MACONHA?
DROGAS / REPORTAGENS
“O raciocínio ideológico pró-maconha extrapola qualquer tipo de pesquisa científica que prove os malefícios da erva”
Por Daniel Machado
Nos últimos anos, tem se levantado uma interminável discussão sobre os benefícios e malefícios da maconha. Apesar de estudos importantes como as da Universidade Complutense (Espanha) e Universidade de Duke (EUA) comprovarem que o THC – Tetrahidrocanabinol (princípio ativo da maconha) – causa dependência, morte de neurônios, 3,5% mais chance de doenças mentais em quem a consome regularmente, dentre outros malefícios, não é difícil encontrarmos ídolos, artistas, jornalistas e até políticos engajados num discurso ideológico da legalização da erva nas ‘marchas da maconha’ em várias capitais do Brasil.
OS EFEITOS DA MACONHA NO ORGANISMO
A pergunta é: por que o discurso da legalização da maconha persiste se centenas de pesquisas científicas mundo afora estão provando o mal que ela causa às pessoas?
A verdade é que os defensores da legalização da maconha pouco se importam com pesquisas no campo da saúde, indicando que a cannabis é tão nociva quanto a cocaína ou as anfetaminas, por exemplo, ou se algum adolescente vai desenvolver esquizofrenia ou qualquer outro tipo de doença mental por “dar um tapa”, uma única vez, num baseado. Também não é de interesse deles se esses usuários vão migrar para drogas mais fortes no futuro. O raciocínio ideológico pró-maconha e os interesses político/culturais e econômicos, que estão por trás deste discurso legalista, extrapolam qualquer tipo de pesquisa que prove o contrário de suas ideias revolucionárias.
Vídeo: dados da maconha no Brasil e no mundo
O Uruguai, primeiro país do mundo a regular o plantio e o consumo da droga, recebeu críticas e aplausos pela política de legalização, apesar de 66% da população do país se dizer contra ela. Pouca gente sabe, no entanto, que, às vésperas do discurso de José Mujica, na Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente do Uruguai esteve reunido com George Soros, um multibilionário húngaro-americano criador da Open Society, que está por traz da maioria das ONGs que fazem o lobby da descriminalização da maconha e de outras drogas mundo afora. Em seu site, a própria Open Society Fundation diz que a política de descriminalização das drogas em Portugal “é o segundo de uma série de relatórios do Programa Global de Políticas sobre Drogas das Fundações Open Society”.
Engana-se quem pensa que a política de descriminalização e legalização da maconha é uma obra dos uruguaios. Engana-se também quem pensa que essas mesmas políticas que avançam pelo mundo, na tentativa de legalizar outras drogas, é de cunho nacional desses países.
“A verdade é que os defensores da legalização da maconha pouco se importam com pesquisas no campo da saúde indicando que a cannabis é tão nociva quanto a cocaína ou as anfetaminas.”
Um outro ponto em que os pró-maconha de plantão “viajam” (se me permitem o trocadilho) para fundamentar a legalização da erva é a questão do tráfico. “Se já existe um comércio ilegal, se não é difícil conseguir maconha da mão de um traficante, será que a legalização não enfraqueceria o tráfico e a violência por trás dele?”, dizem eles.
Bom, essa é a principal intenção do Governo uruguaio ao regular o plantio e a venda da cannabis no país: tirar o usuário da mão do traficante. O problema é que o tráfico sempre se reinventa; e, segundo dados das polícias de fronteira de países vizinhos como o Brasil, já é possível encontrar novas rotas de maconha para o Uruguai, ou seja, a legalidade da droga no Uruguai tem sido um bom negócio também para os traficantes. Prova disso é que, em 2012, o número de apreensão de drogas em território uruguaio foi de 1,9 para 2,1 toneladas em 2013. Podemos concluir que ou a polícia uruguaia encontrou novos métodos de apreensão em massa de drogas em menos de um ano ou mais maconha está sendo despejada no país pelo mercado negro.
Outro ponto cego dessa teoria é que, se o problema for acabar com o tráfico por meio da legalização da maconha, por que não acabar com toda forma de tráfico legalizando outras drogas como cocaína, crack, ecstasy etc? Alguém pagaria para ver os resultados?
Mas vamos olhar por um lado mais otimista. O bom desse debate todo, que envolve a legalização da maconha, é que fica cada vez mais claro quem são os personagens e protagonistas desse discurso e seus reais interesses. Acredite, eles não estão preocupados com a saúde do usuário, muito menos em combater o tráfico, apenas ‘abriram uma fresta da cortina’ para nos mostrar o que pretendem com o “mi-mi-mi” do “legalize já”: poder.
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Comentários
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
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Depois de ser abandonada por seu namorado, Genna Moss recorreu à droga para relaxar
Depois de ser abandonada por seu namorado, Genna Moss recorreu à droga para relaxar Foto: Reprodução
Extra
Uma mãe de mãe de três filhos, famosa em sua comunidade por frequentar a igreja todos os domingos, foi considerada a primeira mulher na Grã-Bretanha a morrer diretamente de envenenamento por cannabis. O fato aconteceu em outubro do ano passado, mas só agora a causa de sua morte foi revelada. As informações são do Daily Mail.
Gemma Moss, 31 anos, entrou em colapso na cama, depois de fumar um cigarro de maconha que a levou a ter altos níveis da droga em sua corrente sanguínea. Segundo informações de parentes próximos à vitima, ela sempre fez uso recreativo da droga. Mas esta frequência mudou depois que terminou um namoro e começou a ter dificuldades para dormir.
A análise feita por legistas mostra que seu corpo funcionava normalmente, embora alguns exames preliminares sugiram que ela pode ter sofrido uma parada cardíaca desencadeada pela intolerância a maconha.
A morte de Gemma foi registrada como intoxicação por cannabis e um médico legista registrou a causa da morte por abuso da substância .
Mortes causadas pela cannabis são raras. Em 2004, um homem de 36 anos de idade, de Pembrokeshire, tornou-se a primeira pessoa no Reino Unido a morrer de toxicidade cannabis
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/mundo/mulher-morre-apos-intoxicacao-por-maconha-11454132.html#ixzz3T2YgIDOB
http://extra.globo.com/noticias/mundo/mulher-morre-apos-intoxicacao-por-maconha-11454132.html
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