Parece que você é novo por este pedaço. Se você quer se envolver, clique em algum destes botões!
Direitos reservados de acordo com cada publicação, 2001 ~ 2014, Fórum Religião é Veneno.
As opiniões expressas e o conteúdo publicado neste fórum por seus usuários são de responsabilidade exclusiva dos seus respectivos autores e não representam as opiniões dos administradores e moderadores do "Religião é Veneno".
Desenvolvido e mantido pela Administração e Moderação.
Comentários
― Winston Churchill
Por Acauan
Na minha enorme lista de desavenças com o fundamentalismo cristão, uma é bastante pitoresca: aqueles chatos quase forçaram o cancelamento da série clássica Star Trek, nos anos sessenta.
O motivo? O de sempre: a obsessão fundamentalista em apontar o demônio em qualquer coisa com a qual não simpatizem.
No caso de Jornada nas Estrelas foi ainda mais fácil, já que as pontiagudas orelhas do primeiro oficial e oficial de ciências Spock compunham um visual perfeito, para os que vêem um Satã em cada esquina.
A caipirada carola americana não conseguiu tirar a Enterprise da programação, mas a oposição das igrejas influenciou alguns espisódios, particularmente aqueles onde os temas Deus e religião eram tratados, sempre de forma sutil e indireta, ficando claro que os roteiros foram revisados de modo a não cutucar com vara curta as onças cristãs.
Esta situação é perfeitamente visível no episódio 33 “Who Mourns for Adonais”, do segundo ano da série, exibido pela primeira vez em 1967.
Na história, a NCC 1701 USS-Enterprise se depara com um ser poderoso, que se apresenta como o deus greco-romano Apolo. A auto-proclamada divindade aprisiona a nave e exige que a tripulação o adore, oferecendo em troca uma vida paradisíaca, onde todas as necessidades deles seriam supridas pelos poderes do deus.
O capitão James T. Kirk, claro, recusa a oferta e, claro, encontra um modo de vencer Apolo e libertar a nave e a tripulação.
O ponto alto do episódio é quando um dos tripulantes considera a possibilidade de aceitarem a oferta de Apolo, já que o mesmo estava disposto a fazer de tudo para agradar a seus adoradores. Kirk responde que a oferta do deus nada mais era do que a escravidão, uma escravidão cheia de benesses, mas que mesmo assim, ainda era a escravidão.
É fácil traçar um paralelo com o Deus e o paraíso cristão, no qual a vida eterna é oferecida em troca da servidão e submissão, também eternas.
O legal é que Kirk não tenta explicar porque uma escravidão paradisíaca seria ruim, a explicação é desnecessária, ser um escravo, mesmo um escravo de Deus, é ruim e ponto final. Um espírito livre, na terra ou no céu, jamais enxergará grandeza na servidão.
No final do episódio, o que poderia ter sido uma grande frase do capitão sofre uma indesejada emenda. Diante de um Apolo vencido e inconformado pela recusa à sua generosa oferta, Kirk diz: “Crescemos. A Humanidade não precisa mais de deuses.”
Era para terminar aí, só que alguém deve ter dado um toque ao roteirista, avisando do bafafá que a crentalhada faria se ouvisse isto na TV, e então foi acrescentada a fala “um só já é o suficiente.”
Eu ignoro a emenda e fico com o soneto.
Detalhe: Em “Who Mourns for Adonais”, ao ser questionado sobre a possibilidade do ser alienígena ser o mesmo Apolo da mitologia clássica, Spock responde que, se viajantes do espaço, dotados de grandes poderes, visitassem a Terra naquela época, certamente seriam tidos como deuses.
Exatamente o tema central do livro “Eram os deuses astronautas”, que Erich Von Daniken publicaria no ano seguinte ao da exibição do episódio.
Outro interessante é o episódio 43, “Bread and Circuses”, também do segundo ano, em que Enterprise e tripulação vão parar num planeta com uma civilização idêntica à da Terra dos anos sessenta, só que, ali, o Império Romano nunca caiu e tornou-se uma sociedade semelhante à americana, com algumas diferenças, como os jogos de gladiadores transmitidos pela TV.
A história é uma auto-sátira da televisão, já que em um dos combates mortais transmitidos ao vivo, o centurião ameaça matar os lutadores se os índices de audiência cairem.
Seguindo paralelo à sátira central, colocaram no enredo umas figurinhas meio ridículas, os “adoradores do sol”, que pregavam uma nova religião que se opunha à violência institucionalizada do Império.
Claro que os tais adoradores do sol representavam os cristãos primitivos, que no mais a mais, não tinham a menor graça quando comparados com os divertidos romanos futuristas.
Como não podia deixar de ser, no final vêem as concessões às sensibilidades religiosas, quando fica claro que os tais “adoradores do sol” vencerão o Império e a tenente Ohura diz que eles não adoravam a estrela, mas o “sol de Deus”… Depois que ela diz isto, toda a tripulação da ponte faz cara de bobo e o episódio acaba. Uma pena.
Mas tem o episódio 38, “The Apple” que eu considero uma vingança dos produtores da série contra os fundamentalistas.
É quando Kirk encontra uma raça de alienígenas que adoram um deus chamado Vaal e vivem para alimentá-lo e obedecê-lo. O capitão descobre que Vaal é uma máquina, que mantinha os humanos escravizados há gerações, obrigando-os a fornecer a ele os combustíveis de que precisava para continuar funcionando.
Kirk, é claro, destrói Vaal e liberta os aliens, que não tem a menor idéia do que fazer com a liberdade recém obtida.
Acho que todo mundo entendeu as outras interpretações que podem ser dadas ao deus Vaal.
No final de “The Apple” temos a cereja do sundae, numa daquelas conversas na ponte, que encerravam os episódios:
Kirk: — Há alguém a bordo desta nave, que lembre remotamente Satã?
Spock: — Não estou a par de ninguém que corresponda a esta descrição, capitão.
Kirk: — Sim, Sr. Spock, eu imaginei que o senhor não estaria.
Sutil.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Junta-se à Infinita Diversidade em Infinitas Combinações.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
No caso da cerimônia judaica, significa algo como "Deus está presente".
― Winston Churchill
'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
Pqp ! Eu já fui de esquerda !
Click aqui :
http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
É... Só que o Scott já subiu antes... Assim como o McCoy. Faltam o Kirk, Sulu, Checov e Uhura. Mas deixaram sua marca neste mundo. A arte deles continua viva.
Nimoy era judeu e fez umas fotos de mulheres nuas junto a símbolos judaicos. Parece que os rabinos não gostaram. Também compôs músicas. Será que eram boas?
Nimoy, fez a passagem no mês de *** Adar - Kuf ***
http://www.galeinai.com.br/wp-content/uploads/2012/05/Kuf-610x250.jpg
abraços fraternos a todos
da Silvana
http://thehumanist.com/july-august-2009/star-trek-made-me-an-atheist
Claro, "um para subir" é como o tripulante em terra pedia a quem estava lá em cima para transportá-lo...
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
sem nenhuma consciência sem existências
Você está convidado para o Evento “Alpha Fiction: Homenagem a Leonard Nimoy e a Spock” – 14/3/15
Teremos stand de grupos e fã-clubes e participação especial do Fã-clube Star Trekkers. Abaixo a programação completa.
Local: Biblioteca de Ciências Mário Schenberg – Rua Catão, 611 – Lapa (Próximo a Estação Ciência e ao Terminal de ônibus da Lapa).
Entrada Franca. Solicita-se a doação de no mínimo 2 quilos de alimentos não perecíveis (exceto sal). Próximo a biblioteca (Rua Tito) há vários estacionamentos (não conveniados com o evento) e muitas opções de alimentação.
Programação*
10h00 – Abertura
10h10 – Tributo a Leonard Nimoy e a seu personagem Spock
10h20 – Star Trek Continues - Episódio "Pilgrim of Eternity": este é o 1º episódio da série de fanfilmes “Star Trek Continues”. É uma continuação do episódio “Who mourns for Adonais” de Jornada nas Estrelas – série clássica, e Apolo é interpretado por Michael Forest, o mesmo ator que o interpretou no episódio original. Este fanfilm ganhou os prêmios “Best Feature” no “Lost Episode Festival Toronto award” e “Best Fan Film” no “71st World Science Fiction Convention”
11h00 – Participação do Fã-clube Star Trekkers
11h45 – Bate-papo com os líderes dos fãs-clubes presentes, discutindo questões relacionadas ao universo fandom.
12h20 – Intervalo para o almoço
13h10 – Episódio “A quality of mercy - série “Além da Imaginação” (Twilight Zone) de 1959, com a participação de Leonard Nimoy.
13h40 – Documentário científico sobre a sonda Rosetta e o Robô Philae, que em novembro de 2014 pousou no cometa 67P/Churymov-Gerasimenko. Uma missão de 10 anos que representa um dos maiores feitos das missões espaciais.
14h30 – Mesa redonda sobre o tributo do personagem Spock, e do ator Leonard Nimoy, a Jornada nas Estrelas Série Clássica. Com a presença de Paulo Gustavo Pereira da Paramount Brasil.
16h10 - Intervalo
16h25 - Episódio “I, Robot” do remake feito em 1995 da série “Quinta dimensão” (The Outer Limits). Com a participação de Leonard Nimoy e dirigido pelo seu filho, Adam Nimoy.
17h10 – Vídeos e entrevistas sobre Spock, Leonard Nimoy e Jornada nas Estrelas série clássica. Entre eles:
- Leonard Nimoy no Brasil, em entrevista ao programa Jô Soares
- Site Omelete entrevista Leonard Nimoy bre sua participação no filme Star Trek
- Spock em Big Bang Theory
- Caracterização de Nimoy em Star Trek Into Darkness
- A morte do personagem Spock e seu funeral
- A última entrevista de Leonard Nimoy
17h50 - Sorteio
18h00 – Encerramento
*programação sujeita a alterações
Realização: Grupo de Ficção Científica Alpha
Apoio: Biblioteca de Ciências Mário Schenberg
Total de Mensagens:
8609 + aquelas que tenho agora. ):-))
Trekker ABC SCI-FI & CIA
Geralmente sempre tem encontros de fãs ou eventos desse tipo, mais na região de Santo Andre (olha aí, Acauan)) ou na Lapa ...alguns ocorrem na Avenida Paulista onde ocorre encontros com RPG e outras nerdices. Voces estão convidados.
Total de Mensagens:
8609 + aquelas que tenho agora. ):-))
― Winston Churchill