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Comentários
- É bem por aí caro sybok, depois que se começa a pagar compulsoriamente imposto de renda e INSS nas alturas, e ainda tem que complementar aposentadoria por fora com fundos de previdência privados, e, além disso, pagar plano de saúde porque hospital público é uma bosta e escola particular, porque a pública também é uma bosta, é que a gente entende porque assim seria melhor.
- Desse jeito que eu sugeri haveria uma transição lenta e gradual dos fundos para a iniciativa privada.
Abraços,
Onde houver fé, levarei a dúvida!
- Não necessariamente, muitos prefeririam a segurança de deixar a grana com o estado, afinal é um investimento a muito longo prazo, além disso, o governo poderia aumentar as taxas, e/ou oferecer benefícios.
Abraços,
Faltou mencionar duas coisas:
1. O Fator Previdenciário faz com que quem se aposenta com 35 anos de trabalho só receba em torno de 80% do valor previsto. Para receber 100%, é preciso trabalhar vários anos a mais.
2. Aposentadorias com valor acima do salário mínimo não recebem correção integral e vão encolhendo ao longo dos anos até atingir um salário mínimo.
Sem essa poupança forçada do FGTS e INSS, vão acabar velhos e sem dinheiro.
- Exatamente! - As pessoas poderiam apenas poder optar entre fundos privados e estatais, e ter a possibilidade de migrar a grana no momento que quisesse para quem oferecesse mais segurança ou mais rendimentos.
Abraços,
A ideia de que as pessoas devem ser protegidas delas mesmas e as decisões sobre suas vidas devem ser tomadas por um grupo de burocratas me é repugnante.
- Esse discurso é cheio de razão e lógica, mas é pouco prático, a verdade que que isso depende de um aculturamento que não vem da noite pro dia, é prudente primeiramente dar a possibilidade de optar, não sejamos revolucionários.
Abraços,
Existem os serviços de débito automático que fazem um desconto automático no saldo bancário na data desejada pelo cliente. No meu banco, por exemplo, existe um serviço de poupança programada. Mesmo que isso não existisse, ainda assim seria possível criar um mecanismo de poupança forçada que só seria desativado quando alguém solicitasse isso formalmente. Em ambos os casos, o único problema é que a atual situação do déficit público no Brasil não permite abrir mão da receita do INSS sem que haja corte drástico correspondente no gasto público ou que se crie outro imposto para compensar. Todavia, não existe desculpa suficiente para não poupar, mesmo os mais pobres. Mesmo no Chile, onde a previdência foi privatizada, quando a poupança acumulada pela previdência privada não é suficiente para um determinado mínimo de renda, o Estado complementa a renda por meio do orçamento da assistência social. Isso evita que os pobres nada poupem para si e que a classe média se beneficie de um esquema "Robin Wood às avessas" de um sistema de previdência por repartição que oferece aposentadoria integral ou quase integral.