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Japão quer exportar seu sistema educacional para países em desenvolvimento


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TÓQUIO (IPC Digital) – O eficiente e altamente padronizado sistema de educação japonês, exemplificado pela uniformização, merenda escolar em sala de aula e delegação de tarefas aos estudantes, poderá se tornar um modelo de exportação para países em desenvolvimento, revelou o jornal Asahi neste domingo (23)

O Ministério da Educação, Cultura, Esportes Cientes e Tecnologia, lançou um plano ambicioso para fornecer o sistema para países da Ásia, Oriente Médio e África. O governo japonês também planeja ajudar empresas japonesas que operam instituições de ensino no exterior.

A implantação do sistema de ensino japonês no exterior seria custeada, em parte, pelo próprio governo através de subsídios que estão previstos para serem incluídos no orçamento do ano fiscal de 2016.

O sistema educacional japonês é elogiado por especialistas ao redor do mundo pelo desenvolvimento de métodos de ensino que formam alunos disciplinados e com habilidades acadêmicas de alto nível.

O programa, batizado provisoriamente de “Plataforma de Cooperação Público-privada para Exportação do Sistema Educacional Japonês”, será oferecido aos países que pretendem importar elementos específicos do sistema, com a possibilidade de envio de profissionais japoneses para a implantação do programa.

Segundo o ministério, Mianmar, Índia, Egito e outros países em desenvolvimento já demostraram interesse em participar do programa.


http://www.ipcdigital.com/japao/japao-quer-exportar-seu-sistema-educacional-para-paises-em-desenvolvimento/
Post edited by Percival on
“Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
― Winston Churchill

Comentários

  • 15 Comentários sorted by Votes Date Added
  • Seria muito bem vindo por aqui...
    Come with me if you wanna live.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Talvez funcione em boas escolas, com bons professores e tudo o mais. Isto se os pais não reclamarem que estão fazendo seus filhos queridos de faxineiros...

    Com escolas caindo aos pedaços, professores que faltam, balas perdidas, alunos que batem em professores etc. seria utópico.
  • Ah no Brasil isso só com uma reforma profunda na educação do povo.
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Talvez no quesito assistencialismo o Brasil esteja a frente dos países desenvolvidos, em SP

    - temos transportes gratuitos em vans de luxo
    - material escolar completo
    - três refeições diarias
    - leve 5kg de leite ninho entregue via sedex
    - uniformes de boa marca completo inverno verão incluindo tênis

    mas a educação que deveria ser o objetivo principal, esta fica relegada ao
    ao ultimo lugar do interesse governamental.
    sinto logo existo!
    sem nenhuma consciência sem existências

  • No Japão, alunos limpam até banheiro da escola para aprender a valorizar patrimônio
    Para educadores do país, prática ensina estudantes a ter responsabilidades e consciência social, preservando o que é público para as próximas gerações.

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    Enquanto no Brasil, escolas que "obrigam" alunos a ajudar na limpeza das salas são denunciadas por pais e levantam debate sobre abuso, no Japão, atividades como varrer e passar pano no chão, lavar o banheiro e servir a merenda fazem parte da rotina escolar dos estudantes do ensino fundamental ao médio.


    "Na escola, o aluno não estuda apenas as matérias, mas aprende também a cuidar do que é público e a ser um cidadão mais consciente", explica o professor Toshinori Saito. "Ninguém reclama porque sempre foi assim."

    Nas escolas japonesas, também não existem refeitórios. Os estudantes comem na própria sala de aula e são eles mesmos que organizam tudo e servem os colegas.

    Depois da merenda, é hora de limpar a escola. Os alunos são divididos em grupos, e cada um é responsável por lavar o que foi usado na refeição e pela limpeza da sala de aula, dos corredores, das escadas e dos banheiros num sistema de rodízio coordenado pelos professores.

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    "Também ajudei a cuidar da escola, assim como meus pais e avós, e nos sentimos felizes ao receber a tarefa, porque estamos ganhando uma responsabilidade", diz Saito.

    Michie Afuso, presidente da ABC Japan, organização sem fins lucrativos que ajuda na integração de estrangeiros e japoneses, diz ainda que a obrigação faz com que as crianças entendam a importância de se limpar o que sujou.

    Um reflexo disso pôde ser visto durante a Copa do Mundo no Brasil, quando a torcida japonesa chamou atenção por limpar as arquibancadas durante os jogos e também nas ruas das cidades japonesas, que são conhecidas mundialmente por sua limpeza quase sempre impecável.

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    "Isso mostra o nível de organização do povo japonês, que aprende desde pequeno a cuidar de um patrimônio público que será útil para as próximas gerações", opina.

    Estrangeiros
    Para que os estrangeiros e seus filhos entendam como funcionam as tradições na escola japonesa, muitas prefeituras contratam auxiliares bilíngues. A brasileira Emilia Mie Tamada, de 57 anos, trabalha na província de Nara há 15 e atua como voluntária há mais de 20.

    "Neste período, não me lembro de nenhum pai que tenha questionado a participação do filho na limpeza da escola", conta ela.

    Michie Afuso diz que, aos olhos de quem não é do país, o sistema educacional japonês pode parecer rígido, "mas educação é um assunto levado muito à sério pelos japoneses", defende.

    Recentemente no Brasil, um vídeo no qual uma estudante agride a diretora da escola por ela ter lhe confiscado o telefone celular se tornou viral na internet e abriu uma série de discussões sobre violência na escola.

    Outros casos de agressão contra professores foram destaques de jornais pelo Brasil nos últimos meses, como da diretora que foi alvo de socos e golpes de caneta em Sergipe e da professora do Rio Grande do Sul que foi espancada por uma aluna e seus familiares durante uma festa junina.

    No Japão, este tipo de abuso dentro da escola é raro. "Desde os tempos antigos, escola e professores são respeitados. Os alunos aprendem a cultivar o sentimento de amor e agradecimento à escola", diz Emilia.

    Violência
    No ano passado, durante as eleições, a BBC Brasil publicou uma série de reportagens sobre a violência de alunos contra professores no Brasil. As matérias revelaram casos de professores que chegaram a tentar suicídio após agressões consecutivas e apontaram algumas das soluções encontradas por colégios públicos para conter a violência – da militarização à disseminação de uma cultura de paz entre escolas e comunidade.

    Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que ouviu mais de 100 mil professores e diretores de escola em 34 países, o Brasil ocupa o topo de um ranking de violência em escolas – 12,5% dos professores ouvidos disseram ser vítimas de agressões verbais ou intimidação pelo menos uma vez por semana.

    "Assim como o Brasil tem um programa de intercâmbio com a polícia japonesa, poderíamos ter um na área educacional", propõe Michie, da ABC Japan, ao se referir ao sistema de policiamento comunitário do Japão que foi implantado em algumas cidades do Brasil.

    A brasileira lembra que a celebração dos 120 anos de relações diplomáticas entre Brasil e Japão seria uma ótima oportunidade para incrementar o intercâmbio na área social e não apenas na comercial.

    "Dessa forma, os professores poderiam levar algumas ideias do sistema de ensino japonês para melhorar as escolas no Brasil", sugere Michie.


    http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/11/no-japao-alunos-limpam-ate-banheiro-da-escola-para-aprender-a-valorizar-patrimonio.html
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Tem UMA coisa que o sistema educacional japa não tem e PRECISARIA MUITO TER: coragem de dizer a verdade. O modo de como os soldados japoneses e seus comandantes se comportaram foi sujo e cruel. Mas ainda hoje querem vender a imagem de que foram heroicos guerreiros que lutaram com grande valentia. Para fazer o filme Cartas de Iwojima, Clint Eastwood teve de se comprometer a não passar uma imagem desabonadora dos soldados japoneses. Até que foi um bom filme, diga a verdade. Mas o lado escuro não pode ser esquecido.

    Os japoneses massacraram civis indefesos apenas e unicamente por ódio racial e/ou por puro gosto. As chamadas "mulheres de alívio" são apresentadas aos alunos como senhoras patrióticas que serviram aos soldados por amor à pátria, mesmo quando suas pátrias estavam ocupadas pelo exército japonês, pois agora faziam parte do Império do Japão. A bem da verdade não eram senhoras e sim mocinhas adolescentes, algumas com 10-11 anos, que ou eram caçadas nas ruas ou convidadas a trabalhar num serviço de faxina e quando se davam conta, estavam encarceradas num prostíbulo. Os prisioneiros de guerra eram maltratados, deixados quase sem comida e muitos morreram de doenças e subnutrição por conta disso. Mas o que falam às crianças japonesas é que esses soldados morreram porque eram luxentos. Eles queriam comida ocidental, que o Japão não tinha como fornecer, e se recusavam a comer arroz com peixe cru. Por isso tantos morreram...

    Neste ponto, ao menos a Alemanha tem uma educação melhor.
  • Mas isso não invalida o sistema deles e a eficácia do mesmo. Agora se tem algo histórico que eles se negam a pedir desculpas isso já é tema pra outra pauta.
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Só quis mostrar que não há sistemas perfeitos. Na verdade o que temos é antes de se ver a prata da casa. Houve e há ainda escolas que, mesmo em condições precárias, conseguem por em prática métodos que resultam em melhores resultados do a maioria? Então é ver o que estas estão fazendo certo e verificar a aplicabilidade disto para o resto.
  • Botanico disse: Só quis mostrar que não há sistemas perfeitos.

    Não sei em que a afirmativa de esconder o seu passado sujo tem a ver com o sistema educacional deles? Desculpe, mas não entendi.




    Botanico disse: Houve e há ainda escolas que, mesmo em condições precárias, conseguem por em prática métodos que resultam em melhores resultados do a maioria? Então é ver o que estas estão fazendo certo e verificar a aplicabilidade disto para o resto.

    Pelo menos lá o nível educacional sempre é elogiado, agora quanto a questão de relacionamentos eles estão bem bizarros.

    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Titio_Percival disse: Pelo menos lá o nível educacional sempre é elogiado, agora quanto a questão de relacionamentos eles estão bem bizarros.

    O que acontece por aqui é que os cretinos pedagogos têm o desagradável costume de ver a escola somente, sem entender a herança que a criança que chega na escola traz de sua família, caso tenha uma. Ou seja, querem CONSTRUIR (CONSTRUTIVISMO), mas não entendem que não se constrói uma casa em cima de outra: é preciso demolir uma primeiro. Então é preciso desfazer as deficiências trazidas e preenchê-las com eficiências boas.

    Outra coisa: a escola é um referencial de autoridade, respeito e construção de relacionamentos sociais. A escola onde estudei nos tempos da Ditadura era assim. Nada mais chato do que perder um dia de feriado para ir cantar o Hino Nacional porque era um feriado cívico, mas naqueles tempos era assim. Quem fosse pego rabiscando parede tomava no mínimo uma advertência. E também havia suspensão, chamada dos pais e pé na bunda.

    Mas hoje... Não se pode impedir a quianxinha de pichar as paredes, pois se isso for feito vai inibir o desenvolvimento de sua personalidade. Não se pode bronquear, advertir ou aplicar qualquer punição a um aluno que espanque um professor ou funcionário, pois é preciso antes saber as condições sociais que o levaram a ter tal comportamento e só então pensar (e pensar muito muito muito muito muito mesmo) em qual seria a medida adequada a ser tomada. Não se pode impedir o bullying, pois é preciso que entre os alunos haja construção das relações sociais, etc e tal. No fim o que se aprende de fato em escolas com tais padrões? Que ser bandido vale a pena.
  • E quer saber de mais uma coisa? Saí do primeiro ano do antigo Primário sabendo ler, escrever, fazer contas de somar, subtrair, multiplicar, dividir, alguns conceitos históricos e geográficos do Brasil (sabia o nome de todas as capitais e a sigla de todos os estados). Hoje... Teve uma aluna que fez mestrado aqui na UFSCar em Física e foi dar aula em Leme. Uma das suas turmas era de terceiro ano de ensino médio. Se ela quisesse reprovar a classe inteira, bastaria passar um problema de física onde tivessem de fazer uma conta de dividir. NINGUÉM SABIA FAZER ESSA CONTA!

    O lance de aprovação por decreto não é só uma questão de lobby dos pedagogos e do método Paulo Freire de educação e sim das suas vantagens para os estados e prefeituras: com todos os alunos passando, não é preciso contratar mais professores e nem fazer mais escolas para cuidar dos repetentes.

    É isso.
  • Botanico disse: O lance de aprovação por decreto não é só uma questão de lobby dos pedagogos e do método Paulo Freire de educação e sim das suas vantagens para os estados e prefeituras: com todos os alunos passando, não é preciso contratar mais professores e nem fazer mais escolas para cuidar dos repetentes.

    É isso.

    E você não pode criticar Paulo Freire, porque uma vez fiz isso no trabalho e disseram que o cara era mito que o método dele é usado na Suécia que lá é primeiro mundo e blá, blá, bla´...


    Só que nessa eu falei: por isso que a educação no Brasil é o que é.

    Aí vem aquele velho papo que não temos infraestrutura que é defasado... Mas pera se o método desse certo realmente, não estaríamos tão ruim no quesito educação.

    Eu me abstive de continuar o debate porque era impossível discutir tantos absurdos.

    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Isso se chama poder da fé. E quando pensava que o pessoal cético era o oposto disso, que era adepto da lógica e da racionalidade, o meu mundo caiu quando os peguei mentindo para defender a fé cética.
    Agora no lance aí de supostas ciências humanas, onde TUDO é fé... Você teve sorte de não ter sido linchado.
  • GorduchoGorducho Membro
    edited dezembro 2015 Vote Up0Vote Down
    ALÔ ALÔ Profª Silvana!
    Distorceram cá Paulo Freire?
    ☐ Sim
    ☐ Não
    Post edited by Gorducho on
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