http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/08/150821_contrabando_venezuela_ab?ocid=socialflow_facebook
Jaime se dedicava exclusivamente ao tráfico de drogas até que, dois anos atrás, um cliente que trabalhava em um supermercado lhe ofereceu trocar maconha por farinha de milho pré-cozida.
Desde então, o traficante se dedica ─ também ─ ao que eles chamam de bachaqueo, atividade ilegal cada vez mais comum na Venezuela, que consiste em revender produtos básicos que nem sempre são encontrados em lojas e pelos quais milhões de venezuelanos passam horas na fila todos os dias.
"Ele me propôs a troca e eu disse que sim. Quando fui ver, minha casa estava cheia de produtos", afirmou ele à BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC, sob condição de anonimato.
De acordo com a Lei de Preços Justos, que estabelece a regulação de preços de produtos de primeira necessidade no país, a revenda desses bens é crime sujeito a pena de três a cinco anos de prisão.
Desde a última semana, o governo venezuelano reativou sua campanha para acabar com esse contrabando, que, segundo as autoridades, é uma das principais causas da escassez de produtos básicos, parte de uma suposta "guerra econômica contra o povo".
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou uma lei que busca fortalecer as medidas policiais, articuladas na chamada Operação de Liberação do Povo, para acabar com a revenda.
"(Os revendedores) são uma praga que estão prejudicando o povo", afirmou Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional.
O prefeito de Puerto Cabello, no centro do país, deu início a um programa de trabalho comunitário para a "reabilitação" dos revendedores presos, que, enquanto limpam as ruas da cidade, vestem um macacão laranja com "Sou um bachaquero e quero mudar".
Formiga
No último ano, a palava bachaqueo ─ e o consequente verbo bachaquear ─ se tornaram parte essencial do vocabulário e da vida dos venezuelanos.
"Na quarta-feira não posso trabalhar", afirmou à reportagem um taxista. "Dedico esse dia ao bachaqueo", disse, em tom de piada, para referir-se à sua jornada de compras ─ cada pessoa pode fazer as suas em um dia da semana, dependendo do número de seu documento.
A palavra vem de bachaco, uma formiga tanajura típica desta região da América do Sul, sobretudo da fronteira da Venezuela com a Colômbia. Lá, até um ano atrás, os bachaqueros eram pessoas que contrabandeavam produtos e gasolina para a Colômbia, país onde esses bens são dezenas de vezes mais caros.
Porém, desde que a escassez de produtos subsidiados aumentou na Venezuela, a revenda se tornou uma atividade rentável também dentro do país.
Esses revendedores já não são necessariamente contrabandistas que levam produtos de um país para outro, mas também pessoas que compram produtos em um supermercado e os revendem no mercado negro, seja a domicílio ou em mercados informais nas ruas.
Muitos venezuelanos veem os bachaqueros como um mal necessário, e compram deles para evitar as filas.
Outros, no entanto, seguem a linha do governo e os culpam pela origem da escassez.
Cerca de 60% das pessoas que fazem filas nos supermercados venezuelanos revendem os produtos que conseguem levar, segundo o Datanálisis, instituto de pesquisas baseado em Caracas.
Isso não significa, entretanto, que todos sejam revendedores em grande escala: há quem repasse apenas o que sobra de suas compras, quem venda fora do país e outros que contam com uma ampla rede de contatos que lhes permite comprar grandes quantidades de produtos, que eles guardam e vendem quando há oportunidade.
Jaime, que anda pela cidade com um carro dos anos 1980 multicolorido e caindo aos pedaços, se define como parte do último grupo: "Eu não sou como a senhora que anda por todos os lados nas filas, ou como o bachaquero que vende seu lugar na fila", diz.
"Tenho contatos em supermercados e na distribuição, que me chamam quando conseguem algo."
Enquanto mostra vários maços de bilhetes de compras dentro da jaquetas, Jaime diz ter umas 15 pessoas trabalhando para ele em diferentes partes da cidade, cada uma com uma função distinta: guardar os produtos, embalá-los e consegui-los.
O traficante diz estar "preparado" para uma nova campanha do governo contra o mercado da revenda. "Já tirei todos os meus produtos da minha casa e os coloquei em lugares onde a polícia nunca vai chegar, nos quais pago para que sejam guardados."
"Lá tenho ao menos dois pacotes de cada produto: detergente, leite, lâminas de barbear. De sabão, tenho 13 pacotes."
A revenda desses produtos ocorre com um preço, em média, cinco ou seis vezes maior que o original, aponta o Datanálisis.
Um litro de óleo de milho, cujo preço é de 28 bolívares (cerca de R$ 15), é encontrado no mercado negro por entre 200 e 250 bolívares (R$ 110 a R$ 138).
Um quilo de frango deveria valer 65 bolívares (R$ 36), mas é encontrado por 600 bolívares (R$ 332) em pequenos açougues.
E um quilo da famosa PAN, farinha de milho pré-cozida usada para fazer as tradicionais arepas, custa 19 bolívares (cerca de R$ 10) no preço regulado, mas os bachaqueros as vendem por 100 bolívares (R$ 55).
Inflação
Críticos do governo asseguram que a revenda, em vez de ser a causa, é uma consequência da escassez, que para eles tem origem no controle dos preços em meio a uma inflação galopante e à estagnação da produção nacional.
No último ano, houve uma queda dos preços do petróleo ─ a maior fonte de receitas do país ─, o que limita as importações e piora a escassez de produtos.
Segundo o Datanálisis, o venezuelano passa uma média de cinco horas na fila na semana para comprar produtos regulados.
Há mais de um ano, a Venezuela tem o índice de inflação mais alto do mundo: 70%, segundo o último dado oficial, publicado em dezembro.
Mesmo sem números oficiais, o problema piorou neste ano, segundo a avaliação de centros de estudos e agências financeiras.
A necessidade de obter uma renda cada vez maior e a alta rentabilidade de comprar barato e vender a um preço livre tem feito com que um crescente número de venezuelanos revendam o que consigam encontrar.
De acordo com o Datanálisis, em 65% dos supermercados não se encontra a média dos produtos regulados.
Quando se analisa os domicílios, porém, a escassez é de 25%.
A maioria dos produtos regulados, logo, não são vendidos em supermercados: são oferecidos pelos bachaqueros.
Comentários
A economia da Venezuela está sendo transformada. O governo além de tentar aumentar o consumo, está tentando diversificar a economia, antes extremamente dependente da exportação de petróleo em troca de importação de alimentos. Alguns erros estão sendo cometidos neste processo, mas pelo menos a Venezuela é um país que está procurando superar suas dificuldades e dar uma vida melhor para todo seu povo. O grande desafio venezuelano é a diversificação da economia e o aumento da produção. O governo deve encontrar as melhores formas de atingir este objetivo.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Todas elas, sem exceção, fecharam ou se tornaram improdutivas depois de estatizadas.
Hoje, depois de 15 anos desta imbecilidade, a Venezuela importa praticamente tudo o que consome.
Para isto, usa o dinheiro do petróleo (o país tem uma das maiores reservas do mundo). Acontece que:
- A PDVSA, assim como a Petrobras no Brasil, virou o caixinha dos bolivarianos. Todo o dinheiro gerado é desviado para demagogias ou idiotices ditatoriais como a criação das "milícias bolivarianas".
- Sem dinheiro, não há prospecção. Sem prospecção, não há novos poços. E os poços atuais estão secando e a produção caindo.
- Sem dinheiro, não há manutenção. Sem manutenção, as refinarias estão parando, com acidentes constantes.
A coisa chegou a um tal ponto que a Venezuela passou a importar gasolina para atender ao consumo excessivo, que resulta do preço demagogicamente tão baixo que sai praticamente de graça encher o tanque.
Por falta de manutenção, a rede elétrica está caindo aos pedaços e todo dia há apagões (que o ditador prefere atribuir à sabotagem dos 'inimigos do povo').
Agora, em desespero, inventaram uma guerra contra a Colômbia.
A ditadura argentina apelou para o truque do inimigo externo (Guerra das Malvinas/Falklands). Sifu...
O que os ditadores bolivarianos fizeram foi enganar o povo com esmolas para conseguir votos sem, no entanto, investir na criação de empregos.
Enquanto destruíam a economia do país, o povo se calou porque não queria perder as vantagens.
Agora não tem mais nada.
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2177
O quase completo socialismo que impera na Venezuela voltou ao noticiário.
Durante os últimos dois anos, a crise econômica do país vem se desenrolando a um ritmo crescentemente desastroso: à medida que a moeda foi se depreciando, a carestia foi se acelerando de maneira galopante. Consequentemente, o governo decretou um abrangente controle de preços, o que fez com que a escassez de bens — inclusive alimentos e remédios — se intensificasse. A escassez, por conseguinte, empurrou as pessoas para o mercado negro, o que elevou ainda mais os preços dos bens essenciais.
A lista de itens básicos ausente das prateleiras dos supermercados, que começou com papel higiênico — o que levou o governo a ocupar uma fábrica de papel higiênico, com o uso maciço de força militar, para garantir uma "distribuição justa" dos estoques disponíveis —, foi gradualmente se expandindo para abranger também absorventes, xampu, farinha, açúcar, detergente, óleo de cozinhar, pilhas, baterias e caixões.
E, por causa do aparelhamento e da subsequente destruição da estatal petrolífera PDVSA, bem como do racionamento de preços da gasolina, a Venezuela, que é o quinto maior produtor de petróleo do mundo, teve de se tornar importadora de petróleo (outrora o principal item de exportação do país).A escassez generalizada obrigou os venezuelanos a, rotineiramente, terem de pedir permissão para faltar ao trabalho e assim poderem ficar o dia inteiro em longas filas nas portas dos poucos supermercados que ainda têm alguns produtos à venda.
Além daqueles que se ausentam do trabalho, também há aqueles que acordam de madrugada para ir para as filas. E há aqueles que vão para as filas no horário do almoço. Os venezuelanos estão o tempo todo enviando mensagens de texto no celular para dar informações sobre filas. Eles se transformaram em especialistas em filas.
Nessa reportagem, um jornalista da BBC tenta comprar apenas 8 itens básicos na Venezuela. Ele só consegue comprar 3, tendo de recorrer ao mercado negro para conseguir o resto; e só no dia seguinte.
A mais recente estimativa — mostrada no vídeo acima — é a de que um venezuelano gasta, em média, 8 horas por semana na fila de um supermercado para conseguir comprar itens essenciais.
Uma pesquisa do Instituto Cendas, que é venezuelano, revelou que mais de um terço dos gêneros alimentícios não mais são encontrados nas prateleiras de absolutamente nenhum supermercado. Adicionalmente, os vegetais encarecem a um ritmo de 32% ao mês, as carnes sobem 22% também mensalmente, e o feijão dispara 130%, também a cada mês. Consequentemente, o prato básico do venezuelano, contendo arroz e feijão, se tornou um luxo.
No entanto, o que está no noticiário atualmente — e que é a raiz de todo o desarranjo da economia venezuelana — é moeda da Venezuela, o bolívar. O valor do bolívar está desabando feito uma pedra. O gráfico a seguir, elaborado pelo professor Steve Hanke, da Johns Hopkins University, mostra a evolução da taxa de câmbio do bolívar em relação ao dólar americano. A linha vermelha é a taxa de câmbio oficial declarada pelo governo; a linha azul é a taxa de câmbio no mercado paralelo.
Vale ressaltar que, como mostra o gráfico, em agosto do ano passado, um dólar custava 100 bolívares no mercado paralelo. Em meio desse ano, o bolívar já havia desabado acentuadamente, com um dólar valendo 300 bolívares. Agora em agosto, o dólar já está se aproximando dos 700 bolívares.
Isso implica uma desvalorização da moeda nacional de 86% em apenas um ano.
O Banco Central da Venezuela, obviamente, parou de divulgar os valores oficiais da inflação ainda em dezembro de 2014, quando a cifra calculada pelo próprio governo havia chegado a 68%.
Essa desvalorização do bolívar está fazendo a carestia disparar na Venezuela. Para economias altamente estatizadas, a desvalorização de uma moeda no mercado paralelo — que é o único verdadeiro livre mercado operando nessas economias — é o mensurador que melhor estima o real valor dessa moeda. O princípio da paridade do poder de compra (PPP), o qual vincula alterações na taxa de câmbio a alterações nos preços, permite estimativas confiáveis para a inflação de preços.
Ou seja, a atual inflação de preços na Venezuela — a real, e não aquela divulgada pelo governo — ultrapassou o estonteante valor de 800% ao ano, o que mostra que o país está em hiperinflação.
Essa combinação de hiperinflação e rígido controle de preços — recurso favorito dos governos populistas — está gerando o supracitado desabastecimento generalizado, esvaziando as prateleiras dos supermercados do país
Com uma moeda inconversível e que ninguém quer portar — nenhum estrangeiro está disposto a trocar sua moeda pelo bolívar, pois não há investimentos atrativos na Venezuela —, nenhum empreendedor na Venezuela está tendo acesso a dólares.
E, sem acesso a dólares, todas as importações, mesmo a de produtos básicos e essenciais, como remédios, estão praticamente paralisadas.
O suprimento de remédios está acabando. Salas de cirurgia estão fechadas há meses, não obstante centenas de pacientes estejam na fila de espera para cirurgias. Algumas clínicas privadas são capazes de manter a sala de cirurgias funcionando porque conseguem contrabandear dos EUA, sem que o governo venezuelano possa interceptar, remédios essenciais.
Com a falta de remédios, os venezuelanos estão tendo, humilhantemente, de recorrer a medicamentos para cachorro. Como consequência, os próprios cachorros também começaram a sofrer, já que esse aumento da demanda por medicamentos veterinários está diminuindo a oferta disponível de remédios para serem usados nos próprios cachorros.
Está havendo também uma escassez de contraceptivos, o que vem aumentando a taxa de gravidezes indesejadas no país. Para piorar, também há escassez de fraldas e leite, itens essenciais para os recém-nascidos.
A inconversibilidade da moeda venezuelana está causando até mesmo o desaparecimento da cerveja, uma vez que os produtores nacionais não mais estão conseguindo importar a matéria-prima necessária — malte e cevada — para a fabricação da bebida, pois não conseguem trocar bolívares por dólares.
A única entidade na Venezuela que ainda tem dólares é o governo, e é ele quem decide qual empresa pode receber dólares para importar bens. No momento, por causa de sua escassez — e da acelerada perda de reservas internacionais, causadas justamente pela necessidade de importar itens básicos — a ração de dólares está suspensa.
Essa situação de penúria gerada por uma moeda inconversível e por controles de capital é fatal para todo o bem-estar de uma nação. O economista austríaco Friedrich Hayek já havia alertado para isso. Em seu livro O Caminho da Servidão, lançado no longínquo ano de 1944, ele alertou que:
Não há melhor exemplo prático de um abrangente controle econômico sobre todos os outros aspectos da vida do que na área do câmbio.
À primeira vista, nada parece afetar menos a vida privada do que o controle estatal das transações em moeda estrangeira, e a maior parte das pessoas olha com total indiferença para a introdução dessa política. No entanto, a experiência de quase todos os países europeus ensinou-nos a considerar essa medida um passo decisivo no caminho do totalitarismo e da supressão da liberdade individual.
Ela constitui, com efeito, a sujeição completa do indivíduo à tirania do estado, a eliminação definitiva de todos os meios de fuga — não somente para os ricos, mas para todos.
Quando o indivíduo já não tem liberdade nem de viajar nem de comprar itens estrangeiros básicos, como livros e revistas, e quando todos os meios de contato com o exterior se limitam aos aprovados [pelo governo], o controle efetivo [sobre a população] torna-se muito maior do que o exercido por qualquer governo absolutista dos séculos XVII e XVIII.
Já Ludwig von Mises, em seu livro A Teoria da Moeda e do Crédito, publicado originalmente em 1912, já alertava:
É impossível compreender totalmente a ideia de uma moeda forte sem antes entender que a própria ideia de moeda forte foi criada para ser um instrumento para a proteção das liberdades civis contra investidas despóticas de governos. Ideologicamente, a moeda forte pertence à mesma classe das Constituições e da Declaração dos Direitos dos indivíduos.
ke2Ec47.jpgRecentemente, uma foto de um venezuelano utilizando uma cédula de 2 bolívares como guardanapo para segurar uma empanada tornou-se viral na internet. E o motivo é a perfeita ilustração do que Mises disse acima: se a moeda é fraca, ela perde toda a sua função de meio de troca, e passa a ser utilizada em aplicações mais cotidianas.
Uma cédula de 2 bolívares vale muito menos que US$ 0,01 (na prática, vale um terço de um cent, ou US$ 0,003). Já um pacote de guardanapos custa, atualmente, de 500 a 600 bolívares.
Essa foto é pavorosamente parecida com as fotos oriundas do episódio da hiperinflação alemã na época da República de Weimar, em que o índice da inflação de preços mensal saltou de 100% em julho de 1922 para 29.500% em novembro de 1923. A cédula de 100 trilhões de marcos foi criada e as impressoras do Reichsbank passaram a imprimir dinheiro ao ritmo recorde de 74 trilhões de cédulas de marcos por semana.
Como consequência dessa inflação de dinheiro, os alemães passaram a utilizar as cédulas como lenha para fogueiras e para fogões.
the-truth-about-weimar-the-hyperinflation-horror-story-that-still-haunts-europe-today.jpgHistory-mystery-907-sm.jpg
Por ora, podemos apenas especular a extensão do estrago que esse episódio trará à poupança dos venezuelanos. À medida que as notícias sobre a economia do país vão sendo reveladas, é inevitável não ter aquela sensação de horror.
Essencialmente, todos os governos do mundo controlam suas moedas da mesma maneira que o governo Maduro. Varia apenas a intensidade com que cada governo destrói o poder de compra de suas respectivas moedas. Ao redor de todo o mundo, o que temos no âmbito monetário é socialismo ouro, de modo que todas as moedas nacionais estão sujeitas unicamente ao poder político.
É inevitável imaginar (e temer) quantos outros desastres econômicos terão de ocorrer até que se torne claro que o socialismo — de todos os tipos, tamanhos e graus de intensidade — é impraticável, intolerável e indesculpável.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Falar sobre a Venezuela é bastante complicado. Já procurei estudar sobre o país, assim como muitos outros tem feito. A Venezuela tem despertado a atenção do mundo todo porque é um país que está batendo de frente contra a hegemonia do capital. Dá trabalho estudar sobre este país, mas tentarei falaro.
A situação da Venezuela melhorou muito nos últimos anos. Houve grande crescimento do PIB ano após ano, apesar da queda no último ano. A indústria venezuelana se diversificou e hoje o país tem uma grande produção de celulares. Houve também um aumento da produção agrícola. De uma forma geral o padrão de vida aumentou. Se hoje fazem fila para comprar produtos básicos, antes os venezuelanos nem tinham dinheiro para comprar estes produtos.
O mais importante de tudo foi o aumento da conscientização política do povo. Em todas as cidades da Venezuela as pessoas se reúnem para discutir os rumos políticos do país e criar alternativas ao capital, como por exemplo as cooperativas de trabalhadores que crescem sem parar neste país. Ou seja, as pessoas passaram a ter esperanças no país que antes não tinham e a Venezuela ganhou visibilidade mundial, sendo antes um país invisível.
O problema está sendo o diálogo entre o setor público e o setor privado que não está funcionando. A alternativa a isto será encontrada. O mais importante é que o povo está mobilizado na busca de soluções. Elas serão encontradas. A Venezuela é um país democrática, com muitas eleições e uma imprensa totalmente livre. Isto facilitará encontrar as soluções para os problemas desta sociedade que há séculos é dividida entre uma minoria de privilegiados e uma imensa maioria de pobres.
Isso aí.
― Winston Churchill
ndustria Electrónica Orinoquia S.A.
La Empresa Socialista Orinoquia nació de la alianza estratégica China-Venezuela y se dedica en la actualidad a la fabricación de celulares y dispositivos de conexión inalámbrica a Internet.
Creada mediante decreto N°6659, publicada en Gaceta Oficial N°39.150 del 31 de marzo de 2009; se constituye como empresa mixta el 21 de mayo de 2009 con 65% de acciones para el Estado venezolano, a través de Telecom, y 35% de acciones, para el socio chino Huawei Technologies. Inaugurada el 21 de mayo de 2010, por el presidente Hugo Chávez Frías.
http://orinoquia.com.ve/index.php/nosotros/iquienes-somos
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Portanto, o que a Venezuela está fazendo ao criar estatais foi o que todos países desenvolvidos fizeram para alavancar suas economias quando foi necessário.
http://orinoquia.com.ve/index.php/productos?page=shop.product_details&flypage=flypage.tpl&product_id=2&category_id=1
Tá lá no site bolivariano. kkkk
Isso tudo é muito estratégico, claro.
Ah sim... Estão copiando oq os países desenvolvidos fizeram. Pena não ter começado pela parte boa.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
* Para quem duvida...
Agora sim! Chefe de segurança liga Chávez e Maduro ao narcotráfico. Chávez envolveu Venezuela para ajudar Farc e combater EUA pela disseminação do vício. Maduro também teria participado do negócio gerido por Cabello, que, como Dilma, ameaça processar órgãos de imprensa. Repito: esses são os aliados do PT no Foro de São Paulo!
http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2015/01/29/agora-sim-chefe-de-seguranca-liga-chavez-e-maduro-ao-narcotrafico-chavez-envolveu-venezuela-para-ajudar-farc-e-combater-eua-pela-disseminacao-do-vicio-maduro-tambem-teria-participado-do-negocio-ger/
http://oglobo.globo.com/economia/venezuela-maduro-quer-limitar-lucros-de-empresarios-comerciantes-10743758#ixzz2kLjd7UFn
http://avaranda.blogspot.com.br/2013/10/suprema-felicidade-jose-casado.html
― Winston Churchill
Onde houver fé, levarei a dúvida!
E tudo o que foi estatizado parou de funcionar.
Mas o comunismo não tem nenhuma: é os líderes que fazem errado.
Resumo do pensamento dele.
― Winston Churchill