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CLAUDIO - O Deus Mercado manda e o PT faz

Pacote chancela o estelionato eleitoral, pode dar alguma folga a Dilma no Congresso, mas tende a elevar repulsa da população

É incrível que o governo tenha feito só agora o que deveria ter feito antes, não é? Essa história de que a Standard & Poor’s acabou colaborando com um ajuste que, de outra sorte, não seria feito é só uma variação do “quanto pior, melhor”. Um governo que tivesse articulação política teria proposto antes essas mesmas medidas — ainda que não seja tão fácil implementá-las.

O pacote tem lá as suas durezas, mas notem que muito pouco do que se pretende economizar sai do corte efetivo do custeio da máquina: apenas R$ 200 milhões. Para um estado pantagruélico, é muito pouco.

De toda sorte, a crise tende a dar uma esfriada. E por quê? Apenas porque o governo decidiu comparecer com uma proposta, saindo daquele estado de apatetamento inercial. “Algo está sendo feito; algo está sendo tentado…” Assim, alguns agentes políticos vão tirar um pouco o pé do acelerador do “fora Dilma”. Se voltarão a pisar com mais firmeza de novo, bem, aí depende de como vão reagir os agentes econômicos e a população.

A sociedade é que vai pagar a conta, sim. A economia será feita também com cortes em programas sociais, e parte da receita que se busca saírá da recriação da CPMF — se é que o Congresso condescenderá com o imposto, que Joaquim Levy chama de “transitório”, para a crença de ninguém.

Se querem saber o quanto isso foi devidamente pensado, basta verificar que, quando lançou o balão de ensaio da recriação do imposto, o petista Arthur Chioro (ministro da Saúde) saiu a bradar que era dinheiro para a Saúde. O governo, por sua vez, dizia que era para fazer caixa mesmo, e, agora, anuncia-se, será para a Previdência.

É claro que o pacote não vai colaborar para aumentar o prestígio da presidente Dilma. Elevação de impostos é sempre desgastante, não?, especialmente porque ela vem num momento em que a população tem a sensação, que não está tão distante da realidade, de que ela se esforça para que alguns poucos espertalhões se locupletem. Mas qual alternativa?

Um pouco de honestidade intelectual e transparência talvez fosse útil ao governo. Mas Dilma não é do tipo que reconhece facilmente o erro. No nono mês de seu segundo mandato, é obrigada a admitir, na prática, que caminhou muito errado nos últimos quatro anos.

O conjunto das medidas pode até esfriar um pouco o clima anti-Dilma no Congresso e no mercado, mas certamente aumentará a animosidade das ruas com o governo.

Dilma tentará a todo custo dividir com o Congresso o peso das medidas impopulares. Até onde os senhores parlamentares estão dispostos a condescender? A petista poderia, ao menos, ter a humildade de ir a público explicar que está sendo obrigada a se desmentir e que não vai cumprir o que anunciou na campanha. Mas não creio que o fará.

Vamos ver qual será a reação, na prática, do PT e das esquerdas. O pacote não contempla algumas sugestões dos companheiros, que queriam brincar de comer o fígado dos ricos para satisfazer a suposta necessidade de sangue dos mais pobres — que não existe e é uma invenção de intelectuais de meia pataca.

Com o pacote, a presidente chancela o estelionato eleitoral e espera contar com a boa vontade dos enganados para chegar até o fim do mandato.

Por Reinaldo Azevedo

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/pacote-chancela-o-estelionato-eleitoral-pode-dar-alguma-folga-a-dilma-no-congresso-mas-tende-a-elevar-repulsa-da-populacao/
O ENCOSTO
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Comentários

  • 23 Comentários sorted by Votes Date Added
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Com 1 tri em débitos tributários, Governo quer mais imposto

    Não, o número que você leu no título desse post não está errado. Em julho passado, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional consolidou os débitos tributários inscritos na Dívida Ativa da União e montante é realmente assustador. Para ser exato: R$1,162 trilhão. Se cobrados, esses impostos seriam mais que suficientes para tirar o país do buraco. Não seriam necessários os cortes que estão havendo em programas sociais, nem a redução de direitos trabalhistas, tampouco precisaria apertar ainda mais o cinto da classe média. Mas o Governo simplesmente ignora isso.

    Mais curioso é perceber que apenas 1% das empresas brasileiras (12.547 CNPJs) respondem atualmente por uma dívida de R$723,38 bilhões em tributos, ou seja, 62% de todo estoque tributário da Dívida Ativa da União.
    http://acertodecontas.blog.br/economia/mesmo-com-1-trilhao-em-debitos-tributarios-governo-anuncia-volta-da-cmpf/
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited setembro 2015 Vote Up0Vote Down
    320 mil servidores Federais foram contratados por Dilma e Lula

    Desde que o Partido dos Trabalhadores assumiu o comando do governo federal, o custo da folha de pessoal triplicou: em 2002, quando Lula venceu a eleição presidencial, o custo de todos os funcionários do governo era de R$ 75 bilhões por ano.

    Ao fim do segundo mandato de Lula, o custo já havia ultrapassado os R$ 183 bilhões. Com Dilma, o aumento acelerado continuou e os custos pularam para R$ 240 bilhões.

    FHC contratou 19 mil servidores em 8 anos; Lula aumentou o quadro em 205 mil. Dilma, só no primeiro mandato, contratou 115 mil pessoas.

    Em 2002, a máquina pagava, em média, R$ 40,4 mil/ano por cada servidor. Em 2014, Dilma paga R$ 110,4 mil em média a cada um.


    O gasto com servidores da ativa passou de R$ 43 bilhões (2002) para R$ 144 bilhões no último ano. Aposentadorias e pensões levam o resto.

    Agora, diante do “estouro da boiada” a equipe do Ministério do Planejamento estuda pacote de medidas que prevê a demissão de 50% dos funcionários terceirizados em atividade na esfera federal, além da suspensão de concurso públicos entre 2016 e 2018, e a criação de “jornada remota”, no Executivo, no Legislativo e no Judiciário, estimulando servidores a trabalhar em casa, recebendo gratificações baseadas no desempenho e no cumprimento de metas.

    O pacote do governo também fixa a meta de reduzir em 30% o número de servidores, premiando inclusive as demissões voluntárias.

    O governo Dilma ainda não levou a sério a necessidade de cortar mais do que mil cargos comissionados, que totalizam quase 24 mil.

    O corte dos terceirizados agrada as centrais sindicais ligadas ao PT. Sindicatos de terceirizados são ligados à Força Sindical, de oposição.

    A proibição de concurso por três anos prejudicará o Banco Central, que prevê a aposentadoria de 75% dos seu servidores, nos próximos anos.(PUBLICADO NO DIÁRIO DO PODER) Via Cristal Vox
    http://pensabrasil.com/320-mil-servidores-federais-foram-contratados-por-dilma-e-lula/#
    Post edited by Fernando_Silva on
  • ClaudioClaudio Administrador, Moderador
    edited setembro 2015 Vote Up0Vote Down
    Dilma foi eleita para administrar o capitalismo. Um sistema intrinsecamente corrupto e com crises cíclicas que já duram 200 anos. Assim como em todos os países do mundo, o Brasil também enfrenta problemas orçamentários devido ao alto endividamento com os bancos e o gigantismo do Estado que precisa cuidar da imensa massa de miseráveis geradas pelo sistema. Dilma tem enfrentado todos estes problemas procurando ampliar as conquistas sociais. Para quem é pobre, é isto o que mais importa e por isto pessoas votam no PT e compreende as dificuldades do governo neste grande país. Este partido pode ter seus problemas, mas é o que a esquerda possui. Ele será sempre defendido, com muita garra, por seus eleitores. É o que temos por hoje. Amanhã temos que construir coisas melhores.
    Post edited by Claudio on
  • Claudio disse: Dilma tem enfrentado todos estes problemas procurando ampliar as conquistas sociais. Para quem é pobre, é isto o que mais importa e por isto pessoas votam no PT e compreende as dificuldades do governo neste grande país. Este partido pode ter seus problemas, mas é o que a esquerda possui. Ele será sempre defendido, com muita garra, por seus eleitores. É o que temos por hoje. Amanhã temos que construir coisas melhores.

    7 % . Ponto final .

    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
    Pqp ! Eu já fui de esquerda !
    Click aqui :
    http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Outro dia li sobre uma cidade no Nordeste em que 84% votaram na Dilma e agora 76% a rejeitam.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Claudio disse: Dilma tem enfrentado todos estes problemas procurando ampliar as conquistas sociais. Para quem é pobre, é isto o que mais importa e por isto pessoas votam no PT e compreende as dificuldades do governo neste grande país.
    Distribuir dinheiro sem criar empregos só serve para quebrar o país. É o que aconteceu com a Venezuela.
    Os pobres não "compreendem" nada. Eles votam com o bolso. Há dinheiro? Votam na situação. Falta dinheiro? Votam na oposição.
    Eles não querem nem saber de onde vem esse dinheiro e se é uma situação sustentável.
  • HuxleyHuxley Membro
    edited setembro 2015 Vote Up0Vote Down
    Claudio disse: Dilma foi eleita para administrar o capitalismo. Um sistema intrinsecamente corrupto e com crises cíclicas que já duram 200 anos. Assim como em todos os países do mundo, o Brasil também enfrenta problemas orçamentários devido ao alto endividamento com os bancos e o gigantismo do Estado que precisa cuidar da imensa massa de miseráveis geradas pelo sistema.

    O "capitalismo" que existe no Brasil é melhor descrito como um misto de socialismo e mercantilismo. O Brasil é apenas 118º no ranking Heritage 2015 de liberdade econômica de uma lista de 178 países. O gigantismo do Estado é causa, e não meramente o sintoma do tamanho da miséria ainda existente. Nos últimos anos, outro países latino-americanos como o Panamá e o Chile não precisaram entrar em grau especulativo do investimento em sua dívida pública ou ter carga tributária elevadíssima para ter indicadores sociais decentes e evolução do desenvolvimento socioeconômico acima da média.
    Post edited by Huxley on
  • Os socialistas fazem um monte de merda (Como a Dilma fez) e a culpa é do capitalismo. Se as coisas não dão certo, a culpa é do capitalismo. Cuba é uma bosta por culpa do capitalismo.

    E eu já vi gente falando que os paises nordicos são socialistas...

    Como pode o Brasil ser capitalista se nem ao menos o petroleo está nas mãos da iniciativa privada, concorrendo com empresas internacionais? No bananão, até os correios são estatal.
    O ENCOSTO
    Onde houver fé, levarei a dúvida!
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    ENCOSTO disse: Os socialistas fazem um monte de merda (Como a Dilma fez) e a culpa é do capitalismo. Se as coisas não dão certo, a culpa é do capitalismo. Cuba é uma bosta por culpa do capitalismo.
    No governo FHC, os bancos falidos eram liquidados, como o Nacional e o Bamerindus, e seus donos processados e até presos.
    Com o PT, o governo ajudou e até entrou de sócio de bancos falidos como o Panamericano e Cruzeiro do Sul
  • ClaudioClaudio Administrador, Moderador
    Huxley disse: O gigantismo do Estado é causa, e não meramente o sintoma do tamanho da miséria ainda existente
    Todos os países desenvolvidos possuem uma participação do Estado no Produto Interno Bruto entre trinta e cinquenta por cento, ou até mais em alguns casos. A participação do Estado no PIB brasileiro é mais ou menos 35% . Portanto, o Estado brasileiro não é maior do que o Estado em países como os EUA, entre outros.

  • ClaudioClaudio Administrador, Moderador
    edited setembro 2015 Vote Up0Vote Down
    Judas disse: Inacreditável...
    Nos países com carga tributária maior que a nossa e que são desenvolvidos essa carga tributária "faz sentido", afinal há desenvolvimento e os serviços públicos funcionam, o que dispensa que as pessoas paguem por eles de novo ao recorrerem a iniciativa privada.

    Este é que é o grande problema. Os serviços públicos no Brasil não funcionam direito. Não funcionam devido a interferência política. Se ela não existisse o Estado funcionaria muito melhor. Então, é necessário um esforço para separar a política do serviço público no Brasil.

    Culpar o tamanho do Estado pela pobreza no Brasil não faz sentido. Pois , países bem mais ricos possuem um Estado bem maior. Conforme estudo da Organização Para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), publicado na Economic Outlook de junho de 2005. Neste estudo aparecem a participação dos gastos governamentais no PIB de diversos países. Alguns exemplos:
    Austrália________37,4%
    Alemanha_______48,6%
    Austria___________53,1%
    Canadá__________44,1%
    Dinarmarca_____56,6%
    Espanha_________46,6%
    Estados Unidos_42,8%
    França____________55,8%
    Irlanda___________49,3%
    Itália______________51,6%
    Japão_____________42,1%
    Noruega_________44,6%
    Nova Zelândia_46,4%
    Portugal_________51,4%
    Reino Unido_____54,1%
    Suécia____________57,9%
    Suiça______________36,1%
    Em todos os países listados acima, os gastos governamentais em relação ao PIB são maiores do que no Brasil. Serviços públicos de excelência é o que o Brasil mais precisa fazer com o atual nível de impostos arrecadados.

    Post edited by Claudio on
  • HuxleyHuxley Membro
    edited setembro 2015 Vote Up0Vote Down
    Claudio disse: Huxley disse: O gigantismo do Estado é causa, e não meramente o sintoma do tamanho da miséria ainda existente

    Todos os países desenvolvidos possuem uma participação do Estado no Produto Interno Bruto entre trinta e cinquenta por cento, ou até mais em alguns casos. A participação do Estado no PIB brasileiro é mais ou menos 35% . Portanto, o Estado brasileiro não é maior do que o Estado em países como os EUA, entre outros.

    Gigantismo do Estado não é meramente uma questão de tamanho da parcela do PIB gasta pelo governo ou da carga fiscal. É também uma questão de proliferação de regulamentos e interferência do Estado no fluxo de mercadorias, capital e trabalho. A Suíça é bem menos dirigista estatal que o Brasil levando em conta esse critério, basta ver e estudar o ranking Heritage. Mesmo assim...

    "Uma das evidências mais notórias da política econômica nas últimas décadas, tal como demonstrada por exercícios feitos a partir de estatísticas dos países da OCDE, é a que vincula o nível das despesas públicas nacionais com as taxas de crescimento anual. Em estudo sobre as causas dos diferenciais de crescimento entre as economias da OCDE ao longo de 36 anos a partir de 1960, o economista James Gwartney, da Florida State University (http://garnet.acns.fsu.edu/~jgwartne/), demonstra a existência de uma correlação direta entre crescimento econômico e carga tributária. A explicação para esse fenômeno é tão simples quanto corriqueira: quanto maior o nível da punção fiscal sobre a sociedade, menor é o incentivo para que os agentes econômicos se disponham a oferecer uma contribuição positiva para a sociedade; em contrapartida, quanto mais alta a carga tributária, mais e mais recursos fluem dos setores produtivos para o aparato do governo.

    Para aqueles ainda não convencidos por esta simples correlação matemática, ou meramente empírica, recomenda-se uma consulta a este trabalho de Gwartney, junto com J. Holcombe e R. Lawson: “The Scope of Government and the Wealth of Nations”, The Cato Journal (Washington: vol 18, nr. 2, outono de 1998, p. 163-190; disponível no link: http://garnet.acns.fsu.edu/~jgwartne/scope_of_govt_gwartney.pdf). A figura 2, à p. 171, contém a evidência da correlação apontada: a taxa média anual de crescimento do PIB, entre 1960 e 1996, para os países de carga fiscal inferior a 25% do PIB foi de 6,6%, ao passo que o mesmo índice para os países com carga superior a 60% do PIB foi de 1,6%. "

    Fonte: http://www.espacoacademico.com.br/067/67pra.htm
    Post edited by Huxley on
  • HuxleyHuxley Membro
    edited setembro 2015 Vote Up0Vote Down
    A alegação de Cláudio de que "Todos os países desenvolvidos possuem uma participação do Estado no Produto Interno Bruto entre trinta e cinquenta por cento, ou até mais em alguns casos" é falsa. Hong Kong, Cingapura, Taiwan e Coreia do Sul são nações desenvolvidas e não possuem essa participação do Estado no PIB.
    Post edited by Huxley on
  • Porra é tão claro que para ter um Estado com mais recursos é preciso que a economia seja robusta .
    Estado pesado com economia frágil , o final é o que esta acontecendo com o Brasil .
    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
    Pqp ! Eu já fui de esquerda !
    Click aqui :
    http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Judas disse: O tamanho do estado como disse o Huxley é mais do que a carga tributária e no caso do Brasil o problema é a quantidade de estatais e órgãos públicos que sugam toda a arrecadação pra serem mantidos, servem como cabide de empregos e, como mostrou o PT, pra desviar dinheiro na casa dos bilhões.

    A verdadeira "zelite" brasileira: funcionalismo e não empregadores:

    mpservg1-png.png

    http://mercadopopular.jusbrasil.com.br/artigos/232896325/a-elite-de-servidores-na-republica-dos-concurseiros?utm_campaign=newsletter-daily_20150917_1981&utm_medium=email&utm_source=newsletter
  • ClaudioClaudio Administrador, Moderador
    Judas disse: Claudio disse: Culpar o tamanho do Estado pela pobreza no Brasil não faz sentido.

    Ainda bem que eu não fiz isso.
    Apenas disse que a carga tributária brasileira não condiz com a qualidade dos serviços prestados.

    Eu sei que você não disse isto. Eu entendi sua mensagem sobre a crítica acertada a qualidade dos serviços públicos brasileiros. Eu quis apenas aproveitar sua mensagem para colocar mais dados para justificar os gastos públicos.
  • HuxleyHuxley Membro
    edited setembro 2015 Vote Up0Vote Down
    Ficar torcendo pela eficiência do setor público ótima no Brasil é tão útil quanto rezar. É melhor diminuir o setor público e esperar para ver o que o setor privado faz com a alocação de recursos. Numa reportagem sobre a miséria publicado em 2002 (Veja, 23 de janeiro), o economista José Márcio de Camargo da PUC mostrou o dado de que só 7% do dinheiro gasto com aposentadorias fica com os 20% mais pobres. Os 20% mais ricos ficam com 30% do total. E até hoje servidor público, diferentemente dos outros beneficiários, tem aposentadoria integral como direito. Essa é a realidade de nossa política "social". É por isso que a montanha de impostos que a gente paga quase não gera retorno. Política social no Brasil não é feita para maximizar o impacto nos indicadores sociais, ela atende a privilegiados grupos caçadores de renda que essencialmente querem mais e mais poder.
    Post edited by Huxley on
  • martamarta Membro
    edited setembro 2015 Vote Up0Vote Down
    para os comodistas, ops, comunistas poderem distribuir dinheiro aos pobres, alguém tem que trabalhar

    Margareth Tcher explica direitinho

    https://youtube.com/watch?v=WFIN5VfhSZo
    Post edited by marta on
    Se deus fosse bom, ama-lo não seria mandamento
  • marta disse: para os comodistas, ops, comunistas poderem distribuir dinheiro aos pobres, alguém tem que trabalhar

    Margareth Tcher explica direitinho


    Cada nação tem a PresidentE que merece.

    O ENCOSTO
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  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Huxley disse: Numa reportagem sobre a miséria publicado em 2002 (Veja, 23 de janeiro), o economista José Márcio de Camargo da PUC mostrou o dado de que só 7% do dinheiro gasto com aposentadorias fica com os 20% mais pobres. Os 20% mais ricos ficam com 30% do total. E até hoje servidor público, diferentemente dos outros beneficiários, tem aposentadoria integral como direito.

    mpservg2-png.png
  • obrigada Encostinho, não consegui colocar o vídeo. Ainda estou estranhando esse modelo novo do RV.

    A véia, aqui, demora um pouco pra pegar o jeito.
    Se deus fosse bom, ama-lo não seria mandamento
  • Judas disse: Um sistema que dependa da honestidade de políticos pra melhorar está mais pra piada de mal gosto.

    Idem para um sistema que dependa da honestidade, boa vontade, organização, vontade de trabalhar... de TODOS!

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