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Comentários
Isto significa que todo o ecossistema de empreiteiras, fornecedores e sub-fornecedores em volta dela está sem dinheiro e, pior, sem previsão de voltar a ter dinheiro.
Ninguém está fazendo planos, apenas tentando sobreviver, cortando custos e demitindo.
Quem é demitido não tem para onde ir porque todos estão demitindo.
O governo também não tem dinheiro. Já admitiu isto ao prever um déficit de 30 bilhões.
Está difícil e, acho eu, vai ficar ainda pior.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Sua avaliação está corretíssima. E uma pena mas as coisas devem demorar muito a melhorar. E se não for feito um ajuste fiscal que estabilize a dívida pública, ainda vai piorar muito.
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
Pqp ! Eu já fui de esquerda !
Click aqui :
http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
Mesmo que a Dilma saia , o tempo pra consertar as merdas deste governo vai demorar .
Ainda terá o PT fazendo oposição covarde pra retomar o poder .
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
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A Dilma estava mantendo as pedalas ainda neste ano, mas com a rejeição das contas e sem a desculpa que a bandalheira por ela cometida foi no mandato anterior, agora ela não está imune a punições. Se não pagar imediatamente o que deve aos bancos estatais, então se o pé no traseiro não vier agora, virá no próximo ano. Já pensou se ela tiver de avisar aos esmoleiros do Bolsa Família e do MCMV que terá de cancelar esses programas sociais por falta de verba?
Faz me lembrar uma charge dos tempos do Proer, com a cena de uma rua à noite, onde filas de pessoas pobres deparavam-se com avisos:
Albergue noturno: Fechado por falta de verbas
Posto de saúde: Fechado por falta de verbas
E ao lado deles um letreiro luminoso: Socorro aos bancos, 24 horas, sem limites de saque.
E lá estava parada uma limusine, de onde descia um cara de smoking e cartola...
O PROER salvou o Brasil ao impedir que a quebra de grandes bancos, como Econômico, Bamerindus e Nacional, arrastasse todo o país para o buraco. Ninguém se assustou, não houve corrida aos bancos.
Banqueiros foram presos, suas propriedades confiscadas para pagar as dívidas e os bancos continuaram funcionando na mão de novos donos. Enquanto isto, trocentos bancos pequenos foram liquidados sem alarde no pé da página 38 dos jornais, prejudicando apenas a alguns poucos.
Compare-se isto ao que fez o PT no caso do Panamericano e Cruzeiro do Sul: ninguém foi preso e o governo botou lá tanto dinheiro dos contribuintes que praticamente se tornou sócio.
Quanto às pedaladas da Dilma, que o Lula alega terem sido necessária para manter os programas sociais, beneficiaram principalmente os ricos.
http://blogs.oglobo.globo.com/miriam-leitao/post/quem-se-destina.html
http://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/album/2015/10/23/ex-gerente-vende-agua-vestido-como-garcom.htm#fotoNav=17
Há cerca de um ano e quatro meses, Jairo Rosendo de Freitas, 34, vende garrafas de água e pacotes de amendoim na avenida Interlagos, próximo à esquina com a rua José Neves, na zona sul de São Paulo.
Ele poderia ser apenas mais um vendedor ganhando a vida em meio ao congestionamento da capital. Mas chama a atenção dos motoristas que passam ali por causa da aparência. Ele trabalha vestido como um garçom: com camisa branca, calça social preta e gravata borboleta, carregando as garrafas dentro de um balde de alumínio com gelo, em uma bandeja.
Ideia surgiu quando estava desempregado
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Ex-gerente vende água vestido como garçom20 fotos
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Depois do café, Jairo de Freitas arruma as garrafas que venderá no dia. São cerca de 120, arrumadas em dois isopores Reinaldo Canato/UOL
Em outubro de 2013, ele perdeu o emprego que tinha como eletricista. Após meses procurando uma vaga, de dentro de um ônibus, observou vendedores na rua. Desceu para conversar com eles a respeito do trabalho e se interessou. "Mas eu quis fazer diferente. Decidi vender vestido de garçom, como um marketing", conta.
Nascido em Guarulhos (SP), Jairo de Freitas diz que trabalha desde criança. "Vendia, picolé, seriguela, bolinho, laranja. Só água que não". Aos 16 anos, conseguiu um emprego de office-boy em uma loja de calçados em Pernambuco, onde morava com os pais.
Depois, voltou para São Paulo, onde trabalhou em diversas lojas, como vendedor e até gerente, segundo ele. A rotina muito puxada, porém, o incomodava. Freitas diz que, por causa disso, pediu demissão. "Era difícil arrumar uma folga."
Após um curso de eletricista no Senai, trabalhou um ano e oito meses em construção, até perder o emprego. Sem encontrar a recolocação, foi trabalhar por conta própria.
Hoje, acha que sua rotina é melhor. Leva cerca de 30 minutos da casa à esquina onde vende. "Posso acordar mais tarde e tomar café com a minha família". Diz que costuma sair depois das 9h e volta às 18h, ou até acabar seu estoque.
Afirma que consegue o mesmo dinheiro que recebia como assalariado e diz que chegou a recusar ofertas de emprego de concessionárias instaladas na avenida Interlagos, que teriam se interessado pelo vendedor incomum. "Na rua, trabalho para mim mesmo. Meu patrão é Deus."
Abrir negócio próprio é um sonho
As dificuldades, agora, são outras. O UOL conversou com ele às 11h de 15 de outubro, segundo dia mais quente do ano na capital paulista até então, que chegou a registrar 35,8°C. O vendedor atendia os motoristas sob o sol forte.
Além disso, tem de carregar até lá dois isopores, com cerca de 120 garrafas no total, sem contar o peso do gelo e dos demais objetos. Tudo isso, usando roupa social.
O desejo imediato é conseguir um carro para tornar a tarefa mais fácil, o que ainda está distante, segundo ele. "Não sobra nada no final do mês".
O sonho maior é abrir o próprio negócio. "Mercadinho, padaria ou restaurante. Meu foco é vendas. Quero ser um microempreendedor".
Vendedor usa marketing de guerrilha
Segundo Gabriel Rossi, professor de marketing da ESPM, o que Jairo de Freitas faz ao se vestir de garçom é marketing de guerrilha, uma ação inusitada, que intriga o potencial consumidor.
"Esse tipo de ação é muito bem-vinda, principalmente nesse mercado, em que não se tem muito contato com o vendedor", afirma. "A pessoa está no carro, conversando com o filho, pensando no trânsito e na rotina [quando é surpreendida]". Segundo ele, aumentam as chances da compra por impulso.
"Ele ganha a simpatia por causa da criatividade. O consumidor contemporâneo quer ser surpreendido em lugar que não espera". Isso também gera lealdade para futuras compras, afirma Rossi.
O fato de estar vestido de garçom pode até dar um ar de maior profissionalismo e higiene, o que também pode ser benéfico, mas é um fator secundário, de acordo com o professor.
O uso desse tipo de marketing, porém, não garante aumento de vendas. "Depende de outros fatores, como qualidade do produto, preço e local. Mas, para a comunicação, que faz parte desse composto, pode ser um diferencial".
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
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