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Comentários
Morreu com honra.
Nota: Ele fez coisas legais também. Logo, tá tudo OK.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
O problema é que torturar dar fim em comunistas terroristas ou assemelhados é um crime politicamente incorreto e daí a grande ira dos nossos intelectuais esquerdistas burros, com o devido perdão pelo pleonasmo e pelo insulto aos pobres muares. Já fuzilar suspeitos, supostos suspeitos ou gente que só não gostou do jeito comunista de ser é atitude politicamente correta e por isso apoiada, ou pelo menos justificada por aqueles mesmos intelecutaloides. Se duvidam, o Che Guevara fez um discurso lá na ONU onde disse que "Fuzilamos sim! E continuaremos a fuzilar até que todos os que ameacem as conquistas da nossa revolução sejam eliminados" (ou algo assim, não lembro as palavras exatas). Qual foi a reação? Foi aplaudido por 34 segundos.
Imaginem qual seria a reação se o Médici, ou Ustra mesmo, dissessem: "Torturamos, matamos e sumimos com os inimigos da nossa Redentora Revolução de 1964. E continuaremos a fazê-lo até que nosso povo se sinta seguro e nossos ideais nunca mais sejam ameaçados."
Só que os nossos milicos nunca tiveram peito para assumir o que fizeram. Ainda nos anos 1960 e finzinho, mandaram uma carta de protesto aos EUA porque o embaixador americano comentou sobre as práticas de tortura por aqui. Alegaram que semelhantes coisas jamais aconteciam em nosso belo país...
Ele era um homem muito dedicado aos seus entes queridos. Por isto, não hesitou em matar comunistas. Graças a isto, o governo brasileiro lhe concedeu diversos benefícios. Os quais garantiram todo o estudo dos seus filhos nos melhores colégios e universidades da Europa. Hoje seus herdeiros vivem como milionários viajando o mundo todo.
Portanto, ele teve o seu lado bom. Foi muito bom para sua família. Seus familiares sempre honrarão a sua memória e exaltarão os seus feitos. Graças aos comunistas que ele ajudou a matar, hoje sua família pode desfrutar do melhor e é grata por isto.
Ao contrario do sobrinho, dos filhos, da nora do Lula, sua família também não recebeu dinheiro de origem duvidosa. Se tem alguma fonte contrariando, fique a vontade para posta-la aqui.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Cruel, mas engraçado.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
E como sempre, os dois pesos e duas medidas esquerdista. A tal Comissão da Verdade não quis falar dos terroristas que assassinaram pessoas, pois isso não é crime e sim um ato de bravura politicamente correto. Mas torturar e matar terroristas esquerdistas, suspeitos de serem suspeitos de serem esquerdistas, etc e tal são crimes hediondos e por isso têm de se achar uma brecha em algum lugar para mandar os caras em cana.
Lá no Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, salvo engano, diz que os militares torturaram e mataram gente "certa" e errada por um simples motivo: eram tão ou mais burros que os grandes gênios intelectuais esquerdistas do Brasil e do Mundo (com o perdão pelo pleonasmo e à ofensa aos muares). Os caras simplesmente não sabiam como obter provas e pegar os babacas heroicos da esquerda na esperteza. Só iam na base da cacetada e azar e azeite de quem estivesse no lugar errado e na hora errada.
Por isso mesmo não defendo os nossos milicos. Eles aprenderam respeito, dignidade e democracia com os nazistas que a CIA mantinha lá em Langley para doutrinar os militares latino americanos e conter o comunismo. Inclusive esses nazistas foram mandados para o Chile, com o propósito de ajudar o Pinochet. Quando tomaram o pudê de vez, os políticos civis direitistas históricos (como Carlos Lacerda) viram que não sobrou nem um carguinho de vereador pra eles... Só eram beneficiados os corruptos de sempre que sabiam dizer a coisa certa aos fardados: _ MUUUUU!
Na verdade, esta é a parte da história que continuou sendo contada.
A outra parte é que o Exército tinha um serviço de Inteligência muito eficiente, cuja maior vitória foi infiltrar os movimentos da luta armada conseguindo estar sempre um passo a frente das ações deles.
Foi assim que os militares exterminaram a luta armada ainda pelos idos de 1972, junto com a explosão do milagre econômico.
Experiência oposta e de resultado desastroso foi a da Colômbia, onde a indecisão e fraqueza ao lidar com os movimentos armados que deram origem às FARC permitiu que a guerrilha conquistasse boa parte do território colombiano, continuando a ser uma ameaça décadas depois.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
- Como diria o bom amigo Cláudio, a tortura e morte dos comunistas foi necessária para proteger as conquistas da heroica revolução de 64.
Abraços,
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Quando os helicópteros e soldados deram as caras, foi um rolo daqueles. Os barbados eram tidos como imitadores de Fidel e por isso tentaram fazer a barba com urgência. Houve um deles que a fez com faca e ficou com o rosto todo cortado. Os estudantes foram todos jogados no descampado e um oficial superior cabeça chata disse que iam demolir tudo aquilo e salgar o terreno...
O chato mesmo foi quando enfim essa luta armada foi extinta e aí os caras envolvidos na repressão se sentiram meio sem função. Para provar que ainda tinham importância, faziam prisões, torturas e sumiços. Tinha lá uma professora da Química, Ana Rosa Kuncinski, que teve uma militância bobinha tempos antes de se formar e passar no concurso e aí sumiram com ela e mais uns tantos. A coisa fedeu quando pegaram o Vladmir Herzog e o cara morreu em lugar conhecido. Sem ter como dizer que não o prenderam, forjaram um suicídio, endossado pelo Erasmo Dias. Contrariando todos os desejos dos milicos, que exigiam um enterro rápido e discreto, houve missa na Catedral da Sé (apesar de ele ter sido judeu), seguiu-se todo o ritual hebreu, os colegas deles que tinham sido presos também, foram levados ao enterro, machucados e cagados...
Tempos depois teve lá o operário acusado de ser comunista, que também morreu nas mesmas circunstâncias. E aí o Geisel perdeu a paciência. Passou uma descompostura no Sílvio Frotta e demitiu o chefe do DOPS, que presidia uma reunião e soube-se demitido pelo telefone. Tentou voltar para concluí-la, mas o outro nomeado não permitiu. Vexame.
E a cereja do bolo foi o atentado no Riocentro. Aí já não teve mais como os milicos negarem que eram os responsáveis pelo neo-terrorismo de direita, apesar de jogarem a culpa em movimentos terroristas já extintos há tempos... Peneira não consegue tapar o Sol.
Verdade, tinha este lado, mas as organizações da luta armada eram mais profissionais. O esquema padrão seguia o Manual do Guerrilheiro Urbano do Marighella e outras táticas de subversão revolucionária.
O esquema padrão era a célula - aparelho - codinomes, para o caso de um membro ser capturado - ou cair, no jargão deles - não poder revelar informações que comprometessem a organização como um todo.
Tá, também eram um bando de idiotas, como bem mostrou o Gabeira em O Que é Isto, Companheiros, mas mesmo aqueles idiotas conseguiram sequestrar um embaixador americano, o que obriga a reconhecer que sabiam planejar e executar planos ousados.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Esta citação remete a um episódio particularmente honroso da parte de dois líderes religioso, o cardeal arcebispo de São Paulo e o rabino Henry Sobel.
Houve resistência na administração do cemitério judaico em permitir o sepultamento de Herzog porque a tradição proíbe que suicidas sejam enterrados lá. Sobel meteu bronca nos caras e exigiu que aceitassem o corpo, o que se tornou uma declaração tácita da comunidade judaica de que repudiavam a história do suicídio.
Arns, por seu lado, botou a influência da Igreja Católica na briga e os militares tiveram que admitir que fizeram uma lambança inaceitável até prá gorilada do DOI-CODI, que aliás já vinha sendo desmantelado aos poucos e teve seu fim apressado pela repercussão do crime.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!