1 - 'Nem que a vaca tussa'
Na campanha do medo contra a adversária Marina Silva, Dilma insinuou que a ex-ministra pretendia até alterar a legislação trabalhista. "Tem coisas que eu não concordo, como mexer nos direitos do trabalhador. Não mexo nos direitos trabalhistas nem que a vaca tussa", afirmou a petista. Passados apenas dois meses das eleições, foram cortados 18 bilhões de reais em benefícios ao trabalhador. O tempo de trabalho para requerer o seguro-desemprego passou de um para seis meses. O governo também tornou a remuneração do benefício proporcional ao tempo de contribuição – antes, o valor era fixado em um salário mínimo –, além de ter aumentado o prazo do pagamento do auxílio-doença e colocado maiores restrições na requisição de pensão por morte.
2 - Lula e uma certeza
"Tenho certeza que o Lula me apoia neste exato instante”, afirmou a presidente em 6 de maio de 2014, em jantar com um grupo de mulheres jornalistas no Palácio da Alvorada. Com o agravamento da crise política, Lula se tornou um dos principais opositores do governo – e não se furta a cobrar a demissão de ministros. Um de seus alvos preferenciais é o titular da Fazenda, Joaquim Levy.
3 - Impostos
"Quem fala em tarifaço está mal intencionado. Não sei o que estão querendo fazer", disse a presidente em setembro de 2014. Em menos de um ano de mandato poém, os preços da gasolina, do botijão de gás e das refeições externas aumentaram e emourraram os índices de inflação. Além disso, o rombo nas contas do governo fez com que a volta da CPMF voltasse a ser pleiteada pelo Planalto.
4 - Bombou
“É absurda a previsão de que o Brasil vai explodir em 2015. É um país estável, economicamente forte, uma economia sólida, um baita agronegócio. O Brasil vai bombar”, afirmou a presidente Dilma Rousseff em entrevista no ano passado. Diante das graves crises política e econômica que o país enfrenta, Dilma não estava completamente errada: o Brasil se tornou uma 'bomba'.
5 - Crescimento econômico
“Promoverei com urgência ações na economia para retomarmos nosso nível de crescimento e continuarmos crescendo nos níveis de emprego", afirmou a presidente-candidata. Dilma frequentemente afirmava que seu governo teria como principal meta colocar o país de volta na “rota do crescimento”. Em 2015, a taxa de desemprego atingiu o maior patamar da série histórica: 8,3% em setembro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em agosto, o país entrou oficialmente em recessão após confirmada a queda de 1,9% no Produto Interno Bruto do segundo trimestre.
6 - Minha Casa, Minha Vida
Em promessa feita em outubro de 2014 – e reforçada em janeiro de 2015 –, Dilma disse que disponibilizaria 3 milhões de moradias na terceira fase do programa Minha Casa Minha Vida. Segundo o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, porém, o programa vai andar em ritmo mais devagar que o prometido – e só terá início após a aprovação do Orçamento de 2016 pelo Congresso Nacional.
7 - Inflação sob controle
Durante o último debate presidencial antes das eleições, Dilma afirmou que, se reeleita, faria um governo muito melhor, principalmente no controle da inflação. "É meu compromisso", bradou. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado de janeiro a setembro chegou a 7,64%, maior patamar desde 2003.
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/um-ano-apos-a-eleicao-7-promessas-furadas-de-dilma
Comentários
O povão não está achando graça nenhuma.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
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