Clique AQUI para voltar ao forum NOVO!

Como vai, Forasteiro?!

Parece que você é novo por este pedaço. Se você quer se envolver, clique em algum destes botões!

Usuários nesta discussão

CLAUDIO - PT fracassou e feminicidio de mulheres negras só aumenta

Homicídios de mulheres negras aumentam 54% em 10 anos, aponta estudo

http://www.carosamigos.com.br/index.php/cotidiano/5594-homicidios-de-mulheres-negras-aumentam-54-em-10-anos-aponta-estudo


Repetindo a fonte:

http://www.carosamigos.com.br/index.php/cotidiano/5594-homicidios-de-mulheres-negras-aumentam-54-em-10-anos-aponta-estudo

No mesmo período, o número de homicídios de mulheres brancas caiu 9,8%

Andreia Verdélio
Da Agência Brasil

Os homicídios de mulheres negras aumentaram 54% em dez anos no Brasil, passando de 1.864, em 2003, para 2.875, em 2013. Enquanto, no mesmo período, o número de homicídios de mulheres brancas caiu 9,8%, saindo de 1.747 em 2003 para 1.576 em 2013. É o que aponta o Mapa da Violência 2015: Homicídio de Mulheres no Brasil, estudo elaborado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), divulgado nesta segunda, 9.

Em 2013, 13 mulheres foram mortas por dia no país, em média, um total de 4.762 homicídios.

Nesta edição, segundo a Flacso, o estudo foca a violência de gênero e revela que, no Brasil, 55,3% desses crimes aconteceram no ambiente doméstico, sendo 33,2% cometidos pelos parceiros ou ex-parceiros das vítimas. Com base em dados de 2013 do Ministério da Saúde, ele aponta ainda que 50,3% das mortes violentas de mulheres são cometidas por familiares.

Sobre a idade das vítimas, o Mapa da Violência aponta baixa incidência até os 10 anos de idade, crescimento até os 18 e 19 anos, e a partir dessa idade, uma tendência de lento declínio até a velhice.

O país tem taxa de 4,8 homicídios para cada 100 mil mulheres, a quinta maior do mundo, conforme dados da Organização Mundial da Saúde que avaliaram um grupo de 83 países, informou a Flacso.

Leia mais:

Manifestantes realizam atos pela saída de Cunha

Presidente da Comissão de DH pede a Dilma que retire projeto de lei antiterrorismo

Fórum 21 organiza debates em SP para enfrentar direita

O Mapa da Violência é um trabalho desenvolvido pelo pesquisador Julio Jacobo Waiselfisz que, desde 1998, já divulgou 27 estudos. Todos eles, segundo a Flacso, trabalharam a distribuição por sexo das violências, sejam suicídios, homicídios ou acidentes de transporte, mas em 2012, dada a relevância do tema e as diversas solicitações nesse sentido, foi elaborado o primeiro mapa especificamente focado nas questões de gênero.

Homicídios de Mulheres no Brasil

De 1980 a 2013, foram vítimas de assassinato 106.093 mulheres. Entre 2003 e 2013, o número de vítimas do sexo feminino passou de 3.937 para 4.762, incremento de 21,0% na década.

Segundo o Mapa da Violência, diversos estados evidenciaram “pesado crescimento” na década, como Roraima, onde as taxas de homicídios femininos cresceram 343,9%, ou Paraíba, onde mais que triplicaram (229,2%). Entre 2006, ano da promulgação daLei Maria da Penha, e 2013, apenas em cinco estados registraram quedas nas taxas: Rondônia, Espírito Santo, Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro.

Vitória, Maceió, João Pessoa e Fortaleza encabeçam as capitais com taxas mais elevadas no ano de 2013, acima de 10 homicídios por 100 mil mulheres. No outro extremo, São Paulo e Rio de Janeiro são as capitais com as menores taxas.

O lançamento da pesquisa conta com o apoio do escritório no Brasil da ONU Mulheres, da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde e da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos.

O estudo completo sobre homicídio de mulheres no Brasil está disponível no site doMapa da Violência.
O ENCOSTO
Onde houver fé, levarei a dúvida!

Comentários

  • 2 Comentários sorted by Votes Date Added
  • ClaudioClaudio Administrador, Moderador
    Sim. O PT fracassou feio neste ponto. É chato quando apoiamos um partido e ele fracassa em algo, pois significa que também fracassamos. Gostaria que não existissem partidos políticos e assim, a gente mesmo, pudesse lutar contra todo o mal existente na sociedade.
  • E por falar em "feminicidio":

    Você está preparado para o fato de a Alemanha ser mais “feminicida” do que o Brasil?

    Dados sobre assassinato de mulheres está servindo à militância e escondendo o essencial: mata-se demais no Brasil. Especialmente... homens

    Qual é o problema da militância puramente ideológica? Destrói a inteligência, destrói a ciência, destrói a verdade, impõe o viés da picaretagem e da mentira mesmo em assuntos que são, sim, sérios e requerem intervenção de políticas de estado.
    Veio a público com estardalhaço uma pesquisa que alimenta a conversa do “feminicídio” — esse nome igualmente estúpido, inventado por essa militância — que só serve para criar confusão. Alardeados os números, sem nenhuma contextualização, só servem à mistificação.
    Em números absolutos, e não mortos por 100 mil, o estudo informa que cresceu 21% o número de mulheres assassinadas no Brasil entre 2003 e 2013. Pois é…
    Quando se consulta o Mapa da Violência, percebe-se que o crescimento foi de 8,8%, já que, na década, a população feminina teve um crescimento de 11,1%. Os números são bons? Não! Eles são péssimos. Mas só conseguiremos dar uma resposta se trabalharmos com os dados corretos.
    Vamos adiante.
    Atenção, a taxa de homicídio de mulheres em 2013 foi de 4,8 por 100 mil habitantes. É evidente que é alta. Ocorre que, em 2012, o número de mortos do Brasil chegou a 29 por 100 mil habitantes, com uma média de 154 homicídios por dia. A depender do recorte que se faça, essa taxa pode ser um pouco mais baixa: 26 por 100 mil habitantes.
    O número de mulheres assassinadas é, sem dúvida, um absurdo: 4,8 por 100 mil. Ocorre que escandalosa, estupefaciente mesmo, é a quantidade de assassinados no Brasil. Nota-se que entre 82% e 84% das vítimas são homens. E, como se sabe, não se fala de “masculinicídio”. Quando se fazem outros cortes, percebe-se que a esmagadora maioria é constituída de homens jovens.
    Os dados vão sendo produzidos aos borbotões. O Brasil estaria em quinto lugar no ranking dos países que cometem o tal “feminicídio”. Na Alemanha, há apenas 0,5 mulher morta por 100 mil habitantes — contra 4,8 no Brasil. Logo, mata-se 8,6 vez mais mulheres no Brasil do que na Alemanha. Ocorre que a taxa de homicídio naquele país é de 0,7 por 100 mil — logo, mata-se, no geral, 36 vezes mais no Brasil do que na Alemanha.
    Podemos ir adiante: se a taxa de homicídios alemã é de 0,7 por 100 mil, e a de mulheres, é de 0,5%, há uma diferença de 28,5% entre a taxa geral e a taxa de mulheres assassinadas. No Brasil, a diferença de mortos por gênero é de quase 82%.
    Não quero parecer cínico, mas, por esses números, a Alemanha é mais feminicida do que o Brasil.
    Não pretendo fazer proselitismo num mar de sangue. Apenas chamo atenção dos senhores leitores para o fato de que o Brasil é muito mais violento do que propriamente machista. Submeter os números da nossa tragédia a uma leitura de gênero é só mais uma expressão da burrice nacional.

    http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/voce-esta-preparado-para-o-fato-de-a-alemanha-ser-mais-feminicida-do-que-o-brasil/
Entre ou Registre-se para fazer um comentário.