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CLAUDIO - Passe Livre

Mais um ano se passou e você ainda não entendeu como usar o sistema a seu favor. Você ainda não percebeu que, com o modelo que temos hoje, ou você desembolsa o aumento das passagens no ato, ou te mandam o boleto em forma de imposto. Você ainda não conseguiu enxergar que o Estado deveria liberar as empresas para atuar de forma autônoma em um cenário de livre concorrência ao invés de monopolizar o transporte através da concessão de linhas. Você acha que isso não seria garantia de preços mais baixos. Você se esquece que quando a oferta por qualquer serviço aumenta os preços caem. Você acha que a qualidade iria piorar. Você ainda não se lembrou que quando diferentes empresas ofertam o mesmo serviço você logo aprende a escolher aquela que te atende melhor, fazendo com que o pior serviço perca espaço até que venha a falir. Você acha que as ruas poderiam virar uma baderna. Você não consegue compreender que a quantidade de ônibus em circulação seria naturalmente controlada pela quantidade de pessoas que o utilizam, já que assentos vazios significaria prejuízo para a empresa. Você ainda segue descrente, mas começa a matutar que talvez deva ser por isso que o comércio do seu bairro não é infestado por padarias, farmácias, mercados e restaurantes, e que funcionam somente o número necessário para atender seus usuários, mesmo sem nenhum órgão para controla-los. Você não tem mais questionamentos, e agora entende a solução. Você então faz o mesmo exercício com a educação, com a saúde e com a segurança, e passa a enxergar o mercado e a livre concorrência com outros olhos. Parabéns, você está pensando como um liberal!

https://www.facebook.com/individualizando/?pnref=story
O ENCOSTO
Onde houver fé, levarei a dúvida!

Comentários

  • 23 Comentários sorted by Votes Date Added
  • ClaudioClaudio Administrador, Moderador
    O transporte público é uma atividade essencial à sociedade. Por isto, ele não pode ser feito com o objetivo do lucro. Deve ser feito atendendo os interesses de todos os cidadãos, inclusive daqueles que moram longe ou em locais pouco habitados. Por isto, os municípios prestam este serviço público através de concessões ou permissões envolvendo uma ou mais empresas de ônibus.

    Como a distribuição espacial das grandes cidades brasileiras segue a lógica da especulação imobiliária, isto acaba encarecendo as passagens, pois os ônibus precisam andar maiores distâncias. Entretanto, ainda assim é necessário que o Município zele por este serviço, para que os que moram longe possam continuar tendo acesso ao transporte .
  • Não refutou o texto.
    O ENCOSTO
    Onde houver fé, levarei a dúvida!
  • ClaudioClaudio Administrador, Moderador
    ENCOSTO disse: Não refutou o texto.
    Refutei. É necessário que o Município administre os transporte para que nenhum cidadão fique sem condução. Se dependesse só da iniciativa privada, algumas áreas das cidades não seriam atendidas. Além disto, o transporte público deve ter uma organização central para evitar concorrências desleais ou até perigosas.
  • Wow! Dessa vez o Loredo fez um argumento!

    Concordo, comunidades rurais ou bairros muito isolados dos centros urbanos acabariam não sendo atendidos pelo serviço. Mas isso não quer dizer que o sistema tenha que ser 100% público, aliás, o serviço público deveria justamente apenas a esses locais de pouca densidade populacional ser fornecido.

    Administração pública é gastar da forma mais eficiente possível o dinheiro do contribuinte, infelizmente hoje em dia basta um indivíduo ter um cargo público para virar um administrador.

    Mas acho que aí ele já vai discordar, já que tudo que é público e "gratuito" é belo e moral.
  • Na verdade ele continua errado, não é porque as pessoas precisam ser transportadas que a coisa deva ser "pública".

    Veja, atualmente nós somos capazes de privadamente transportar pessoas e bens por todos os lugares, de modo barato e eficiente, a não ser quando a coisa é pública (´promovida pelo estado). Tem coca-cola, leite e hortaliças em todas as quebradas, diariamente, quase.

    O governo normalmente age apenas para promover problemas e escassez, como acontece com a limitação do número de placas de taxi.

    No máximo, regulação/vistoria poderia ser oferecida pelo governo, sobre práticas de segurança, por exemplo.
  • Não que eu ache que somente tirar o governo da jogada vá resolver os problemas. Mas tirar um bocado as mãos peludas deles de cima da coisa pode melhorar significativamente.

    Olhe o Uber, por exemplo. Taí o governo ajudando a tirar da população mais opções de transporte. Não falando do Uber em si, mas do tipo de medida, isso é ruim pro povo, principalmente pros mais pobres e que moram mais longe.
  • Claudio disse: Refutei. É necessário que o Município administre os transporte para que nenhum cidadão fique sem condução. Se dependesse só da iniciativa privada, algumas áreas das cidades não seriam atendidas. Além disto, o transporte público deve ter uma organização central para evitar concorrências desleais ou até perigosas.

    Esse argumento está refutado no texto que abre o tópico. É só ler.

    Nas zonas rurais, é necessário também que o governo passe a administrar padarias, mercadinhos, a chegada e saída de mercadorias nesses estabelecimentos, academias de ginastica (precisa ter uma lá), etc...

    ??????????????

    Se não há quem transportar por lá, não há motivo para que um onibus passe por lá. Se houver 5, 10, 100 ou 1000 pessoas, o MERCADO irá se auto ajustar, como se ajustou com relação aos demais serviços.

    Isso é lógico, racional. Qualquer coisa contra é mimimi irracional.


    O ENCOSTO
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  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited janeiro 13 Vote Up0Vote Down
    ENCOSTO disse: Se não há quem transportar por lá, não há motivo para que um onibus passe por lá. Se houver 5, 10, 100 ou 1000 pessoas, o MERCADO irá se auto ajustar, como se ajustou com relação aos demais serviços.
    No Rio, as áreas mal cobertas pelas empresas de ônibus (porque são locais distantes, com poucos passageiros) acabaram sendo atendidas pelas vans e kombis, a princípio piratas e depois (em grande parte) legalizadas.

    Ou seja, obrigar as empresas de ônibus a manterem linhas deficitárias não é a solução.
    O mercado acabou resolvendo o problema e coube ao governo apenas exigir o cumprimento de normas de segurança, por exemplo.

    Não que o mercado resolva tudo: sem um mínimo de controle, surgem os monopólios e cartéis e o serviço piora.
    A função do governo é garantir o cumprimento das leis (mas nem isto ele faz).
    Post edited by Fernando_Silva on
  • Jcash disse: Veja, atualmente nós somos capazes de privadamente transportar pessoas e bens por todos os lugares, de modo barato e eficiente, a não ser quando a coisa é pública (´promovida pelo estado). Tem coca-cola, leite e hortaliças em todas as quebradas, diariamente, quase.

    Cara, "comunidades rurais" são extremamente isoladas dos centros urbanos e não dispõe de recursos financeiros para arcar com custos de transporte.

    Tudo bem, não têm dinheiro pq o estado mete a mão, é verdade; mas vamos parar um pouco de falar em ideias e começar a discutir a realidade, o que temos hoje é um estado gigantesco e uma população paupérrima nas periferias; então, até que o problema se resolva essas pessoas vão ter que ser atendidas com algum tipo de serviço gratuito; sacrifica-las em nome de um ideal não é muito diferente do que a esquerda sempre fez... precisamos de um meio termo, e considero o meio termo os serviços públicos assistenciais mínimos para populações carentes, mesmo que terceirizado.

    Eu já morei em área rural e sei como que é; muitas vezes o serviço é caro e ruim por má administração, pq quase nunca o problema é dinheiro.
  • Hahaha

    Engraçada essa fé no mercado... como disse, na teoria realmente tudo funciona uma maravilha só que a casa precisa ser arrumada primeiro, no Brasil a casa está completamente ao avesso. Não vou abrir mão de condições básicas como saúde ou educação para pessoas mais carentes em nome de um ideal; isso é coisa de esquerdopata.

    o nosso modelo é questionável mas é sujeito a mudanças, simplesmente corta-lo de uma hora para a outro aí sim seria certeza de fracasso...

    As coisas não precisam ser branco no preto, ideias opostas podem ser trabalhadas paralelamente até que se alcance um estado ótimo das coisas.
  • É correto dizer que em países como o Brasil existe gente que não tem condições de fazer qualquer coisa que, mal mal, a própria subsistência, como moradores de palafita e outros que habitam regiões isoladas nos sertões.

    Se a sociedade tem algo de moral, deveria dedicar alguns recursos para ajuda aí. Incluindo transporte, educação, saúde e demais frentes.

    Acontece que o estado tem se mostrado solução ineficiente para o problema e exemplos existem aos milhares. Não quero aqui parecer ter um discurso panfletário libertário ou minarquista, porque não é mesmo o caso, é apenas o reconhecimento das mazelas trazidas pelo governo.

    Em áreas rurais bravas aqui de Minas Gerais, normalmente ou a população se organiza para prover transporte para escolas e hospitais, ou a prefeitura com pouquíssimos recursos estabelece alguma solução capenga mas que funciona. Ainda assim, as soluções normalmente se limitam ao escopo geográfico rural, não existindo transportes free para os cinemas da cidade grande, por exemplo, e que parece que é o que se almeja quando se solicita transporte gratuito e irrestrito para todos. As alternativas vigentes ainda são as privadas, como transporte de padrão inferior, mas existente, das zonas distantes para os grandes centros.

    O serviço caro e ruim por má-administração existente nas zonas rurais normalmente se mantém assim porque o governo não permite a concorrência e as lideranças políticas locais no mínimo privilegiam algumas empresas.

    O exemplo do que aconteceu com as vans no Rio de Janeiro deveria ser definitivo para entender a questão.



    Finalmente, quem por ventura DECIDA morar isoladamente, como no alto de montanhas, deve já considerar as restrições de ante-mão, incluindo aí que isso faz parte do negócio. Obviamente não é o caso dos sertanejos, pra gente evitar aqui o espantalho.
  • Eu concordo com você. Não fui contaminado pelo vírus da discordância virtual... hahaha

    No fim das contas, embora não ocorresse sempre, os moradores vez ou outra tinham que arrumar um jeito de se locomover se quisessem chegar a cidade ou levar as crianças na escola. E até no que diz respeito a saúde funcionava assim; os médicos do SUS, quando atendiam, davam uma consulta meia boca e sem sequer fazer os exames necessários, então os moradores recorriam a médicos privados, que apesar de cobrarem, cobravam um valor simbólico, prestavam um serviço minimamente decente.
  • Fedidovisk disse

    Eu já morei em área rural e sei como que é; muitas vezes o serviço é caro e ruim por má administração, pq quase nunca o problema é dinheiro.

    Eu já morei em área rural e minha familia mora em area rural e sei como é. Não tem serviço publico de transporte e um particular faz o serviço: Sai pela manhã para a cidade e volta a tarde, conforme demanda.

    Dinheiro publico é problema só para quem paga imposto e sabe disso.

    O ENCOSTO
    Onde houver fé, levarei a dúvida!
  • ;) Fedidovisk!
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Fedidovisk disse: Engraçada essa fé no mercado... como disse, na teoria realmente tudo funciona uma maravilha só que a casa precisa ser arrumada primeiro, no Brasil a casa está completamente ao avesso. Não vou abrir mão de condições básicas como saúde ou educação para pessoas mais carentes em nome de um ideal; isso é coisa de esquerdopata.
    Algumas coisas simplesmente não dão lucro e não interessam ao mercado, mas têm que ser feitas.
    Nestes casos, é o Estado que tem que bancar (mesmo que terceirize os serviços).
  • Fernando_Silva disse: Algumas coisas simplesmente não dão lucro e não interessam ao mercado, mas têm que ser feitas.
    Nestes casos, é o Estado que tem que bancar (mesmo que terceirize os serviços).

    Quais coisas não dão lucro? Conheço apenas as doações e elas, curiosamente, são feitas pela iniciativa privada.

    O ENCOSTO
    Onde houver fé, levarei a dúvida!
  • ENCOSTO disse: Eu já morei em área rural e minha familia mora em area rural e sei como é. Não tem serviço publico de transporte e um particular faz o serviço: Sai pela manhã para a cidade e volta a tarde, conforme demanda.

    Transporte escolar é uma obrigação da prefeitura, mesmo na roça. Oriente os moradores locais a buscarem seus direitos.
  • Claudio disse: O transporte público é uma atividade essencial à sociedade. Por isto, ele não pode ser feito com o objetivo do lucro.

    - Alimentação também, vamos estatizar todos supermercados, feiras, mercearias, lanchonetes e restaurantes.


    Abraços,
  • sybok disse: Pois é... mas o que você está ignorando ai é o fato de que o ESTADO não faz o que supostamente seria obrigação dele e a INICIATIVA PRIVADA como sempre supera o estado e oferece uma solução.

    Na verdade o Estado faz, faz caro e mal feito mas faz. Agora, a iniciativa privada é motivada pelo lucro, o que não é nenhum pecado, e uma grande parcela no Brasil ainda é composta de gente extremamente pobre que não têm condições de despertar o interesse deste mercado; talvez sejam tão pobres assim em razão da forte presença estatal, é verdade, mas aí já é outra história.

    Eu acho louvável a presença da iniciativa privada, mas uma vez que ela não se fizer presente, seja por desinteresse ou ausência, então vejo como solução serviços públicos, por mais ineficientes e caros que sejam, pior mesmo é ficar sem transporte escolar, por exemplo.

    O negócio é que no Brasil a gente vive essa eterna dicotomia... e no fim das contas nada é feito. Os liberais pregam uma ausência quase total do Estado e os esquerdistas são contra qualquer iniciativa privada e lutarão contra ela, seja por meio de monopólios ou taxação. E no fim quem vai levando no nabo com gosto são os mais pobres.

    Apesar de a situação no Brasil ter chegado a um ponto em que o governo do PT tem criado mais problemas do que soluções, e custado muito caro para criar tais problemas...
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    ENCOSTO disse:
    Fernando_Silva escreveu:
    Algumas coisas simplesmente não dão lucro e não interessam ao mercado, mas têm que ser feitas.
    Nestes casos, é o Estado que tem que bancar (mesmo que terceirize os serviços).
    Quais coisas não dão lucro? Conheço apenas as doações e elas, curiosamente, são feitas pela iniciativa privada.
    Não creio que saúde pública dê lucro.
  • Fernando_Silva disse: Não creio que saúde pública dê lucro.

    Nem exploração de petroleo dá lucro sob administração publica.
    O ENCOSTO
    Onde houver fé, levarei a dúvida!
  • ENCOSTO disse: Nem exploração de petroleo dá lucro sob administração publica.

    Especialmente sob administração petista. Diz lá o Cerveró e outros que a administração do PT teria roubado entre 40 e 50 bilhões de réis para bancar as campanhas políticas dele e dos partidos amigos, bem para comprar os votos para suas votações de projetos. O chato é que ele está mijando para trás ao retirar o nome do Mulla da sua delação.
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