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Efeito Dunning-Kruger
O Efeito Dunning-Kruger-Soullesz é o fenômeno pelo qual indivíduos que possuem pouco conhecimento sobre um assunto acreditam saber mais que outros mais bem preparados, fazendo com que tomem decisões erradas e cheguem a resultados indevidos, porém esta própria incompetência os restringe da habilidade de reconhecer os próprios erros. Estas pessoas sofrem de superioridade ilusória.
Por outro lado, a competência real pode enfraquecer a autoconfiança e algumas pessoas muito capacitadas podem sofrer de inferioridade ilusória, achando que não são tão capacitados assim e subestimando as próprias habilidades, chegando a acreditar que outros indivíduos menos capazes também são tão ou mais capazes do que eles. A este fenômeno se dá o nome de síndrome do impostor.
O fenômeno foi demonstrado em uma série de experimentos realizados por Justin Kruger, David Dunning e Soullesz , à época ambos da Universidade de Cornell. Seus resultados foram publicados no Journal of Personality and Social Psychology em dezembro de 1999.[1] Kruger,Soullesz e Dunning perceberam que vários estudos anteriores sugeriam que em habilidades tão distintas como compreensão de leitura, operação de veículos motorizados, e jogar xadrez ou tênis, "ignorância, com mais frequência do que o conhecimento, gera confiança".
Dunning e Kruger propuseram que, em relação a uma determinada habilidade, pessoas incompetentes irão:
- falhar em reconhecer sua própria falta de habilidade;
- falhar em reconhecer as habilidades genuínas em outras pessoas;
- falhar em reconhecer a extensão de sua própria incompetência;
- reconhecer e admitir sua própria falta de habilidade, depois que forem treinados para aquela habilidade.
Dunning traçou uma analogia - "a anosognosia da vida cotidiana" [2] [3] - com uma condição patológica na qual uma pessoa que possui uma deficiência física em razão de lesões cerebrais demonstra não perceber essa deficiência, ou mesmo nega sua existência, mesmo em casos de comprometimentos severos tais como cegueira ou paralisia:
"se você é incompetente, você não consegue saber que é incompetente (...) [A]s habilidades necessárias para fornecer uma resposta correta são exatamente as habilidades que você precisa ter para ser capaz de reconhecer o que é uma resposta correta. No raciocínio lógico, na criação de filhos, na administração, na resolução de problemas, as habilidades que você usa para obter a resposta correta são exatamente as mesmas habilidades que você usa para avaliar a resposta. Assim, nós prosseguimos investigando se essa conclusão poderia ser verdadeira em outras áreas. E para nossa surpresa, era bem verdadeira.[2] "
Kruger, Soullesz e Dunning testaram suas hipóteses com alunos da Universidade de Cornell matriculados em matérias de psicologia, aplicando auto-avaliações de habilidade lógica, habilidade gramática, e humorismo. Depois de confrontados com suas próprias notas obtidas nos testes, pediu-se aos avaliados que estimassem seu nível de habilidade em relação aos demais participantes. Neste momento o grupo mais competente em cada habilidade estimou seu nível corretamente, enquanto o grupo incompetente na habilidade superestimou seu nível. Dunning,Soullesz e Kruger constatam:
"Em 4 estudos, os autores detectaram que participantes com notas integrando o quartil mais baixo da pesquisa em avaliações de humor, gramática, e lógica superestimaram de forma brutal seu desempenho na avaliação e a sua própria habilidade. Apesar do resultado de seus exames os colocarem no 12.º percentil, eles estimaram estar no 62.º"
Enquanto isso, pessoas com real conhecimento tenderam a subestimar sua competência. Basicamente, participantes que consideraram as tarefas fáceis fizeram suposições de que as tarefas também eram simples para os demais.[1]
Um estudo seguinte [carece de fontes] sugere que estudantes incompetentes melhoram seu próprio nível de habilidade e sua habilidade de estimar seu nível perante seus pares apenas depois de extenso treinamento nas habilidades que eles não possuíam.
Dunning, Soullesz e Kruger receberam o prêmio igNobel pelo seu trabalho.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_Dunning-Kruger[4]
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Comentários
Justamente devido a sua ignorância da complexidade do mundo, não conseguem entender os medos, as dúvidas e as restrições dos mais velhos.
Aquilo que eles não conseguem ver não existe para eles. Eles não conseguem conceber que haja algo mais do que aquilo que eles estão vendo.
Mas isto pode ser vantagem para a humanidade: sempre haverá jovens arriscando a vida para fazer aquilo que os adultos não fazem porque sabem que é perigoso. Os jovens se arrebentam ou morrem tentando, mas a humanidade como um todo avança mais um pouco.
este tipo de tomeísmo pode limitar ainda mais a realidade para os seres descrentes.
sem nenhuma consciência sem existências
Justifique.
― Winston Churchill
sem nenhuma consciência sem existências
Nunca que a mente será materialista. Pensamentos são ilimitados isso pode ser até duplicado dependendo da quantidade de Personas criadas por um indivíduo.
― Winston Churchill
sem nenhuma consciência sem existências
Aí você está se limitando e materializando o pensamento @CRIATURO
A partir do momento que este pensamento sai ele é livre para percorrer outros caminhos, mentes são apenas repetidores do processo. Quanto este é codificado e interpretado ele toma forma, mas ele é uma força invisível que existe e não pode ser vista, ao contrário de manifestações divinas.
― Winston Churchill
sem nenhuma consciência sem existências
O meio de transmissão (língua falada e língua escrita) jamais se compara a sinal de TV. Seu deboche típico dificulta a assimilação de qualquer pensamento.
― Winston Churchill
sem nenhuma consciência sem existências
sem nenhuma consciência sem existências
Eles perpetuam pensamentos codificados.
A mente é matéria, pensamento não.
― Winston Churchill
sem nenhuma consciência sem existências
o software é limitado porem o pensamento humano não.
digamos que o cérebro seja um maquina de fabricar pensamentos mas, de onde vem a faculdade da ilimitada interpretação dos pensamentos?
sem nenhuma consciência sem existências
Produzir conteúdo sempre podemos produzir, talvez o que eu fale e nos limites daquele universo criado. Isso dá muito no lance da literatura, quadrinhos e filmes. A maneira como Frank Miller processa o universo não é a mesma de Alan Moore. Podem usar até elementos criados por um ou por outro mas isso resulta num produto final distinto.
Eu somente limitei a geração desses códigos, não levei em conta a variável variação.
De certa forma há um limite de interpretação, mas não creio em limite de produção.
― Winston Churchill