5 de Fevereiro de 2016 - 12h15
Trabalhadores convocam primeira greve geral contra Macri na Argentina
O secretário geral da Associação de Trabalhadores do Estado (ATE), Hugo Godoy, anunciou nesta quarta-feira (3) que a categoria fará uma greve geral no dia 24 de fevereiro em rechaço à onda de demissões promovida pelo governo de Macri que já demitiu mais de 24 mil funcionários públicos.
Olacom
A primeira greve geral contra Macri acontece no próximo dia 24 de fevereiro
A primeira greve geral contra Macri acontece no próximo dia 24 de fevereiro
O dirigente denuncia que Macri implementou um plano de ajuste impopular disfarçado de demissão de funcionários fantasmas, mas não foram realizadas auditorias para identificar as falhas do serviço público e os trabalhadores estão sendo injustiçados. Já foram feitos cortes em diversas áreas, os mais recentes foram nos ministérios da Defesa e da Cultura.
Os ajustes recentes feitos pelo presidente, como o fim do subsídio para a energia elétrica que vai elevar as tarifas em até 500%, somado à redução do poder de compra do salário mínimo entre 10 e 15% tornam a situação dos trabalhadores insustentável.
O dirigente da CTA, Hugo Yaski condena a política sistemática de demissões e denuncia a repressão das forças armadas policiais contra as manifestações políticas e culturais. Nesta semana um grupo que ensaiava na rua para as festas de Carnaval foi fortemente reprimido e 11 pessoas ficaram feridas, entre elas crianças de dois anos de idade.
Yaski destaca ainda que a violência policial e a criminalização dos protestos são respaldadas pelos decretos de Macri “como acontecia nos tempos de ditadura”.
http://www.m.vermelho.org.br/noticia/275939-7
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A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
Pqp ! Eu já fui de esquerda !
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Comentários
Bom dia! Em mais uma etapa para tornar a Argentina mais liberal, Maurício Macri se reúne com as maiores centrais sindicais do país, que pleiteiam um aumento no piso salarial de até 30%.
Macri, entretanto, proporá outra ideia para aumentar os salários dos trabalhadores argentinos: reduzir os impostos.
O pacote de propostas que Macri apresenta aos sindicalistas argentinos inclui a elevação da faixa de isenção do imposto de renda sobre as pessoas físicas para 30.000 pesos (sem aumento dos impostos sobre outras faixas de renda) e a redução do IVA (imposto sobre valor agregado, principal imposto sobre os produtos) sobre os produtos da cesta básica.
As reduções de impostos representarão de 30 bilhões de pesos a menos nos cofres argentinos, mas que serão cobertos pelo corte de 60 bilhões de pesos em subsídios estatais na conta de luz.
Vá vendo...
https://www.facebook.com/luciano.pires/photos/a.113007012186849.21506.112933685527515/609728779181334/?type=3
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Onde houver fé, levarei a dúvida!
Lá não tem jeito, não tem solução, não tem nada que se possa siquer cogitar em fazer.
Conheço a Argentina desde o tempo dos Montoneros.
O presidente argentino Macri assumiu o governo de seu país e começou uma série de reformas que são o sonho dos pensadores liberais, e o pesadelo das esquerdas populistas kirchneristas.
Ele cortou impostos de importação, cortou o imposto de renda de maneira que somente os 10% mais ricos da população pagam o tributo e liberalizou o câmbio, que levou a um reajuste do peso em relação ao dólar de 35%. Em seguida impôs uma agenda de cortes no funcionalismo público, que tinha sido aparelhado usando empresas terceirizadas, ligadas ao kirchnerismo e com isso eliminou mais de 64 mil cargos temporários da administração federal, ação que foi seguida pelas províncias, cortando os gastos em todos os níveis.
Em seguida eliminou todos os funcionários instaurados por Cristina Kirchner que cuidavam dos cálculos estatísticos do governo, os quais maquiavam as taxas de inflação, pobreza e demais dados do governo, dessa maneira tudo que ficara oculto nos atos oficiais passou a surgir.
E para completar o pacote liberal clássico, cortou subsídios da conta de luz, água, gás, transporte e demais tarifas. Em alguns casos, isso resultou em aumentos de mais de 300%, que aos olhos desatentos pode parecer muito, mas na verdade, no caso da luz, a média de gastos de um bairro nobre em Buenos Aires girava na casa do 5 pesos (aproximadamente R$ 1,20) e com esse aumento “exorbitante” passou para 15 pesos (aproximadamente R$ 3,61), e ele ainda manteve em todos os aumentos uma “tarifa social”, que é um desconto de 50% de desconto no valor da tarifa em todos os setores para aqueles que:
Beneficiários de programas sociais
Aposentados e pensionistas que ganham até 9.918 pesos argentinos (R$ 2.386,27)
Trabalhadores que ganham até 2 salários mínimos : 12.120 pesos argentinos (R$ 2.916,07)
Pessoas com deficiências
Empregadas domésticas
Trabalhadores que esteja no Seguro Desemprego
Fonte: http://www.casarosada.gob.ar/tarifasocial/
Quer dizer que embora Macri tenha aumentado o valor de várias tarifas, a população pobre da Argentina está protegida contra aumentos excessivos do seu custo de vida via as tarifas sociais. E os que ganham mais estão pagando mais pelos serviços e tarifas.
Mas não é só isso, as tarifas estavam com valores excessivamente baixos por conta que o governo de Cristina Kirchner mantinha-os artificialmente baratos subsidiando-os em uma escala que colocou a economia argentina em uma espiral decrescente e com um déficit em conta-corrente na casa dos 7,2%.
Nos dados da pobreza, é verdade, que um certo número de argentinos voltou para a linha anterior, mas vamos fazer um pequeno exercício de análise. Uma pessoa pobre tem acesso a uma certa linha de dinheiro, que ele só vai ser cobrado dentro de um par de anos, ele consegue empréstimo de vários milhares de dólares e com isso ele pode colocar toda a família dele em um patamar sócio-econômico elevado.
Ele não ganha aquilo — o que gasta — com seu trabalho, aquele novo status é mantido com o dinheiro dos bancos, que pegam esse dinheiro de outras pessoas, os correntistas. Mas chega o momento de pagar o empréstimo, nesse instante a pessoa que até então mantinha um nível alto de vida, e sua família idem, se vê novamente na miséria, e sem nenhum dos bens que possuía antes, porque eles não eram seus, mas fruto do dinheiro pego no banco.
Foi assim que Cristina Kirchner fez com seu país, manteve tarifas tão absurdamente baixas, empregou milhares em empregos públicos sem função (que só apareciam no último dia do mês para receberem e por isso foram apelidados de “nhoque”) e com esse ritmo de situações econômicas, parte desse dinheiro naturalmente migrou para as camadas mais pobres, mas não os tirou da pobreza, pois não gerou empregos, não melhorou suas condições, ou tampouco alterou o equilíbrio das contas públicas, simplesmente foi o efeito de permeabilidade da economia.
Quando Macri cortou os subsídios e acabou com a vampirização das finanças do governo federal obviamente a pobreza revelou-se. Eles foram enganados, foi-lhes aplicado um golpe, no qual sentiam-se mais ricos, mas na verdade, somente estavam recebendo um dinheiro que não existia por si só, eram fruto de déficit, e que por leis de mercado pingava até eles, agora a conta chegou, o mundo real cobrou a conta e a farsa se revelou.
Macri está buscando o equilíbrio das contas do estado, ga inflação já começa a mostrar sinais de queda, bem como há o incremento da atividade econômica. Ao invés de dar aumentos salariais, Macri cortou impostos, então ao invés de criar uma ciranda de aumentos, e uma indexação de índices, ele colocou mais dinheiro nas mãos dos argentinos e assim manteve a quantidade de pesos da economia equilibrada, mas ao mesmo tempo estimulou a economia.
O presidente declarou em seus primeiros dias que a Argentina tem que deixar de ser somente o celeiro do mundo e se tornar também uma nação integrada com as tecnologias do século 21, nesse sentido a única categoria que recebeu aumento real foi a dos professores — 35% — e pela primeira vez desde 2011 as aulas começaram no dia certo. E os professores estão dentro das categorias isentas do IR argentino, de maneira que na verdade, o aumento é muito maior do que os 35%, pode chegar a 50%, e ainda estimula uma das profissões essenciais para o plano de Macri para a Argentina.
Estamos em 100 dias do governo de Macri, a inflação já começou a ceder. De acordo com os primeiros dados oficiais de inflação, a inflação segue alta — 2,7% em fevereiro — mas diminuiu drasticamente em comparação com dezembro (6,5% no mês) e janeiro (4,2% no mês). A inflação acumulada em 12 meses está em 36% — acima da meta do governo Macri deste ano (25%) — mas o governo acredita que a mesma irá cair ainda mais no segundo semestre, alcançando a meta estipulada para este ano de ajuste na economia argentina.
Segundo Macri: “o principal culpado pela inflação é um governo que gasta mal e mais do que pode. A emissão de moeda pelo governo é a responsável pela inflação”.
Ainda é cedo para dizer se o governo de Macri irá dar realmente certo, mas ao menos as bases para isso estão claramente colocadas.
https://medium.com/@aalprim/o-crescimento-da-pobreza-na-argentina-e-o-governo-macri-ou-as-coisas-não-são-bem-assim-9ddabbb47fc0#.tn7lksojc
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