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MP pede afastamento de Kassab

JohnnyJohnny Membro
O Ministério Público Estadual (MPE) pediu nesta quinta (24) o afastamento do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD). De acordo com o site do "Estado de S. Paulo", Kassab, o secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge, seis empresas (entre elas a CCR e a Controlar) e 13 empresários são acusados de participar de uma fraude bilionária no contrato do serviço da inspeção veicular na cidade.

A Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social pediu o bloqueio dos bens dos envolvidos, a perda dos direitos políticos e a condenação por improbidade administrativa dos acusados. A ação pede a suspensão imediata da inspeção veicular, a devolução dos valores de multas cobradas dos moradores de São Paulo, além de indenização por danos morais aos donos de veículos.

De acordo com o MPE, o problema é a forma como a inspeção foi executada em São Paulo. A criação da empresa Controlar e as sucessivas prorrogações de contrato teriam sido fraudadas com apresentação de garantias, documentos e informações falsos.

Comentários

  • 15 Comentários sorted by Votes Date Added
  • Alguma novidade que esse sistema de inspeção veicular é uma falcatrua?
  • Saraiva disse: Alguma novidade que esse sistema de inspeção veicular é uma falcatrua?
    Pelo jeito não, senão a Globo já teria dito alguma coisa.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Johnny disse: Pelo jeito não, senão a Globo já teria dito alguma coisa.

    Mas ela disse. O problema não está na inspeção em si, mas nos inspetores e na desorganização do sistema. Além do fato de que quem não faz, circula por aí em sucatas quase se desfazendo e só tem que pagar alguma coisa nas blitzen.
  • Controlar se utilizava de dados sigilosos do DETRAN
    Agência Estado

    Um convênio entre o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e a Prefeitura de São Paulo permitiu à Controlar o acesso ilegal a dados sigilosos de milhões de donos de veículos. Essa é acusação do Ministério Público Estadual (MPE), que não só vê fraude e improbidade administrativa na manutenção do convênio como pede sua ruptura.

    Segundo os promotores Roberto Almeida Costa e Marcelo Daneluzzi, os dados do Detran não poderiam ser usados por empresa particular. E, ainda que pudessem, o convênio foi assinado por um delegado de cargo subalterno, ou seja, sem atribuição legal para firmar esse tipo de acordo - que legalmente caberia ao diretor do Detran.

    Sem o convênio, a Controlar não teria como impedir o licenciamento de quem não faz inspeção veicular e a Prefeitura não teria como multar os veículos. Isso significaria, na prática, o fim da inspeção pelo modelo atualmente adotado na cidade de São Paulo.

    A autorização para acessar os dados foi dada em 2008. Ao ser informada pelo MPE, a atual gestão do Detran confirmou que a Controlar não tem direito de usar os dados. Aos promotores, o atual coordenador, Daniel Annenberg, informou que o departamento "não autoriza a entrega de seus dados a terceiros, nem sequer para a empresa Controlar". E prometeu tentar resolver o impasse com a Prefeitura. Mas ainda não refez o documento - chamado de "termo de confidencialidade" e que seria assinado com a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente - impedindo a empresa subcontratada pela Controlar de acessar os dados.

    Em nota, a direção do Detran informou que tenta, desde 25 de outubro, refazer o tal "termo de confidencialidade" e ainda não conseguiu porque a Secretaria Municipal do Verde não devolveu o documento assinado. Ontem, o governador Geraldo Alckmin disse que vai averiguar a questão e, se o contrato for irregular, ele será rompido.

    Na sexta-feira, promotores que contestam o convênio conseguiram na Justiça bloqueio dos bens do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), do secretário municipal do Verde, Eduardo Jorge, de 13 empresários e de seis empresas. Entre elas estão a Controlar. Todos negam as acusações. Kassab se disse indignado com a acusação.

    O MPE aponta 27 irregularidades, ilegalidades e crimes supostamente cometidos no contrato. E pede que os réus devolvam R$ 1,1 bilhão aos cofres públicos, além do encerramento do contrato com a Controlar e devolução da taxa de inspeção e de multas para donos de veículos.

    Controle

    A Controlar aloja nos bancos de dados oficiais registros dos veículos aprovados e reprovados na inspeção. Tem assim, segundo o MPE, acesso a endereços, telefones, números de CPF e outros dados cadastrais protegidos de donos de veículos. "E isso sem qualquer controle", dizem os promotores.

    Originalmente, o documento assinado pelo Estado e pela Prefeitura em 28 de maio de 2003 previa o acesso aos dados do Detran para instalação da inspeção veicular "desde que o sigilo dos dados fosse preservado". Mas em 19 de março de 2008 o delegado Gilson César Pereira da Silveira, do Detran, "extrapolando suas funções" na visão dos promotores, mudou o convênio original. Ele "subscreveu um termo de confidencialidade referente ao contrato da Prefeitura com a Controlar autorizando que os dados e o sistema fossem também operados por empresa terceirizada, subcontratada da Controlar". O documento foi assinado ainda pelo secretário Eduardo Jorge.

    Em nota, a Controlar informa que só se manifestará após ser notificada sobre a ação civil pública protocolada pelo Ministério Público. E informa que "prestou em diversas ocasiões todos os esclarecimentos solicitados pela Promotoria, comprovando, por meio de documentação, a lisura na implementação e no cumprimento do contrato de concessão". Ainda reitera que a inspeção continuará a ser realizada normalmente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Johnny disse: Um convênio entre o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e a Prefeitura de São Paulo permitiu à Controlar o acesso ilegal a dados sigilosos de milhões de donos de veículos.
    Os camelôs vendem CDs com os dados das declarações do imposto de renda de milhões de pessoas.

    A única diferença aqui é que foi oficial.
  • Fernando_Silva disse: Johnny disse: Um convênio entre o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e a Prefeitura de São Paulo permitiu à Controlar o acesso ilegal a dados sigilosos de milhões de donos de veículos.

    Os camelôs vendem CDs com os dados das declarações do imposto de renda de milhões de pessoas.

    A única diferença aqui é que foi oficial.

    Ou seja, tudo na normalidade? Então por que toda aquela arruaça sobre um tal dociê de tucanalhas e etc e tal? Vai entender este povo...
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Johnny disse: Ou seja, tudo na normalidade? Então por que toda aquela arruaça sobre um tal dociê de tucanalhas e etc e tal? Vai entender este povo...
    Talvez porque fosse falso? Talvez porque as vítimas resolveram reclamar em vez de aceitar caladas?
  • Fernando_Silva disse: Johnny disse: Ou seja, tudo na normalidade? Então por que toda aquela arruaça sobre um tal dociê de tucanalhas e etc e tal? Vai entender este povo...

    Talvez porque fosse falso? Talvez porque as vítimas resolveram reclamar em vez de aceitar caladas?

    Falso do tipo um caseiro ter recebido do nada mais de não sei quantos mil? A propósito, lembro que ele "esqueceu" de declarar ao leão este "afago".
  • Prefeitura de SP custeou a instalação do sistema

    A Prefeitura gastou, por meio da Prodam, pouco mais de R$ 1 milhão com o sistema de informática que permite à empresa Controlar registrar os dados de veículos reprovados na inspeção ou que não a fizeram no banco de dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

    Para o Ministério Público Estadual, o edital da inspeção é descumprido quando a Controlar deixa de ter obrigação de custear o sistema de informática. Nesse ponto, o edital é claro: o serviço deve ser prestado pela concessionária “livre de qualquer ônus para a Administração”.

    Mas a Prefeitura assumiu parte dos custos do sistema, prestando serviços à Controlar de forma irregular, por meio do convênio da Prodam e da Prodesp, empresas de economia mista. De acordo com a Promotoria, a Prefeitura, na ânsia de instalar a inspeção, assumiu o ônus, que devia ser da empresa contratada, de instalação dos sistemas de informática.

    A Prodam sustenta o serviço de inspeção desde 2008, sem que tivesse sido assinado um contrato com a Prefeitura. Em 30 de dezembro de 2009, ela recebeu da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente R$ 949,9 mil a título de indenização pelo trabalho feito entre julho de 2008 e novembro de 2009. O pagamento foi feito sem dotação orçamentária e por meio de crédito suplementar. “O que demonstra o pleno conhecimento do sr. prefeito Gilberto Kassab e do sr. secretário Eduardo Jorge”, diz a ação.

    As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
  • Ela poderia ter montado a empresa toda e dar para alguém só administrar e ainda teria lucro com os impostos...
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Johnny disse: Falso do tipo um caseiro ter recebido do nada mais de não sei quantos mil? A propósito, lembro que ele "esqueceu" de declarar ao leão este "afago".

    Acho que você está trocando os culpados. Quem pagou ao caseiro foi o PT.
  • Fernando_Silva disse: Acho que você está trocando os culpados. Quem pagou ao caseiro foi o PT.
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Francenildo_Santos_Costa
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited novembro 2011 Vote Up0Vote Down

    Sim, troquei as bolas:
    Aventou-se que tais recursos poderiam ter sido pagos ao caseiro pela oposição ao governo federal, mas logo após foi esclarecido que o dinheiro vinha do pai biológico de Francenildo.

    O episódio ficou conhecido como Escândalo da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo.

    Ou seja, ainda por cima caluniaram a oposição.
    Post edited by Fernando_Silva on
  • Resumindo, tudo a mesma bosta...(desculpem as donzelas...)
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