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Afegã presa por ter sido violentada terá de se casar com estuprador
Gulnaz e filha estão em uma prisão de Cabul
Gulnaz (foto), 21, ainda se lembra do mau cheiro do homem que a estuprou dois anos atrás. “Ele estava com a roupa suja do seu trabalho”, disse à CNN. “Quando minha mãe saiu para ir a um hospital, ele entrou em minha casa e trancou as portas e janelas. Comecei a gritar, mas ele colocou as mãos sobre minha boca.”
Desde então a vida de Gulnaz mudou radicalmente. Ela ficou grávida do estuprador e foi condenada por um Tribunal do Afeganistão a 12 anos de prisão por adultério. O homem que a violentou era na época marido de uma sua prima.
Com a sua filha, a jovem está cumprindo a pena em uma prisão de Cabul. Só tem um jeito de ela sair dali antes de todo o período da condenação: casar com o seu estuprador (que também está preso) para voltar a ser "honrada". É o que ela decidiu fazer para continuar com a filha. Se não for assim, terá de doar a criança.
Casos como a de Gulnaz são frequentes.
Cinegrafistas contratados pela União Europeia filmaram Gulnaz e outras mulheres em situação parecida com a dela para um documentário sobre o desrespeito aos direitos humanos no Afeganistão.
A União Européia desistiu do projeto após as gravações iniciais porque teme que as mulheres que deram depoimento com o rosto a descoberto sofram retaliações das autoridades.
A República Islâmica do Afeganistão, nome oficial do país, tem cerca de 34 milhões de habitantes. Lá, por conta principalmente da religião, as mulheres são tratadas como seres de segunda categoria.
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Comentários
Já começou errado aqui.
Não tem relativismo cultural que justifique barbarismo.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Quem nunca sentiu vontade de ver uma potência ocidental esmagar as ditaduras maometanas e ensinar um pouco de civilidade pra esses povos, ao ver notícias como essa, que atire a primeira pedra.
Toda religião queria/quer ser assim, seguir o que está escrito e pronto :/
Leio isso e fico imaginando como a maioria dos religiosos não fazem nem idéia de que defendem algo "semelhante a isto" em suas próprias religiões
RELIGIÃO É VENENO!!
CORJA!!
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Um progresso de 10 anos de massacres sobre os civis. Antes, chamava-se Emirado Islâmico do Afeganistão. Continuam a ser governados sensivelmente pelos mesmos, falta oficializar a coisa.
A Bíblia também diz que meninas que perdem a virgindade antes do casamento devem, ou se casar com o estuprador ou, em ele sendo casado, ser apedrejadas diante da casa do pai dela.
Até recentemente, aqui no Brasil, meninas eram expulsas de casa por perder a virgindade e muitas acabavam em bordéis por não terem profissão ou meios de subsistência. Lembra da "Tieta do Agreste"?
Isso diz a bíblia, não o Alcorão. Podemos afirmar que os povos muçulmanos são mais seguidores da bíblia que aqueles que a possuem no bolso.
Nem sei o que é pior, condenada por adultério ou por não ter comunicado a violação a tempo. A pena foi reduzida para 3 anos por um crime de omissão do ataque sofrido.
O que temos é um bando de canalhas a tentar preservar uma ideia de virtuosidade doentia e barbara. Todo e qualquer motivo acaba validando o objetivo final - Entrave a qualquer ideia libertadora e dignificadora do individuo.
Sim. A comparação é com os costumes desses povos. Não conheço o Alcorão o suficiente para afirmar que ele diz isto.
Acho que em essência elas são iguais. As atrocidades são as mesmas, mas, pelo menos, os cristãos não saem por aí matando as pessoas porque está escrito em um livro idiota.
Os judeus também receberam esta influência pagã-cristã, só não sei dizer qual a cota parte que possamos ter recebido deles (além do próprio texto sagrado).
Os judeus novamente isolados, na Palestina, tem apresentado traços preocupantes de regressão.
A par com os judeus, os muçulmanos são outro caso estranho, desde há 40 anos existe um forte revivalismo islâmico que chega a ser como todos sabemos muito violento.
Países muçulmanos onde o véu era desconhecido passou a ser comum o uso deste.
Os cristãos podem não andar a matar por aí, mas o que podemos aprender com a estranheza islâmica é que as coisas podem mudar, basta baixar a guarda (laicidade).
Sim, você tem razão. Qualquer religião é potencialmente perigosa, basta que detenham o poder. A Igreja cristã já teve esse poder e o utilizou como era de se esperar. Felizmente, para todos nós, Igreja e Estado foram separados e não corremos o risco de morrer ou apodrecer em uma cadeia por conta de "versos satânicos" escritos em um livro primitivo.
http://www.paulopes.com.br/2011/11/em-bangladesh-2700-mulheres-foram.html?spref=fb
Os casamentos arranjados vão nos dois sentidos, os homens que julgam ter o direito de contrariar a família e pretendem casar por amor são sujeitos ao ácido ou pior.
Outros casos dão conta de rejeição às propostas de "namoro". Os ofendidos julgam-se no direito mostrar o desagrado e punem.
Isto tudo acaba banalizando a pratica.
Toda esta violência deixa-me arrepiado, mais ainda quando ocorre em Portugal. Uma mulher rejeitada matou o ex-namorado com ácido sulfúrico e acaba praticamente impune - A ultima vez que ouvi falar do caso, fiquei furioso por saber que o Supremo a absolveu por inimputabilidade, mas condenou-a a pagar uma indemnização aos familiares. Esta ambiguidade é de enfurecer o maior dos estoicos.
Vocês estão falando de crimes cometidos por pessoas comuns e, mesmo que atrozes, não passam de crimes previstos em lei e os culpados são efetivamente punidos. O tema do tópico é algo muito mais aterrador, pois a vítima além de não contar com a proteção do Estado, ainda recebe parte da culpa pelo mal que sofreu. E paga por isso!
Eu continuo com minha opinião de que essa religião, como está hoje, é um grande mal e um grave atentado à dignidade e à vida.
Como dizia a Loura Belzebu...
Nós, Indios.
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Eu acho que o nao intervencionismo nao e uma posicao necessariamente relativista.
Eu me considero nao relativista cultural. Eu acho que existem culturas superiores e mais civilizadas do que outras. E eu acho que a igualdade sexual perante a lei e um desses avancos.
Acontece que a maneira mais inteligente de lidar com diferencas culturais nao e impor nossas nocoes sobre os outros.
Veja, nao e uma questao sequer de poder converter esses povos ao cristianismo civilizado (ou islam civilizado). Se houvesse um genio da lampada concedendo esse desejo, sem nenhum custo, eu nao hesitaria em usa-lo.
Mas a situacao existente e a seguinte: educar a forca pessoas estrangeiras com nossos valores e uma prerrogativa razoavel do nosso governo.
E para responder essa questao e preciso se perguntar o quanto nos nos importamos com o que se passa em outras nacoes e se o governo e realmente o instrumento mais eficaz para corrigir o que quer que seja.
Se essas perguntas nao forem satisfatoriamente respondidas, o efeito pratico de qualquer decisao intervencionista sera um perigoso aumento do poder discricionario do nosso governo, e o aumento do ressentimento estrangeiro com relacao ao nosso povo. E esse ressentimento originando atos de agressao reciproca que motivam ainda maiores aumentos do poder de violencia do governo.
Assim uma questao subsidiaria de relevancia e o que as constituicoes prescrevem.
Eu nao li as constituicoes de todas as nacoes democraticas do mundo.
Mas imagino que poucas ou nenhuma delas institua o poder governamental de zelar por qualquer tipo de nocao civilizacional em territorio estrangeiro.
Nao acho que governos devam intervir uma vez que isso seria uma violacao das suas proprias constituicoes.
Digamos que o islam seja o problema, o que eu nao acho, ja que isso se trata de uma forma particularmente radical de islam.
Qual seria a solucao?
Invadir esses paises e impor nossos valores civilizacionais nao parece algo muito viavel.
Essas culturas tem historias e identidades milenares. E relativamente facil empregar a superioridade belica e tecnologica para desmontar um regime centralizado, mas isso apenas articula resistencia descentralizada, que e praticamente impossivel de exterminar.
O exemplo do nazismo que costuma ser invocado e invalido.
O nazismo foi um episodio ideologico alemao bastante vinculado a nocao de um regime central totalitario. Era sustentado pela propaganda e ameaca que o NSDAP representava, e nao se tratava de uma caracteristica inerente do povo alemao. E o mesmo vale para o bolchevismo sovietico.
Os valores civilizacionais alemaes eram basicamente os mesmos dos demais ocidentais.
Alemaes evidentemente nao eram mais barbaros do que franceses em 1914, e nem se tornaram subitamente mais barbaros em 1933.
E o mesmo vale, talvez numa menor medida, para os russos em 1919. Ainda que eles fossem consideravelmente mais barbaros do que ocidentais, nada na sua cultura justificava a carnificina sovietica.
A violencia estava vinculada a supermacia temporaria de um determinado grupo politicamente organizado, e que portanto podia ser desmantelado politicamente.
Mas nao ha acao geopolitica consequente que va desprogramar a visao que certas culturas possuem sobre fundamentos de etica e justica.
Essas nocoes precisam evoluir com o tempo, seguindo exemplos bem sucedidos.
Os Emirados Arabes Unidos provam que o Islam nao e inconsistente com o entendimento de direitos humanos dentro de uma civilizacao moderna.
Eu concordo com você que o islam não é o problema e vou ser radical em dizer que a religião é o problema. O que impede que outras religiões imponham seu regime de terror é exatamente o poder que não possuem, e que o islamismo conquistou e vem mantendo em muitas nações.
Sim, não é viável.
Eu sou um homem simples, Victor, e me apego a soluções simples, muitas vezes insuficientemente dissecadas. Quando formulo esses pensamentos, não considero a ideia de impor a quem quer que seja nossos valores civilizacionais. Sou movido por um sentimento de empatia que, gritando, me diz que pessoas estão sofrendo. Para te dar um exemplo mais nítido, vou usar esta imagem: Se alguém joga lixo na frente de minha casa, minha única e imediata preocupação é remover aquele lixo. Eu não penso se devo ou não colocar algo no lugar, mas, tão somente, remover o lixo. Sei que, na prática, isso não vai funcionar dessa maneira.
Inegável. É muito difícil discordar das suas sempre lúcidas considerações. Escudando-me na simplicidade e empatia declaradas, devo confessar que eu usaria a superioridade bélica contra um milhão de carrascos em benefício de uma única vida inocente.
Certa vez publicaram, aqui no RV, uma foto de uma mulher que estava sendo “preparada” para o ritual macabro em que seria lapidada. Enquanto viver, eu nunca esquecerei a expressão daquela infeliz e toda a angústia e horror que se podia ler em sua face. Ela deve ter feito alguma coisa muito grave, como retirar o véu na frente de um homem ou, quem sabe, foi estuprada. Como eu disse, um milhão de carrascos doentes e dementes, não valem a vida daquela mulher.
Sim, também é verdade. Mas talvez possamos dar uma mãozinha para que essa evolução não se demore tanto. Após a derrota do Japão, na segunda grande guerra, as Forças Aliadas exigiram que o Imperador não mais fosse visto como uma divindade, o que poderia ser uma realidade ainda nos dias atuais. Não sabemos quanto tempo será necessário para que esses países dominados pelo islamismo radical possam emergir da barbárie em que se encontram. Minha única preocupação são as vítimas desse e de qualquer regime. Se tudo se resumisse a acreditar em bobagens, rezar dez vezes por dia de bunda para cima, estaria tudo bem. O problema é que eu não consigo dormir em paz, pensando que alguém será apedrejado até a morte e, muito principalmente, por motivos tão estúpidos.
O Corão e a Bíblia são igualmente problemáticos, mas o problema, na verdade, está em seus seguidores. Os cristãos, em sua maioria, superaram a fase fundamentalista, enquanto que os islamitas têm muito mais fanáticos.
Portanto, o problema está, não nos 'islamitas', mas nos 'islamitas violentos'. E o que eles fizerem pode até justificar intervenções internacionais.
Ann Coulter é doida.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Ela é uma polemista, além de ser assumidamente parcial. Mas apesar dos exageros e bobagens, como a mania idiota de atacar o evolucionismo como se fosse parte de uma ideologia perversa que propaga a intolerância religiosa, ela faz boas críticas sobre a política interna americana.
Talvez mande bem em outros assuntos também, mas tenho pouca paciência pra ler muito sobre as ideias de pessoas com esse perfil...