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Comentários
Cético eu sempre fui, graças a Deus. Mas não sou ateu. Johnny, talvez você não esteja ciente do meu novo nick, mas eu sou o Avatar, do antigo RV.
Faz tempo...mas me considero mais um aprendiz do que espirita propriamente dito, visto que ser um verdadeiro espírita exige conhecimento (que não tenho), humildade (que eu não tenho), paciência (que eu já tive) e mais uma pá de coisa que barbaridade tche...
Eu nem desconfiava.
O Johnny já comentou isso conosco diversas vezes. Ele é uma
E ainda existe a possibilidade de que essa convivência comespécie de espírita-em-cima-do-muro (no melhor dos sentidos, Johnny). Algo como
uma versão espírita de um “católico não praticante”. O catolicismo tem dessas
coisas, mais do que qualquer outra religião, acho. Mas em qualquer uma delas
vamos encontrar seguidores não muito engajados e, até mesmo, não muito
convictos.
ateus derrube o Johnny do muro, para o outro lado (o lado negro da força). Acertei
ou falei besteira?
Não existe lado negro, existe um mal comum, o que separa as pessoas e as isolam, fazendo com que sejam egocêntricas. MAs isto é um papo muito filosófico para discutir em poucas linhas.
Dùvidas todos nós temos, pois a verdade absoluta (vida após a vida) só será alcançada após nossa morte.
Abraços à todos.
Mas jurava que era ateu, cético ou coisa parecida.
Eu sou ultra-mega-religioso, embora sem religião, e tenho problemas sérios com a humildade. Quanto mais eu tento ser humilde, percebo que mais arrogante eu me torno. Não é fácil.
Lado negro foi apenas brincadeira, Johnny. E quanto ao papo filosófico demorado, bem, acho que é disso que estamos precisando. Aponte a direção que eu, desde já, aceito o “convite”.
Tai um bom tema para um tópico. Eu, por exemplo, discordo veementemente dos espíritas quanto à essa idéia de que, após a morte, qualquer coisa de absoluto aconteça, principalmente encontrar a Verdade. (a Apo adora esse V maiúsculo).
Muito prazer, sou o Avatar, do antigo RV, seu amigo virtual há, mais ou menos, sete anos. Salvo se você for outro Johnny.
E, cético, repito, eu sou. Não existe incompatibilidade entre “crença” em Deus e ceticismo, tanto quanto não existe ateísmo automaticamente vinculado ao ceticismo. É óbvio que existem ateus céticos, mas, nesses sete anos, tenho visto muito ateu crente, e também já aprendi que falar isso por aqui é o mesmo que xingar a mãe de um deles, mas como estamos precisando de polêmica, tai, falei.
Eu frustraria, talvez, suas expectativas, mas, numa postura radicalmente sincera, tenho que dizer que esse tema, para mim, não está na esfera das possibilidades e, tampouco, da crença. Eu não tenho dúvidas quanto a existência da vida após a morte do corpo físico e nem acho correto descrever dessa forma. Na ausência de uma melhor narrativa, perco-me em terminologias fracas e obsoletas.
Permita-me um momento espirituoso: em poucas décadas (que não seja antes!) nós todos iremos concordar com isso. Quem viver morrer verá.
Teremos sido uma breve centelha entre 2 eternidades de escuridão.
Eu já convidei o Acauan para uma cervejinha lá no “outro lado”, seria um imenso prazer ter sua companhia, também.
Eu estava aqui pensando, ao lembrar-me dessa conversa, que muitos religiosos deverão ficar bastante contrariados quando isso acontecer. O cara passou a vida inteira orando e vigiando para, no final, acabar no mesmo lugar que um ateu. Imagina a cena.
Vocês questionam, muito apropriadamente, que punições eternas são desproporcionais aos erros que cometemos. Além disso, se Deus é de fato o criador, Ele tinha a opção de nos criar perfeitos. Que direito teria Ele de nos punir por nossos erros se Ele é o único responsável por tudo isso? Esse cenário todo é uma escola, como se costuma dizer, e nessa escola todos serão aprovados. Até os religiosos.
Mas eu não posso te provar isso. Não por enquanto.
ser para o Johnny. Só agora percebi. E a resposta não ficou adequada, pois o
Johnny não é ateu. Falha nossa.
rs
O problema maior é que a resposta ficou fora de contexto. E eu fiquei com preguiça de escrever tudo de novo. Em muitos aspectos, a abordagem que se utiliza para falar com um ateu é bastante distinta da que se emprega com um religioso, principalmente um espírita.
Foi isso que eu quis dizer. Que todos somos imperfeitos e estamos longe de alcançar o nível do "verdadeiro espírita", isso todos sabemos. Mas o que eu não queria é ser como outros religiosos, que sabem a biblia e as "palavras de Deus" decor e salteado mas não aplicam nada. Queria ser um analfabeto e simples favelado, mas ter um coração puro, humilde e caridoso, só isso.
Beijos
E desde quando podemos considerar como tarefa simples se livrar do orgulho, da vaidade e correlatos, e é por isso que muitos jovens se encantam quando encontram a doutrina e obtem um monte de respostas só que quando percebem o tamanho da pedreira que é colocar em prática pois transformar conhecimento em consciëncia leva tempo e principalmente disciplina, desistem. Mas é exatamente pelo grau de dificuldade do propósito que necessitamos de tantas encarnações e isso não nos "diminui" em nada, estamos todos no mesmo barco apesar de muitos acharem que não e olharem de cima a grande massa de ignorantes que nós somos. E sim podemos e devemos dentro dessa enorme ignoräncia procurar dar uma "mão" ao outro porque o que vale é a intenção por trás do gesto.
Desejar algo de verdade é o verdadeiro primeiro passo para se alcançar, reconhecer o que se precisa mudar o segundo e então começa a verdadeira luta de nos reconfigurarmos dentro dos padrões que se deseja alcançar onde se trava a verdadeira "batalha". E convenhamos esse processo nada tem de simples ou insignificante principalmente de se vc vë-lo como realizável em curto prazo.
E Johnny, essa permuta não funciona, seria como vc querer "comprar" ou trocar sua situação atual pelo estágio de evolução que deseja chegar, digamos um atalho que infelizmente não vai ser te dado (nem a ninguém) de bandeja, quanto mais nesses tempos onde todos estão sendo mexidos e remexidos no ämago.