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Grupo critica submissão ao governo e deixa MST
Um grupo de 51 militantes e apoiadores do Movimento dos Sem-Terra (MST), a maioria veteranos na luta pela reforma agrária, divulgou carta na qual anuncia o desligamento da organização por discordar de seu projeto político atual. Na avaliação do grupo, o MST, além de burocratizado e institucionalizado, está integralmente subordinado às políticas do governo federal.
'Vem se conformando uma ampla aliança política, consolidando um consenso que envolve as principais centrais sindicais e partidos políticos, MST, Movimento dos Trabalhadores Desempregados, Via Campesina, Consulta Popular, em torno de um projeto de desenvolvimento para o Brasil, subordinado às linhas políticas do governo', diz a carta. Na avaliação dos signatários, trata-se de uma 'esquerda pró-capital' e destinada a 'movimentar a massa dentro dos limites da ordem e para ampliar projetos assistencialistas'.
Trata-se de uma crítica radicalmente de esquerda. O texto afirma que, além de perder a combatividade a partir de 2003, com a chegada do PT ao poder, o MST deixou de lutar pelo socialismo. A direção nacional do MST não quis comentar publicamente o documento. Preferiu tratar o episódio como parte dos debates e das divergências políticas que sempre fizeram parte da história da organização.
Nos bastidores, porém, alguns dirigentes acusaram o golpe. Lamentou-se sobretudo a deserção de militantes históricos do Rio Grande do Sul. Do total de assinaturas, 28 são daquele Estado, onde o movimento foi idealizado, na década de 1980, e no qual surgiu seu líder mais conhecido, João Pedro Stédile. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Comentários
Se antes o movimento podia incorporar miseráveis a troco da promessa de uma cesta básica e uma barraca de lona, com o Bolsa Família ficou mais difícil arregimentar buchas de canhão dispostos a obedecer cegamente as lideranças, carregar bandeiras, acampar em beira de estradas, invadir terras e destruir patrimônios, com os riscos inerentes a estas atividades criminosas, por mais que o governo petista lhes fornecesse costas quentes.
Porém ninguém se iluda.
O MST não abandonou o discurso ou as intenções revolucionárias comunistas - declaradas publicamente em seus documentos.
Recuos estratégicos são especialidade da esquerda brasileira, sempre pronta para retroceder um passo para avançar dois, coisa que vem fazendo com sucesso desde o fim do regime militar.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Diante das oportunidades que esse cara teve, o rumo que escolheu se torna mais lamentável ainda...
http://www2.camara.gov.br/noticias/institucional/noticias/medalha-merito-legislativo-sera-entregue-dia-1o-de-dezembro
Essa cena, de um líder e idealizador de uma quadrilha como o MST recebendo um título do próprio governo, deveria fazer pensar sobre o quanto a política desse país está no rumo certo, deixando de lado um pouco a economia, que é só o que parece interessar para a maioria das pessoas.
E como o MST é maoísta e marxista, portanto são contra qualquer tipo de melhoria de vida dos pobres e miseráveis, eles só querem derrubar a burguesia e usar estas pessoas miseráveis para esse fim.
Marx desprezava os proletários.
Para ele o sujeito da História era o Proletariado, um coletivo abstrato, místico e imortal a quem pertencia o futuro, pouco importando se para este futuro chegar - só Deus sabe quando - milhões ou bilhões de proletários tivessem que morrer.
Isto fica claro e específico quando declara no fim do Manifesto que os proletários não tem nada a perder, somente seus grilhões.
Ora, aqueles proletários tinham a perder seus trabalhos, suas fontes de renda, sua liberdade, sua integridade física ou sua vida.
Nada disto importava claro, quando o sujeito era o Proletariado místico, que continua não importa quanto de suas células constituintes sejam destruídas.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Acho que Marx ficou muito impressionado com a Revolução Francesa, e como as estruturas sociais mudaram bruscamente. Mas ele esqueceu que o homem foi adquirindo conhecimento científico e gradualmente as explicações sobre biologia, cosmologia começaram a ser feitas pela ciência e não pela religião.
O homem já não era mais o centro do universo, e nem a coisa mais importante que existe no universo. A biologia mostrou que somos todos iguais, e não existe sangue azul, e nem nenhuma diferença natural entre nobres e camponeses, são todos humanos. Era natural que uma hora as pessoas começariam a questionar sobre o por que nobre é nobre, por que existiam reis, e com as coisas que estavam acontecendo na França...é claro que aquilo era uma bomba prestes a explodir. Mas aí Marx viajou na maionese e inventou uma explicação non-sense sobre luta de classes...
Qualquer um que cheque a biografia de Karl Marx lerá sobre um homem que nunca teve laços afetivos com ninguém.
Fez gato e sapato dos pais, da esposa e dos filhos, engravidou a empregada e não reconheceu a paternidade, além de passar parte da vida parasitando o amigo Engels, a quem tratava como uma vaca leiteira.
Esta é a hora em que os esquerdistas - pelo menos a minoria que conhece a biografia de Marx - gritar aos quatro ventos que pouco importa a vida privada do homem e sim sua obra científica.
Bullshit!
Quando interessa, a Esquerda espalha o mito de um Karl Marx humanista, cheio de compaixão pelos pobres e oprimidos, enquanto é óbvio que um indivíduo que comprovadamente nunca ligou a mínima nem para os próprios filhos jamais iria morrer de dores por estranhos com os quais nunca teve nenhum tipo de contato humano.
O proletariado para Marx era um objeto de estudo e um personagem que ele escolheu para protagonizar sua literatura de como o mundo deveria ser.
Nada que envolvesse coisas pequeno burguesas como reconhecimento de humanidade.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Bullshit.
O MST caga e anda para questões "pequeno burguesas" como legitimidade e basta que um produtor rural seja bem sucedido para se tornar alvo da rapinagem, mesmo que sua família tenha suado no cabo da enxada por gerações antes de se tornarem prósperos.
Muitos produtores rurais do Rio Grande do Sul são descendentes de imigrantes italianos que chegaram aqui com as malas de roupas, compraram seus primeiros pequenos lotes com a poupança de toda uma vida trabalhando de domingo a domingo, com a esperança de que seus filhos ou netos tivessem uma vida melhor.
Quando estes filhos e netos finalmente materializam o sonho de seus pais e avós, chegam as hordas bárbaras e seus puxa sacos ideológicos para acusá-los de ladrões e exploradores...
Pois é...
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Detesto esses revolucionários que invadem e tomam fazendas alheias, sem qualquer intenção de produzir.
No Zimbabué, os "veteranos" invadiram e tomaram as fazendas produtivas, retiraram proveito imediato e depois, não replantaram, pois é trabalhoso. A fome foi a consequência.
O mesmo acontece no Brasil: os assentados queimam, desmatam e logo desistem. No início, ainda havia agricultores de verdade precisando de terras. O que há agora são urbanóides que nunca pegaram numa enxada.