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Projeto contra homofobia ganha emenda de Marta Suplicy, aquela então ministra que aconselhou: “Relaxa e goza”.
Carlos Newton
Marca presença novamente a senadora e ex-ministra Marta Suplicy (aquela do conselho “relaxa e goza”, quando milhares de brasileiros estavam retidos em aeroportos superlotados). Acaba de apresentar uma emenda ao projeto de lei complementar 122, que criminaliza a homofobia e a equipara ao crime de preconceito racial.
O texto do projeto 122 aborda as mais variadas manifestações que podem constituir homofobia. Para cada modo de discriminação há uma pena específica, que atinge no máximo 5 anos de reclusão. Para os casos de discriminação no interior de estabelecimentos comerciais, os proprietários estão sujeitos à reclusão e suspensão do funcionamento do local por até três meses. Também será considerado crime proibir a livre expressão e manifestação de afetividade de cidadãos homossexuais, bissexuais, travestis e transexuais, tipo “beijo na boca é coisa pouca”, mas não se sabe como os magistrados se comportarão com “aquilo na mão” ou “mão naquilo”.
O projeto, que precisa ser votado no Senado, enfrenta oposição de parlamentares conservadores e de segmentos religiosos. O artigo 1º dessa proposta determina: “A ementa da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar com a seguinte redação: “Define os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero”.
E a emenda de Marta Suplicy inclui o seguinte: “O disposto no caput deste artigo não se aplica a manifestação pacífica de pensamento fundada na liberdade de consciência e de crença de que trata o inciso sexto do artigo 5º da Constituição federal”.
Traduzindo: Marta Suplicy tenta dar liberdade para que o homossexualismo seja criticado apenas nos templos religiosos. Para as demais situações, é cadeia, mesmo. Segundo a parlamentar do PT paulista, devem ser presos, por exemplo, os responsáveis por sites e blogs que não concordarem com o movimento gay.
Sinceramente, assim perde toda a graça. Como dizia o criativo compositor Carlos Imperial, “sem liberdade para elogiar, nenhuma crítica é válida”. Do jeito que a coisa está indo, ninguém mais pode ser chamado de gordo, magro, baixinho, nortista, chinês, japonês, gaúcho, mineiro, porque a lei vai punir “preconceito de origem”. E nossas gloriosas mulatas, como as devemos chamar? De afrodescendentes calipígias?
Fica evidente que determinados parlamentares não têm mesmo o que fazer. Vivem em busca do “politicamente correto”, esquecidos de que moram num país onde tudo está errado, especialmente o que diz respeito à administração pública e ao tratamento que é dado ao cidadão que paga impostos e sustenta essa vagabundagem política.
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Comentários
A malandragem está em associar coisas completamente díspares, comportamento sexual e raça, e então acusar qualquer um que discorde de ser tão desprezível quanto o mais baixo dos racistas (ou acusar os contrários de serem bichas enrustidas, estratégia além de covarde, bastante contraditória diga-se).
Só que o buraco é mais embaixo, em mais de um sentido.
Caso aprovado o PLC 122, se um grupo de mulheres reclamasse da presença de travestis no banheiro feminino poderiam ser acusadas de discriminação por identidade de gênero.
Diriam que os travecos se sentem constrangidos de usar o banheiro masculino e portanto teriam o direito de usar o das mulheres.
Pergunto: Por que o constrangimento dos travecos deve ter precedência sobre o constrangimento das mulheres, obrigadas a dividir um recinto íntimo com criaturas que urinam de pé?
Por que a sensibilidade dos siliconados deve ser caso de polícia, passando por cima da sensibilidade de mães obrigadas a explicar às suas filhas pequenas porque aquela mulher do banheiro tinha barba despontando?
E... desde quando um homem se achar mulher obriga os outros a considerá-lo uma?
Urubu pintado de verde não é papagaio. E continuará não sendo, mesmo que prendam quem se recuse a chamá-lo de meu louro.
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