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Ciência questiona a existência do livre arbítrio

Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
Há já algum tempo se descobriu que nosso cérebro toma as decisões alguns segundos antes de termos a consciência de tê-las tomado.

Agora se descobriu que, ao estimular certas regiões do cérebro, é possível induzir a intenção de fazer alguma coisa. Se o estímulo for forte o bastante, a pessoa terá a memória de ter realizado a ação mesmo que nenhum músculo tenha se mexido.

http://www.opendemocracy.net/rachael-panizzo/will-neuroscientific-understanding-undermine-our-sense-of-self

Um trecho:
Neurosurgeon Itzhak Fried and colleagues at the University of California in Los Angeles could predict the voluntary action of pressing a button up to 1.5 seconds before participants reported a conscious intention to act, from recordings of implanted electrodes in the brain that measure the activity of single brain cells. The electrodes were implanted throughout the brain as part of a surgical procedure for the treatment of epilepsy, and Fried found that brain activity in the SMA region of the brain predicted voluntary action.

During awake brain surgery, Michel Desmurget and colleagues at the University of Lyon found that stimulating the left inferior parietal brain region in patients produced a strong sensation of intention to move the lips and speak. Stimulating the left side produced urges to move the hand, arm or foot. When the intensity of stimulation to these areas was increased, patients reported that they believed they had spoken or moved, despite that no movement or muscle activity was detected.

Comentários

  • 9 Comentários sorted by Votes Date Added
  • Não vejo nisso um problema exatamente. Podemos considerar nosso sistema (corpo humano) como um conjunto de servo-sistemas assistidos e com feedback. Imagine um sistema bem simples, como um mecanismo com um braço, cujo posicionamento é detectado pela posição do mesmo e esta posição seja referida à um número que é modificado numa posição de memória. Esta memória é lida e escrita de acordo com a posição que se deseja ter o braço e ao mesmo tempo, o braço precisa "dizer" ao sistema onde ele está posicionado. Sendo assim, um comando ao dizer ao braço, mova-se para a posição 30L60 o fará mudar para a posição 30L60 e o sistema métrico de referência (um disco digital ou magnético que gera o código correspondente à posição) irá colocar na memória este valor.

    Se eu alterar a posição do braço, este valor será ajustado novamente. Se eu desligar a sinapse necessária ao movimento do braço, mas alterar o valo da memória, o sistema entenderá que o braço se moveu ou seja, tem a informação de que o braço não está na posição 30L60 e sim uma outra. Assim também seria se desacoplássemos o braço do mecanismo métrico e movêssemos somente este último.

    Como nosso sistema é muito mais complexo, capas de coisas muito além de simples movimentos e armazenamento de posição, é plenamente aceitável que isso ocorra. Fora que algo parecido já havia sido feito, com os tais "ÓRGÃOS FANTASMAS"
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Johnny disse: Não vejo nisso um problema exatamente.

    Vejo um problema na possibilidade de alguém induzir nas pessoas a vontade de fazer alguma coisa ou criar em suas mentes a memória de ter feito tal coisa.
  • NeuromancerNeuromancer Membro
    edited dezembro 2011 Vote Up0Vote Down
    Fernando_Silva disse: Vejo um problema na possibilidade de alguém induzir nas pessoas a vontade de fazer alguma coisa...

    Publicitários já fazem isso o tempo todo...

    Post edited by Neuromancer on
  • Fernando_Silva disse: Vejo um problema na possibilidade de alguém induzir nas pessoas a vontade de fazer alguma coisa ou criar em suas mentes a memória de ter feito tal coisa.

    Teoria da mensagem subliminar? Jedaísmo?
  • O livre arbítreo deve partir do direito de nascer ou não. Independente da descoberta científica, livre arbítreo parte do direito de nascer ou não. Alguém aqui se lembra de ter tido esta opção ? Alguém se lembra ou há provas de que antes de nascermos foi nos colocado como seria a vida, o mundo e dando-nos a opção de aceitar ou não ? O que vemos e sabemos na realidade é que de um momento para o outro somos jogados neste mundo sendo obrigados a escolher pelo que nós é mais favorável.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Zaquiel disse: O livre arbítreo deve partir do direito de nascer ou não. Independente da descoberta científica, livre arbítreo parte do direito de nascer ou não.

    Não podemos escolher entre nascer ou não, mas o artigo se refere à nossa capacidade de decidir o que fazer ou não a partir daí. Ou seja, até que ponto temos controle consciente sobre o que fazemos.
  • CRIATUROCRIATURO Membro
    edited dezembro 2011 Vote Up0Vote Down
    Zaquiel disse: O livre arbítreo deve partir do direito de nascer ou não. Independente da descoberta científica, livre arbítreo parte do direito de nascer ou não. Alguém aqui se lembra de ter tido esta opção ? Alguém se lembra ou há provas de que antes de nascermos foi nos colocado como seria a vida, o mundo e dando-nos a opção de aceitar ou não ? O que vemos e sabemos na realidade é que de um momento para o outro somos jogados neste mundo sendo obrigados a escolher pelo que nós é mais favorável.

    Muitos aqui não se lembram de coisas bem mais recentes, alem do mais em certos casos lembranças do passado podem conflitar o presente.
    Exigir, livre arbítrio antes de existir é ilógico não acha ?
    E ter consciência de um mundo antes de pertencer a ele é mais ilógico ainda.
    Estando vivo voce tem o direito de escolher o que lhe é mais favoravel,mas se o seu "favoravel" ainda não estiver do seu agrado, isto significa que esta na hora de rever conceitos das suas causas.
    Feliz natal
    Post edited by CRIATURO on
    sinto logo existo!
    sem nenhuma consciência sem existências
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    CRIATURO disse: Exigir, livre arbítrio antes de existir é ilógico não acha ?

    Se existe um criador, é lógico. Ele deveria nos dar a opção de nascer ou não e em quais condições. Se ele nos impõe as coisas, não pode exigir nada.
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