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Comentários
Os sinais são de uma coerência inquietante. Se a crise ficar sob a administração de quem maneja as decisões atualmente --em geral, e não por acaso, os mesmos que produziram a deriva mundial-- colheremos em 2012 os efeitos de uma tentativa de dobrar a aposta no arsenal ortodoxo para ressuscitar o defunto por ele produzido.
O modelo em obras tem sua oficina mais aplicada na Europa; frau Merkel é a supervisora tenaz. A fórmula se ancora num tripé de patas pesadas que esgoelam o pouco que restou de pescoço keynesiano no esqueleto do bem-estar social europeu.
A saber: I) engessa os Estados com restrições constitucionais ao manejo do déficit público como instrumento de política econômica.
O objetivo passa a ser um déficit de 0,5% do PIB, ladeado de privatizações maciças para ajudar no ajuste fiscal, o que estreita ainda mais o repertório de ferramentas de crescimento;
II) salva-se a banca, mas sem condicionalidades que assegurem a destinação anti-cíclica das gigantescas transferências de recursos do contribuinte às tesourarias, feitas pelo BCE ;
III) alguém tem que pagar a conta em última instância: aciona-se um arrocho social e trabalhista furioso.
Nesse quesito, Portugal avulta uma determinação de raízes salazaristas. Impedido de manejar o câmbio por conta da camisa de força do euro, o premiê Pedro Passos Coelho não hesitou em tomar em espécie a produtividade requerida pela concorrência global. Ademais de eliminar descansos tradicionais, acrescentou meia-hora semanal de labor gratuito dos assalariados ao patronato.
Tudo somado, ofertou quase um mês de mais-valia-absoluta à contabilidade capitalista portuguesa: 23 dias de batente duro sem um centavo de contrapartida no holerite. Se esse frankenstein de século XIX com XXI ficar de pé, ordenará a baldeação para o abismo:
Estados fiscalmente catatônicos; mão-de-obra espoliada e banca sustentada por contribuintes esfolados no bolso e no acesso aos serviços públicos. Uma boa receita para a estagnação,exceto se as ruas e as urnas --França e Alemanha tem eleições em 2012-- virarem o jogo.
SAUL LEBLON
O movimento de socorro ao euro ensaiado pelos maiores bancos centrais esta semana embora tímido, gerou recuos.
Eles comprovam a urgente necessidade de se explorar um antídoto até agora desprezado na equação da crise: a intervenção pública disciplinadora e estatizante.
A única capaz de subtrair espaços à incerteza, a começar por devolver o manejo e a gestão das dívidas públicas às razões de Estado; restituindo aos mercados o medo, a disciplina e a punição, sem os quais eles enlouquecem. E quem veste a camisa-de-força é a democracia.
Acho que me enganei ou me confundi com outra coisa.
Na verdade, queria dizer Myanmar, Coréia do Norte e Cuba, que são exemplos que deveriam ser seguidos por todas as nações.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Ótima idéia. Basta um anuncio formal lá na Bolsa de Chicago falando que todas as empresas serão emcampadas e pronto.
Certamente os preços das ações subirão às alturas.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
A crise mundial teve inicio com o a BOLLHA IMOBILIÁRIA dos USA, que teve inicio com uma lei socialista do Bill Clinton!!!!! Ele afrouxou as regras para empréstimos imobiliários para os pobres.
Também em 1999, na era Clinton, foi revogado o "Glass Steagal Act", lei de 1933 que era oq proibia os bancos de fazer operações muito arriscadas. Soma-se a isso a péssimaadministração pública, típico de governantes socialistas.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Emprestar dinheiro para quem não tem onde cair morto é tipico de governo liberal e capitalista, né Carlo?
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Não, foi outra coisa relativo à estes países e tinha a ver com socialismo (não o comunismo, mas sim socialismo, de voltado realmente ao social)
Foi o que fizeram Encosto. Daí deu no que deu.
Ótimo. Só que neste interim, meu poder de compra (que nao ja nao era la estas coisas) diminuiu e continuo vendo miséria pra todo lado em sampa.
Não fara diferença alguma se o Brazil-zil-zil tomar o 1o lugar do tio Sam e o desequilibrio continuar - IDH dos 1% mais ricos: 0,9, dos 50% mais pobres: 0,4 - Suécia e Somália dividindo o mesmo espaço.
Passou de 14o para 6o, mas as favelas, a corrupção, a violência, o enem e a saúde vão muito bem, obrigado
Quem pede o fim do livre mercado não lembra da decade de 80, quando faltava leite, carne e todo e qualquer tipo de produto nas prateleiras do supermercado.
O governo tabelava tudo e o produtor simplesmente parava de produzir porque, muitas vezes, o preço tabelado era inferior ao custo de produção.
Toupeiras como o Carlo e o Johnny defendem esse tipo de coisa.
E aposto que esses caras devem beirar a casa dos 50 anos e passaram por tudo isso.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Todas as firmas estatizadas fracassaram.
Qual é a argumentação??
Os EUA e o Japão não tem livre mercado?
A Russia e a China tambem nao aderiram ao livre mercado?
E não são estas as maiores economias??
E o que dizer do outro extremo, a Coreia do Norte?
Comparem Coréia do Norte e do Sul e me digam: em qual delas os Coreanos vivem melhor?
Gostaria ver a aplicação das ideias libertarias, numa forma mais ampla de minimo de regulação. Nos EUA, Ron Paul é uma bênção para o estudioso que pretende observar na pratica aquilo que não tem passado de teoria - Oxalá vença as eleições, seria uma importante forma de tira teimas.
Qualquer pessoa provida de bom senso já deve ter percebido ha algumas decadas que o modelo cubano não deu certo. Até os Castros já notaram isso.
A maior parte das criticas é voltada a essas pessoas que defendem essas coisas absurdas.
Economias mais flexiveis tem monstrado, ao longo da historia, que dão maos certo.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
A maior parte das criticas é voltada a essas pessoas que defendem essas coisas absurdas.
Economias mais flexiveis tem monstrado, ao longo da historia, que dão maos certo".
Qualquer pessoa provida de bom senso, já deve ter percebido que nehuma nação do mundo sobrevive a um bloqueio econômico por 5 décadas, o Iraque em 3 anos de bloqueio voltou para a idade das pedras.
Até os castros ja notaram que só Cuba consegue resistir a este bloqueio.
Economias mais flexiveis tem monstrado, ao longo da historia, que dão mais certo". Como nós vimos agora na Finlândia, Grécia, Inglaterra, Itália, Espanha, USA, flexibilizaram... Flexibilizaram... E foram flexibilizando... E, deu no que deu.
A maior parte das criticas é voltada a essas pessoas que defendem essas flexibilizações absurdas, como a que veremos abaixo:
Estender a jornada de trabalho, sem contrapartida salarial, é a contribuição que Portugal e Espanha oferecem ao mundo no apagar das luzes de 2011. Uma alternativa neoliberal ao colapso do neoliberalismo.
Antes de dar a isso o epíteto de uma excrescência conservadora talvez fosse mais justo creditar a Passos Coelho e a Mariano Rajoy o benefício da coerência. Nada mais fazem os dirigentes ibéricos do que radicalizar os fatores que deram origem ao colapso mundial, assentado, entre outros pilares, em três décadas de arrocho sobre o rendimento do trabalho nas principais economias ricas, associado a mimos tributários que promoveram o fastígio dos endinheirados.
Para clarear as coisas: não foi a crise que gerou o arrocho e a pobreza em desfile no planeta, mas sim o arrocho e a desigualdade neoliberal que conduziram ao desfecho explosivo, exacerbado agora por direitistas aplicados, que dobram a aposta no veneno.
A ordem dos fatores altera a agenda futuro: a crise não é apenas financeira; controlar as finanças desreguladas é um pedaço do caminho para controlar a redistribuição do excedente econômico, ferozmente concentrado nas últimas décadas na base do morde e assopra --arrocho de um lado, crédito e endividamento suicida do outro, falindo famílias e governos.
Vista desse ângulo a equação contesta, por exemplo, o jogral do conservadorismo nativo que qualifica como 'temerário' o reajuste de 14% (9% reais) para o salário mínimo em 2012, como a sugerir, à moda Rajoy e Passos Coelho, que a 'gastança' (fiscal/salarial) estaria na origem da crise, sendo a hora da verdade sinônimo de hora do arrocho.
Ao injetar R$ 47 bi adicionais à demanda interna, o governo brasileiro na verdade reforça as imunidades do país em relação às origens da crise mundial.Em boa parte assentada no definhamento do poder de compra dos assalariados que se encontra hoje comprimido entre os menores da história em muitos países.
O aumento do salário mínimo, ao contrário, coloca o poder de compra de 48 milhões de brasileiros no nível mais alto dos últimos 30 anos.
E isso gera encadeamentos produtivos e fiscais virtuosos, de que se ressentem os países ricos nesse momento. A 'gastança' de R$ 19,8 bi com os 20 milhões de aposentados beneficiados pelo reajuste do mínimo, por exemplo, retornará aos cofres públicos na forma de R$ 22,9 bilhões em impostos.
Cálculos do Dieese.
O que fizeram os governantes das economias desenvolvidas desde os anos 90 - com os aplausos obsequiosos do dispositivo midiático demotucano - foi lubrificar uma espiral inversa. Desde 2000, a classe média americana dotada de diploma universitário, não tem reajuste salarial.
Mais de 46 milhões de norte-americanos vivem hoje na pobreza, constituindo-se na taxa mais elevada dos últimos 17 anos: 15,1% .
Em termos absolutos, o contingente atual de pobres é o maior desde que Census Bureau começou a elaborar as estatísticas americanas, há 52 anos.
Síntese do desmonte social acionado pelo neoliberalismo, o número de norte-americanos sem seguro-saúde é da ordem de 50 milhões de pessoas e tudo isso antecede a crise, que agravou o esferalamento do way of life elevando a 46 milhões o total de desempregados, sobre uma base de dissolução pré-existente.
A receita não é privilégio norte-americano.
Um quarto de todos os lares da Ingaterra e País de Gales, cerca de 20 milhões de pessoas, vivem em estado de pobreza atualmente, um sólido legado de sucessivos governos neoliberais, desde Tatcher, passando por Blair até chegar no atual 'engomadinho' atual, como diz Luiz Gonzaga Belluzzo.
Cameron cuida de jogar a pá de cal naquela que já foi a rede de serviços sociais mais equipada da Europa.
Pesquisas indicam que em pleno inverno, um número crescente de famílias inglesas vive o pior quadro de aperto financeiro desde a II Grande Guerra. E um relatório recente da OCDE - não propriamente uma trincheira progressista - sugestivamente intitulado-
"Divididos estamos: porque aumenta a desigualdade”, indica que “a renda média de 10% das pessoas mais ricas representa nove vezes a renda dos 10% mais pobres” nos países (ricos, em sua maioria) que integram esta organização.
A distância aumenta em dez para um na Grã-Bretanha, Itália e Coreia do Sul; chega a quatorze para um em Israel, Estados Unidos e Turquia, diz o informe.
Os dados sobre os Estados Unidos mostram que “a renda por família, após o pagamento de impostos, mais do que dobrou entre 1979 e 2007, entre o 1% mais rico.
Na fatia dos 20% mais pobres, caiu de 7% para 5% no mesmo período.
“Quando se fala dos mais ricos entre os ricos estamos dizendo que há espaço para aumentar os impostos”, afirmou Angel Gurria, o secretário geral da organização, numa menção indireta às escandalosas isenções tributárias acumuladas pelos endinheirados desde o governo Reagan, nos anos 80.
Foi sobre essa base de renda e trabalho esfacelados simultaneamente pela transferências de empregos e empresas às 'oficinas asiáticas', que se instalou o colapso neoliberal. A asfixia desse arranjo capitalista só não explodiu antes, graças à válvula de escape do endividamento maciço de governos e famílias, que atingiu patamares de virtuosismo insustentável na bolha imobiliária norte-americana, espoleta da crise mundial de 2008.
Quando as subprimes gritaram --'o rei está nu' todo o criativo edifício de uma supremacia financeira baseada no crédito sem poupança (porque sem empregos, sem renda e sem receita fiscal compatível) veio abaixo.
A tentativa atual de 'limpar o rescaldo' do desabamento removendo apenas seus gargalos financeiros --ou seja, salvando os bancos e arrochando ainda mais os assalariados e os pobres-- é mais uma forma de perpetuar a essência da crise do que de enfrentar as suas causas seminais.
O jogo é mais pesado. Controlar as finanças desreguladas é sum pedaço do caminho para controlar a redistribuição do excedente econômico, ferozmente concentrado nas últimas décadas, na base do morde e assopra --arrocho de um lado, crédito do outro.
Preservar o modelo com arrocho de crédito, como se tenta, requer uma carnificina econômica e social. A julgar pelas iniciativas dos governantes portugueses e espanhóis, a direita está disposta a movimentar o açougue em 2012. A ver.
Saul Leblon
A maior parte das criticas é voltada a essas pessoas que defendem essas flexibilizações absurdas.
E quanto aquele papinho de "fortalecer o mercado interno", etc? Cuba precisa importar coisas dos americanos? Precisa vender? Isso é coisa de capitalista
Esse bloqueio economico é uma benção para Cuba que assim fica livre do imperio dos USA.
A proposito, os cubanos não podem sair livremente da ilha por culpa dos EUA também?
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Qual é a argumentação??
2-Os EUA e o Japão não tem livre mercado?
3-A Russia e a China tambem nao aderiram ao livre mercado?
E não são estas as maiores economias??
E o que dizer do outro extremo, a Coreia do Norte?
Comparem Coréia do Norte e do Sul e me digam: em qual delas os Coreanos vivem melhor?
Fenrir, até o que eu enumerei nada o que vc disse é verdade. Vai vender 1 kg de arroz no japão para vc ver se consegue. bastaria vc chegar lá com uma mercadoria mais barata que teria a preferência não?
Não é não! Livre mercado nos olhos d´outrém é refrigério! Todas as grandes economias do mundo os USA à frente tem barreiras alfandegárias. Por que que vc acha que só agora que tá faltando milho para comida nos USA, ALIADO ai fato que muitos conglomerados americanos já são donos de nossas usinas é que apartir de janeiro deste ano caorá a sobretaxa aplicada ao etanol brasileiro.
Procure informar-se sobre as barreiras alfandegárias dos USA, China, Japão, Russia, e vc ficará boquiaberto como a mídia murdochista brasileira te ludibria e a muitos aqui.
Onde houver fé, levarei a dúvida!