Uma americana de 18 anos que cuidava de seu bebê em casa no último domingo (1º), na madrugada do Ano Novo, disparou e matou um dos dois homens que tentaram invadir sua casa, segundo reportagem do canal americano ABC.
Sarah McKinley estava em casa sozinha com a criança de apenas 3 meses em sua residência perto de Oklahoma City quando viu pela janela dois homens rondando casas vizinhas, um deles com uma faca de caça de 30 cm de comprimento. Preocupada, ela buscou proteção.
"Peguei a [escopeta] calibre 12, fui até o quarto e peguei a pistola, coloquei a mamadeira na boca dele e liguei para a polícia", afirma.
O áudio da ligação foi gravado pela polícia:
- Estou com meu bebê sozinha em casa, vocês podem mandar alguém imediatamente?
(...)
- Suas portas estão trancadas?
- Sim. Tenho duas armas nas minhas mãos, posso atirar nele se ele tentar entrar?
- Não posso dizer que você pode fazer isso, mas faça o que você precisar fazer para proteger seu bebê.
Em seguida, ouve-se o disparo. A polícia considerou que a atitude foi justificada.
"Não teria feito isso se não fosse pelo meu filho. Eu tinha que protegê-lo", conta Sarah, que estava sozinha com a criança no Ano Novo porque ficara viúva dias antes. O marido morreu de câncer no dia de Natal.
O outro criminoso se entregou às autoridades em seguida.
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/01/jovem-mae-de-18-anos-dispara-fuzil-e-mata-invasor-para-proteger-bebe.html
Comentários
Em sendo verdade o relato, só posso dizer que o bastardo do invasor aprodeça no inferno.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Sendo verdadeiras as circunstâncias, muito dificilmente a promotoria pública do Brasil abriria acusação.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Provavelmente não chegaria a tanto, mas talvez veríamos a ONG Sou da Paz, a Maria do Rosário, os atores da Globo, etc, falando sobre a necessidade de restringir o porte de facas.
Improvável: o direito humano dos humanos errados em cometer o crime foi violado e portanto a madame aí seria processada por uso de força excessiva, desproporcional e sem chances de defesa para o humano errado.
Os citados acima desejam que o humano direito não porte armas para a sua defesa. Os humanos errados devem poder exercer o seu direito humano de cometer crimes em segurança.
Como dito pelo Herf, isto é coisa de ONG. No geral, as promotorias públicas tem o pé no chão, pecando mais por deixar de acusar quem merece do que por acusar quem não merece, como afinal deve ser o Direito.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Eu costumo ouvir o argumento de que nao se pode atirar em invasores porque eles estao cometendo um crime de propriedade, que nao pode ser punido tirando-lhes a vida.
Esse e um erro criado pelo raciocinio em retrospecto, diferente do problema real de tomada de decisao prospectiva em estado de incerteza.
Nao se trata de tirar a vida de um assaltante a troco daquilo que ele roubou, mas de permitir a uma vitima de um assalto de reagir quando ela ainda nao conhece as intencoes do agressor.
Se essa mulher tivesse corrido atras do meliante e o executado por conta de um roubo ja realizado, ela de certo teria cometido um crime.
Ela deveria ter invocado as autoridades competentes e estas deveriam ter tomado as providencias cabiveis.
Mas durante a invasao, ela nao tem uma medida precisa do risco que ela esta correndo.
O unico fato objetivo e que um agressor esta invadindo sua propriedade.
Entao a decisao moral que nos devemos fazer e se prefirimos viver num mundo onde mulheres solteiras e seus bebes encontram-se desprotegidas de agressores reais ou em um onde marginais de menor periculosidade correm o risco de levar um balaco ao pular no terreno dos outros.
Veja bem, voce esta se enganando aqui.
Em geral, nao e possivel saber de antemao o risco que o marginal representa. A arma pode ser de brinquedo, mas ele ainda pode agredir fisicamente com ela.
Mas imagine por exemplo que um pivete nanico com uma arma de plastico assalte um lutador de MMA de 100kg. Se ele resolver quebrar o pescoco do pivete ele e um assassino.
Nessa situacao pouco provavel, o risco era obviamente infimo, e a violencia empregada foi completamente injustificada. Se ele desse um safanao no pivete ele resolveria o problema.
Claro que a gigantesca maioria das agressoes ocorre em situacoes onde e muito mais dificil de medir o risco real presente, e onde respostas que a posteriori mostram-se excessivamente violentas podem ser justificadas. Como no caso dessa senhora nos EUA.
O ponto e o quanto se sabe sobre o risco que um determinado invasor representa.
Outro exemplo: se um garoto saltar o muro de uma casa para pegar uma pipa que caiu la, e entao tomar um tiro de espingarda do dono.
E claro que se o dono da casa soubesse que se tratava de um garoto, pulando o muro para pegar uma pipa, a reacao teria sido completamente desproporcional e injustificada.
Cabera a policia e a promotoria reunir evidencias atestando que esse conhecimento era de fato acessivel, e que nenhuma razao atenuante existisse para que uma reacao dessas fosse justificavel. Nesse caso o proprietario seria condenado.
Mas se o incidente tiver ocorrido numa vizinhanca violenta e o dono da casa ja tiver sido assaltado antes, se o garoto nao for exatamente uma crianca mas um marmanjo de 17 anos com aspectos delinquentes, e se ele tiver pulado o terreno de noite; a reacao do dono comeca a se tornar mais e mais razoavel.