Clique AQUI para voltar ao forum NOVO!

Como vai, Forasteiro?!

Parece que você é novo por este pedaço. Se você quer se envolver, clique em algum destes botões!

Usuários nesta discussão

Irã reprime venda de Barbies para 'preservar moral islâmica'

Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/ira-reprime-venda-de-barbies-para-preservar-moral-islamica/n1597580257460.html
Irã reprime venda de Barbies para 'preservar moral islâmica'

Lojistas foram obrigados a retirar as Barbies e substituí-las por Saras, bonecas que usam trajes típicos islâmicos

a4hlyga377ygap7g4630canam.jpg

Boneca Barbie com colar de diamantes

A polícia da moralidade do Irã está reprimindo a venda de bonecas Barbie para proteger o público do que qualifica como uma cultura ocidental perniciosa que destroi os valores islâmicos, informaram lojistas nesta segunda-feira.

Enquanto o Ocidente impõe as sanções mais duras contra o Irã e a tensão aumenta por causa de seu programa nuclear, dentro do país a proibição à Barbie é parte do que o governo chama de "guerra leve" contra influências culturais decadentes.

"Há cerca de três semanas eles (a polícia da moralidade) vieram até a minha loja e pediram que eu retirasse todas as Barbies", disse um comerciante de uma loja de brinquedos no norte de Teerã.

Os governantes religiosos do Irã primeiro declararam em 1996 que a Barbie, fabricada pela empresa norte-americana Mattel Inc, não era islâmica, citando "consequências sociais e culturais destrutivas". Apesar da proibição, até recentemente a boneca era vendida abertamente nas lojas de Teerã.

A nova ordem, divulgada há cerca de três semanas, obrigou os lojistas a esconderem a boneca loira de pernas longas e seios grandes por trás de outros brinquedos, a fim de continuar atendendo à demanda popular e, ao mesmo tempo, evitar o fechamento do estabelecimento pela polícia.

Uma série de bonecas oficialmente aprovadas, lançada em 2002 para conter a procura por Barbies, não teve sucesso, disseram os negociantes à Reuters.

As bonecas chamadas de Sara e o boneco Dara chegaram às lojas usando vários trajes tradicionais, com Sara respeitando totalmente a regra que todas as mulheres no Irã devem obedecer em público, cobrindo seu cabelo e usando roupas largas.

"Minha filha prefere as Barbies. Ela diz que Sara e Dara são feios e gordos",
disse Farnaz, uma mãe de 38 anos, acrescentando que não conseguiu encontrar DVDs com desenhos da Barbie e que lhe disseram que a venda deles também havia sido proibida.

Mostrando uma boneca coberta por um longo véu negro, um lojista de Teerã de 40 anos disse: "Nós ainda vendemos as Barbies, mas de forma discreta, e colocamos essas na vitrine para fazer a polícia pensar que só vendemos esse tipo de boneca".

O Irã trava uma batalha para evitar que a cultura ocidental penetre no país desde que a revolução islâmica derrubou em 1979 o rei apoiado pelo Ocidente, em 1979, impondo códigos de vestimenta islâmica, proibindo a música ocidental e a televisão estrangeira por satélite.

Em outra reação ao Ocidente, os iranianos em breve poderão comprar versões de brinquedo do avião espião norte-americano que o país capturou em dezembro, disse a mídia iraniana.

Modelos do Sentinel RQ-170 - exibido na televisão pelo Exército iraniano depois de ser derrubado perto da fronteira afegã - serão fabricados em várias cores, segundo a mídia local.

Comentários

  • 25 Comentários sorted by Votes Date Added
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/ira-ordena-cameras-em-cibercafes-e-controle-rigido-dos-usuarios/n1597529412200.html
    Irã ordena câmeras em cibercafés e controle rígido dos usuários

    O país persa quer controlar os passos online dos iranianos que acessam internet de estabelecimentos comerciais

    O Irã planeja novas medidas para conter a liberdade dos usuários em navegar pela internet, incluindo regras que impõem uma vigilância rígida contra os cibercafés do país, em meio à pressão econômica exercida pelo ocidente, informou nesta sexta-feira a versão online do Wall Street Journal.

    4erkvv6s0hrhnfzqkm4bmssz4.jpg

    Iraniana acessa a internet em cibercafé de Teerã, capital do Irã

    O país persa emitiu uma regulamentação que dá aos cibercafés iranianos 15 dias para instalar câmeras de segurança, coletar informações pessoais detalhadas dos seus usuários, bem como um documento com todo o histórico das páginas visitadas durante a conexão.

    Até o momento, os cibercafés têm sido um refúgio não só para os ativistas, como também para outros iranianos que acreditam que a segurança dos computadores de suas casas já está comprometida.

    Os usuários afirmaram que mais websites foram bloqueados nessa semana e novas barreiras foram colocadas para impedir o acesso às redes sociais. A conexão no país também apresentou uma piora.

    A lentidão da rede, segundo o jornal americano, provavelmente tem ligação com a chegada de uma iniciativa iraniana de preparar uma espécie de "internet doméstica", que irá isolar os seus cidadãos do que eles classificam como ideologia ocidental e cultura anti-islâmica. A mídia estatal alertou que a piora na conexão se deu essa semana devido aos testes dessa intranet.

    Um porta-voz da união de empresas de sistemas de computação afirmou que a internet aprovada pelo Estado será estabelecida em poucas semanas.

    Esses movimentos representam as mais ousadas tentativas do Irã de controlar o fluxo de informação online - um tema persistente na política de Teerã desde que os ativistas usaram a internet para planejar e documentar protestos em massa contra as eleições supostamente fraudulentas que garantiram um segundo mandato a Mahmud Ahmadinejad em 2009.

    A repressão da internet coincide com as eleições parlamentares iranianas, programadas para 2 de março. Partidos políticos reformistas já anunciaram que boicotariam a votação. Enquanto isso, o Irã enfrenta uma profunda pressão econômica.

    As sanções internacionais, impostas por países do ocidente devido ao controverso programa nuclear do país, provocaram um crescimento constante da inflação e uma queda do valor de sua moeda em 40% ante ao dólar desde dezembro.

    As baixas do rial, moeda iraniana, ocorreram em parte pelas ameaças de sanções da União Europeia e a promulgação de outras pelos Estados Unidos contra o Banco Central e o petróleo do país, devido à suspeita de que o país persa produz armamentos nucleares. Essa crise piorou quando a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) divulgou um relatório no qual afirmara, pela primeira vez, que o Irã trabalha para produzir armas nucleares.

    Nas últimas semanas, o país também foi centro de uma confrontação com os EUA sobre o acesso às águas do Golfo Pérsico, pelo qual cerca de um quinto do petróleo usado no mundo é transportado. A tensão aumentou os temores da possibilidade de um confronto militar.

    Os ativistas no Irã e fora do país acreditam que com esses movimentos, o governo pretende semear o medo antes das eleições para evitar os protestos. O judiciário do país anunciou na semana passada que qualquer campanha para o boicote das eleições, feitas por redes sociais ou e-mail, seria considerada crime contra a segurança nacional.

    Teerã não teceu, até o momento, nenhum comentário direto sobre as medidas. No entanto, a República Islâmica tem batalhado contra a influência da internet e tem tentado filtrar o acesso a sites, como pornografia ou mesmo moda. Desde 2009, autoridades iranianas ampliaram seu monitoramento da internet, criando até a Polícia Cyber, uma força-tarefa formada por vários braços da segurança, com cerca de 250 mil membros treinados.

    Na semana passada, o governo teria dificultado o acesso a uma das maneiras que os usuários tinham de tentar entrar em páginas fechadas como o Facebook, Twitter e Youtube. Nas últimas semanas, o Irã também prejudicou sites populares - com maior índice de busca - e páginas pertencentes a políticos, entre outros.

    As novas regras para os cibercafés, divulgadas pela Polícia Cyber e publicadas na quarta-feira em vários jornais do país, pedem que os clientes dos locais dêem seu nome completo, nome do pai, endereço, telefone e números de identificação nacional antes de entrarem na internet.

    Os estabelecimentos devem instalar câmeras de segurança que permitirão ao governo combinar os usuários aos computadores que usam. Eles também devem recolher o histórico de navegação de cada usuário, incluindo os endereços de cada página visitada. Esses dados, juntamente às imagens de vídeo, devem ser guardados por seis meses.

    O texto da regulamentação afirma que essas regras pretendem promover transparência e organização para os negócios realizados pela internet, e oferecer maior proteção contra abusos.
  • Também acho, elas causam depressão. Nenhum mulher normal tem 2/3 de pernas...hahahaha
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    É o padrão de beleza americano. No Brasil, suponho que teriam pernas mais grossas e quadris mais largos.
  • Deixem o Irão em Paz. Faça-se comércio com quem o deseja, nada de sanções idiotas, por motivos ainda mais idiotas.
  • Mig, você apoia o sistema de governo do Irã? Você acha certo o governo ditar o que você pode ou não ver, ler, assistir, comprar, vestir e etc?
  • NatGeo – Zonas De Guerra – Irã. Conheça um pouco mais sobre um país que está sendo vilanizado pela imprensa corporativa belicista pró-EUA

    Parte 1


    Parte 2


    Parte 3


    Parte 4



    Prestem atenção na entrevista do judeu.
  • querosaberquerosaber Membro
    edited janeiro 2012 Vote Up0Vote Down
    Sobre a fiscalização na internet, os americanos não estão fazendo o mesmo?

    megauploud, wikileaks não dizem nada?
    Post edited by querosaber on
  • Gostei muito do que foi publicado no yahoo pelo Walter Hupsel:

    Cena um: Os correios entregam uma carta de um traficante para outro, em que combinam estratégias para dominar a boca de um terceiro. Na carta está descrito todo o plano, a logística, quantidade de armamento etc.. Por questão de privacidade (que ainda existe), o carteiro não abriu a carta, simplesmente a entregou ao destinatário como manda o seu ofício.

    Cena dois: Combinada epistolarmente, a ação é seguida à risca, e com êxito. Com um saldo de novo mortos, a boca de tráfico muda de mão.

    Cena três: Momentos depois que a carta foi entregue, aberta e lida, a policia federal dá uma batida na casa do destinatário da carta, sem saber da existência desta. Prende o sujeito, e dá a tradicional "batida" na casa, a procura de provas. Junta algumas, inclusive a tal carta.

    Cena quatro: de posse de um mandado judicial, a polícia vai e prende o carteiro! Sim, claro, o carteiro por associação ao tráfico. A justiça julga o carteiro e o condena por formação de quadrilha, associação ao tráfico e como cúmplice dos homicídios.

    Cena cinco: Os correios e todos os outros serviços de courrier fecham as portas. Ninguém quer mais trabalhar nestas empresas com o risco de ser preso por uma entrega que, em nome de um antigo e obsoleto pilar de uma sociedade em decadência, a privacidade dos indivíduos, não pode ser examinada, aberta, violada, scanneada etc.... Só voltam ao trabalho mediante ou a suspensão das prisões ou o fim da privacidade.

    Enquanto segue o impasse, nenhuma correspondência é entregue, nenhum cartão postal, nenhuma fatura de banco, nenhuma compra feita on line.

    Muito longe esta cena? Muita imaginação minha?

    Não. Hoje um dos sites de compartilhamento mais usados no mundo, o Megaupload, foi fechado pelo FBI e quatro dos seus funcionários presos por "pirataria", mesmo depois do recuo da Casa Branca na votação do SOPA (Stop Online Piracy Act, Lei de combate à "pirataria" online).

    Este projeto de lei tentava criminalizar os sites que hospedassem conteúdo "pirata" e sofreu oposição no mundo todo, com diversos gigantes da internet fechando suas páginas ontem, data que estava prevista a votação.

    Sem querer discutir o conceito de "pirataria" (que visa dar um conteúdo negativo a um compartilhamento), e sem querer entrar na difícil seara dos direitos autorias, que com a internet se tornaram caducos, a atitude do FBI mesmo sem aprovação do SOPA indica o quanto a privacidade e a liberdade estão ameaçadas na rede. Pior, o quanto a rede — enquanto construção coletiva - está ameaçada.

    E ela está ameaçada por única e exclusivamente um motivo: porque possibilita comunicação, construção e conhecimento fora dos grandes conglomerados. Óbvio, isso assusta aos governos e aos executivos do entretenimento.

    Mas não conseguem parar a roda da história. Quanto mais apertam as mãos na tentativa de segurá-la, mais a geleca escapa entre os dedos.

    P.S. Um grupo de ativistas, o OpAnon, em retaliação derrubou os sites do Departamento de Justiça dos EUA e da Universal Music, um dos grandes conglomerados do entretenimento.

  • Irã fundamentalista?

    - Se fundamentalismo significa intolerância religiosa, o Irã sai de tal definição devido a sua ampla e bem-tratada comunidade judaica, que além de ter suas sinagogas intactas é especificamente representada no parlamento.

    - Se fundamentalismo significa a única e total implementação das leis islãmicas encontradas nos textos tradicionais da religião, então o Estado iraniano não é fundamentalista. Muitas de suas leis, assim como sua estrutura e organização são provenientes de fontes não islãmicas - alguém já viu parlamento no Corão(ou durante a história dos povos islãmicos?). Presumir que qualquer influência islãmica nas leis do país constitui "fundamentalismo" é aplicar tal alcunha aos EUA e sua influência especialmente cristã.

    - Se fundamentalismo implica a rejeição da modernidade e do "estado-nação", o nacionalismo da Revolução Iraniana é incompativel com tal. A Revolução Iraninana nunca manteve posições anti-tecnológicas ou ultra-tradicionalistas.

    - Se fundamentalismo significa a pretensão de retornar a um "passado de ouro" do Islã, tal pretensão é incompativel com a ideologia da Revolução Iraniana e inclusive com sua República Islãmica.

    - Se fundamentalismo significa propor que a religião deve ser buscada direta nos textos sagradas sem a orientação de uma casta religiosa-escolástica, então a Revolução Iraniana não entra em tal definição já que teve a ativa participação dos "professores do Islã"(mulás e ulemás) e Khomeini pregava a importância dos mesmos.

    - Se fundamentalismo significa acreditar que o texto sagrado é forma pura da palavra divina, então deveríamos dizer que por principio todo mulçumano, todo judeu e todo cristão são fundamentalistas.

    - A idéia de inflexibilidade conotada pela palavra fundamentalismo não parece compátivel com o flexível discurso outrora utilizado por Khomeini, inovador, pouco tradicionalista e com muitas influências externas em relação ao Islã.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    querosaber disse: Sobre a fiscalização na internet, os americanos não estão fazendo o mesmo?

    megauploud, wikileaks não dizem nada?

    1) Distribuir de graça material sujeito a pagamento de direitos autorais ainda é crime.

    Há uma enorme discussão sobre o assunto, mas ainda não se chegou a uma conclusão.

    Não confunda o projeto de lei conhecido como SOPA com a repressão a sites como o Megaupload.

    2) Divulgar informações sigilosas ainda é crime.

    Governos e diplomatas às vezes dependem do sigilo para desempenhar suas funções. Se alguém divulgasse abertamente os detalhes do Dia D (06/06/1944), seria um herói da liberdade de informação ou um traidor FDP a ser fuzilado?
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    querosaber disse: Sem querer discutir o conceito de "pirataria" (que visa dar um conteúdo negativo a um compartilhamento), e sem querer entrar na difícil seara dos direitos autorias, que com a internet se tornaram caducos, a atitude do FBI mesmo sem aprovação do SOPA indica o quanto a privacidade e a liberdade estão ameaçadas na rede. Pior, o quanto a rede — enquanto construção coletiva - está ameaçada.

    Não é possível falar em privacidade no caso do Megaupload. Eles sabem muito bem o tipo de conteúdo que hospedam e os links são abertamente divulgados.

    Invasão de privacidade seria se esse conteúdo fosse compartilhado por email e os emails fossem lidos pelo governo sem ordem judicial.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    querosaber disse: - Se fundamentalismo significa acreditar que o texto sagrado é forma pura da palavra divina, então deveríamos dizer que por principio todo mulçumano, todo judeu e todo cristão são fundamentalistas.

    Acreditar é uma coisa, impor essa crença na forma de leis é outra.

    A maioria dos crentes jura que tudo na Bíblia é verdade - mas não segue a maior parte. Relativiza, diz que não está mais valendo, diz que não é importante etc.

    O perigo é quando os crentes começam a gritar que "Bíblia sim! Constituição não!". Independente de estarem seguindo a Bíblia ou o Corão ao pé da letra ou se baseando em interpretações pessoais, é um erro e um retrocesso mudar a Lei Maior porque contradiz algum livro dito 'sagrado'. E é muito perigoso.
  • Irã confirma pena de morte para criador de site usado para compartilhar pornografia

    A Suprema Corte do Irã sentenciou à morte para um cidadão do país residente no Canadá, acusado de criar um site que permitia o compartilhamento de conteúdo pornográfico. A pena havia sido anulada em 2011, mas foi restabelecida neste mês. As informações são da “AFP”.

    A pena de morte para Saeed Malekpour havia sido anulada quando o governo canadense protestou contra o veredicto. A informação foi passada a Shadi Sadr, advogado do grupo “Justiça para o Irã”, pela irmã do condenado.

    “Conversei com a irmã dele dois dias atrás e ela disse que a pena foi confirmada por uma das divisões da Suprema Corte. Ele pode ser executado a qualquer momento a partir de agora”, explicou.

    Malekepour tem 36 anos e é desenvolvedor de programas para computador. Em dezembro de 2010, ele foi considerado culpado por desenhar e moderar sites de conteúdo adulto, agitação contra o governo e insulto a santidade do Islã e recebeu a pena de morte. A pena foi anulada em junho de 2011 a pedido do governo do Canadá, onde Malekpour reside desde 2004.

    Uma página no Facebook foi criada para apoiar a campanha de libertação de Malekepour.

    Ao visitar o Irã em 2008, para se encontrar com o pai à beira da morte, Malekepour foi preso. Ao contrário do que alega o governo do país, a defesa do iraniano afirma que ele criado um serviço de compartilhamento de fotos na internet. Sem o seu conhecimento, o site era utilizado para a difusão de conteúdo pornográfico.

    Ann Harrison, representante da Anistia Internacional, frisa que a decisão da Suprema Corte é uma demonstração da repressão do Irã a blogueiros e usuários de internet.

    “Ao confirmar a sentença à morte de Saeed Malekpour depois de um julgamento injusto, as autoridades iranianas estão mandando uma mensagem aos cidadãos do país que eles não podem se expressar livremente, ou ajudar outros a fazerem isso, inclusive na internet.”
  • Saraiva disse: Mig, você apoia o sistema de governo do Irã? Você acha certo o governo ditar o que você pode ou não ver, ler, assistir, comprar, vestir e etc?

    Não preciso ir no Irão para encontrar governos que interditam a liberdade de "ver, ler, assistir, comprar, vestir e etc". Basta ficar aqui, na Europa, dentro da UE.

    Quanto ao sistema do Irão é problema deles. Não vou apoiar massacres contra os povos por jogos nojentos de poder internacionais. Prefiro ficar junto do povo do Irão que aspira a uma vida de paz, sem revoluções ou intervenções estrangeiras.


  • Mas e se forem bonecas satânicas? rs

    A barbie é um símbolo do feminismo, é isso que o Irã quer proibir...

    :\
  • Mig29Mig29 Membro
    edited janeiro 2012 Vote Up0Vote Down
    Suyndara disse: A barbie é um símbolo do feminismo, é isso que o Irã quer proibir...

    Simbolo politico do Ocidente. Na mesma onda quanto ao uso de gravata, etc.

    Post edited by Mig29 on
  • Mig29 disse: Simbolo politico do Ocidente. Na mesma onda quanto ao uso de gravata, etc

    Não vejo como símbolo político, mas geralmente barbie representa uma mulher riquinha, descolada e que trabalha fora, independente...

    Mas pode ser também.

    E pernuda...hehehehe

  • Suyndara disse: E pernuda...hehehehe

    Isso é o que vemos no ocidente hehe. Eles parecem que vêem uma Sucubus.

  • Parece mesmo...rs
  • Ou vai ver é medo de surto de anorexia na população feminina...rs
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Mig29 disse: Deixem o Irão em Paz. Faça-se comércio com quem o deseja, nada de sanções idiotas, por motivos ainda mais idiotas.

    Desestimular o Irã de desenvolver armas atômicas é um motivo que de idiota não tem nada.
    Aqueles aiatolás malucos não podem ter este tipo de poder em hipótese alguma e isto não é uma posição ideológica, é um fato que a História ensina.

    Mesmo quem sempre condenou veementemente o regime soviético admite que suas decisões eram pautadas em um pragmatismo racional, o que permitiu que a Guerra Fria atingisse seu auge e distencionasse sem a concretização da temida MAD - Mutual Assured Destruction.

    Teocracias como o Irã não se baseiam no pragmatismo racional e em uma situação extrema - como foi o caso dos mísseis de Cuba - será impossível prever o que farão com seus artefatos atômicos caso venham a estocá-los.



    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited janeiro 2012 Vote Up0Vote Down
    Inclusive quem será exposto ao maior risco em caso de militarização atômica do Irã é o próprio povo iraniano.

    Israel travou e venceu guerras contra coalizões árabes que somavam muito mais recursos que o Estado Judeu, sem nunca usar seu arsenal atômico para chantagem.

    Embora não admita - ou negue - que possua armas atômicas, Israel já declarou que não será o primeiro a usá-las em caso de conflito.
    Fica subentendido que se chegarem a usá-las não vai sobrar pedra sobre pedra das cidades inimigas retaliadas.

    Se em 1967 fizeram aquele estrago nas forças árabes usando basicamente Mirages III, o que não fariam lançando mão de armas definitivas.

    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • Mig29Mig29 Membro
    edited janeiro 2012 Vote Up0Vote Down
    Acauan, sua avaliação é toldada pela parcialidade ideológica.

    Num mundo ideal, ninguém teria tais armas, porém, não vivemos nesse mundo. Também, não nos é capacitado prever o futuro, muito menos usando o passado para o fazer.

    Israel para subsistir precisa de integrar todo o povo nativo da Palestina - Isto é democracia, isto são os valores do Ocidente.


    Irão é distração que pode acabar em desgraça mundial. Todavia, futurologia vale o que vale.
    Espero que os crimes de uns e de outros, não se agravem, quem sabe até acabem. Se for para existir conflito, que ambos o continuem a fazer na "sombra". Infelizmente, esta sombra está a alastrar, assim como o sofrimento causado pelos devaneios de uns e de outros (Síria, etc).
    Post edited by Mig29 on
  • Impressiona-me o atestado de insanidade que é passado aos lideres iranianos - Não colocarei minhas mãos no fogo por nenhum dele.
    O que me deixa perplexo é não existir nenhum facto plausível que os torne mais insanos que outros.

    O Irão moderniza-se a cada dia, até nos hábitos, que os tornarão mais parecidos com o Ocidente - Não no consumo de barbies, gravatas, etc...
    O que os torna mais parecidos é a elevação educacional do seu povo, especialmente, mulheres. Na queda da taxa de crescimento demográfico, etc.
    Esta realidade de modernidade, devia torna-los parceiros, porém, por motivos políticos, deixamos que sejam terceiros a beneficiar deste que poderia ser um importante parceiro comercial do Ocidente. Nisto, a Europa ladra muito, mas não deixa de pagar pelo petróleo iraniano, pagando a terceiros para salvar a face.


    O Ocidente precisa do Irão e, este, precisa muito do Ocidente - Por enquanto. Os sucessivos embargos, ensinam os iranianos a procurar depender menos. As novas sanções euro-americanas, que sul-coreanos, chineses, indianos e japoneses ignoram, implementaram até novas formas de pagamento para não estarem sujeitos aos ditames Ocidentais.

    Acredito no comércio livre como via para a paz mundial. Oponho-me à constituição de oligarquias nacionais/regionais para impedirem os povos de livremente transacionarem os seus bens. Por isto, não apoio o cerco ao Irão, nem a nenhum outro povo.

Entre ou Registre-se para fazer um comentário.