Lebouvier teve seu pedido de
desbatismo negado pela Igreja.
Pessoas de países como Holanda, Alemanha, Bélgica e Áustria estão não só se afastando das igrejas como também fazendo questão de providenciar o seu desligamento formal da religião, com a solicitação do desbatismo.
Anne Morelli, diretora de um centro de estudo sobre religião e laicidade da Universidade Livre de Bruxelas, disse que esse movimento se tornou visível em 2011 em toda a Europa. “Esse movimento está relacionado aos escândalos de sacerdotes pedófilos, mas ocorre já há algum tempo.”
Disse que ainda não existem estatísticas oficiais sobre o crescimento dos desbatismos, mas garantiu que eles ocorrem aos milhares. Trata-se, segundo Anne, de um fenômeno que se verifica entre protestantes e católicos.
Na França, houve um caso que obteve repercussão porque a Igreja Católica se recusou a conceder o desbatismo. O aposentado René Lebouvier (foto), 71, teve de ir à Justiça e obteve sentença favorável, mas a Igreja recorreu à instância superior, e agora a tramitação do processo poderá demorar anos até que saia uma decisão final.
Na opinião de Marc Blondel, presidente de uma organização francesa de livres-pensadores, a Igreja resistiu em tirar o nome de Lebouvier dos seus registros de batismo porque teme facilitar esse procedimento, o que levaria, segundo ele, outras pessoas a pedirem o seu desligamento formal da denominação.
Na região de língua francesa da Bélgica, o número de pedido de desbatismo pulou de 66 em 2008 para 2.000 em 2010, de acordo com a Federação dos Amigos da Moral Secular.
Na Alemanha, 181 mil católicos se desligaram da Igreja em 2011. Lá, em vez de pedir o desbatismo, eles estão preferindo comunicar ao governo que não mais querem pagar impostos à Igreja. Isso representa um rombo nas finanças da Igreja.
Na avaliação de Christian Weisner, porta-voz do movimento internacional leigo “Nós Somos a Igreja”, os alemães não querem se livrar de suas crenças, mas, sim, da hierarquia da Igreja, que perdeu toda sua credibilidade com os escândalos dos padres pedófilos.
Para o escritor Terry Sanderson, presidente da National Secular Society, o que algumas pessoas realmente querem é mostrar o seu repudio. “Elas querem dizer algo como “eu não sou mais um de seus membros”.
lei mais no blog do PAULOPES:
http://www.paulopes.com.br/2012/01/milhares-de-europeus-catolicos-e.html
Comentários
É estranho que as pessoas estejam procurando o desbatismo, já que este, o primeiro dos sacramentos, liberta o crente do Pecado Original.
"O Batismo perdoa o pecado original e todos os pecados pessoais e as penas devidas ao pecado. Possibilita aos batizados a participação na vida trinitária de Deus mediante a graça santificante e a incorporação em Cristo e na Igreja. Confere também as virtudes teologais e os dons do Espírito Santo. Uma vez batizado, o cristão é para sempre um filho de Deus e um membro inalienável da Igreja e também pertence para sempre a Cristo"
Então, por causa dos padres pedófilos (PESSOAS), os crentes não se importam em deixar de ser para sempre um filho de Deus e membro inalienável da Igreja, em ter novamente o pecado original consigo.
Uma boa lição: padres pedófilos exercem muito mais influência que as escrituras sagradas.
Cabo ao ateismo criar um ritual de desconversão e pratica-lo.
Ora! se um maometano resolve deixar de ser para mudar de religião, ele não pede para algum lider que o desconverta. Idem para cristãos que querem virar maometano.
Eles buscam o ritual do concorrente que anula o ritual anterior.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Frescura de quem não tem o que fazer e quer aparecer.
Não acredita mais na religião, pare de ir à Igreja e pronto.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
É por isso que vários estão querendo o desbatismo. Não querem ser contados como uma cabeça a mais a contribuir com a transferência do dinheiro dos impostos para líderes de organizações que promovem as superstições cristãs.
Portanto, na realidade tributária daqueles países, fazer isso não é nenhuma frescura. Lá não funciona como no Brasil.
Neste caso faz sentido.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Não apenas nesses países faz todo o sentido a desvinculação religiosa. Tem países onde o suposto numero de religiosos permite benefícios fiscais ou manipulação politica relativa a medidas de carácter moral.