http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/pedido+recolhimento+de+livros+com+conteudo+racista+em+londrina/n1597067209019.html<br><br><blockquote><blockquote><div class="noticia-header">
<div class="w652 fl">
<h2><font color="#ffffff">Pedido recolhimento de livros com conteúdo racista em Londrina</font></h2>
<h3><font color="#ffffff"><i>Material distribuído por prefeitura de cidade do Paraná tinha expressões e imagens preconceituosas e ofensivas</i></font></h3></div></div><p>O Ministério Público do Paraná (MP-PR) pediu nesta
quarta-feira o recolhimento de livros da rede municipal de ensino de
Londrina. Segundo a denúncia, feita pelo Fórum de Entidades Negras de
Londrina (Fenel), 13.500 exemplares da coleção "Vivenciando a cultura
afro-brasileira e indígena" - que foi comprada com objetivo de atender
lei que torna obrigatória o ensino da história e cultura africana e
indígena - são altamente preconceituosos.</p><p>
</p><p>Entre os exemplos do parecer da entidade, há uma imagem de um
menino branco urinando em um negro. "A página 103 do livro para o 3º
ano, apresenta um fato didático absolutamente lamentável: a imagem de um
menino branco urinando em um menino negro. Esta imagem, por si só,
invalida toda a Coleção pela sua brutalidade. Mostra, numa ilustração
que ocupa quase toda a página, um menino branco urinando, de pé numa
cama, sobre um menino negro inerte, protegido por um Cristo na cruz!
Esta imagem tem como legenda “explicativa”: “A presença e a participação
do negro em obras literárias esteve sempre associada a imagens de
escravidão, tristeza, dor, sofrimento e humilhação. Observe a imagem
abaixo."</p><p>Em outro trecho da mesma obra, um poema chamado "A Borboleta" mostra
uma borboleta infeliz com sua cor, que pede a Deus e consegue mudar: </p><p>"De manhã bem cedo </p>
<p>uma borboleta</p><p>saiu do casulo</p><p>era parda e preta</p><p>foi beber no açude </p><p>viu-se dentro da água</p><p>e se achou tão feia</p><p>que morreu de mágoa.</p><p> </p><p>Ela não sabia</p><p>- boba - que Deus</p><p>deu para cada bicho </p><p>a cor que escolheu </p><p> </p><p>Um anjo a levou,</p><p>Deus ralhou com ela, </p><p>mas deu roupa nova</p><p>azul e amarela."</p><p>Também foram encontrados diversos erros gramaticais em avaliação de
professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e há acusação de
que 85% do conteúdo foi extraído da internet.</p><p>O parecer da Fenel diz ainda que em todos os volumes "é possível
verificar nas imagens a perspectiva do branqueamento (gradual) e da
miscigenação (que tem como resultado o branqueamento) como solução para a
cor negra." Há ainda ilustrações "esdrúxulas" de indígenas e da mulher
africana e comparações de africanos a macacos.</p></blockquote></blockquote>
Comentários
<P> </P>
<P>Erros gramaticais e conteúdo fraco é que são sim motivo para recolher qualquer livro ou material didático.</P>
</i><font color="#ffff00">
</font></blockquote></blockquote><font color="#ffff00">Eu gostava daquelas expressões “cultura negra”, “música negra”. Havia algo de belo nisso, transmitia força. Agora vem a idiotice politicamente correta e nos ensina como devemos ser preconceituosos, mas com sutileza.
Se eu fosse negro e alguém me chamasse de afro-brasileiro, afro-descendente, afro-qualquer-coisa, metia-lhe a mão na cara. Afro é o cacete. Quanta babaquice.</font><br><font color="#ffff00"><br></font>
<P> </P>
<P>2 </P>
<P>Era tudo tão leve e normal. Agora me sinto amordaçada e tenho mais enjoo de coisas relacionadas a negros do que nunca. Se me prenderem por isto, terei certeza de que a maluquice toda é uma espécie de inquisição, de totalitarismo, que só almeja as urnas de uma elite que quer o poder. Ninguém está de verdade se preocupando com a liberdade de ir e vir e se relacionar em paz. Cambada todo aquele que é cúmplice desta forjação hipócrita e invasiva toda!</P>
<P>O Aya tem razão quanto à figura forte, e muito sensual ( vejam Tina Turner, por exemplo), ao contrário da força dos rappers e funkeiros( esta força promíscuas e agressiva que se vê). Os negros nunca foram tão inferiores como agora. A escravidão foi uma vergonha, mas eles mesmos se auto-escravizavam porque era assim naquela época. Maridos escravizaram mulheres, pais e mães escravizaram filhos etc. Hora de acabar com isto!<BR></P>
Entendo o que você quer dizer. O que antes era normal – pelo menos para mim – está se tornando um comportamento de gueto e acaba provocando antipatias.<br><br></font>
Se é racismo usar imagens de época para comentar a discriminação dos negros, também seria ilustrar matérias sobre o holocausto com cartazes da propaganda nazista que denigriam (usei este verbo de propósito) os judeus.
Pelo que li, o tal Fenel (e vá lá saber quem autorizou este tal fórum a falar em nome dos negros) reconhece que a imagem foi posta com a intenção de condenar o racismo e não propagá-lo e mesmo assim tá enchendo o saco.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!