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Aos 11 anos, Paulo Davi tem uma vida comum: cursa a 6ª série do ensino
médio em Mossoró (RN), brinca com os amigos e se diverte com jogos de
computador. Mas há 15 dias, a rotina do garoto mudou após seu pai
descobrir que Paulo atrai objetos de metal, como talheres, telefones
celulares, microfones e até panelas inox.
Júnior Amorim, pai do menino, disse que jamais notou algo “anormal” no filho, mas ao ver uma reportagem na televisão sobre o menino Ivan Stoilikovic, da Croácia,
que atrai metais para o corpo, resolveu fazer o teste em Paulo. Para a
surpresa dele, o corpo do filho ‘segurou’ os objetos de metal que eram
colocados por perto. Ele então fez um vídeo e colocou na internet. Foi o
bastante para a criança virar sucesso na cidade e ser chamada de
“garoto-ímã” do Brasil.
“Achei o corpo do meu filho parecido com o do menino croata, apesar da
diferença de idade entre eles. Tentei ver se acontecia o mesmo com ele
e, para a nossa surpresa, aconteceu”, contou ao UOL Tabloide, destacando
que, após o teste, vários parentes e amigos tentaram fazer o teste em
si mesmos, mas nenhum conseguiu.
Nos últimos dias, a principal brincadeira de Davi tem sido testar os
objetos ao seu redor. Talheres, panelas e celulares fazem parte da
brincadeira do garoto.
Amorim conta que o filho vem se divertindo com o fato e achando que é
um “super-herói”. “Todos os jornais da cidade e duas emissoras de TV já
vieram aqui”, disse, adiantando que, apesar da fama, não quer uma
superexposição do filho. “Não aceitaremos convites para programas de
televisão, nem demonstrações públicas. Quem quiser ver, que venha aqui
em casa.”
E você lembra a história do Magneto da vida real lá na Croácia? O
garotinho de 6 anos também tem um corpo magnético e consegue atrair 25
kg de metal preso ao corpo. Surpreendente, não?
A família afirma que não pretende investigar o caso, já que o menino
aparenta ter ótima saúde e desenvolvimento normal para a sua idade. “Não
vou levá-lo a nenhum médico, a não ser que ele mude o comportamento ou
desenvolva algum problema de saúde em relação à atração de metais”,
informou o pai.
A reportagem conversou com três médicos, mas todos foram unânimes em
dizer que não encontram nenhuma explicação da medicina para a atração.
“O corpo humano possui alguns pontos eletromagnéticos, mas eles não têm
capacidade de atrair e segurar uma grande quantidade de objetos.
Desconheço qualquer doença que cause esse fenômeno e também uma
especialidade para avaliar o caso”, afirmou o clínico-geral José
Reinaldo Júnior. Os outros dois profissionais também afirmaram que nunca
ouviram falar em casos semelhantes.
O UOL Tabloide procurou o Instituto de Física da
Universidade Federal de Alagoas (Ufal) para tentar uma explicação do
caso e foi informado de que a academia desconhece casos semelhantes ao
do menino Paulo.
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Comentários
Cuidado, isto legitima preconceito contra obesos.