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Modelo comunista socialista gera riqueza social em uma vila chineza onde cada habitante tem em media 250000€ no banco
Considerada pelo governo um exemplo a ser seguido no país, a mais rica vila rural da China é um misto de socialismo, capitalismo globalizado e coronelismo hereditário, no qual uma única família comanda a política e os negócios.
Os 2 mil moradores originais de Huaxi (província de Jiangsu, a cerca de 150 km de Xangai) são donos milionários de um conglomerado de 70 empresas, que tem ações na Bolsa de Shenzhen desde 1999, fabrica de aço a produtos químicos e faturou US$ 8 bilhões em 2010.
No ano passado, a vila exportou US$ 228 milhões, valor semelhante ao vendido a outros países no mesmo período pela fabricante de ônibus Marcopolo, a 130.ª colocada entre os principais exportadores do Brasil.
Os camponeses de Huaxi não pegam na enxada e moram em sobrados de 600 metros quadrados, com garagem para dois carros e jardins impecáveis, em uma paisagem semelhante ao próspero subúrbio onde vivem os personagens da série de TV norte-americana Desperate Housewives.
Os huaxineses também se beneficiam de um Estado de bem-estar social que garante benefícios inexistentes para a maioria dos chineses, como assistência médica gratuita, aposentadoria e viagem anual ao exterior.
As empresas que geram a prosperidade local não são estatais nem privadas, e se enquadram na categoria de “propriedade coletiva”, parte da “economia socialista”, de acordo com definição do governo chinês.
Mas os socialistas mais ricos da China continuam a praticar a mais valia e empregam em seus negócios 22 mil pessoas, que recebem salários e vivem em apartamentos bem mais modestos que as casas dos habitantes originais da vila.
A utopia huaxiana foi construída sob o comando de Wu Renbao, 83, que durante quase 50 anos ocupou o posto de secretário-geral do Partido Comunista na vila, até se aposentar em 2003, quando foi sucedido por um de seus filhos, Wu Xieen.
Quando Deng Xiaoping iniciou o processo de reforma e abertura da China, no fim dos anos 70, os camponeses de Huaxi perceberam que ganhariam mais se investissem em indústrias do que se continuassem a depender da terra.
Com o excedente de capital que acumularam no início da reforma, eles começaram a criar pequenas linhas de produção, que cresceram e se multiplicaram, até se transformarem no conglomerado atual. A propriedade dos empreendimentos é coletiva e os 2 mil camponeses que viviam em Huaxi no início do processo são os acionistas principais das companhias.
Em uma licença capitalista, os descendentes podem herdar a fatia de seus pais no capital das empresas. Mas nenhum dos donos do empreendimento coletivo pode vender sua fatia, o que significa que não podem deixar Huaxi – a menos que estejam dispostos a abrir mão de seu patrimônio.
A restrição está longe de ser um problema, já que não há notícia de alguém que queira sair, enquanto existe uma fila de pessoas que desejam entrar. Apesar de ser chamado de vila, o lugar é uma pequena cidade, com uma população de 35 mil habitantes, fruto da fusão com outras 20 áreas rurais nos últimos anos.
Além dos 35 mil moradores, há uma infinidade de migrantes de outras regiões com esperanças de serem aceitos como residentes de Huaxi. Funcionário do grupo, o guia que acompanhou a reportagem do Estado é da província de Anhui, uma das mais pobres da China, e vive na vila desde 2003. Na rua, foi abordado por um dos moradores, que o cumprimentou por sua recente aceitação como membro do Partido Comunista, condição essencial para o futuro de sua carreira.
“Muita gente quer viver aqui, mas nós temos critérios e aceitamos pessoas que deem contribuição para a vila, como alto nível acadêmico ou habilidades práticas”, disse Wu Xieen, o atual cacique, em entrevista ao Estado.
O grupo Huaxi não tem sócios estrangeiros e sempre financiou sua expansão com capital próprio. A cada ano, os acionistas são obrigados a reinvestir 80% de seus rendimentos. Ainda assim, recebem por ano cerca de US$ 12 mil, três vezes mais que a renda per capita média da China.
Ideal de felicidade. O ideal de felicidade de Huaxi é divulgado em canções transmitidas por caixas de som na praça central, que exaltam principalmente bens materiais – casa, carro e dinheiro no banco. Mas o hino oficial, composto por Wu Renbao, se rende à doutrina tradicional: “O céu de Huaxi é o céu do Partido Comunista; a terra de Huaxi é a terra do socialismo”.
Apesar de Huaxi ser o exemplo mais bem-sucedido, o modelo de propriedade coletiva de indústrias não é exclusividade local e é encontrado em boa parte da zona rural. Ainda que a produção das empresas não tenha relação com a atividade agrícola, seus donos continuam a ser considerados camponeses pelo sistema de registro que separa moradores do campo e da cidade.
http://denunciation.wordpress.com/2011/10/08/modelos-misto-comunista-socialista-e-capitalista-gera-riqueza-social-em-uma-vila-chineza-onde-cada-habitante-tem-em-media-250000e-no-banco/
Num é abolida a propriedade privada efetiva, não uma mera deslocação de mãos, de individuo ao "coletivo". No outro, a propriedade privada é protegida contra o "coletivo".
No mundo em que vivemos, o "coletivo" é o proprietário, ninguém tenha ilusão de que é de outro modo. Os impostos é a renda cobrada pelo "coletivo" pelo direito de uso, etc.
A vida é bem mais simples para os que tomaram a si o governo deste sistema predatório.
"Hoax, a aldeia socialista..."
E não é que era uma espécie de hoax?
Não existe empresa que não seja estatal, privada ou mista.
No caso, as empresas são privadas.
Uau, tiveram que procurar a exceção da exceção da exceção para chegar a um vilarejo onde a renda per capita não é superior à brasileira. Eu pelo menos esperava uma espécie de Mônaco no meio da China...
Nem sei o que dizer:
http://pesadelochines.blogspot.com.br/
"CAMPONESES"????????????????? Onde isso ai que você descreveu são "camponeses"? E quem paga por tudo isso?
Até onde sei os produtos chineses estão entre os mais baratos do mundo, por favor me explique como o sistema socialista produz milionários que vivem em casas de 600 metros quadrados em um dos paises com uma das maiores populações do planeta e ainda faz isso?
Na sua cabecinha simplória que deseja desesperadamente que a baboseira socialista seja real, tenho certeza que tudo se explica com a frase "milagre socialista", mas para o resto de nós, sem fé, creio que você deveria explicar esse milagre economico matematicamente e economicamente.
Aproveita para explicar também isso:
http://www.sbs.com.au/dateline/story/watch/id/601007/n/China-s-Ghost-Cities
Como podem haver mais de 60 milhões de apartamentos vagos na china, e milhares de chineses sem casa, morando em cubiculos fétidos? Será por causa das cidades fantasmas que o governo constroi para manter o PIB alto, mas que ninguém tem dinheiro pra comprar?
Isso ai é como os 2 ou 3 hospitais modelos que existem em Cuba pra tratar o partidão, o povo mesmo só fica na merda sendo levado de carriola para um hospital imundo onde tratamento é a última coisa que vão receber.
Fala a verdade você quer é trolar mesmo, não? Você é realmente tão trouxa assim que acha que as coisas caem do céu?
- “É isto que dá ao comunismo seu peculiar caráter fanático. Tem sido observado que se trata de uma religião secular (ou de uma fé?) que tem seu céu e seu inferno, seus eleitos e seus malditos, seus livros sagrados e os ungidos que podem interpretá-los. De qualquer maneira, o comunismo é um remanescente das seitas religiosas da Idade Média”. Carew Hunt (A Guide to Communist Jargon).
São coisas artificiais, que só se sustentam com recursos externos, e não podem servir de modelo para o país como um todo.
Olhe esse trecho de "Cartas da China" da jornalista Anna Louise Strong, que viveu nos EUA, na URSS e na China:
"Foi no verão de 1960 que Khrushchev feriu as indústrias da China pela retirada repentina de todos os especialistas soviéticos e na quebra de centenas de contratos para máquinas, peças e empresas inteiras. Isso especialmente afetou a Industria Pesada, que tinha sido construída basicamente em planos soviéticos. Algum efeito também foi sentido na agricultura, quando faltaram pecas para tratores ou grandes barragens de irrigação."
A estúpida e criminosa 'Revolução Cultural' nada teve a ver com isto, certo?
Claro que nem todas as cidades chinesas seguem este modelo. Não se torna um país rico e igualitário (por cima) por decreto. Huaxi é um clubinho de ricos, mais nada.
Ou Hong Kong, o país mais liberal do mundo segundo IOEF, com o triplo.
E nesses lugares as pessoas não apenas têm o dinheiro no banco, como também têm acesso a ele.
A única coisa de interessante da matéria é ver que levaram décadas de poupança e reinvestimento para chegar onde estão. Não são milagreiros.
Quanto tempo esse pessoal vai demorar para perceber que o (não)querosaber é só um fake usado de pretexto para ridicularizar o esquerdismo?
Ironic Mode: Off
Deixa eu ver se eu entendi, os maravilhosos socialistas tem EMPREGADOS QUE RECEBEM MENOS QUE ELES, a moda do Capitalismo, a moda da burguesia? Onde os "donos" das fábricas ficam com a maior parte do lucro e pagam bem menos aos seus funcionários, que não possuem parcelas dessas fábricas?
Quando o melhor exemplo de socialismo é algo muito parecido com o capitalismo é porque vocês realmente deveriam começar a rever os seus conceitos.
Será que esse paraiso maravilhoso seria possível, se tivesse sido iniciado por alguém que não fosse um membro do partidão? Você é do partidão? Pode tudo! Não é do partidão? Foda-se, vai lá com o povão!
- “É isto que dá ao comunismo seu peculiar caráter fanático. Tem sido observado que se trata de uma religião secular (ou de uma fé?) que tem seu céu e seu inferno, seus eleitos e seus malditos, seus livros sagrados e os ungidos que podem interpretá-los. De qualquer maneira, o comunismo é um remanescente das seitas religiosas da Idade Média”. Carew Hunt (A Guide to Communist Jargon).
Ou Cingapura, o vizinho e segundo lugar no ranking, com um PIB Per Capita PPP de $59,936, somente perdendo para Catar e Luxemburgo.
Pobre “queroignorar”. Passou dezenas de horas em sites de buscas procurando uma evidência de que o modelo socialista não é sempre uma bosta e o melhor que encontrou foi...
Um sistema em que 22 mil das 24 mil pessoas envolvidas nele recebem salários tipicamente chineses e a renda anual média dos 2 mil restantes é quase igual ao do brasileiro médio (que é de 11.289 dólares, ver Wikipédia).