A Cristina Kirchner ganhou a minha admiração e o meu respeito!
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Funcionários do Governo argentino liderados pelo subsecretário de Coordenação do Ministério do Planejamento da Argentina, Roberto Baratta, tomaram o controle da companhia petrolífera YPF nesta segunda-feira e retiraram os diretores executivos espanhóis e argentinos da companhia.
Leia também: Argentina expropria 51% da YPF
Baratta, que até hoje era o único representante do Estado argentino na direção da YPF, apresentou uma lista de diretores executivos que, segundo o Governo, devem renunciar, e ordenou a mudança da segurança do edifício, segundo fontes da companhia petrolífera consultadas pela Agência Efe.
O alto cargo argentino se apresentou na sede da companhia, no bairro de Puerto Madero, em Buenos Aires, apenas alguns minutos após a presidente Cristina Kirchner anunciar em rede nacional a intervenção imediata na YPF e o envio ao Congresso de um projeto de lei para expropriar 51% da empresa, controlada em 57% pela espanhola Repsol.
Cristina decretou que o ministro do Planejamento, Julio de Vido, assumirá a intervenção da companhia, com a ajuda do vice-ministro de Economia, Axel Kicillof, que a imprensa local apontou como um dos principais incentivadores da desapropriação da companhia petrolífera. A cotação das ações da YPF foi suspensa nesta segunda-feira na Bolsa de Buenos Aires após o anúncio de desapropriação do Governo, que declarou "de utilidade pública e sujeito a desapropriação" 51% do patrimônio da maior petrolífera argentina. EFE nk/dsm
querosaber disse: A Cristina Kirchner ganhou a minha admiração e o meu respeito!
Até ai sem nenhuma surpresa, ladrões apóiam ladrões.
Assim como você e o Carlo são capachos do PT (Partido dos Terroristas), não é surpresa que qualquer ação tomada por governos de veia comunista, que basicamente é a ideologia de roubar o povo com a desculpa de cuidar do povo com o fruto do roubo, faça esse tipo de coisa.
Se não queriam mais a companhia lá, simples rompessem o contrato e perdessem a empresa com toda a tecnologia que ela tem, mas eu sei que em vez de ter o trabalho e custo de desenvolver a tecnologia pra explorar o petróleo por si próprio, é mais fácil atrair as companhia, deixas elas investirem e trazerem a tecnologia, depois simplesmente roubar tudo e pronto.
Quero só ver esses babacas afundarem quando o investimento externo começar a desaparecer.
É impressão minha ou essas republiquetas estão cada vez mais desesperadas, com as suas suas economias cada vez piores, a única opção agora é o roubo nítido e descarado?
- Quem deseja me desarmar são os que querem me fazer mal e tem medo que eu possa me defender.
- “É isto que dá ao comunismo seu peculiar caráter fanático. Tem sido observado que se trata de uma religião secular (ou de uma fé?) que tem seu céu e seu inferno, seus eleitos e seus malditos, seus livros sagrados e os ungidos que podem interpretá-los. De qualquer maneira, o comunismo é um remanescente das seitas religiosas da Idade Média”. Carew Hunt (A Guide to Communist Jargon).
ENCOSTO disse: Fui a Buenos Aires esses dias. Parece que oq sustenta a cidade é o bando de brasileiros que vai para lá passar umas férias e ser mal tratado.
Eles ficavam te oferecendo mulheres a cada 5 minutos?
"In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
ENCOSTO disse: Fui a Buenos Aires esses dias. Parece que oq sustenta a cidade é o bando de brasileiros que vai para lá passar umas férias e ser mal tratado.
Nas primeiras décadas do século XX a Argentina era um dos países mais ricos do mundo em PIB per capita.
Bobagem após bobagem nas decisões governamentais levaram los hermanos a se tornarem o que são hoje, saudosistas de uma riqueza que não existe mais.
Acauan dos Tupis
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Até hoje os argentinos têm saudade dos 'bons tempos' do Peron. Só não percebem que a demagogia daquela época destruiu a riqueza do país. Enquanto o dinheiro dura, é uma festa, mas depois vem a miséria.
A Argentina foi pioneira, em 1922, na criação de uma empresa estatal do petróleo. Foi naquele ano que nasceu a Yacimientos Petrolíferos Fiscales; depois vieram, informa o ex-diretor geral da ANP, Haroldo Lima, em artigo publicado neste portal, a Pemex, no México (1938), a Petrobrás, no Brasil (1953) e, mais tarde, estatais do petróleo na Inglaterra, Itália, França, Canadá, Japão, Noruega, etc.
É dentro desta tradição de pioneirismo que o governo da presidente Cristina Kirchner dá um novo passo no sentido de romper com o neoliberalismo em seu país e restaurar a soberania nacional num setor profundamente estratégico, como é o petrolífero.
A medida foi uma reação contra a inoperância e inércia da empresa privada Repsol que – embora acumulando altos lucros desde 1999, quando assumiu o controle da YPF – descumpriu suas obrigações contratuais deixando de investir na exploração de petróleo, fragilizando o país e sendo um obstáculo à retomada do crescimento econômico nos níveis pretendidos pelo atual governo.
O professor espanhol Jorge Fonseca (da Universidad Complutense de Madri) calcula que a Repsol teve um lucro acumulado de 27 bilhões de euros (sem contar os ganhos com outras empresas que comprou com recursos da YPF), o que significa um enriquecimento líquido (descontado o investimento inicial) de 15,5 bilhões de euros.
A renacionalização da YPF foi mais um golpe desferido pelo governo argentino contra o neoliberalismo. No ano passado, o governo passou a controlar o câmbio, recuperando a soberania sobre sua moeda; antes, em 2008, havia estatizado os fundos de pensão, que deixaram de ser geridos por empresas privadas e passaram ao controle do governo.
A nova medida, anunciada na segunda-feira por Cristina Kirchner, é um passo a mais no sentido da criação de condições mais favoráveis para a retomada do desenvolvimento, fortalecendo a capacidade de intervenção do Estado nacional como instrumento para fomentar o crescimento econômico.
Os sabichões do neoliberalismo na mídia conservadora brasileira acusaram o golpe e, como não poderia deixar de ser, assumiram claramente a defesa dos interesses do grande capital e da espanhola Repsol, contra a soberania argentina. O paulistano O Estado de S. Paulo deu o tom da reação entreguista em editorial publicado hoje (18), sob o significativo título de “O surto populista de Cristina”, no qual abundam expressões depreciativas contra a decisão soberana e legítima do governo argentino: “regressivo espetáculo de exaltação nacionalista”, “mofado figurino”, “demagógica celebração da reconquista da soberania argentina”, “violência jurídica”, e por aí vai.
São expressões que demonstram, mais uma vez, que a grande mídia patronal brasileira tem lado: o lado do imperialismo, dos que exploram a riqueza nacional, dos que constroem obstáculos ao desenvolvimento.
Usando a linguagem do Estadão, seu argumentos são mofados, são sobreviventes de uma época em que os países da América do Sul (entre eles o Brasil) eram postos de joelhos pelas elites aliadas da dominação externa e do imperialismo. Esse tempo já passou, mas essa elite antinacional não percebeu e continua presa a dogmas superados do passado.
Hoje, o tempo é de desenvolvimento e de soberania nacional – como mostrou Cristina Kirchner em sua ousada decisão da última segunda-feira.
Há vários anos que a reestatização do petróleo figurava na fantasia do governo argentino e de vários de seus membros, presidenta Cristina incluída. Agora a fantasia tornou-se um facto. E os factos na política, mais ainda em se tratando de política petrolífera, provocam realinhamentos, abrem a etapa das disputas concretas, geram lutas encarniçadas e lançam a agenda do futuro. Artigo de Martín Granovsky, da Página/12.
Há vários anos que a reestatização do petróleo figurava na fantasia do governo e de vários de seus membros, presidenta incluída. E um secretário de Estado com acesso privilegiado a Cristina Fernández de Kirchner e antes a Néstor Kirchner, a quem chamava de “o mais rebelde de todos nós”, às vezes até se animava a fazer dessa fantasia um plano a cumprir.
A sigla YPF reaparecia com frequência na boca de vizinhos ou amigos. Em abril de 2006, o ministro Julio De Vido e uma reduzida comitiva viajaram a La Paz para negociar o preço do gás boliviano e um gasoduto para o noroeste argentino. Nesse momento, ocupava o Ministério de Hidrocarbonetos Andrés Soliz Rada, um velho nacionalista de esquerda a quem um então e atual funcionário argentino havia protegido em sua casa durante a ditadura. Em sua mensagem de boas vindas, a primeira coisa que Soliz Rada fez foi lembrar que a Yacimientos Petrolíferos Fiscales de Bolívia (YPFB), havia sido fundada em 1936, seguindo a ideia argentina da YPF. Mas aquela YPF iniciada por Hipólito Yrigoyen e impulsionada por Marcelo Torcuato de Alvear, junto com um engenheiro militar a caro da empresa estatal, Enrique Mosconi, já não existia em 2006. Havia sido privatizada, atomizada e provincializada durante o governo de Carlos Menem, entre 1990 e 1992. E, em janeiro de 1999, a sociedade anónima já estava sob o controle maioritário da espanhola Repsol.
No Brasil, o Conselho Nacional de Petróleo havia sido fundado em 1939, sob Getúlio Vargas, com a YPF como uma das referências. Era uma instância de regulação. A YPF terminou por ser o modelo inicial da Petrobras, fundada em 1953, durante outro mandato de Vargas.
Em 1939, o presidente Lázaro Cárdenas criou a Petróleos Mexicanos. Cárdenas também havia tratado com Mosconi que, segundo o investigador e diplomata Carlos Piñeiro Iñiguez, foi quem o apresentou a outro oficial, Juan Perón, ante o presidente do México.
Cada país ensaiou, nos anos 30 e nos anos seguintes, distintas experiências com o petróleo. Houve etapas mais estatizantes e etapas mais flexíveis frente o capital privado, como a que protagonizou o próprio Getúlio Vargas, enquanto negociava investimentos siderúrgicos dos Estados Unidos no Brasil.
Mas o único país que mudou totalmente o modelo foi a Argentina, no início do primeiro governo de Carlos Menem e ao final do segundo. Fez isso, inclusive, indo mais além de outras gestões neoliberais na região, como a dos brasileiros Fernando Collor de Mello e Fernando Henrique Cardoso, ou a do mexicano Carlos Salinas de Gortari. Superou até a ditadura de Augusto Pinochet, que reprivatizou só parcialmente o cobre nacionalizado pelo governo do socialista Salvador Allende (1970-1973).
Talvez por isso a iniciativa de Cristina Fernández de Kirchner de reestatizar a YPF tenha sido recebida com tanto alarido na Espanha mas, em troca, mereceu um tom informativo e neutro, por exemplo, em dois portais ligados ao mundo dos negócios do Brasil, o do jornal Estado de São Paulo e o do Valor Económico. Na maioria da América do Sul, com exceção do Chile, hoje não pesam as opiniões que questionam o papel do Estado e menos ainda as críticas que apontam como negativo o controle dos hidrocarbonetos pelos governos.
Na verdade tampouco deveriam pesar, honestamente, na Europa Ocidental. Em outubro de 2008, um mês depois da queda do Lehman Brothers, o ministro do tesouro da Grã-Bretanha, Alistair Darling, anunciou que o Estado compraria até 60 mil milhões de dólares em ações de quatro bancos britânicos. Ou seja, anunciou uma nacionalização parcial. Ou sim, pesam as opiniões mais rígidas em uma Europa do sul menos flexível e mais débil nestes dias frente o furacão da crise mundial? As decisões sobre a Repsol, assim como sobre Aerolíneas ou outras empresas, foram compartilhadas entre a direita do Partido Popular e a socialdemocracia do PSOE em períodos históricos distintos. Por isso a solidariedade com Mariano Rajoy, expressa ontem pelo candidato socialista derrotado nas últimas eleições, Adolfo Pérez Rubalcaba. Uma solidariedade que talvez tenha uma dose de dogmatismo compartilhado frente à ortodoxia de mercado, que já destruiu a Grécia e segue além.
O anúncio de Cristina abre uma discussão interessante e sem limites, inclusive sobre se Santa Cruz não pode, não soube ou não quis se opor naquele momento à atomização de Menem, ou sobre as debilidades da política petrolífera de 2003 até hoje. Mas, para além do debate histórico sobre realidades próximas ou mais distantes, que não parece preocupar o governo, o envio do projeto de lei e a intervenção na Repsol são factos. E os factos na política, mais ainda em se tratando de política petrolífera, provocam realinhamentos, abrem a etapa das disputas concretas, geram lutas encarniçadas e lançam a agenda do futuro. Ontem, Rajoy estava furioso e Pino Solanas* contente.
Não confio em fontes como esquerda ou vermelho, mas acredito em fatos, quando a economia da argentina der a resposta esses atos (assim como está dando lá na Europa) eu vou sentar aqui e rir dos esquerdistas...
Vai dar o seguinte: o petróleo argentino já está acabando. Devido ao fato de o governo argentino haver tabelado os valores do petróleo (algo que os mentirosos esquerdistas omitem e ainda falam em "altos lucros") os investimentos deixaram de ser feitos, pois não compensava gastar para não ter lucros. Muito que bem, o governo estatiza, mas quem vai bancar os investimentos? Desde o calote, a Argentina tem dificuldades em obter créditos.
Há petróleo em folhelhos betuminosos (erroneamente chamados de xistos betuminosos; xisto é rocha metamórfica e os folhelhos são rochas sedimentares), mas a tecnologia para extrair o petróleo é ainda experimental e precisa ser desenvolvida. Quero só ver a dona presidenta aí fazer isso. Quando a estatal tiver virado cabide de empregos e ninguém trabalhar, pois todos são hermanos camaradas, então você aí cima verá no que deu.
Botanico disse: Há petróleo em folhelhos betuminosos (erroneamente chamados de xistos betuminosos; xisto é rocha metamórfica e os folhelhos são rochas sedimentares), mas a tecnologia para extrair o petróleo é ainda experimental e precisa ser desenvolvida.
A Petrobras tem feito pesquisas desde 1954 em S.Mateus do Sul, PR.
E já produz desde 1972. Claro que o rendimento é bem menor que o do petróleo.
Fernando_Silva disse: O que ela acha que vai ganhar, rompendo unilateralmente contratos internacionais?
Londres suspende exportação de equipamento militar para Argentina
O Governo britânico deixará de conceder licenças para a exportação de equipamento militar ao Exército argentino, salvo "em excepcionais circunstâncias".
O ministro das Empresas britânico, Vince Cable, anunciou a nova política na última quinta-feira, em uma declaração escrita ao Parlamento na qual indicou que a decisão é uma resposta às medidas do Executivo argentino para "prejudicar os interesses econômicos das pessoas que vivem nas Malvinas".
Nos últimos meses, a Argentina - que reivindica a soberania sobre o arquipélago controlado pelo Reino Unido - e outros países do Mercosul proibiram que atraquem em seus portos navios com bandeira das Malvinas, entre outras iniciativas.
Desde 1998 estavam proibidas as exportações de equipamento militar que pudesse reforçar as Forças Armadas da Argentina, mas, por outro lado, era permitida a exportação de material de "manutenção".
Com a nova medida, que tem efeito imediato, "não se concederão licenças a nenhum tipo de material militar - ou de uso tanto militar quanto civil - nem a tecnologia destinada a usuários militares na Argentina, salvo em excepcionais circunstâncias", disse Cable na Câmara dos Comuns.
"O governo revisou sua política (de controle da exportação) diante dos recentes atos do governo da Argentina dirigidos a prejudicar os interesses econômicos das pessoas que vivem nas Malvinas", acrescentou. Sob a nova política, os civis poderão continuar adquirindo equipamento do Reino Unido.
Desde a entrada em vigor da anterior diretriz, em 1998, as companhias britânicas exportaram à Argentina material militar de "manutenção", como peças de substituição para aviões e motores para embarcações.
Nos últimos cinco anos foram outorgadas 67 licenças, representando uma receita de 3,3 milhões de libras (4 milhões de euros) ao Reino Unido.
"O comunismo é a filosofia do fracasso, o credo da ignorância e o evangelho da inveja. Sua virtude inerente é a distribuição equitativa da miséria".
Winston Churchill
querosaber disse: A Cristina Kirchner ganhou a minha admiração e o meu respeito!
A poupança na Argentina fica debaixo do colchão
Parece conto de pescador. Quando você pergunta para os argentinos onde guardam seu dinheiro, as histórias que surgem beiram o inacreditável. Contam do avô do morreu sem que ninguém soubesse de sua poupança num buraco secreto na parede de casa. Do sujeito que enterrou dólares no jardim. Do que realmente tinha suas economias debaixo do colchão. E até da insólita dona de casa que escondeu dinheiro dentro de um frango congelado.
Os menos criativos compram cofres para o lar ou alugam cofres de segurança em instituições financeiras. O difícil é achar quem diga que guarda o dinheiro na poupança. Especialmente desde o corralito – o grande confisco bancário determinado pelo presidente Fernando de La Rua, em 2001, que deixou muita gente sem ver um peso furado da sua conta – os argentinos não confiam nos bancos. Em 2001, a bancarização da Argentina representava 18% do PIB. Em 2011, 7%, segundo disse o economista Fausto Spotorno, da consultoria Orlando Ferreres e Associados, ao blog do Ariel Palácios.
“Eu hoje tenho 80 pesos no banco”, diz a designer Estefánia Sacco. Ela é uruguaia, mas mora na Argentina há tanto anos que tem os costumes hermanos bastante incorporados. Ela conta que se guarda tanto dinheiro no colchão que os assaltos se tornaram um negócio lucrativo. “Uns meses atrás assaltaram a casa de um vizinho e ficamos com medo. Para não ter mais tanto dinheiro em casa, comprei um terreno no Uruguai”, diz.
Desde as últimas medidas de controle cambiário para conter a circulação de dólares no país (a Argentina é o segundo país no mundo onde a moeda americana mais circula), a coisa piorou. Os preços dos cofres para casa subiram 50% no último ano (também por que os modelos chineses, mais baratos, sumiram do mercado desde às travas às importações). Não se consegue um por menos de 500 pesos, e há fila de até dois meses de espera para comprar.
Também há fila pra conseguir um cofre nos bancos da cidade de Buenos Aires – onde muita gente guarda dólares não declarados ao governo. São seis meses de espera em média pelas caixas pequenas de segurança das principais instituições financeiras da cidade, que se dizem saturadas.
Em 2006, um assalto entrou para história da Argentina como o “roubo do século” e é um bom exemplo de quanto dinheiro está guardado nessas caixinhas. Cinco ladrões entraram em uma sucursal do banco Santander Río, fizeram 23 reféns e levaram o conteúdo de 145 cofres de segurança. Levaram incríveis 19 milhões de dólares em dinheiro e joias.
O costume da poupança no colchão, ao que parece, está longe de terminar. No último dia 8, a agência de notícia Reuters publicou uma matéria dizendo que os bancos do país perderam um terço de seus depósitos em dólar desde novembro – os correntistas sacaram incríveis 100 milhões de dólares por dia no último mês. Haja criatividade para guardar todo esse dinheiro.
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Comentários
E de todos os demais sem-noção, imagino eu.
O que ela acha que vai ganhar, rompendo unilateralmente contratos internacionais?
Vai acabar de detonar a Argentina, como fez Perón.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Assim como você e o Carlo são capachos do PT (Partido dos Terroristas), não é surpresa que qualquer ação tomada por governos de veia comunista, que basicamente é a ideologia de roubar o povo com a desculpa de cuidar do povo com o fruto do roubo, faça esse tipo de coisa.
Se não queriam mais a companhia lá, simples rompessem o contrato e perdessem a empresa com toda a tecnologia que ela tem, mas eu sei que em vez de ter o trabalho e custo de desenvolver a tecnologia pra explorar o petróleo por si próprio, é mais fácil atrair as companhia, deixas elas investirem e trazerem a tecnologia, depois simplesmente roubar tudo e pronto.
Quero só ver esses babacas afundarem quando o investimento externo começar a desaparecer.
É impressão minha ou essas republiquetas estão cada vez mais desesperadas, com as suas suas economias cada vez piores, a única opção agora é o roubo nítido e descarado?
- “É isto que dá ao comunismo seu peculiar caráter fanático. Tem sido observado que se trata de uma religião secular (ou de uma fé?) que tem seu céu e seu inferno, seus eleitos e seus malditos, seus livros sagrados e os ungidos que podem interpretá-los. De qualquer maneira, o comunismo é um remanescente das seitas religiosas da Idade Média”. Carew Hunt (A Guide to Communist Jargon).
Eles ficavam te oferecendo mulheres a cada 5 minutos?
Na verdade, a Petrobras foi a primeira, só que sem tanto radicalismo.
Quando as coisas vão mal, apele para inimigos externos (Malvinas), nacionalismos baratos (expropriação de empresas) e medidas populistas.
E pelo jeito gostam e voltam novamente....
Até agora eles só cancelaram contratos unilateralmente.
Bobagem após bobagem nas decisões governamentais levaram los hermanos a se tornarem o que são hoje, saudosistas de uma riqueza que não existe mais.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Será só uma coincidência que os países mais próperos e bem sucedidos não fazem essas asneiras "em nome do povo"?
A Argentina foi pioneira, em 1922, na criação de uma empresa estatal do petróleo. Foi naquele ano que nasceu a Yacimientos Petrolíferos Fiscales; depois vieram, informa o ex-diretor geral da ANP, Haroldo Lima, em artigo publicado neste portal, a Pemex, no México (1938), a Petrobrás, no Brasil (1953) e, mais tarde, estatais do petróleo na Inglaterra, Itália, França, Canadá, Japão, Noruega, etc.
É dentro desta tradição de pioneirismo que o governo da presidente Cristina Kirchner dá um novo passo no sentido de romper com o neoliberalismo em seu país e restaurar a soberania nacional num setor profundamente estratégico, como é o petrolífero.
A medida foi uma reação contra a inoperância e inércia da empresa privada Repsol que – embora acumulando altos lucros desde 1999, quando assumiu o controle da YPF – descumpriu suas obrigações contratuais deixando de investir na exploração de petróleo, fragilizando o país e sendo um obstáculo à retomada do crescimento econômico nos níveis pretendidos pelo atual governo.
O professor espanhol Jorge Fonseca (da Universidad Complutense de Madri) calcula que a Repsol teve um lucro acumulado de 27 bilhões de euros (sem contar os ganhos com outras empresas que comprou com recursos da YPF), o que significa um enriquecimento líquido (descontado o investimento inicial) de 15,5 bilhões de euros.
A renacionalização da YPF foi mais um golpe desferido pelo governo argentino contra o neoliberalismo. No ano passado, o governo passou a controlar o câmbio, recuperando a soberania sobre sua moeda; antes, em 2008, havia estatizado os fundos de pensão, que deixaram de ser geridos por empresas privadas e passaram ao controle do governo.
A nova medida, anunciada na segunda-feira por Cristina Kirchner, é um passo a mais no sentido da criação de condições mais favoráveis para a retomada do desenvolvimento, fortalecendo a capacidade de intervenção do Estado nacional como instrumento para fomentar o crescimento econômico.
Os sabichões do neoliberalismo na mídia conservadora brasileira acusaram o golpe e, como não poderia deixar de ser, assumiram claramente a defesa dos interesses do grande capital e da espanhola Repsol, contra a soberania argentina. O paulistano O Estado de S. Paulo deu o tom da reação entreguista em editorial publicado hoje (18), sob o significativo título de “O surto populista de Cristina”, no qual abundam expressões depreciativas contra a decisão soberana e legítima do governo argentino: “regressivo espetáculo de exaltação nacionalista”, “mofado figurino”, “demagógica celebração da reconquista da soberania argentina”, “violência jurídica”, e por aí vai.
São expressões que demonstram, mais uma vez, que a grande mídia patronal brasileira tem lado: o lado do imperialismo, dos que exploram a riqueza nacional, dos que constroem obstáculos ao desenvolvimento.
Usando a linguagem do Estadão, seu argumentos são mofados, são sobreviventes de uma época em que os países da América do Sul (entre eles o Brasil) eram postos de joelhos pelas elites aliadas da dominação externa e do imperialismo. Esse tempo já passou, mas essa elite antinacional não percebeu e continua presa a dogmas superados do passado.
Hoje, o tempo é de desenvolvimento e de soberania nacional – como mostrou Cristina Kirchner em sua ousada decisão da última segunda-feira.
http://www.vermelho.org.br/editorial.php?id_editorial=1061&id_secao=16
Há vários anos que a reestatização do petróleo figurava na fantasia do governo argentino e de vários de seus membros, presidenta Cristina incluída. Agora a fantasia tornou-se um facto. E os factos na política, mais ainda em se tratando de política petrolífera, provocam realinhamentos, abrem a etapa das disputas concretas, geram lutas encarniçadas e lançam a agenda do futuro. Artigo de Martín Granovsky, da Página/12.
Há vários anos que a reestatização do petróleo figurava na fantasia do governo e de vários de seus membros, presidenta incluída. E um secretário de Estado com acesso privilegiado a Cristina Fernández de Kirchner e antes a Néstor Kirchner, a quem chamava de “o mais rebelde de todos nós”, às vezes até se animava a fazer dessa fantasia um plano a cumprir.
A sigla YPF reaparecia com frequência na boca de vizinhos ou amigos. Em abril de 2006, o ministro Julio De Vido e uma reduzida comitiva viajaram a La Paz para negociar o preço do gás boliviano e um gasoduto para o noroeste argentino. Nesse momento, ocupava o Ministério de Hidrocarbonetos Andrés Soliz Rada, um velho nacionalista de esquerda a quem um então e atual funcionário argentino havia protegido em sua casa durante a ditadura. Em sua mensagem de boas vindas, a primeira coisa que Soliz Rada fez foi lembrar que a Yacimientos Petrolíferos Fiscales de Bolívia (YPFB), havia sido fundada em 1936, seguindo a ideia argentina da YPF. Mas aquela YPF iniciada por Hipólito Yrigoyen e impulsionada por Marcelo Torcuato de Alvear, junto com um engenheiro militar a caro da empresa estatal, Enrique Mosconi, já não existia em 2006. Havia sido privatizada, atomizada e provincializada durante o governo de Carlos Menem, entre 1990 e 1992. E, em janeiro de 1999, a sociedade anónima já estava sob o controle maioritário da espanhola Repsol.
No Brasil, o Conselho Nacional de Petróleo havia sido fundado em 1939, sob Getúlio Vargas, com a YPF como uma das referências. Era uma instância de regulação. A YPF terminou por ser o modelo inicial da Petrobras, fundada em 1953, durante outro mandato de Vargas.
Em 1939, o presidente Lázaro Cárdenas criou a Petróleos Mexicanos. Cárdenas também havia tratado com Mosconi que, segundo o investigador e diplomata Carlos Piñeiro Iñiguez, foi quem o apresentou a outro oficial, Juan Perón, ante o presidente do México.
Cada país ensaiou, nos anos 30 e nos anos seguintes, distintas experiências com o petróleo. Houve etapas mais estatizantes e etapas mais flexíveis frente o capital privado, como a que protagonizou o próprio Getúlio Vargas, enquanto negociava investimentos siderúrgicos dos Estados Unidos no Brasil.
Mas o único país que mudou totalmente o modelo foi a Argentina, no início do primeiro governo de Carlos Menem e ao final do segundo. Fez isso, inclusive, indo mais além de outras gestões neoliberais na região, como a dos brasileiros Fernando Collor de Mello e Fernando Henrique Cardoso, ou a do mexicano Carlos Salinas de Gortari. Superou até a ditadura de Augusto Pinochet, que reprivatizou só parcialmente o cobre nacionalizado pelo governo do socialista Salvador Allende (1970-1973).
Talvez por isso a iniciativa de Cristina Fernández de Kirchner de reestatizar a YPF tenha sido recebida com tanto alarido na Espanha mas, em troca, mereceu um tom informativo e neutro, por exemplo, em dois portais ligados ao mundo dos negócios do Brasil, o do jornal Estado de São Paulo e o do Valor Económico. Na maioria da América do Sul, com exceção do Chile, hoje não pesam as opiniões que questionam o papel do Estado e menos ainda as críticas que apontam como negativo o controle dos hidrocarbonetos pelos governos.
Na verdade tampouco deveriam pesar, honestamente, na Europa Ocidental. Em outubro de 2008, um mês depois da queda do Lehman Brothers, o ministro do tesouro da Grã-Bretanha, Alistair Darling, anunciou que o Estado compraria até 60 mil milhões de dólares em ações de quatro bancos britânicos. Ou seja, anunciou uma nacionalização parcial. Ou sim, pesam as opiniões mais rígidas em uma Europa do sul menos flexível e mais débil nestes dias frente o furacão da crise mundial? As decisões sobre a Repsol, assim como sobre Aerolíneas ou outras empresas, foram compartilhadas entre a direita do Partido Popular e a socialdemocracia do PSOE em períodos históricos distintos. Por isso a solidariedade com Mariano Rajoy, expressa ontem pelo candidato socialista derrotado nas últimas eleições, Adolfo Pérez Rubalcaba. Uma solidariedade que talvez tenha uma dose de dogmatismo compartilhado frente à ortodoxia de mercado, que já destruiu a Grécia e segue além.
O anúncio de Cristina abre uma discussão interessante e sem limites, inclusive sobre se Santa Cruz não pode, não soube ou não quis se opor naquele momento à atomização de Menem, ou sobre as debilidades da política petrolífera de 2003 até hoje. Mas, para além do debate histórico sobre realidades próximas ou mais distantes, que não parece preocupar o governo, o envio do projeto de lei e a intervenção na Repsol são factos. E os factos na política, mais ainda em se tratando de política petrolífera, provocam realinhamentos, abrem a etapa das disputas concretas, geram lutas encarniçadas e lançam a agenda do futuro. Ontem, Rajoy estava furioso e Pino Solanas* contente.
http://www.esquerda.net/artigo/ypf-da-fantasia-aos-factos/22800
Há petróleo em folhelhos betuminosos (erroneamente chamados de xistos betuminosos; xisto é rocha metamórfica e os folhelhos são rochas sedimentares), mas a tecnologia para extrair o petróleo é ainda experimental e precisa ser desenvolvida. Quero só ver a dona presidenta aí fazer isso. Quando a estatal tiver virado cabide de empregos e ninguém trabalhar, pois todos são hermanos camaradas, então você aí cima verá no que deu.
é isso.
Incerteza jurídica é fatal para os negócios. Ninguém quer investir num país assim.
"O dinheiro é como o vento: só entra onde há uma saída".
A Petrobras tem feito pesquisas desde 1954 em S.Mateus do Sul, PR.
E já produz desde 1972. Claro que o rendimento é bem menor que o do petróleo.
Londres suspende exportação de equipamento militar para Argentina
O Governo britânico deixará de conceder licenças para a exportação de equipamento militar ao Exército argentino, salvo "em excepcionais circunstâncias".
O ministro das Empresas britânico, Vince Cable, anunciou a nova política na última quinta-feira, em uma declaração escrita ao Parlamento na qual indicou que a decisão é uma resposta às medidas do Executivo argentino para "prejudicar os interesses econômicos das pessoas que vivem nas Malvinas".
Nos últimos meses, a Argentina - que reivindica a soberania sobre o arquipélago controlado pelo Reino Unido - e outros países do Mercosul proibiram que atraquem em seus portos navios com bandeira das Malvinas, entre outras iniciativas.
Desde 1998 estavam proibidas as exportações de equipamento militar que pudesse reforçar as Forças Armadas da Argentina, mas, por outro lado, era permitida a exportação de material de "manutenção".
Com a nova medida, que tem efeito imediato, "não se concederão licenças a nenhum tipo de material militar - ou de uso tanto militar quanto civil - nem a tecnologia destinada a usuários militares na Argentina, salvo em excepcionais circunstâncias", disse Cable na Câmara dos Comuns.
"O governo revisou sua política (de controle da exportação) diante dos recentes atos do governo da Argentina dirigidos a prejudicar os interesses econômicos das pessoas que vivem nas Malvinas", acrescentou. Sob a nova política, os civis poderão continuar adquirindo equipamento do Reino Unido.
Desde a entrada em vigor da anterior diretriz, em 1998, as companhias britânicas exportaram à Argentina material militar de "manutenção", como peças de substituição para aviões e motores para embarcações.
Nos últimos cinco anos foram outorgadas 67 licenças, representando uma receita de 3,3 milhões de libras (4 milhões de euros) ao Reino Unido.
Fonte:http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5742382-EI8142,00-Londres+suspende+exportacao+de+equipamento+militar+para+Argentina.html
Winston Churchill
A poupança na Argentina fica debaixo do colchão
Parece conto de pescador. Quando você pergunta para os argentinos onde guardam seu dinheiro, as histórias que surgem beiram o inacreditável. Contam do avô do morreu sem que ninguém soubesse de sua poupança num buraco secreto na parede de casa. Do sujeito que enterrou dólares no jardim. Do que realmente tinha suas economias debaixo do colchão. E até da insólita dona de casa que escondeu dinheiro dentro de um frango congelado.
Os menos criativos compram cofres para o lar ou alugam cofres de segurança em instituições financeiras. O difícil é achar quem diga que guarda o dinheiro na poupança. Especialmente desde o corralito – o grande confisco bancário determinado pelo presidente Fernando de La Rua, em 2001, que deixou muita gente sem ver um peso furado da sua conta – os argentinos não confiam nos bancos. Em 2001, a bancarização da Argentina representava 18% do PIB. Em 2011, 7%, segundo disse o economista Fausto Spotorno, da consultoria Orlando Ferreres e Associados, ao blog do Ariel Palácios.
“Eu hoje tenho 80 pesos no banco”, diz a designer Estefánia Sacco. Ela é uruguaia, mas mora na Argentina há tanto anos que tem os costumes hermanos bastante incorporados. Ela conta que se guarda tanto dinheiro no colchão que os assaltos se tornaram um negócio lucrativo. “Uns meses atrás assaltaram a casa de um vizinho e ficamos com medo. Para não ter mais tanto dinheiro em casa, comprei um terreno no Uruguai”, diz.
Desde as últimas medidas de controle cambiário para conter a circulação de dólares no país (a Argentina é o segundo país no mundo onde a moeda americana mais circula), a coisa piorou. Os preços dos cofres para casa subiram 50% no último ano (também por que os modelos chineses, mais baratos, sumiram do mercado desde às travas às importações). Não se consegue um por menos de 500 pesos, e há fila de até dois meses de espera para comprar.
Também há fila pra conseguir um cofre nos bancos da cidade de Buenos Aires – onde muita gente guarda dólares não declarados ao governo. São seis meses de espera em média pelas caixas pequenas de segurança das principais instituições financeiras da cidade, que se dizem saturadas.
Em 2006, um assalto entrou para história da Argentina como o “roubo do século” e é um bom exemplo de quanto dinheiro está guardado nessas caixinhas. Cinco ladrões entraram em uma sucursal do banco Santander Río, fizeram 23 reféns e levaram o conteúdo de 145 cofres de segurança. Levaram incríveis 19 milhões de dólares em dinheiro e joias.
O costume da poupança no colchão, ao que parece, está longe de terminar. No último dia 8, a agência de notícia Reuters publicou uma matéria dizendo que os bancos do país perderam um terço de seus depósitos em dólar desde novembro – os correntistas sacaram incríveis 100 milhões de dólares por dia no último mês. Haja criatividade para guardar todo esse dinheiro.
http://terramagazine.terra.com.br/laverdaddelamilanesa/blog/2012/06/13/poupanca-no-colcha/
Onde houver fé, levarei a dúvida!