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Lewandowski (revisor do Mensalão) renuncia ao TSE

RaphaelRaphael Administrador
Revisor do mensalão, Lewandowski renuncia ao TSE

DE SÃO PAULO
DE BRASÍLIA

Atualizado às 21h46.

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O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), renunciou ao cargo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nesta quarta-feira.

Em ofício enviado ao presidente do Supremo, ministro Cezar Peluso, Lewandowski comunicou a renúncia.

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Ele assumiu cadeira de ministro substituto no TSE em 2006 e foi eleito ministro efetivo em 2009.

Desde abril de 2010, Lewandowski exercia a presidência da Corte Eleitoral, cargo que passou para a ministra Cármen Lúcia na noite de hoje. Mesmo fora de presidência, seu mandato no tribunal iria até 5 de maio de 2013.

Lewandowski é revisor do processo do mensalão, que tem o ministro Joaquim Barbosa como relator.

Apesar de não citar o processo do mensalão, do qual é revisor, o motivo de sua renúncia é exatamente liberar o caso para julgamento.

"Adeus ou até breve aos fiéis companheiros dessa jornada. Pois é chegada a hora enfrentarmos os novos desafios que o futuro nos reserva", disse o ministro

O Supremo tem sofrido pressão para que o processo seja colocado logo na pauta de julgamentos e, para isso, depende que Lewandowski libere o processo.

O caso, cuja denúncia foi aceita pela Corte em 2007, refere-se a um suposto esquema que financiava parlamentares da base aliada em troca de apoio político.

Entre os réus no processo no estão o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), o empresário Marcos Valério, o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) e os ex-deputados José Genoino (PT-SP) e Roberto Jefferson (PTB-RJ), autor das denúncias.

Fonte: Folha.com
Post edited by Raphael on

Comentários

  • 5 Comentários sorted by Votes Date Added
  • querosaberquerosaber Membro
    edited abril 2012 Vote Up0Vote Down
    Há uma preparação de golpe no ar. Julga-se o “mensalão”, retirando da vida pública o Dirceu, depois esterra-se a Privataria de vez e, por fim transforma-se o caso cachoeira num escândalo sem precedentes contra o governo ( Atravez da Delta ) e, adeus governo Dilma. Tudo por quê? Porque quem indicou o Gurgel não pesquisou sua tendência partidária ( PSDB ), quem indicou o ministro da justiça, não teve o cuidado de procurar saber se de fato ele tinha os mesmos ideais do governo ( Não tem ). Quem poderia forçar o Mia a instalar a CPI da Privataria como havia prometido, não o fêz. Em sendo assim que acabemos logo com tudo isso, embora tenhamos força, ela não se aplica aos que precisaríamos alcançar: Ministros do Supremo, Presidente da Câmara, Presidente da República, Presidente do Senado. Nossós únicos aliados são o Protógenes, o Humberto Costa e o Ferro. Contra todo o resto.

    Post edited by querosaber on
  • RaphaelRaphael Administrador
    edited abril 2012 Vote Up0Vote Down
    querosaber disse: Há uma preparação de golpe no ar.

    Não, não há.
    querosaber disse: Julga-se o “mensalão”

    O mínimo que pode ser feito para resgatar a moralidade das instituições.
    querosaber disse: retirando da vida pública o Dirceu

    Admira-me como este crápula ainda não saiu da vida pública. Ainda me lembro que lugar de chefe de quadrilha é na cadeia.
    querosaber disse: esterra-se a Privataria de vez

    O Ministério Público e a Polícia Federal ainda funcionam e o governo é maioria esmagadora para criar qualquer tipo de CPI com fins de se investigar se foi feita qualquer irregularidade nas privatizações.
    querosaber disse: por fim transforma-se o caso cachoeira num escândalo sem precedentes contra o governo ( Atravez da Delta )

    O caso Cacheiro ---É--- um escândalo sem precedentes para o governo, com ligações estreitas de funcionários da Delta com o alto-escalão do governo e do PT (Dirceu trabalhou como "consultor" para a empresa).
    querosaber disse: adeus governo Dilma

    Até 2014 ela ainda se segura.

    Mas que fique a lição e que seja a última vez que o PT pisa os pés enlameados no Palácio do Planalto.
    Post edited by Raphael on
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited abril 2012 Vote Up0Vote Down
    E não adianta berrar sobre "a farsa do mensalão".
    Bem, na verdade, infelizmente adianta. Já vi vários idiotas no Facebook que acreditaram.

    Os mesmos idiotas que lamentaram a morte do comandante das FARC, recentemente.

    Post edited by Fernando_Silva on
  • Raphael disse: Admira-me como este crápula ainda não saiu da vida pública. Ainda me lembro que lugar de chefe de quadrilha é na cadeia.
    Se fosse só chefe de quadrilha tava bom. Lugar de terrorista é 7 palmos debaixo da terra.
    José Dirceu de Oliveira e Silva
    (Daniel)

    Terrorista dos anos 60/70. Na clandestinidade, era conhecido pelo codinome de Daniel. Filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro(PCB) quando universitário e acompanhou Carlos Marighella, líder do PCB, na “Corrente Revolucionária” criada para promover a luta armada. Em 1968, liderou o conflito entre estudantes na rua Maria Antônia, em São Paulo, o qual culminou com a morte de um estudante, dezenas de feridos e carros incendiados e depredados.

    Participou da execução e do planejamento de ações terroristas, como assaltos(expropriações), seqüestros e assassinatos. Em setembro de 1969, foi banido para o México com outros 14 integrantes de organizações de extrema esquerda, em troca do embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick, seqüestrado no Rio de Janeiro.

    Do México, “Daniel” foi para Cuba, onde, durante 18 meses, participou de curso de guerrilhas.

    De volta ao Brasil, com o rosto mudado por uma o peração plástica, radicou-se em Cruzeiro do Oeste, Paraná, com o falso nome de “Carlos Henrique Gouveia de Mello”. Ali viveu até o fim do regime militar, sem se expor publicamente como militante comunista e sem reveler seu passado de terrorista, nem mesmo para a mulher com quem se casara.

    Com a anistia, José Dirceu reapareceu e se integrou à vida política dentro do PT. Com a eleição de Lula, foi por este, colocado à frente da Casa Civil. Sua atuação na Casa Civil, que lhe garantiu o título de “chefe de quadrilha”, devido à corrupção nos casos Waldomiro Dinize “Mensalão”, terminou com sua saída do Governo. De volta ao Congresso, foi cassado por falta de decoro parlamentar.

    Atualmente, para consumo externo, aparece como advogado e assessor de empresas. Na política, é um dos dirigentes do PT. Nos bastidores, é um lobista que realiza negociatas para o Governo. Mantém a liderança e atuaçao dos tempos da Casa Civil.

    Depois da posse de Dilma Rousseff, mesmo tendo tido um passado todo recheado de trambiques, foi ainda agraciado pela nova Presidente, com o mesmo cargo que ocupou anteriormente no governo Lula, vindo novamente a ser demitido devido novos envolvimentos fraudulentos.

    É incrivel se acreditar num partido e num governo que teve coragem de tentar “tapar o sol com uma peneira”, ao voltar a insistir em manter em seus quadros de Ministros, uma pessoa com um passado conhecido por muitos que o desabonava a ocupar qualquer cargo público ou civil.

    O que será que nossa Presidente tinha em mente quando, sabendo das falcatruas financeiras e políticas que pesavam sobre José Dirceu, ainda o chama para novamente ser Ministro exatamente da pasta onde ele cometeu fraldes graves, conhecidas por tantos Brasileiros.

    Nas duas vezes, o que nos chama a atenção é que se sabe que houve desvio de verbas por este político ex-terrorista e em nehuma das vezes foi requerido que ele devolvesse o que subtraiu dos cofres públicos. Isto tem sido uma prática frequente nos governos comandados pelo PT e seus coligados.
    - Quem deseja me desarmar são os que querem me fazer mal e tem medo que eu possa me defender.

    - “É isto que dá ao comunismo seu peculiar caráter fanático. Tem sido observado que se trata de uma religião secular (ou de uma fé?) que tem seu céu e seu inferno, seus eleitos e seus malditos, seus livros sagrados e os ungidos que podem interpretá-los. De qualquer maneira, o comunismo é um remanescente das seitas religiosas da Idade Média”. Carew Hunt (A Guide to Communist Jargon).
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