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Comentários
Se bem que, no discurso de propaganda da Esquerda, todo desafeto ideológico é fascista.
Coisa mais comum é esquerdista botando no mesmo saco defensores do genocídio e quem faz oposição democrática ao PT.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Isto explica de forma simples o crescimento da extrema direita.
Se é que a extrema direita realmente cresce.
O que caracteriza os extremismos políticos é a disposição de impor sua ideologia à custa da ruptura da ordem institucional democrática.
Alguns partidos da direita francesa tem um discurso agressivo contra certos dogmas esquerdistas, mas são raras as vozes que inspiram temores quanto à preservação da democracia francesa ou dos direitos e garantias individuais de sua população nativa ou imigrante.
Como para a Esquerda em geral quem não está com eles está contra e, por consequência, é um fascista-racista-homofóbico-xenófobo-feio-bobo-cara-de-melão, sua ladainha cai no vazio, pois quando todo mundo é qualifcado de fascista, resulta que ninguém o é ou os verdadeiros deixam de ser distinguidos como tal. A velha incompetência da propaganda esquerdista, que só convence quem já estava convencido.
Falar contra a imigração ilegal, por exemplo, é perfeitamente democrático, uma vez que o qualificativo ilegal encerra a discussão quanto a única posição admissível de um defensor das instituições quanto ao problema.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
FN é fascista, não é discurso de esquerdista dize-lo. Não é menos verdade, o FN liderado por Marine Le Pen tem dados passos rumo à normalidade (soberanista).
O meu cuidado: Se os Nazis tinham os judeus, o FN tem os muçulmanos, aqui reside toda a minha atenção. Geert Wilder, o holandês, é a minha referência europeia da linha de perigo. Wilders mostrou-se um cachorro que ladra sem morder. Não encontro nenhum líder da extrema direita que possa morder mais do que o holandês. Então, acabo por serenar.
P.S. anti-imigração é diferente de anti-muçulmanos.
Le Pen é xenófobo, antissemita e propagandista da intolerância.
O suficiente para torná-lo - no mínimo - anacrônico na democracia ocidental moderna.
Mesmo assim, cabe reflexão antes de classificar a FN como fascista, uma vez que a vulgarização do uso do termo só serve para proteger os verdadeiros fascistas, que se beneficiam na diluição do significado do termo.
As ditaduras de Franco, Salazar e Pinochet foram brutais, direitistas sem dúvida, mas fascistas de modo algum - nem toda ditadura de direita é fascista, a menos que se redefina o termo para significar exatamente isto.
O fascismo surgiu no século XX como ideologia de reação ao comunismo, combatendo a ideologia da luta de classes com a exacerbação dos sentimentos nacionalistas, mas copiando do inimigo comunista o controle de todos os aspectos da vida civil pelo Estado, o controle do Estado pelo partido único no poder, o controle do partido pela liderança executiva e, geralmente, mas não necessariamente - o controle da liderança executiva do partido pelo líder carismático.
Fascistas e comunistas se assemelhavam na sacralização de sua ideologia, na organização paramilitar de sua disciplina partidária, no controle dos meios de agitação das massas e do uso maciço da propaganda política.
Também têm em comum a proposta de construir uma nova sociedade, melhor que a antiga, purificando-a dos elementos que consideram venenosos - a burguesia para os comunistas, os comunistas para os fascistas, os judeus para os nazistas.
Vemos algumas destas características na Frente Nacional, mas é difícil enxergar todas elas. É óbvio que se equilibram perigosamente no fio da navalha que os separa do fascismo puro, mas não muito mais do que os partidos socialistas latino-americanos.
A xenofobia direitista na Europa explora a incompetência dos ideólogos do multiculturalismo, cujo projeto era cheio daquelas boas intenções que levam ao inferno.
Os Estados Unidos da America são possivelmente o país mais multicultural do mundo e tal condição não conflita suas instituições. Seguros delas, os americanos não se sentem ameaçados pela realidade multifacetada de sua nação, pelo contrário, entendem perfeitamente o quanto isto os fortalece - o próprio racismo e xenofobia historicamente intrínseco à sociedade americana no longo prazo funciona como o veneno da serpente, que contém seu próprio antídoto.
A solução para Europa não é dar voz aos radicais xenófobos, mas pior é confundir enfraquecimento de suas identidades nacionais com tolerância. Quanto mais forte for esta identidade, menos o europeu comum se sentirá ameaçado pelo imigrante ou o diferente, lembrando que movimentos fascistas encontram campo fértil na baixa estima da população, como os alemães humilhados por Versalhes.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Se estas ditaduras não são fascistas, então, concedo o FN como não fascista.
Falamos da filha, bem mais leve que o pai.
Precisamente, a Europa parece ter perdido o sentido da sua identidade. Os cidadãos não sentem um piloto no leme da nau europeia.
Multiculturalismo é uma chaga corrosiva da sociedade. A custo o digo, isto, deve-se a uma natureza específica deste multiculturalismo. A negação da faculdade humana em prover instituições estáveis e duradouras. A busca da reforma (revolução) sem fim.
Diluir, diluir, diluir, é o que me vem à mente.
A crise europeia é de identidade, não sabemos quem somos, nem para onde desejamos ir*. Todos os providos de racionalidade sabem o drama que isto constitui para um homem. Não é diferente para muitos homens que vivem em conjunto.
*Vagamente, este individuo que vos escreve habita a utopia federalista europeia.