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Uma delas foi a popularização do mouse, já que agora a moda é popularizar a interação por toque. Quase ninguém da mídia especializada considerava o mouse útil para trabalho sério, sempre ridicularizando com comentários gerais o novo estilo de interação com os computadores - estilo esse que ainda está longe de morrer, mesmo depois de tantos anos. Há citações de diversas revistas. Numa matéria da Computerworld de 1983, por exemplo: "O mouse torna o computador mais acessível, mais amigável, para determinados públicos-alvo, como executivos? A resposta é não." John C. Dvorak com comentários críticos também soltou, em 1984: "Não há [nenhuma] evidência de que as pessoas querem usar estas coisas".
Hoje em dia num PC desktop não imaginamos seu uso sem o apontador controlado pelo mouse. O trackpad, comum em notebooks e em alguns casos desktops (pelo menos enfatizado pela Apple) em suma leva o mesmo conceito do mouse: é necessário mover o cursor para alcançar itens na interface. Esta é uma tecnologia de que muitos duvidavam, mas no final ela foi bem-sucedida. Diversos tipos de operações são impraticáveis com o teclado físico, embora ele continue lá com a sua função sem nenhum substituto em vista para o futuro próximo (tanto é que muita gente quer um teclado para iPad, e os tablets com Windows 8 aceitarão teclados USB).
Ações como o duplo clique também eram vistas como difíceis, e hoje são corriqueiras. O nível de dificuldade encontrado pelo usuário no teste é comparável ao que muitos alunos de cursos de introdução à informática passam. Usar o mouse de forma eficiente não é lá tão intuitivo como pode parecer.
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Comentários
Mesmo quando a tecnologia do microcomputador já estava pronta e disponível, continuaram acreditando nos grandes mainframes que segundo eles cresceriam continuamente em tamanho e poder até o surgimento do HAL 9000, a máquina autoconsciente.
Basta lembrar o primeiro filme The Terminator, lançado em 1984 junto com o Macintosh.
Skynet é o super mainframe Bicho Papão. A ficção científica repetia um clichê do passado quando o futuro já dava seu segundo grande passo.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
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Bill Gates subestimou a Internet, na visão dele apenas uma brincadeira de estudantes. Até o Windows 3.11, era preciso instalar os programas, de terceiros, para acessar: discador, navegador, email etc.
Um dos remendos do terceiro filme, que de tão remendado foi esquecido na sequência Terminator Salvation.
O que visto em retrospectro é assombroso.
Algumas descobertas científicas só revelam todo seu potencial de aplicação com o tempo, mas o da Internet já era óbvio desde o início.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Na ficção científica sempre se imaginou que o auge da tecnologia seriam os computadores obedientes a comando vocal.
É possível que tornem esta interface mais amigável que o mouse, mas hoje cabe uma comparação.
O que é mais fácil, ditar para a máquina o comando "computador abra o site de Internet Religião é Veneno ponto org" ou clicar um link?
Imaginem um escritório cheio de gente, com todas dando ordens verbais ao seu computador.
Ou então conversando com seus tablets no metrô.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Pelo contrário.
Julio Verne, no século XIX e sem qualquer informação mais confiável sobre o que estava por vir acertou mais sobre eventos do século XX do que ficcionistas dos anos 80 acertaram sobre os anos 90.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Ficção científica certeira é para raríssimos
Engraçado que hoje o cara é processado justamente por não precisar mais instalar software de terceiros para acessar a internet.
q tal usar algo como um "pincel" na tela (touchscreen) ou uma "caneta"? n seria como desenhar num papel?
Não sei qual foi a primeira vez que eu coloquei a mão num mouse, mas tenho certeza que eu ainda não sabia ler.
Lembro que por já ter crescido fuçando em computadores, mesmo que em coisas banais como desenhar abstrações no paint, jogar paciência ou algum outro joguinho fuleiro que não vinha no windows, sempre achei que não conseguir efetuar um clique duplo era uma incapacidade nata, uma espécie de retardo mental.
Também tem aqueles que não conseguem nem mesmo clicar porque não conseguem manter o cursor do mouse parado.
E alguém, cujo nome não lembro agora, já previu as comunidades virtuais no início dos anos 80.
Interface por voz é útil enquanto se dirige. E também já existe.
Para isto, já existem os tablets (os antigos, tipo mesa digitalizadora).
Comecei com os mainframes e os cartões perfurados. Ainda não havia monitores e o resultado só aparecia na impressão.
Desenhe um boneco animado (destes de CG) via comando....Ou então, uma planta (mesmo que baixa) de uma casa. No ACAD antigo todos usavam linha de comando preferencialmente ao mouse, mas para muitas coisas fica improdutivo. Porém não faz sentido algum depender do mouse para dar comandos no MS Word, Excel entre outros.
Isso foi antes ou depois da extinção dos dinossauros? <g>
Isso foi circa 1973 AD. E eu era viciado nesse troço. Às vezes, saía de casa num feriado, com chuva, para ir à faculdade e testar uma ideia que eu tinha tido no meio da noite. Não dava para esperar até o dia seguinte.
Credo, isso devia ser uma espécie de crack para os nerds.
Eu acredito que o futuro do mouse seja um tipo de tablet, no lugar do mouse pad.
É inviavel usar touch no monitor, meia hora e vc ja estaria exausto de deixar seu braço suspenso.
Os notebooks já usam isto. Não substitui o mouse. É apenas um quebra-galho, a não ser no caso dos tablets com função de mesa digitalizadora, para desenho.