Clique AQUI para voltar ao forum NOVO!

Como vai, Forasteiro?!

Parece que você é novo por este pedaço. Se você quer se envolver, clique em algum destes botões!

Usuários nesta discussão

Google usa 16 mil chips para simular cérebros humanos

2»

Comentários

  • Insane_Boy disse: Não temam a IA, ela vem para nos ajudar.

    Se chegarem ao ponto de reconhecer a própria existência, o que garante que não teriam um comportamento hostil ou em indiferente em relação a nós?
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Apatico disse: Computadores quânticos ou computadores de DNA poderiam solucionar o problema?

    Os computadores quânticos com certeza permitiriam isto, inclusive, porque a computação quântica ao contrário da clássica já tem por si só o paralelismo inerente as próprias operações aritméticas. Já os computadores de DNA são mais uma opção para outras aplicações, exemplo, controle de processos celulares, é para isto que eles serão utilizados, você poderia programar células para realizar determinadas tarefas, como, caçar células cancerígenas, produzir medicamentos, entre outras possibilidades. O grande problema é a degradação natural da molécula de DNA, apesar de eles terem um poder computacional considerável, isto é fator limitador da praticidade, logo, provavelmente o seu campo de uso será o que já está sendo considerado, no controle refinado de aspectos biológicos. Agora, uma vez que consigamos montar um computador quântico, qualquer outra tecnologia atual, inclusive dos computadores de DNA serão obsoletos, pois, estes seguem os princípios da computação clássica, enquanto a computação quântica, segue os princípios surreais da mecânica quântico. Primeiro, que transferências de dados serão instantâneas, uma vez que você pode entrelaçar os dados, então, não precisaríamos mais de fibras ópticas, ou qualquer outros meios para transferências de dados, utilizaríamos o teletransporte quântico para isto, outra coisa, os quibits podem assumir vários estados ao mesmo tempo, ou seja, é algo impressionante, diz-que em um computador deste tipo, do tamanho de um grão de areia poderia superar o poder de todas os computadores clássicos reunidos.

    Mas, eu acho que não precisamos atingir este santo graal da computação para podermos emular uma mente, inclusive, porque a nossa mente, que é justamente o que queremos emular não é inerentemente quântica.

    Com os novos chips de grafeno ou de molibdenita, poderemos atingir frequências mais altas de processamento, pois, como já sabem os mais aficcionados por informática, nós esbarramos no limite técnico de frequência de operação, desde 2005, não conseguimos passar da barreira dos 4 ghz, a saída foi melhorar a arquitetura dos chips, fazendo-os menor, aumentando o cache, colocando vários núcleos de processamento, mas, o processador em si já atingiu seu estado da arte em termos de frequência de operação, para funcionamento em temperatura ambiente. Com estes novos materiais, atingi-se maiores frequências de operação, então, voltaremos a nos importar com quantos ghz é o seu processador, e não, quantos núcleos ele possui. Além desta abordagem de emulação, existe uma tecnologia emergente chamada memristor, basicamente é um circuito que quando passa uma determinada tensão, ela deixa dentro de si uma memória daquela tensão, e isto é justamente o que as sinapses fazem dentro das redes neurais (artificiais ou não), tudo é baseado nisso, aprendizado, memória, tudo isto são baseados nos dados armazenados dentro destas sinapses, que em conjunto formam "algo". Isso é muito promissor, pois, é uma abordagem de hardware, em vez de emularmos a estrutura cerebral humana, poderíamos cria-la diretamente.

    Mais informações sobre memristores (teoria e prática):
    http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=memristores-de-silicio&id=010110120521
    http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=cao-pavlov-eletronico-computadores-aprender&id=010110120510
    http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=reram-memoria-resistiva&id=010110120131

    Grafeno e Molibdenita:
    http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=ibm-apresenta-primeiro-circuito-integrado-grafeno&id=010110110610
    http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=molibdenita-supera-silicio-grafeno-eletronica&id=010810110201


  • Apatico disse: Se chegarem ao ponto de reconhecer a própria existência, o que garante que não teriam um comportamento hostil ou em indiferente em relação a nós?

    Nós mesmos, até lá já teremos aprendido como se estrutura uma mente, e poderemos ter um controle refinado sobre estas máquinas para que isto não ocorra, lembre-se que os estudos na área de IA, também são para entender como toda e qualquer rede neural se auto estrutura, inclusive a nossa, então, com este conhecimento futuro poderemos controlar adequadamente, e colocar "firewalls" dentro da própria estrutura, de modo que certas decisões não possam ser tomadas. Ou seja, o mesmo conhecimento que nos permitirá construir esta tecnologia, nos permitirá controla-la.
  • CameronCameron Membro
    edited julho 2012 Vote Up0Vote Down
    Insane_Boy disse: Nós mesmos, até lá já teremos aprendido como se estrutura uma mente, e poderemos ter um controle refinado sobre estas máquinas para que isto não ocorra, lembre-se que os estudos na área de IA, também são para entender como toda e qualquer rede neural se auto estrutura, inclusive a nossa, então, com este conhecimento futuro poderemos controlar adequadamente, e colocar "firewalls" dentro da própria estrutura, de modo que certas decisões não possam ser tomadas. Ou seja, o mesmo conhecimento que nos permitirá construir esta tecnologia, nos permitirá controla-la.
    Isso me lembrou das leis da robótica do clássico Eu Robô de Asimov, um robô que tentasse contornar as leis causaria tantos problemas e defeitos que ele ficaria inútil e inoperante muito antes de conseguir.

    Post edited by Cameron on
    Come with me if you wanna live.
  • Cameron disse: Isso me lembrou das leis da robótica do clássico Eu Robô de Asimov, um robô que tentasse contornar as leis causaria tantos problemas e defeitos que ele ficaria inútil e inoperante muito antes de conseguir.

    Acredite ou não, Asimov é uma fonte de inspiração:
    http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=robos-eticos-e-morais---seis-estrategias-a-seguir&id=010180081126
    http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=etica-da-robotica&id=010180101221
  • Que Asimov sempre foi uma inspiração para qualquer pessoa que goste de robótica, seja amadora ou profissional, é fato mais que óbvio.

    Agora eu não sei se ele deu azar de nascer antes da hora ou se o seu grande papel na história era esse mesmo, servir de inspiração para jovens e adultos nas décadas que se seguiriam.
    Come with me if you wanna live.
  • Quando as máquinas começarem a ter sentimentos digam-me qq coisa :/
    Acho que as pessoas vão começar a se preocupar mais quando nos começarmos a casar com essas coisas.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Cameron disse:

    Isso me lembrou das leis da robótica do clássico Eu Robô de Asimov, um robô que tentasse contornar as leis causaria tantos problemas e defeitos que ele ficaria inútil e inoperante muito antes de conseguir.

    Mas alguns conseguem...
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Insane_Boy disse: Ou seja, o mesmo conhecimento que nos permitirá construir esta tecnologia, nos permitirá controla-la.

    Famosas últimas palavras. Uma máquina verdadeiramente inteligente fugirá ao nosso controle.
  • groo disse: Acho que as pessoas vão começar a se preocupar mais quando nos começarmos a casar com essas coisas.


    http://en.wikipedia.org/wiki/Proposition_Infinity
    <g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g>
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • herf disse: Apatico disse: No caso, o que a impediria de lançar um super-vírus que se espalhasse pela rede e absorvesse todo o conhecimento da internet.

    Uma máquina que conhecesse todas as parafilias e posições sexuais possíveis não seria muito perigosa, desde que não pudesse colocar este conhecimento em prática...

    <g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g><g>
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Insane_Boy disse: Nós mesmos, até lá já teremos aprendido como se estrutura uma mente, e poderemos ter um controle refinado sobre estas máquinas para que isto não ocorra, lembre-se que os estudos na área de IA, também são para entender como toda e qualquer rede neural se auto estrutura, inclusive a nossa, então, com este conhecimento futuro poderemos controlar adequadamente, e colocar "firewalls" dentro da própria estrutura, de modo que certas decisões não possam ser tomadas. Ou seja, o mesmo conhecimento que nos permitirá construir esta tecnologia, nos permitirá controla-la.

    Continuo não vendo garantia.

    Se deixarem a máquina aprender sozinha, ela pode absorver conhecimento suficiente para quebrar a segurança imposta por humanos. Ela pode se modificar e reescrever inteiramente o próprio código, criar cópias de si mesma e, enfim, a partir do momento que uma coisa toma conhecimento da sua própria existência, ela terá vontade própria e controlá-la 100% é simplesmente impossível.

    Do mesmo modo que é impossível controlar os anseios de uma mente humana, uma máquina que tivesse uma "mente" igual ou superior à humana também não seria controlável.
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Apatico disse: Do mesmo modo que é impossível controlar os anseios de uma mente humana, uma máquina que tivesse uma "mente" igual ou superior à humana também não seria controlável.

    Se eu te drogar com THC a sua noção de realidade será a mesma que a minha? Se eu fizer uma lobotomia em você, creio que seremos pessoas diferentes. Basicamente esta é a idéia por traz disto, podemos fazer mecanismos que "DOPEM" certos aspectos da rede neural, lógico que isto demanda que se compreenda perfeitamente a estruturação destas redes, que ainda é um "fenômeno matemático" incompreendido, mas, um dia chegamos lá, creio que não há motivos práticos para podermos controlar uma rede artificial que nós mesmos projetamos, uma vez que compreendamos todos os processos internos a sua estrutura, se HOJE já conseguimos fazer isto com organismos naturais hoje, apesar de não compreender completamente os mecanismos.

  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Se nós descobrirmos como funciona nosso cérebro e conseguirmos criar uma máquina inteligente, ela também saberá como ela própria funciona e conseguirá criar outras máquinas ou se aperfeiçoar.

  • Nao basta que ela seja complexa ou capaz de aprender a resolver problemas.

    E preciso que ela "queira" aprender e resolver problemas, ou que ela queira imitar seres humanos.

    E para isso e preciso programar nela certas diretrizes auto-referenciais.

    Boa parte da aquisicao de consciencia e resultado de uma tendencia natural de bebes de identificar e tentar imitar os comportamentos de humanos adultos.

    Eles parecem vir com circuitos de reconhecimento de rostos, expressoes e padroes de movimento, assim como certos programas basicos como chorar para invocar adultos a resolver seus problemas, alem das diversas funcoes fisiologicas comandadas pelo cerebro.
Entre ou Registre-se para fazer um comentário.