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Comentários
Se chegarem ao ponto de reconhecer a própria existência, o que garante que não teriam um comportamento hostil ou em indiferente em relação a nós?
Os computadores quânticos com certeza permitiriam isto, inclusive, porque a computação quântica ao contrário da clássica já tem por si só o paralelismo inerente as próprias operações aritméticas. Já os computadores de DNA são mais uma opção para outras aplicações, exemplo, controle de processos celulares, é para isto que eles serão utilizados, você poderia programar células para realizar determinadas tarefas, como, caçar células cancerígenas, produzir medicamentos, entre outras possibilidades. O grande problema é a degradação natural da molécula de DNA, apesar de eles terem um poder computacional considerável, isto é fator limitador da praticidade, logo, provavelmente o seu campo de uso será o que já está sendo considerado, no controle refinado de aspectos biológicos. Agora, uma vez que consigamos montar um computador quântico, qualquer outra tecnologia atual, inclusive dos computadores de DNA serão obsoletos, pois, estes seguem os princípios da computação clássica, enquanto a computação quântica, segue os princípios surreais da mecânica quântico. Primeiro, que transferências de dados serão instantâneas, uma vez que você pode entrelaçar os dados, então, não precisaríamos mais de fibras ópticas, ou qualquer outros meios para transferências de dados, utilizaríamos o teletransporte quântico para isto, outra coisa, os quibits podem assumir vários estados ao mesmo tempo, ou seja, é algo impressionante, diz-que em um computador deste tipo, do tamanho de um grão de areia poderia superar o poder de todas os computadores clássicos reunidos.
Mas, eu acho que não precisamos atingir este santo graal da computação para podermos emular uma mente, inclusive, porque a nossa mente, que é justamente o que queremos emular não é inerentemente quântica.
Com os novos chips de grafeno ou de molibdenita, poderemos atingir frequências mais altas de processamento, pois, como já sabem os mais aficcionados por informática, nós esbarramos no limite técnico de frequência de operação, desde 2005, não conseguimos passar da barreira dos 4 ghz, a saída foi melhorar a arquitetura dos chips, fazendo-os menor, aumentando o cache, colocando vários núcleos de processamento, mas, o processador em si já atingiu seu estado da arte em termos de frequência de operação, para funcionamento em temperatura ambiente. Com estes novos materiais, atingi-se maiores frequências de operação, então, voltaremos a nos importar com quantos ghz é o seu processador, e não, quantos núcleos ele possui. Além desta abordagem de emulação, existe uma tecnologia emergente chamada memristor, basicamente é um circuito que quando passa uma determinada tensão, ela deixa dentro de si uma memória daquela tensão, e isto é justamente o que as sinapses fazem dentro das redes neurais (artificiais ou não), tudo é baseado nisso, aprendizado, memória, tudo isto são baseados nos dados armazenados dentro destas sinapses, que em conjunto formam "algo". Isso é muito promissor, pois, é uma abordagem de hardware, em vez de emularmos a estrutura cerebral humana, poderíamos cria-la diretamente.
Mais informações sobre memristores (teoria e prática):
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=memristores-de-silicio&id=010110120521
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=cao-pavlov-eletronico-computadores-aprender&id=010110120510
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=reram-memoria-resistiva&id=010110120131
Grafeno e Molibdenita:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=ibm-apresenta-primeiro-circuito-integrado-grafeno&id=010110110610
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=molibdenita-supera-silicio-grafeno-eletronica&id=010810110201
Nós mesmos, até lá já teremos aprendido como se estrutura uma mente, e poderemos ter um controle refinado sobre estas máquinas para que isto não ocorra, lembre-se que os estudos na área de IA, também são para entender como toda e qualquer rede neural se auto estrutura, inclusive a nossa, então, com este conhecimento futuro poderemos controlar adequadamente, e colocar "firewalls" dentro da própria estrutura, de modo que certas decisões não possam ser tomadas. Ou seja, o mesmo conhecimento que nos permitirá construir esta tecnologia, nos permitirá controla-la.
Acredite ou não, Asimov é uma fonte de inspiração:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=robos-eticos-e-morais---seis-estrategias-a-seguir&id=010180081126
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=etica-da-robotica&id=010180101221
Agora eu não sei se ele deu azar de nascer antes da hora ou se o seu grande papel na história era esse mesmo, servir de inspiração para jovens e adultos nas décadas que se seguiriam.
Acho que as pessoas vão começar a se preocupar mais quando nos começarmos a casar com essas coisas.
Mas alguns conseguem...
Famosas últimas palavras. Uma máquina verdadeiramente inteligente fugirá ao nosso controle.
http://en.wikipedia.org/wiki/Proposition_Infinity
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Continuo não vendo garantia.
Se deixarem a máquina aprender sozinha, ela pode absorver conhecimento suficiente para quebrar a segurança imposta por humanos. Ela pode se modificar e reescrever inteiramente o próprio código, criar cópias de si mesma e, enfim, a partir do momento que uma coisa toma conhecimento da sua própria existência, ela terá vontade própria e controlá-la 100% é simplesmente impossível.
Do mesmo modo que é impossível controlar os anseios de uma mente humana, uma máquina que tivesse uma "mente" igual ou superior à humana também não seria controlável.
Se eu te drogar com THC a sua noção de realidade será a mesma que a minha? Se eu fizer uma lobotomia em você, creio que seremos pessoas diferentes. Basicamente esta é a idéia por traz disto, podemos fazer mecanismos que "DOPEM" certos aspectos da rede neural, lógico que isto demanda que se compreenda perfeitamente a estruturação destas redes, que ainda é um "fenômeno matemático" incompreendido, mas, um dia chegamos lá, creio que não há motivos práticos para podermos controlar uma rede artificial que nós mesmos projetamos, uma vez que compreendamos todos os processos internos a sua estrutura, se HOJE já conseguimos fazer isto com organismos naturais hoje, apesar de não compreender completamente os mecanismos.
Nao basta que ela seja complexa ou capaz de aprender a resolver problemas.
E preciso que ela "queira" aprender e resolver problemas, ou que ela queira imitar seres humanos.
E para isso e preciso programar nela certas diretrizes auto-referenciais.
Boa parte da aquisicao de consciencia e resultado de uma tendencia natural de bebes de identificar e tentar imitar os comportamentos de humanos adultos.
Eles parecem vir com circuitos de reconhecimento de rostos, expressoes e padroes de movimento, assim como certos programas basicos como chorar para invocar adultos a resolver seus problemas, alem das diversas funcoes fisiologicas comandadas pelo cerebro.