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Lula quebrou Petrobras e tentou falir a Vale

Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
De 4 refinarias anunciadas com estardalhaço por Lula, só uma, que ficaria pronta em 2010, talvez esteja pronta em 2014. A um custo de 17 bilhões em vez dos 4 bilhões previstos.

Lula 'mandou' a Vale construir siderúrgicas em nome do 'nacionalismo'. Se tivesse obedecido, estaria falida, já que hoje o aço está sobrando no mundo.

Comprou bancos falidos e nós pagamos o prejuízo.

Demagogia e discursos eleitoreiros em vez de análises técnicas.


http://www.sardenberg.com.br/site/index.php
CUSTO LULA

O EX-PRESIDENTE SE VANGLORIAVA DE MANDAR NA PETROBRÁS E NO BB. LOGO, É RESPONSÁVEL PELOS PREJUÍZOS

Há menos de três anos, em 17 de setembro de 2009, o então presidente Lula apresentou-se triunfante em uma entrevista ao jornal Valor Econômico. Entre outras coisas, contou, sem meias palavras, que a Petrobrás não queria construir refinarias e ainda apresentara um plano pífio de investimentos em 2008. “Convoquei o conselho” da empresa, contou Lula. Resultado: não uma, mas quatro refinarias no plano de investimentos, além de previsões fantásticas para a produção de óleo.

Em 25 de junho último, a Petrobrás informa oficialmente aos investidores que, das quatro, apenas uma refinaria, Abreu e Lima, de Pernambuco, continua no plano com data para terminar. E ainda assim, com atraso, aumento de custo e sem o dinheiro e óleo da PDVSA de Chávez. Todas as metas de produção foram reduzidas. As anteriores eras “irrealistas”, disse a presidente da companhia, Graça Foster, acrescentando que faria uma revisão de processos e métodos. Entre outros equívocos, revelou que equipamentos eram comprados antes dos projetos estarem prontos e aprovados.

Nada se disse ainda sobre os custos disso tudo para a Petrobrás. Graça Foster informou que a refinaria de Pernambuco começará a funcionar em novembro de 2014, com 14 meses de atraso em relação à meta anterior, e custará US$ 17 bilhões, três bi a mais. Na verdade, as metas agora revistas já haviam sido alteradas. O equívoco é muito maior.

Quando anunciada por Lula, a refinaria custaria US$ 4 bilhões e ficaria pronta antes de 2010. Como uma empresa como a Petrobrás pode cometer um erro de planejamento desse tamanho? A resposta é simples: a estatal não tinha projeto algum para isso, Lula decidiu, mandou fazer e a diretoria da estatal improvisou umas plantas. Anunciaram e os presidentes fizeram várias inaugurações.

O nome disso é populismo. E custo Lula. Sim, porque o resultado é um prejuízo para os acionistas da Petrobrás, do governo e do setor privado, de responsabilidade do ex-presidente e da diretoria que topou a montagem.

Tem mais na conta. Na mesma entrevista, Lula disse que mandou o Banco do Brasil comprar o Votorantim, porque este tinha uma boa carteira de financiamento de carros usados e era preciso incentivar esse setor. O BB comprou, salvou o Votorantim e engoliu prejuízo de mais de bilhão de reais, pois a inadimplência ultrapassou todos os padrões. Ou seja, um péssimo negócio, conforme muita gente alertava. Mas como o próprio Lula explicou: “Quando fui comprar 50% do Votorantim, tive que me lixar para a especulação”.

Quem escapou de prejuízo maior foi a Vale. Na mesma entrevista, Lula confirmou que estava, digamos, convencendo a Vale a investir em siderúrgicas e fábricas de latas de alumínio. Quando os jornalistas comentam que a empresa talvez não topasse esses investimentos por causa do custo, Lula argumentou que a empresa privada tem seu primeiro compromisso com o nacionalismo.

A Vale topou muita coisa vinda de Lula, inclusive a troca do presidente da companhia, mas se tivesse feito as siderúrgicas estaria quebrada ou perto disso. Idem para o alumínio, cuja produção exige muita energia elétrica, que continua a mais cara do mundo.

Ou seja, não era momento, nem havia condições de fazer refinarias e siderúrgicas. Os técnicos estavam certos. Lula estava errado. As empresas privadas foram se virando, mas as estatais se curvaram.
Ressalva: o BNDES, apesar das pressões de Brasília, não emprestou dinheiro para a PDVSA colocar na refinaria de Pernambuco. Ponto para seu corpo técnico.

Quantos outros projetos e metas do governo Lula são equivocados? As obras de transposição do rio São Francisco estão igualmente atrasadas e muito mais caras. O projeto do trem bala começou custando R$ 10 bilhões e já passa dos 35 bi.

Assim como se fez a revisão dos planos da Petrobrás, é urgente uma análise de todas as demais grandes obras.
Mas há um outro ponto, político. A presidente Dilma estava no governo Lula, em posições de mando na área da Petrobrás. Graça Foster era diretoria da estatal. Não é possível imaginar que Graça Foster tenha feito essa incrível autocrítica sem autorização de Dilma.

Ora, será que as duas só tomaram consciência dos problemas agora? Ou sabiam perfeitamente dos erros então cometidos, mas tiveram que calar diante da força e do autoritarismo de Lula?
De todo modo, o custo Lula está aparecendo mais cedo do que se imaginava. Inclusive na política.

Publicado em O Globo, 28 de junho de 2012
Post edited by Fernando_Silva on

Comentários

  • 6 Comentários sorted by Votes Date Added
  • Esse negócio de resultados é coisa de liberal.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited agosto 2012 Vote Up0Vote Down
    Sem falar em que alguns estados investiram em infraestrutura por causa das refinarias prometidas e que agora foram canceladas.

    Imagino o que Lula teria feito em 2000, na época do racionamento para evitar o apagão. Provavelmente teria debochado dos pessimistas, anunciado que a 'marolinha' não nos atingiria e mandado acelerar o consumo de energia, em vez de fazer campanha para se reduzir o consumo e investir em termoelétricas.

    http://tribuna-brasil.blogspot.com.br/2012/07/comenta-o-indignado-estilo-graca-foster.html
    GRAÇA FOSTER: O CUSTO LULA ... E O FIM DA FARRA

    Estilo Graça Foster pode gerar rebelião na Petrobras

    Nova presidente da Petrobras decidiu comprar uma briga daquelas, em pleno ano eleitoral. Ela quer cancelar todos os contratos de patrocínio da estatal e já provoca uma gritaria entre políticos da base aliada

    Dias atrás, a presidente da Petrobras, Graça Foster, fez uma conferência com investidores e foi de uma sinceridade atroz. Reduziu de 3,1 milhões para 2,5 milhões barris/dia a meta de produção da empresa para 2016.

    “Os números não eram realistas”.

    Além disso, cancelou projetos de várias refinarias e manteve apenas a Abreu e Lima, em Pernambuco, que custará nove vezes mais do que o previsto – o orçamento foi de R$ 4,75 bilhões para R$ 42 bilhões.
    Graça já havia demarcado seu território, ao demitir diretores que haviam sido indicados politicamente – inclusive, pelo próprio PT.
    Agora, ela decidiu comprar uma nova briga, segundo informa a coluna do jornalista Ilimar Franco,
    no jornal O Globo, na nota “Fim da farra”:
    A presidente da Petrobras, Graça Foster, decidiu segurar e rever todos os patrocínios concedidos pela empresa.
    Sua posição atinge eventos, congressos, publicações, filmes, projetos culturais e conferências setoriais e temáticas promovidas pelo governo federal e que tinham patrocínio da estatal.
    Os marqueteiros petistas estão em polvorosa e, atônitos e irritados, perguntam:
    "Quem essa Graça Foster pensa que é? A Dilma da Dilma?"

    Graça tem o respaldo da presidente Dilma Rousseff, mas seu estilo tem gerado críticas no PT.
    Seu antecessor, José Sergio Gabrielli, é amigo pessoal do presidente Lula.
    Além disso, ao criticar as “metas irreais” da era Gabrielli, ela também critica, indiretamente, a era Lula.
    A conferência de Graça Foster com investidores ensejou o artigo “O custo Lula”,
    publicado pelo jornalista Carlos Alberto Sardenberg. Leia:
    Há menos de três anos, em 17 de setembro de 2009, o então presidente Lula apresentou-se triunfante em uma entrevista ao jornal Valor Econômico.
    Entre outras coisas, contou, sem meias palavras, que a Petrobrás não queria construir refinarias e ainda apresentara um plano pífio de investimentos em 2008.
    “Convoquei o conselho” da empresa, contou Lula.

    Resultado: não uma, mas quatro refinarias no plano de investimentos, além de previsões fantásticas para a produção de óleo.
    Em 25 de junho último, a Petrobrás informa oficialmente aos investidores que, das quatro, apenas uma refinaria, Abreu e Lima, de Pernambuco, continua no plano com data para terminar.
    E ainda assim, com atraso, aumento de custo e sem o dinheiro e óleo da PDVSA de Chávez.

    Todas as metas de produção foram reduzidas.
    As anteriores eras “irrealistas”, disse a presidente da companhia, Graça Foster,
    acrescentando que faria uma revisão de processos e métodos.
    Entre outros equívocos, revelou que equipamentos eram comprados antes dos projetos estarem prontos e aprovados.
    Nada se disse ainda sobre os custos disso tudo para a Petrobrás.
    Graça Foster informou que a refinaria de Pernambuco começará a funcionar em novembro de 2014, com 14 meses de atraso em relação à meta anterior, e custará US$ 17 bilhões, três bi a mais.

    Na verdade, as metas agora revistas já haviam sido alteradas. O equívoco é muito maior.
    Quando anunciada por Lula, a refinaria custaria US$ 4 bilhões e ficaria pronta antes de 2010. Como uma empresa como a Petrobrás pode cometer um erro de planejamento desse tamanho?

    A resposta é simples: a estatal não tinha projeto algum para isso,
    Lula decidiu, mandou fazer e a diretoria da estatal improvisou umas plantas.
    Anunciaram e os presidentes fizeram várias inaugurações.

    O nome disso é populismo. E custo Lula. Sim, porque o resultado é um prejuízo para os acionistas da Petrobrás, do governo e do setor privado, de responsabilidade do ex-presidente e da diretoria que topou a montagem.
    Tem mais na conta. Na mesma entrevista, Lula disse que mandou o Banco do Brasil comprar o Votorantim, porque este tinha uma boa carteira de financiamento de carros usados e era preciso incentivar esse setor.

    O BB comprou, salvou o Votorantim e engoliu prejuízo de mais de bilhão de reais, pois a inadimplência ultrapassou todos os padrões. Ou seja, um péssimo negócio, conforme muita gente alertava. Mas como o próprio Lula explicou: “Quando fui comprar 50% do Votorantim, tive que me lixar para a especulação”.

    Quem escapou de prejuízo maior foi a Vale. Na mesma entrevista, Lula confirmou que estava, digamos, convencendo a Vale a investir em siderúrgicas e fábricas de latas de alumínio. Quando os jornalistas comentam que a empresa talvez não topasse esses investimentos por causa do custo, Lula argumentou que a empresa privada tem seu primeiro compromisso com o nacionalismo.

    A Vale topou muita coisa vinda de Lula, inclusive a troca do presidente da companhia, mas se tivesse feito as siderúrgicas estaria quebrada ou perto disso. Idem para o alumínio, cuja produção exige muita energia elétrica, que continua a mais cara do mundo.
    Ou seja, não era momento, nem havia condições de fazer refinarias e siderúrgicas. Os técnicos estavam certos. Lula estava errado. As empresas privadas foram se virando, mas as estatais se curvaram.

    Ressalva: o BNDES, apesar das pressões de Brasília, não emprestou dinheiro para a PDVSA colocar na refinaria de Pernambuco. Ponto para seu corpo técnico.

    Quantos outros projetos e metas do governo Lula são equivocados?
    As obras de transposição do rio São Francisco estão igualmente atrasadas e muito mais caras.
    O projeto do trem bala começou custando R$ 10 bilhões e já passa dos 35 bi.
    Assim como se fez a revisão dos planos da Petrobrás, é urgente uma análise de todas as demais grandes obras.
    Mas há um outro ponto, político.
    A presidente Dilma estava no governo Lula, em posições de mando na área da Petrobrás.
    Graça Foster era diretoria da estatal.

    Não é possível imaginar que Graça Foster tenha feito essa incrível autocrítica sem autorização de Dilma.
    Ora, será que as duas só tomaram consciência dos problemas agora?
    Ou sabiam perfeitamente dos erros então cometidos, mas tiveram que calar diante da força e do autoritarismo de Lula?
    De todo modo, o custo Lula está aparecendo mais cedo do que se imaginava.
    Inclusive na política.
    Foster terá que contar agora com muito respaldo de Dilma, para não ser atingida, em breve, pelo fogo amigo.
    Post edited by Fernando_Silva on
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    A Petrobras não faz licitações há 4 anos. Poços não duram para sempre e é necessário prospectar o tempo todo em busca de novas jazidas. Os resultados dessa indefinição são:

    - A produção parou de crescer e, em alguns lugares, diminuiu.
    - A exportação diminuiu, resultando em um déficit de US$ 10 bilhões na área de derivados.
    - A importação subiu 90%.
    - O Brasil era a nova fronteira há alguns anos, com muita gente querendo investir.
    Agora foi trocado por outros países mais interessantes.

    Não esquecendo que, após uma licitação, são precisos vários anos até que novos poços sejam descobertos (se forem...) e comecem a produzir.

    Além disto:

    - Com os erros cometidos na construção da refinaria Abreu e Lima, o custo passou de US $ 2,3 bilhões para mais de 20 bilhões.
    - O preço da gasolina é controlado pelo Ministério da Fazenda e não pode subir, gerando mais prejuízos.

    http://oglobo.globo.com/pais/noblat/post.asp?cod_post=466236&ch=n
    Um barril de confusões

    Miriam Leitão - O Globo

    A indústria de petróleo do mundo reunida no Rio e o ministro das Minas e Energia preferiu anunciar em Brasília a nova rodada de concessões de áreas de exploração.

    A ausência de autoridades na Rio Oil & Gas é só um sinal dos erros nessa área. Perdeu-se tempo sem fazer novas concessões, o modelo de partilha é confuso, a produção estagnou e a Petrobras teve prejuízo.

    O governo garantiu que o petróleo é o nosso passaporte para o futuro, mas o Brasil tem importado cada vez mais gasolina, a Petrobras perdeu, em cinco anos, 20% do seu valor de mercado, enquanto a Ecopetrol subiu mais de 100%.

    O site MSN Money disse que a Petrobras teve nos últimos dois anos a pior performance em bolsa entre as grandes petrolíferas. A área prospectada em regime de concessão está minguando e, se nada fosse feito, em 2016 poderia acabar. Isso porque a última licitação aconteceu em 2008. Esse intervalo já está perdido.

    Estranho, porque como disse em sua coluna o jornalista George Vidor, só em bônus de assinatura o governo pode receber US$ 1 bilhão. O especialista Adriano Pires, do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), calcula que o governo perdeu entre US$ 4 bi a US$ 6 bi de 2008 a 2012.

    Uma parte desses constantes adiamentos no leilão foi provocada pela decisão de alterar o marco regulatório. Ainda há dúvidas sobre como funcionará esse novo modelo, nem tudo foi aprovado no Congresso. Uma nova estatal no setor preocupa até a Petrobras.

    Os números indicam que alguma coisa está fora da ordem: a produção de petróleo de janeiro a julho aumentou apenas 0,7% em relação ao mesmo período de 2011. Ficou estagnada. A produção da Petrobras desde março é menor do que a do mesmo mês do ano passado. A produtividade da Bacia de Campos está caindo e a exportação de petróleo recuou.

    Na área de derivados, o país teve déficit na balança comercial de US$ 10 bilhões em 2011. A exportação de derivados cai a quatro anos seguidos, enquanto a importação subiu 90% de 2007 a 2011.

    A indefinição e a incerteza sobre o setor afastaram o investidor que há alguns anos achava que o Brasil era uma nova fronteira. Hoje, ele está dividido entre várias áreas interessantes que surgiram no mundo nos últimos anos.

    — De 2008 para cá, foram feitas grandes descobertas na Colômbia, Estados Unidos e na África. Enquanto o Brasil ficou parado, esses lugares andaram e atraíram parceiros — disse Pires.

    Entre os vários erros cometidos na excessiva politização do setor está a construção da refinaria Abreu e Lima, formatada também para refinar o petróleo da Venezuela. O país vizinho não contribuiu com os custos da construção, a Petrobras até agora bancou sozinha, e o orçamento do projeto deu um salto ornamental. Prevista para custar US$ 2,3 bilhões, custará mais de US$ 20 bilhões.

    Mas a lista de tropeços é maior: a capitalização derrubou as ações da Petrobras. A mudança do regime de concessão sobrecarregou a empresa de investimentos e aumentou a obrigatoriedade de compras de conteúdo nacional. O consumo de gasolina subiu, mas ela não pode elevar os preços, arcando com o prejuízo das importações.

    A nova diretoria da Petrobras tem o grande mérito da sinceridade. Isso fez com que a ação subisse no dia em que a presidente, Graça Foster, estava anunciando o prejuízo.

    Mas o presidente do conselho de administração da empresa, o ministro Guido Mantega, deu entrevista neste fim de semana dizendo que os combustíveis não podem subir toda hora. Ou seja, o principal produto da companhia terá sempre o preço no valor e na hora que a Fazenda decidir.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    O preço do litro da gasolina em vários países do mundo:

    Na Venezuela, custa 3 centavos por litro e o gás natural é distribuído de graça para que sobre mais petróleo para exportar.

    http://oglobo.globo.com/economia/veja-lista-completa-com-precos-da-gasolina-em-35-paises-3985987

    http://oglobo.globo.com/economia/brasileiro-paga-gasolina-de-primeiro-mundo-3984871
    Asmara (Eritreia) R$ 4,61

    Oslo (Noruega) R$ 4,49

    Roma (Itália) R$ 4,10

    Copenhague (Dinamarca) R$ 4,08

    Monte Carlo (Mônaco) R$ 4,07

    Londres (Reino Unido) R$ 3,91

    Paris (França) R$ 3,88

    Hong Kong (Hong Kong) R$ 3,78

    Berlim (Alemanha) R$ 3,74

    Tóquio (Japão) R$ 3,17

    Seul (Coreia do Sul) R$ 3,07

    Cingapura (Cingapura) R$ 2,90

    São Paulo (Brasil) R$ 2,90

    Vitória (Seicheles) R$ 2,89

    Santiago (Chile) R$ 2,71

    Sidney (Austrália) R$ 2,70

    Mumbai (Índia) 2,62

    Nairóbi (Quênia) R$ 2,42

    Havana (Cuba) R$ 2,36

    Johannesburgo (África do Sul) R$ 2,32

    Toronto (Canadá) R$ 2,13

    Pequim (China) R$ 2,08

    Buenos Aires (Argentina) R$ 2,07

    Bangcoc (Tailândia) R$ 1,91

    Karachi (Paquistão) R$ 1,82

    Nova York (Estados Unidos) R$ 1,71

    Moscou (Rússia) R$ 1,56

    Cidade do México (México) R$ 1,29

    Teerã (Irã) R$ 1,17

    Lagos (Nigéria) R$ 1,09

    Dubai (Emirados Árabes Unidos) R$ 0,85

    Cairo (Egito) R$ 0,55

    Cidade de Kuwait (Kuwait) R$ 0,39

    Riyadh (Arábia Saudita) R$ 0,22

    Caracas (Venezuela) R$ 0,03

    Fonte: Air-Inc

    * Os dados foram convertidos do estudo original de dólares americanos por galão (3,78 litros) para reais por litro
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Em resumo, a Petrobras comprou uma refinaria obsoleta nos EUA e agora vai revendê-la com prejuízo de US 1 bilhão. Os acionistas estão putos.
    Investidores da Petrobrás processam Dilma e Gabrielli por prejuízo de US$ 1 bilhão com refinaria nos EUA

    Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
    Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net
    Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

    Investidores estrangeiros e brasileiros da Petrobrás vão interpelar judicialmente, nos Estados Unidos, a Presidenta Dilma Rousseff, o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, a atual e o ex-presidentes da Petrobrás, Maria das Graças Foster e José Sérgio Gabrielli, além do diretor financeiro da empresa, Almir Guilherme Barbassa, e Nestor Cerveró, diretor financeiro da BR Distribuidora.

    Todos terão de explicar o que está por trás da lesiva compra de uma refinaria tecnologicamente ultrapassada, em Pasadena (Texas, EUA). Exemplo hediondo de “privataria petralha”, a negociata deve gerar um prejuízo de até US$ 1 bilhão à estatal de economia mista e seus acionistas. O escândalo gerencial é alvo de uma auditoria no Tribunal de Contas da União.

    O ato lesivo de desgovernança corporativa também é motivo de questionamentos de acionistas ao Conselho de Administração da companhia, que é presidido por Guido Mantega. A negociata foi fechada em 2006 na gestão de Gabrielli, quando a então chefe da Casa Civil de Lula da Silva, Dilma Rousseff, presidia o CA da Petrobrás. Na época, Dilma teria sido contra a operação feita por Gabrielli, mas a reclamação dela de nada adiantou, já que o presidente da empresa era (e continua sendo) homem de super-confiança do chefão Lula.

    Este foi um dos motivos que fez Dilma, quando assumiu o Planalto, substituir Gabrielli por Graça Foster – que agora tem um bilionário prejuízo para resolver, não bastassem os problemas de superfaturamento na refinaria Abreu e Lima (Rnest/PE) e no Comperj de Itaboraí, e dos questionáveis projetos de refinarias premium no Ceará e Maranhão.

    O caso ganha repercussão midiática com as recentes reportagens do Estadão e da revista Veja. Em janeiro de 2005, a empresa belga Astra Oil comprou a Pasadena Refining System Inc por US$ 42,5 milhões. Em 2006, os belgas venderam 50% das ações da empresa para a Petrobrás por US$ 360 milhões. Como a refinaria, defasada tecnologicamente, não tinha como processar o pesado petróleo brasileiro, belgas e brasileiros fizeram um contrato para dividir o megainvestimento de US$ 1,5 bilhão.

    Se houvesse distrato, uma das partes teria de reembolsar a outra. Em 2008, como houve briga, os belgas acionaram a Petrobrás a pagar U$ 700 milhões. Em junho deste ano, perdendo a causa, a Petrobrás se viu obrigada a torrar US$ 839 milhões para assumir o controle da Pasadena.

    O negócio ruim ficará ainda pior. Na gestão Graça Foster, a Petrobras tomou a sábia decisão de se livrar do mico texano – negócio articulado por Gabrielli e tocado por seu diretor financeiro Almir Barbassa (que continua no mesmo cargo na gestão Graça). Também participaram da operação que agora rende um megaprejuízo Nestor Cerveró, diretor financeiro da BR Distribuidora, e Alberto Feilhaber – que foi empregado da Petrobrás durante 20 anos e que agora é vice-presidente da Astra Oil (segundo a ficha dele no Linkedin).

    Graça Foster está na encruzilhada por causa da herança maldita deixada por Gabrielli. Colocada à venda, dentro da política de negociação de ativos para reduzir prejuízos, a Pasadena recebeu uma única e ridícula oferta de compra de US$ 180 milhões feita pela transnacional Valero, sediada nos EUA.

    Como as operações temerárias de Gabrielli-Barbassa-Cerveró torraram US$ 1,199 bilhão da Petrobrás, se a venda for bem sucedida, a estatal de economia mista tupiniquim amargará quase R$ 1 bilhão em perdas – o que vai afetar a péssima remuneração dos irados investidores nacionais e internacionais – que vão brigar na Justiça.

    O desgaste de tal ação pode alimentar ainda mais a briga intestina entre Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula da Silva – que agora é alvo de uma campanha de desconstrução de imagem gerada pelo envolvimento de pessoas íntimas dele em megaescândalos de corrupção. Não bastassem o Mensalão, o Celso Daniel e o Rosegate, Lula pode ter problemas com o Gabrielligate.

    Para piorar o cenário, Dilma Rousseff não tem mais teto para permitir que Almir Barbassa continue na diretoria financeira da Petrobrás, acumulando com a presidência da PFICO – o braço financeiro-internacional da companhia. Dilma identifica Barbassa como um braço de Gabrielli, mas não mexe com ele que é considerado o homem mais poderoso da Petrobrás, acima até a presidente Graça.

    Por que será que Dilma não mexe com o poderoso Barbassa? Talvez nem ela tenha condições de responder...
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