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- ufka_Cabecao agosto 2012
Cientistas russos confirmam descoberta portuguesa de partícula mais leve de sempre
Johnny
Membro
Cientistas russos confirmam descoberta portuguesa de partícula mais leve de sempre
21 de Agosto, 2012
O trabalho de investigadores internacionais veio confirmar a descoberta de um cientista da Universidade de Coimbra, que identificou o «bosão mais leve de sempre», uma partícula subatómica resultante das interacções nucleares, disse hoje o especialista.
Cientistas do Joint Institute of Nuclear Research, da Rússia, divulgaram «sinais claros» da presença da partícula, chamada de E(38), obtidos em três experiências diferentes, referiu à agência Lusa o investigador de Coimbra, Eef van Beveren.
A E(38), sugerida pela primeira vez publicamente em Fevereiro de 2011 por Eef van Beveren e George Rupp, é a mais leve partícula nuclear até agora observada.
«Até hoje, fui só eu a mostrar em vários dados experimentais que havia indícios de existir esta partícula, agora é um grupo completamente independente que confirma a existência desta partícula em três experiências diferentes», explicou.
Eef van Beveren utilizou dados de experiências do Centro Europeu de Investigação Nuclear (CERN), mas da parte da instituição com sede na Suíça só recebeu «contrapropostas» e o argumento de que se tratava de um «artefacto do equipamento» e não uma nova partícula.
O resultado do trabalho dos cientistas russos, moldavos e arménios deixou o especialista da Universidade de Coimbra satisfeito, embora diga que a reacção da comunidade científica internacional é «imprevisível».
A nova partícula, comparável a uma ínfima «bola de sabão, é 25 vezes mais leve do que um protão e, depois de avaliadas as suas propriedades e o seu armazenamento, poderá realmente ter implicações de longo alcance», mas «só num futuro bastante afastado», salientou.
O cientista calcula que «um miligrama desta matéria dará para um mega watt durante um ano».
Se assim for, ela poderá servir como «combustível nuclear limpo, dado que ao depositar o seu calor, desintegra-se por completo» sem deixar resíduos.
Uma substância «leve com energia muito concentrada será, com certeza, o combustível ideal para naves espaciais, durante as suas longas viagens no espaço», exemplificou Eef van Beveren.
Lusa/ SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=57338
21 de Agosto, 2012
O trabalho de investigadores internacionais veio confirmar a descoberta de um cientista da Universidade de Coimbra, que identificou o «bosão mais leve de sempre», uma partícula subatómica resultante das interacções nucleares, disse hoje o especialista.
Cientistas do Joint Institute of Nuclear Research, da Rússia, divulgaram «sinais claros» da presença da partícula, chamada de E(38), obtidos em três experiências diferentes, referiu à agência Lusa o investigador de Coimbra, Eef van Beveren.
A E(38), sugerida pela primeira vez publicamente em Fevereiro de 2011 por Eef van Beveren e George Rupp, é a mais leve partícula nuclear até agora observada.
«Até hoje, fui só eu a mostrar em vários dados experimentais que havia indícios de existir esta partícula, agora é um grupo completamente independente que confirma a existência desta partícula em três experiências diferentes», explicou.
Eef van Beveren utilizou dados de experiências do Centro Europeu de Investigação Nuclear (CERN), mas da parte da instituição com sede na Suíça só recebeu «contrapropostas» e o argumento de que se tratava de um «artefacto do equipamento» e não uma nova partícula.
O resultado do trabalho dos cientistas russos, moldavos e arménios deixou o especialista da Universidade de Coimbra satisfeito, embora diga que a reacção da comunidade científica internacional é «imprevisível».
A nova partícula, comparável a uma ínfima «bola de sabão, é 25 vezes mais leve do que um protão e, depois de avaliadas as suas propriedades e o seu armazenamento, poderá realmente ter implicações de longo alcance», mas «só num futuro bastante afastado», salientou.
O cientista calcula que «um miligrama desta matéria dará para um mega watt durante um ano».
Se assim for, ela poderá servir como «combustível nuclear limpo, dado que ao depositar o seu calor, desintegra-se por completo» sem deixar resíduos.
Uma substância «leve com energia muito concentrada será, com certeza, o combustível ideal para naves espaciais, durante as suas longas viagens no espaço», exemplificou Eef van Beveren.
Lusa/ SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=57338
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Comentários
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O Bóson é uma das partículas que (se forem realmente existentes) dão a confirmação final para validar a teoria padrão(Teoria do Big Bang)
Trata-se de uma partícula que agiria como uma "cola nuclear" na formação dos átomos.
Eu cá, tenho minhas suspeitas sobre a existência real dessa partícula, mas, deixemos o barco "rolar"...
http://gilghamesh.blogspot.com/
O texto e meio confuso.
Fotons e gluons sao bosons de massa zero.
Johnny, uma das formas que fisicos classificam particulas e quanto a uma propriedade magnetica chamada spin.
O spin de uma particula pode ser um numero inteiro (0, 1, 2...) ou um numero inteiro mais 1/2 (1/2, 3/2, ...). Spins podem ser positivos ou negativos.
Se uma particula tem spin inteiro ela e um boson, se ela tem spin nao-inteiro ela e um fermion. Grosso-modo, fermions obedecem a um principio de exclusao, isto e, nao podem ocupar o mesmo "lugar" quantico.
Quando se calcula a entropia ou qualquer outra propriedade estatistica de um sistema e
preciso saber quantos estados possiveis ele pode assumir.
Se esse sistema for formado por N particulas, e importante saber se elas sao bosons ou fermions, e se sao discerniveis ou indiscerniveis, para se operar as estatisticas corretamente.
Por exemplo, se voce tivesse um par de dados identicos e eles fossem "fermions", voce nao poderia obter dois valores 6. O valor 6 em um dado proibiria o outro de assumir o mesmo valor.
Mas se dados fossem bosons identicos a probabilidade de obter dois valores 6 seria maior do que 1/36, porque o numero de estados total nao distingue 3 e 4 de 4 e 3. Ela seria de 1/21. (1 e 1, 1 e 2,..., 2 e 2, 2 e 3,..., 3 e 3, 3 e 4,..., 4 e 4, 4 e 5, ... 5 e 5, 5 e 6, 6 e 6). E claro que eu estou assumindo que esses estados possuem a mesma energia fundamental e portanto sao equiprovaveis, o que nao e o caso necessariamente quando se trata de estados quanticos de particulas, sendo necessario renormalizar as probabilidades dos diferentes niveis energeticos atraves da funcao de reparticao de Boltzman.
Outra coisa interessante e que particulas compostas de varios fermions podem assumir um carater bosonico se o numero de fermions for par, e se a energia for suficientemente baixa.
Um exemplo sao condensados de bose-einstein, que sao atomos resfriados que se comportam como bosons e ocupam um mesmo valor quantico.
Mas neste caso, a proximidade com outros bosons "reais" não entrariam em conflito? OU a energia dos bosons reais seriam o identificador para que ambos não "caíssem na lábia" dos fermions?
Nao sei se eu entendi a pergunta. Que conflito?
O chato de transportar esses fatos e descobertas para um linguajar leigo e que pode-se criar a ilusao de que essas descricoes sao suficientemente satisfatorias para permitir que o leigo derive suas proprias conclusoes a partir de exploracoes imaginarias, quando em geral nao sao.
Todas essas coisas esotericas tem uma formulacao matematica precisa e produzem efeitos mensuraveis em experimentos controlados e reprodutiveis.
E dificil mesmo para um fisico treinado (o que eu alias nao sou) conduzir experimentos mentais intuitivos sem recorrer a um formalismo matematico rigoroso, e mesmo esses experimentos precisam ser balizados depois por evidencias empiricas produzidas de acordo com uma metodologia cuidadosa.
Alem disso, a E(38) nao e uma das 17 particulas elementares (o boson de Higgs ja se inclui nesta conta), portanto, ela deve ser composta por alguma combinacao dquelas particulas fundamentais.