Eu até curti um pouco Sense8, mas a ideia foi melhor do que a execução. Foi meio anticlímax como a antiga "Heroes", que parecia que ia ser fantástica mas eu não quis nem ver a segunda temporada.
Última má surpresa que tive foi no game Mass Effect 3 cheio de relacionamentos homo.
Se tivesse vindo do nada tudo bem, mas lendo a respeito e sabendo que era coisa da canalhada não da pra relevar.
Sobre séries a última que assisti foi Stranger Things.
Tudo manjado porém regado de referências dos anos 80 e ficção científica de várias eras.
É legal mas isso de usar as referências de Pop Culture praticamente como raiz me cansou.
O último Star Wars fez isso o filme todo.
De 15 em 15 minutos aparecia alguma coisa dos filmes antigos, foram fazendo isso "em gotas" até a parte em que os robôs C3PO e R2D2 aparecem.
O filme é uma peça feminista onde a heroína logo no início da ação grita com o cara :
"porque está segurando minha mão?" em uma cena de tiroteio... SACO! É pra ficar claro que mulheres não precisam da ajuda de homens... SACO...
S A C O !!!
Tá difícil fazer coisa nova que preste e Hollywood esquerdiana está acabando com o que restou.
Judas disse: Última má surpresa que tive foi no game Mass Effect 3 cheio de relacionamentos homo.
Se tivesse vindo do nada tudo bem, mas lendo a respeito e sabendo que era coisa da canalhada não da pra relevar.
Sobre séries a última que assisti foi Stranger Things.
Tudo manjado porém regado de referências dos anos 80 e ficção científica de várias eras.
É legal mas isso de usar as referências de Pop Culture praticamente como raiz me cansou.
O último Star Wars fez isso o filme todo.
De 15 em 15 minutos aparecia alguma coisa dos filmes antigos, foram fazendo isso "em gotas" até a parte em que os robôs C3PO e R2D2 aparecem.
O filme é uma peça feminista onde a heroína logo no início da ação grita com o cara :
"porque está segurando minha mão?" em uma cena de tiroteio... SACO! É pra ficar claro que mulheres não precisam da ajuda de homens... SACO...
S A C O !!!
Tá difícil fazer coisa nova que preste e Hollywood esquerdiana está acabando com o que restou.
Olha e quando tentam inovar criam coisas como aquele ridículo filme do Logan.
O último Star Wars fez isso o filme todo.
De 15 em 15 minutos aparecia alguma coisa dos filmes antigos, foram fazendo isso "em gotas" até a parte em que os robôs C3PO e R2D2 aparecem.
O filme é uma peça feminista onde a heroína logo no início da ação grita com o cara :
"porque está segurando minha mão?" em uma cena de tiroteio... SACO! É pra ficar claro que mulheres não precisam da ajuda de homens... SACO...
S A C O !!!
Tá difícil fazer coisa nova que preste e Hollywood esquerdiana está acabando com o que restou.
O negocio desse filme era ter como herois principais um negro e uma mulher, dai esqueceram de se preocupar com detalhes pouco importantes como um mero stormtrooper e uma mulherzinha derrotarem um Sith numa luta de sabres de luz, ao pegar na porra do sabre pela primeira vez.
O negocio desse filme era ter como herois principais um negro e uma mulher, dai esqueceram de se preocupar com detalhes pouco importantes como um mero stormtrooper e uma mulherzinha derrotarem um Sith numa luta de sabres de luz, ao pegar na porra do sabre pela primeira vez.
Lembro que me contorci na cadeira do cinema durante o ridículo de toda a cena:
Eu fui ao cinema doido pra ver o filme.
Saí do cinema mais ou menos satisfeito, estava com a namorada e talz.
Dias depois fui vendo as críticas e me revoltando de novo com o que a esquerda fez com o cinema.
De fato o pessoal de Hollywood largou a mão de tudo, todo filme deles parece que foi dirigido pelo Michael Moore. Tudo é politizado e cheio de "jabs" esquerdistas em tudo o que é tema.
Comitê de Ética faz reclamação formal contra Mestre Kame e Dragon Ball
Parece que o comportamento do Mestre Kame chegou realmente a ser questionado. Agora, um Comitê de Ética publicou uma reclamação formal contra o personagem.
E, por incrível que pareça, isso aconteceu no Japão. Lá, o BPO, Broadcasting Ethics and Program Improvement Organization (sim, a sigla é BPO, apesar de parecer não combinar com o nome completo) compartilhou uma reclamação sobre a ação do Mestre Kame em um episódio de Dragon ball Super:
“Em uma animação, existem cenas de um ancião tocando os corpos das garotas e olhando as suas roupas de baixo contra a vontade delas. Essas cenas são quase irrelevantes para ahistória. Eu amo assistir esta série com meus filhos todos os finais de semana, mas é inapropriado para crianças ter algo assim no anime”
Como em qualquer reclamação do BPO, o nome do anime é removido, mas pela hora do programa que é indicada, eles estão falando de Dragon Ball Super. Recentemente, um episódio filler foi transmitido, focado em Mestre Kame, que agia de forma inapropriada perto de uma garota chamada Yurin. Ela é uma aluna do dojo de Tenshinhan.
Não. Mil vezes não. Mas de jeito nenhum. Ninguém em sã consciência daria esse tipo de dica de discurso para a candidata esquerdista derrotada à presidência dos EUA, Hillary Clinton.
Segundo o The Blaze, ela comentou que ainda não havia visto o filme com Gal Gadot, mas se comparou à heroína.
“Eu ainda não assisti o filme, mas o farei, em parte porque é dirigido pela fabulosa Patty Jenkins”, disse Hillary. “Mas algo me diz que um filme sobre uma mulher forte e poderosa lutando para salvar o mundo de um desastre internacional de larga escala tem tudo a ver comigo”.
Porém, a Warner Bros. não está satisfeita com esse tipo de politização.
Uma fonte do estúdio disse: “É ótimo saber que Hillary vai assistir o filme mas suas declarações não são particularmente úteis e nosso time de publicidade não irá espalhá-las”. Ele completou: “A Mulher Maravilha deve faturar US$ 250 milhões até o fim da semana. Queremos manter a discussão política longe da ‘Mulher Maravilha’ tanto quanto for possível”.http://www.ceticismopolitico.com/hillary-surta-e-se-compara-a-mulher-maravilha/
Não sei se tem a ver com o politicamente correto ou se é só um enterro de primeira classe que a Marvel fez para si mesma, mas ouvi falar que o tal Capitão América, tido e havido como o perfeito protótipo do patriotismo americano, teria sido recentemente revelado que ele era o tempo todo um nazista infiltrado e agora virou bandidão. Se for mesmo verdade, então quero ver como é que a Marvel reverte uma lambança dessas...
Botânico disse: Não sei se tem a ver com o politicamente correto ou se é só um enterro de primeira classe que a Marvel fez para si mesma, mas ouvi falar que o tal Capitão América, tido e havido como o perfeito protótipo do patriotismo americano, teria sido recentemente revelado que ele era o tempo todo um nazista infiltrado e agora virou bandidão. Se for mesmo verdade, então quero ver como é que a Marvel reverte uma lambança dessas...
O Super Amiches estava analisando essa saga. Recorreram ao clichê universo alternativo.
Você é bem informado sobre o GamerGate Percival? Fiquei conhecendo isso só agora.
E a plataforma de comentários disqus: fico sabendo de muitas coisas em primeira mão do meio. Essa saga do Capitão Hidra já nasceu morta, distribuiram o número 0 de graça pra tentar emplacar e os fãs rejeitaram chegando a ponto de queimar os exemplares.
Reverse Phototoshopping: heróis de corpos comuns na luta contra a depressão
Ong Recovery, de apoio a pessoas com depressão, dependência química e outros transtornos psicossociais criou a campanha Reverse Phototoshopping, trazendo versões alternativas de 10 super-heróis e heroínas com corpos fora da habitual idealização e próximos aos corpos de pessoas comuns.
Enquanto a tela grande é preenchida com mais e mais lendas de quadrinhos em live action que parecem ter o tipo de corpo perfeito, o americano médio está ganhando peso. De adultos a crianças, o tipo de corpo médio nos EUA está mudando e, em alguns estados, quase 1 em cada 5 alunos do ensino médio são obesos .
Nós olhamos para 10 dos maiores nomes do universo do super-herói e reimaginamos o que eles pareceriam se seus corpos se adequassem ao corpo do espectador comum para ver seu último filme. Curioso quanto ao quanto eles mudariam? Continue lendo para descobrir.
Enquanto o emblema de Superman pode ter mudado ao longo dos anos, o cerne de seu design de personagem manteve-se em grande parte consistente . O spandex azul de sua pele sempre revelou uma definição perfeitamente cromada de abdômem e músculo de seus pés até o queixo. Na realidade, os homens (que podem ter crescido com histórias e filmes do Superman) são às vezes mais provável que seja insegura sobre seus corpos do que as mulheres, com as suas preocupações com foco em seus estômagos, tórax e cabelo. Superman, um " grande herói americano ", nunca é retratado em sua audiência de uma maneira que reflete a realidade de seus físicos.
A pesquisa mostrou a forma como o corpo masculino é retratado na mídia pode afetar a forma como os homens (especialmente os meninos jovens) percebem seus próprios corpos. O físico cada vez mais perfeito exibido uma e outra vez no filme pode enviar uma mensagem aos homens de que seus corpos nunca são verdadeiramente bons o suficiente
Um estudo publicado em 2016 revelou que entre 20 e 40% dos homens relataram sentir-se insatisfeitos com sua aparência física , incluindo fatores como peso, tônus muscular e tamanho muscular. O mesmo estudo indicou que os homens sentem pressão para parecer fortes e poderosos, levando os homens "magros" a se sentir mais insatisfeitos com seus corpos do que os homens que podem ser categorizados como medicamente com excesso de peso
Enquanto a Pantera Negra é muitas vezes retratada como um homem extremamente musculoso e grande em seu spandex preto e apto para a pele, uma versão da vida real provavelmente teria uma cintura mais larga, um rosto mais cheio e uma definição muito menor do músculo
Na realidade , muitos homens voltaram-se para o uso de esteróides para tentar obter as composições corporais extremamente musculares que vêem nos principais meios de comunicação . Até 4 milhões de americanos, quase todos homens , tentaram esteróides em algum momento de sua vida. A maioria dos homens jovens que usam essas drogas o fazem em uma tentativa de melhorar sua aparência
Hoje, os críticos argumentam que a personagem de Arlequina foi hipersexualizada em adaptações recentes em comparação com seus começos animados mais humildes. Seu relacionamento com o Coringa apenas impulsionou essa imagem de seu personagem e as metáforas que ela representa sobre mulheres que sofrem de violência doméstica e tragédia emocional. Hoje, o físico de Quinn e as roupas que seu personagem usa estão em contraste com a típica mulher americana
Desde a sua introdução em 1975 , as roupas de Gamora muitas vezes desafiaram lógica e física. Não é um segredo que a anatomia feminina é frequentemente retratada de forma irreal em quadrinhos , e o design de personagem de Gamora e alguns de seus trajes escassamente vestidos tocam neste tropo. Um estudo dos índices especulativos de massa corporal de alguns dos personagens femininos mais famosos de Marvel revelou que quase 1 em 3 é considerado abaixo do peso . A pesquisa encontrou uma crescente quantidade de insatisfação corporal em meninas e meninos que possuem IMCs saudáveis
A realidade desses padrões de beleza para as mulheres pode ser extremamente insalubre. Enquanto distúrbios alimentares como anorexia e bulimia não podem ser responsabilizados exclusivamente pela glorificação mediática de ser magro (estes distúrbios também podem ser hereditários ), não podemos ignorar o impacto que esses padrões têm em mulheres jovens em todo o país. Hoje, cerca de 8 milhões de pessoas nos EUA enfrentam problemas alimentares
Embora muitas vezes retratados com seios excessivamente grandes e uma cintura apertada, as caracterizações físicas de Scarlet Witch nem sempre se alinham com a realidade . Enquanto Wanda é muitas vezes desenhada como uma mulher que pode pesar um pouco mais de 58 Kg, a mulher média nos EUA agora pesa mais de 75 Kg
A realidade para os milhões de adolescentes e crianças que assistem a filmes de super-heróis e lendo as histórias em quadrinhos que os inspiram é que a insatisfação do corpo pode se estabelecer até a idade de 8 anos . Aos 14 anos, um estudo descobriu que mais de 1 em cada 3 garotas afirmou estar com dieta no último ano. Muitos desses adolescentes relatam sentir pressão das principais produções de mídia para perder peso. Altos níveis de insatisfação corporal têm sido associados a uma maior prevalência de distúrbios alimentares
Se você ou alguém que você ama sofre de um transtorno alimentar como bulimia, anorexia ou compulsão , Recovery.org está aqui para ajudar. Das opções de intervenção, avaliação e recuperação, o Recovery.org pode ajudá-lo a encontrar as opções e instalações de tratamento adequadas para ajudar a suportar essas condições de saúde graves e às vezes fatais. Visite-nos on-line no Recovery.org hoje para saber mais.
As legendas das imagens têm parte dos textos que fundamentam a campanha. O grupo também trabalha com a Terapia dos Super-heróis, onde o fascínio que essas figuras causam no inconsciente coletivo da maioria das pessoas é utilizado de forma positiva no tratamento de variados distúrbios, afinal diversos heróis passam por situações de discriminação, abuso, e/ou perseguição, o que pode servir de inspiração para pessoas comuns que passam por problemas similares.
Infelizmente na sociedade como um todo, em especial na internet (inclusive até aqui mesmo no HQFan) é crescente o número de babacas que acham engraçado pagar de politicamente incorreto e escrotizar as pessoas por suas características físicas, por sua origem ou por qualquer outro pertencimento.
Esse tipo de coisa leva milhões de pessoas a desenvolverem problemas de socialização e até distúrbios como os descritos na campanha. A depressão já é considerada um dos grandes males deste século. Alguém que diz gostar de heróis deveria ajudar esse mal a crescer?
Tem ainda algo errado nos desenhos de mulheres heroínas acima: As da esquerda têm de ser mais peitudas e as da direita têm de ter os peitos murchos com sacos vazios.
Ué? Admitir que errou é uma boa. Pior é tentar salvar os erros. A única religião verdadeira do Mundo (segundo ela própria) são os Testemunhas de Jeová. O tal Jeová aí é a entidade chamada Corpo Governante. Quando um ensinamento ficou provado errado, o tal Jeová Deus simplesmente faz de conta que nunca existiu. Editam livros e revista com novos conceitos como se os antigos nunca houvessem existido.
A Marvel tem de fazer é simplesmente fazer as coisas voltarem como eram antes e NEM DAR EXPLICAÇÕES. Zera-se tudo e começa tudo como dantes no quartel dos abrantes. Se algum leitor perguntar é só responder: quisemos agradar ao politicamente correto e nos phoodemos. Se belas garotas e homens sarados agradam, é por aí que vamos. Se homem macho mesmo e mulher fêmea de verdade são a maioria da população, então a eles nos dirigimos. Se bichas, sapatões, giletes, travecos e transgênicos querem ser representados, inventem suas revistas e seus personagens e não encham o nosso saco.
Nos EUA, vem crescendo os chamados "book challenges", pedidos de retirada de livros considerados impróprios de bibliotecas e escolas Daniel Castellano/Gazeta do Povo
A sensibilidade dos tempos de causas identitárias gerou uma profissão no mercado editorial: o "leitor sensível".
Surgido nos países de língua inglesa e atuando ainda de forma incipiente no Brasil, o "sensitivity reader" é, normalmente, um integrante de grupos sociais contratado para apontar, ainda no manuscrito, conteúdos que possam provocar pressões e boicotes.
A maioria se qualifica por características como cor da pele, nacionalidade, orientação sexual, vícios, histórico de abuso sexual e problemas psiquiátricos. Parte tem formação literária, mas importa pouco. O principal é a experiência pessoal, que permite identificar conteúdos suscetíveis a afrontar minorias.
Dois exemplos de desagrado militante foram registrados nos Estados Unidos em 2015 e 2016, quando as autoras Emily Jenkins ("A Fine Dessert") e Ramin Ganeshram ("A Birthday Cake to George Washington") foram criticadas por ilustrarem seus livros infantis com escravos sorridentes.
Jenkins, americana loira de olhos claros, foi acusada de retratar a escravidão como "desagradável, mas não horrenda". Desculpou-se e doou os lucros a uma organização de incentivo à diversidade literária.
No caso de Ganeshram, americana cujos pais são de Trinidad e Tobago e do Irã, a obra saiu de circulação e recebeu diversas resenhas negativas.
Críticas a obras e autores não são novidade nem o que mais preocupa a PEN America, organização que promove a liberdade de expressão.
Mais grave, diz Sarah Edkins, diretora de comunicação da entidade, é a alta dos "book challenges", pedidos de retirada de livros considerados impróprios de bibliotecas e escolas. Segundo relatório da PEN America em 2016, obras com personagens negros, LGBT ou portadores de deficiência são as maiores vítimas.
As solicitações são feitas tanto por grupos sociais que se sentem representados de maneira insensível quanto por grupos conservadores, que se opõem à apresentação dessas temáticas a crianças.
Como os pedidos são feitos a nível municipal, não há estimativas precisas sobre o total de requerimentos. A decisão do banimento cabe a cada uma das bibliotecas.
ObjetivosÉ esse cerco que o "leitor sensível" visa evitar. Como não existe curso ou linha de orientação, cada um tem seu método de trabalho. Parte produz um relatório sobre a obra como um todo. Outros comentam trecho a trecho, apontando por que tal termo é ofensivo ou tal passagem desrespeita determinada identidade.
"Com esse trabalho, transformo em força aquilo que me colocaria em desvantagem em uma sociedade que só valoriza homens brancos, heterossexuais e cisgênero, e recebo compensação financeira por algo que antes só servia para me discriminar", diz o canadense Sharmake Bouraleh, 22.
Gay, negro, muçulmano e diagnosticado com transtornos de ansiedade, Bouraleh tem formação em escrita criativa. Ele diz ter sido atraído para a função por ter suas identidades marginalizadas e mal caracterizadas na literatura.
A americana Ashley Mitchell, revisora que decidiu atuar como "leitora sensível", partilha desse objetivo. Ela afirma querer alertar escritores brancos sobre equívocos em personagens negros.
"Era visível para leitores politicamente corretos que essas representações não eram precisas e que isso poderia ser facilmente resolvido com o feedback de grupos marginalizados representados nas obras".
Mercado nacionalNo Brasil, a função dá seus primeiros passos. A Seguinte, segmento jovem do grupo Companhia das Letras, tomou a dianteira e contratou a advogada travesti Terra Johari, 25, para colaborar no processo de tradução de "Fera", da americana Brie Spangler (ed. Seguinte, 384 págs., R$ 27,90). Uma das personagens é trans.
Johari avaliou a tradução de termos e diálogos e ajudou a elaborar um glossário de conceitos relacionados à transgeneridade. Pela produção de um parecer de nove páginas embasado em teorias de gênero e experiências pessoais, recebeu R$ 500. No mercado anglófono, esse serviço rende cerca de US$ 250 (R$ 825).
Para Nathalia Dimambro, editora da Seguinte, a experiência deve ser repetida.
"Quando um autor escreve sobre uma minoria da qual não faz parte, pode sem querer reforçar estereótipos ou usar termos que sejam mal interpretados."
Há quem enxergue o processo como tentativa de censura ou de impedir o escritor de apresentar sua visão de mundo, ainda que esta tachada de politicamente incorreta.
Stacy Whitman, editora da americana Lee and Low Books, discorda. Para ela, o processo de edição não pode ser confundido com censura.
Daqui a pouco, será proibido noticiar "violenta tempestade" porque essas palavras podem chocar espectadores "sensíveis".
O Jornal Nacional dedicará todo o seu tempo a notícias sobre gatinhos fofos e crianças com cachorrinhos.
Ou não. Alguém pode reclamar da exploração dos pobres animais pela mídia.
Jenkins, americana loira de olhos claros, foi acusada de retratar a escravidão como "desagradável, mas não horrenda". Desculpou-se e doou os lucros a uma organização de incentivo à diversidade literária.
Fosse eu mandava essa turma ir catar avelãs na ladeira. Qualé? Quer dizer que todos os escravos eram necessariamente maltratados, nunca tinham qualquer momento em que sorrissem ou se divertissem... Você não gostou? Não leia. Simples assim. Qual é a temática, o sentido, o propósito da obra? Desde quando o autor é obrigado a sair do foco dela para agradar algum sensível? Daqui um pouco não vai mais ter livro, nem filme, nem gibi, nem internet...
Eles nunca estão satisfeitos O fim de semana viu mais uma “grande vitória” para os ativistas de justiça social pelo mundo com o anúncio de que o 13º doutor de Doctor Who será pela primeira vez… uma doutura. Claro, mulheres ainda são executadas e torturadas em praça pública em países do oriente médio por buscarem as mais simples liberdades, mas ao menos Doctor Who agora será encabeçado por uma vagina, yay!
Mas é claro que, enquanto há motivos para comemorar, nem tudo está perfeito, pois SJWs, como vocês bem sabem, jamais estão satisfeitos. É preciso mais, um passo adiante sempre, é preciso que terceiros leiam os pensamentos das cabeças de cabelo azul e consigam com uma única escolha satisfazer a uma cartilha cujo número de itens cresce a cada dia.
Quem levantou a voz dessa vez foi a nossa “crítica” de video games favorita, ela mesma, Anita Sarkeesian. Através do Twitter de seu movimento, Feminist Frequency, a forma lamentável de vida veio avisar ao mundo dos “limites” da vitória de ter uma mulher como Doctor, já que a série continua predominantemente branca, contando com sua nova protagonista, interpretada pela atriz Jodie Whittaker. “Não é como se você primeiro consertasse o problema ‘mulher’, e depois o problema de ‘raça’, e depois o de ‘gay/trans’, tem que tudo acontecer ao mesmo tempo”, escreveu a bullshitter profissional oferecendo palavras muito bonitas, mas nenhuma solução. Segundo Anita, separar essas questões é empoderar os próprios desequilíbrios que pessoas como ela trabalham tanto contra.
Mas sejamos práticos, qual seria a solução? Uma Doctor mulher, negra, gorda, trans, assexuada? Ou, quem sabe, talvez seja só uma mudança besta em um seriado que não irá influenciar em nada o dia-dia das pessoas. Talvez, você, Anita, e esse movimento do qual faz parte, se agarre em questões triviais assim pois é a melhor maneira de ser notada na mídia, por que você cria um problema, enquanto apresenta a si mesma como a solução. Talvez seja um jeitinho de se enfiar no meio da folha salarial de mega-corporações que talvez prefiram desperdiçar um punhado de milhares de dólares por mês do que sofrer um ataque em massa de ideólogos travestidos de paladinos da justiça.
Ou talvez uma Doctor negra, trans, anã, assexuada de cadeira de rodas resolvesse. Jamais saberemos até que algum estúdio seja idiota a ponto de ativamente tentar agradar 100% pessoas como você.
Ou talvez uma Doctor negra, trans, anã, assexuada de cadeira de rodas resolvesse. Jamais saberemos até que algum estúdio seja idiota a ponto de ativamente tentar agradar 100% pessoas como você.
E feia, por via das dúvidas, para não se submeter à ditadura dos padrões estéticos impostos pela sociedade conservadora.
Crítico do USA Today reclama da falta de mulheres e negros em Dunkirk
Às vezes é difícil passar um dia sem lacrar, como o crítico Brian Truitt, do USA Today, deve bem saber. Ele poderia ter passado a sua pequena review de menos de 500 palavras de Dunkirk, novo filme de Christopher Nolan, sem mencionar diversidade, representatividade e outras buzzwords que tomaram conta da mídia e Hollywood, mas às vezes é simplesmente impossível.
É no parágrafo final, depois de ter explicado ponto a ponto por que o filme é bom (ele deu nota 3.5/4 estrelas), que Brian não se contém e solta uma desconexa e desnecessária menção à composição de gênero e raça do elenco do filme baseado numa história real da 2ª Guerra Mundial, por que afinal, mesmo quando paramos para refletir sobre o maior drama da humanidade no século XX, não é hora de esquecer a cartilha da justiça social.
“O trio de linhas temporais pode ser difícil de entender, e o fato do filme só ter umas duas mulheres e nenhum ator de cor em papel protagonista pode incomodar algumas pessoas(…)”
Um pequeno trigger warning para aquelas pessoas que não aguentam passar duas horas sem ver um elenco loteado à precisão científica entre gênero, sexualidade, raça, religião e background cultural, mesmo que a representatividade não faça sentido dentro do contexto histórico da obra. Como o BAFTA, o Oscar inglês, que sob suas novas regras de incentivo à diversidade, talvez acabe não indicando Dunkirk para melhor filme, devido à falta de melanina, uma medida que eu tenho certeza que o grande Brian Truitt aprova.
Se você lê em inglês, vale a pena conferir o artigo sobre o mesmo assunto do incomparável John Nolte, no Daily Wire, pois ele é capaz de expressar a maluquice desse tipo de pensamento de um jeito que eu jamais conseguirei.
Pois é. Também não vi negros e mulheres nos filmes sobre os 300 de Esparta.
E já está mais que na hora de fazer um filme sobre a vida de Jesus com mulheres nos papéis principais.
Fernando_Silva disse: Pois é. Também não vi negros e mulheres nos filmes sobre os 300 de Esparta.
E já está mais que na hora de fazer um filme sobre a vida de Jesus com mulheres nos papéis principais.
Comentários
Se tivesse vindo do nada tudo bem, mas lendo a respeito e sabendo que era coisa da canalhada não da pra relevar.
Sobre séries a última que assisti foi Stranger Things.
Tudo manjado porém regado de referências dos anos 80 e ficção científica de várias eras.
É legal mas isso de usar as referências de Pop Culture praticamente como raiz me cansou.
O último Star Wars fez isso o filme todo.
De 15 em 15 minutos aparecia alguma coisa dos filmes antigos, foram fazendo isso "em gotas" até a parte em que os robôs C3PO e R2D2 aparecem.
O filme é uma peça feminista onde a heroína logo no início da ação grita com o cara :
"porque está segurando minha mão?" em uma cena de tiroteio... SACO! É pra ficar claro que mulheres não precisam da ajuda de homens... SACO...
S A C O !!!
Tá difícil fazer coisa nova que preste e Hollywood esquerdiana está acabando com o que restou.
Olha e quando tentam inovar criam coisas como aquele ridículo filme do Logan.
Eu fui ao cinema doido pra ver o filme.
Saí do cinema mais ou menos satisfeito, estava com a namorada e talz.
Dias depois fui vendo as críticas e me revoltando de novo com o que a esquerda fez com o cinema.
De fato o pessoal de Hollywood largou a mão de tudo, todo filme deles parece que foi dirigido pelo Michael Moore. Tudo é politizado e cheio de "jabs" esquerdistas em tudo o que é tema.
É como ver um PM comum entrar em combate com o Anderson Silva e ganhar.
Falta de principio de ascensão:
http://profissaocinefilo.blogspot.com.br/2017/04/principio-da-ascensao.html
Parece que o comportamento do Mestre Kame chegou realmente a ser questionado. Agora, um Comitê de Ética publicou uma reclamação formal contra o personagem.
E, por incrível que pareça, isso aconteceu no Japão. Lá, o BPO, Broadcasting Ethics and Program Improvement Organization (sim, a sigla é BPO, apesar de parecer não combinar com o nome completo) compartilhou uma reclamação sobre a ação do Mestre Kame em um episódio de Dragon ball Super:
“Em uma animação, existem cenas de um ancião tocando os corpos das garotas e olhando as suas roupas de baixo contra a vontade delas. Essas cenas são quase irrelevantes para ahistória. Eu amo assistir esta série com meus filhos todos os finais de semana, mas é inapropriado para crianças ter algo assim no anime”
Como em qualquer reclamação do BPO, o nome do anime é removido, mas pela hora do programa que é indicada, eles estão falando de Dragon Ball Super. Recentemente, um episódio filler foi transmitido, focado em Mestre Kame, que agia de forma inapropriada perto de uma garota chamada Yurin. Ela é uma aluna do dojo de Tenshinhan.
A dita cena:
http://ovicio.com.br/comite-de-etica-faz-reclamacao-formal-contra-mestre-kame-e-dragon-ball/
*Atualização: o anime foi advertido por ter sido exibido em horário inadequado.
Não. Mil vezes não. Mas de jeito nenhum. Ninguém em sã consciência daria esse tipo de dica de discurso para a candidata esquerdista derrotada à presidência dos EUA, Hillary Clinton.
Segundo o The Blaze, ela comentou que ainda não havia visto o filme com Gal Gadot, mas se comparou à heroína.
“Eu ainda não assisti o filme, mas o farei, em parte porque é dirigido pela fabulosa Patty Jenkins”, disse Hillary. “Mas algo me diz que um filme sobre uma mulher forte e poderosa lutando para salvar o mundo de um desastre internacional de larga escala tem tudo a ver comigo”.
Porém, a Warner Bros. não está satisfeita com esse tipo de politização.
Uma fonte do estúdio disse: “É ótimo saber que Hillary vai assistir o filme mas suas declarações não são particularmente úteis e nosso time de publicidade não irá espalhá-las”. Ele completou: “A Mulher Maravilha deve faturar US$ 250 milhões até o fim da semana. Queremos manter a discussão política longe da ‘Mulher Maravilha’ tanto quanto for possível”.http://www.ceticismopolitico.com/hillary-surta-e-se-compara-a-mulher-maravilha/
O Super Amiches estava analisando essa saga. Recorreram ao clichê universo alternativo.
E a plataforma de comentários disqus: fico sabendo de muitas coisas em primeira mão do meio. Essa saga do Capitão Hidra já nasceu morta, distribuiram o número 0 de graça pra tentar emplacar e os fãs rejeitaram chegando a ponto de queimar os exemplares.
Ong Recovery, de apoio a pessoas com depressão, dependência química e outros transtornos psicossociais criou a campanha Reverse Phototoshopping, trazendo versões alternativas de 10 super-heróis e heroínas com corpos fora da habitual idealização e próximos aos corpos de pessoas comuns.
Enquanto o emblema de Superman pode ter mudado ao longo dos anos, o cerne de seu design de personagem manteve-se em grande parte consistente . O spandex azul de sua pele sempre revelou uma definição perfeitamente cromada de abdômem e músculo de seus pés até o queixo. Na realidade, os homens (que podem ter crescido com histórias e filmes do Superman) são às vezes mais provável que seja insegura sobre seus corpos do que as mulheres, com as suas preocupações com foco em seus estômagos, tórax e cabelo. Superman, um " grande herói americano ", nunca é retratado em sua audiência de uma maneira que reflete a realidade de seus físicos.
A pesquisa mostrou a forma como o corpo masculino é retratado na mídia pode afetar a forma como os homens (especialmente os meninos jovens) percebem seus próprios corpos. O físico cada vez mais perfeito exibido uma e outra vez no filme pode enviar uma mensagem aos homens de que seus corpos nunca são verdadeiramente bons o suficiente
Um estudo publicado em 2016 revelou que entre 20 e 40% dos homens relataram sentir-se insatisfeitos com sua aparência física , incluindo fatores como peso, tônus muscular e tamanho muscular. O mesmo estudo indicou que os homens sentem pressão para parecer fortes e poderosos, levando os homens "magros" a se sentir mais insatisfeitos com seus corpos do que os homens que podem ser categorizados como medicamente com excesso de peso
Enquanto a Pantera Negra é muitas vezes retratada como um homem extremamente musculoso e grande em seu spandex preto e apto para a pele, uma versão da vida real provavelmente teria uma cintura mais larga, um rosto mais cheio e uma definição muito menor do músculo
Na realidade , muitos homens voltaram-se para o uso de esteróides para tentar obter as composições corporais extremamente musculares que vêem nos principais meios de comunicação . Até 4 milhões de americanos, quase todos homens , tentaram esteróides em algum momento de sua vida. A maioria dos homens jovens que usam essas drogas o fazem em uma tentativa de melhorar sua aparência
Hoje, os críticos argumentam que a personagem de Arlequina foi hipersexualizada em adaptações recentes em comparação com seus começos animados mais humildes. Seu relacionamento com o Coringa apenas impulsionou essa imagem de seu personagem e as metáforas que ela representa sobre mulheres que sofrem de violência doméstica e tragédia emocional. Hoje, o físico de Quinn e as roupas que seu personagem usa estão em contraste com a típica mulher americana
Desde a sua introdução em 1975 , as roupas de Gamora muitas vezes desafiaram lógica e física. Não é um segredo que a anatomia feminina é frequentemente retratada de forma irreal em quadrinhos , e o design de personagem de Gamora e alguns de seus trajes escassamente vestidos tocam neste tropo. Um estudo dos índices especulativos de massa corporal de alguns dos personagens femininos mais famosos de Marvel revelou que quase 1 em 3 é considerado abaixo do peso . A pesquisa encontrou uma crescente quantidade de insatisfação corporal em meninas e meninos que possuem IMCs saudáveis
A realidade desses padrões de beleza para as mulheres pode ser extremamente insalubre. Enquanto distúrbios alimentares como anorexia e bulimia não podem ser responsabilizados exclusivamente pela glorificação mediática de ser magro (estes distúrbios também podem ser hereditários ), não podemos ignorar o impacto que esses padrões têm em mulheres jovens em todo o país. Hoje, cerca de 8 milhões de pessoas nos EUA enfrentam problemas alimentares
Embora muitas vezes retratados com seios excessivamente grandes e uma cintura apertada, as caracterizações físicas de Scarlet Witch nem sempre se alinham com a realidade . Enquanto Wanda é muitas vezes desenhada como uma mulher que pode pesar um pouco mais de 58 Kg, a mulher média nos EUA agora pesa mais de 75 Kg
A realidade para os milhões de adolescentes e crianças que assistem a filmes de super-heróis e lendo as histórias em quadrinhos que os inspiram é que a insatisfação do corpo pode se estabelecer até a idade de 8 anos . Aos 14 anos, um estudo descobriu que mais de 1 em cada 3 garotas afirmou estar com dieta no último ano. Muitos desses adolescentes relatam sentir pressão das principais produções de mídia para perder peso. Altos níveis de insatisfação corporal têm sido associados a uma maior prevalência de distúrbios alimentares
As legendas das imagens têm parte dos textos que fundamentam a campanha. O grupo também trabalha com a Terapia dos Super-heróis, onde o fascínio que essas figuras causam no inconsciente coletivo da maioria das pessoas é utilizado de forma positiva no tratamento de variados distúrbios, afinal diversos heróis passam por situações de discriminação, abuso, e/ou perseguição, o que pode servir de inspiração para pessoas comuns que passam por problemas similares.
Infelizmente na sociedade como um todo, em especial na internet (inclusive até aqui mesmo no HQFan) é crescente o número de babacas que acham engraçado pagar de politicamente incorreto e escrotizar as pessoas por suas características físicas, por sua origem ou por qualquer outro pertencimento.
Esse tipo de coisa leva milhões de pessoas a desenvolverem problemas de socialização e até distúrbios como os descritos na campanha. A depressão já é considerada um dos grandes males deste século. Alguém que diz gostar de heróis deveria ajudar esse mal a crescer?
http://www.hqfan.com.br/2017/06/reverse-phototoshopping-herois-de.html
A Marvel tem de fazer é simplesmente fazer as coisas voltarem como eram antes e NEM DAR EXPLICAÇÕES. Zera-se tudo e começa tudo como dantes no quartel dos abrantes. Se algum leitor perguntar é só responder: quisemos agradar ao politicamente correto e nos phoodemos. Se belas garotas e homens sarados agradam, é por aí que vamos. Se homem macho mesmo e mulher fêmea de verdade são a maioria da população, então a eles nos dirigimos. Se bichas, sapatões, giletes, travecos e transgênicos querem ser representados, inventem suas revistas e seus personagens e não encham o nosso saco.
Nos EUA, vem crescendo os chamados "book challenges", pedidos de retirada de livros considerados impróprios de bibliotecas e escolas Daniel Castellano/Gazeta do Povo
A sensibilidade dos tempos de causas identitárias gerou uma profissão no mercado editorial: o "leitor sensível".
Surgido nos países de língua inglesa e atuando ainda de forma incipiente no Brasil, o "sensitivity reader" é, normalmente, um integrante de grupos sociais contratado para apontar, ainda no manuscrito, conteúdos que possam provocar pressões e boicotes.
A maioria se qualifica por características como cor da pele, nacionalidade, orientação sexual, vícios, histórico de abuso sexual e problemas psiquiátricos. Parte tem formação literária, mas importa pouco. O principal é a experiência pessoal, que permite identificar conteúdos suscetíveis a afrontar minorias.
Dois exemplos de desagrado militante foram registrados nos Estados Unidos em 2015 e 2016, quando as autoras Emily Jenkins ("A Fine Dessert") e Ramin Ganeshram ("A Birthday Cake to George Washington") foram criticadas por ilustrarem seus livros infantis com escravos sorridentes.
Jenkins, americana loira de olhos claros, foi acusada de retratar a escravidão como "desagradável, mas não horrenda". Desculpou-se e doou os lucros a uma organização de incentivo à diversidade literária.
No caso de Ganeshram, americana cujos pais são de Trinidad e Tobago e do Irã, a obra saiu de circulação e recebeu diversas resenhas negativas.
Críticas a obras e autores não são novidade nem o que mais preocupa a PEN America, organização que promove a liberdade de expressão.
Mais grave, diz Sarah Edkins, diretora de comunicação da entidade, é a alta dos "book challenges", pedidos de retirada de livros considerados impróprios de bibliotecas e escolas. Segundo relatório da PEN America em 2016, obras com personagens negros, LGBT ou portadores de deficiência são as maiores vítimas.
As solicitações são feitas tanto por grupos sociais que se sentem representados de maneira insensível quanto por grupos conservadores, que se opõem à apresentação dessas temáticas a crianças.
Como os pedidos são feitos a nível municipal, não há estimativas precisas sobre o total de requerimentos. A decisão do banimento cabe a cada uma das bibliotecas.
ObjetivosÉ esse cerco que o "leitor sensível" visa evitar. Como não existe curso ou linha de orientação, cada um tem seu método de trabalho. Parte produz um relatório sobre a obra como um todo. Outros comentam trecho a trecho, apontando por que tal termo é ofensivo ou tal passagem desrespeita determinada identidade.
Gay, negro, muçulmano e diagnosticado com transtornos de ansiedade, Bouraleh tem formação em escrita criativa. Ele diz ter sido atraído para a função por ter suas identidades marginalizadas e mal caracterizadas na literatura.
A americana Ashley Mitchell, revisora que decidiu atuar como "leitora sensível", partilha desse objetivo. Ela afirma querer alertar escritores brancos sobre equívocos em personagens negros.
"Era visível para leitores politicamente corretos que essas representações não eram precisas e que isso poderia ser facilmente resolvido com o feedback de grupos marginalizados representados nas obras".
Mercado nacionalNo Brasil, a função dá seus primeiros passos. A Seguinte, segmento jovem do grupo Companhia das Letras, tomou a dianteira e contratou a advogada travesti Terra Johari, 25, para colaborar no processo de tradução de "Fera", da americana Brie Spangler (ed. Seguinte, 384 págs., R$ 27,90). Uma das personagens é trans.
Johari avaliou a tradução de termos e diálogos e ajudou a elaborar um glossário de conceitos relacionados à transgeneridade. Pela produção de um parecer de nove páginas embasado em teorias de gênero e experiências pessoais, recebeu R$ 500. No mercado anglófono, esse serviço rende cerca de US$ 250 (R$ 825).
Para Nathalia Dimambro, editora da Seguinte, a experiência deve ser repetida.
Há quem enxergue o processo como tentativa de censura ou de impedir o escritor de apresentar sua visão de mundo, ainda que esta tachada de politicamente incorreta.
Stacy Whitman, editora da americana Lee and Low Books, discorda. Para ela, o processo de edição não pode ser confundido com censura.
Sarah Edkins, da PEN America, defende tanto o direito à liberdade de expressão quanto o de os editores rejeitarem o que não quiserem publicar. "Autores e editores sempre fizeram considerações individuais sobre a recepção das mensagens e a potencial repercussão social das obras." http://www.gazetadopovo.com.br/ideias/editoras-contratam-leitor-sensivel-para-evitar-ofender-as-minorias-233cazwr0z7ei37ovm75p1tcy
O Jornal Nacional dedicará todo o seu tempo a notícias sobre gatinhos fofos e crianças com cachorrinhos.
Ou não. Alguém pode reclamar da exploração dos pobres animais pela mídia.
Fosse eu mandava essa turma ir catar avelãs na ladeira. Qualé? Quer dizer que todos os escravos eram necessariamente maltratados, nunca tinham qualquer momento em que sorrissem ou se divertissem... Você não gostou? Não leia. Simples assim. Qual é a temática, o sentido, o propósito da obra? Desde quando o autor é obrigado a sair do foco dela para agradar algum sensível? Daqui um pouco não vai mais ter livro, nem filme, nem gibi, nem internet...
Mas é claro que, enquanto há motivos para comemorar, nem tudo está perfeito, pois SJWs, como vocês bem sabem, jamais estão satisfeitos. É preciso mais, um passo adiante sempre, é preciso que terceiros leiam os pensamentos das cabeças de cabelo azul e consigam com uma única escolha satisfazer a uma cartilha cujo número de itens cresce a cada dia.
Quem levantou a voz dessa vez foi a nossa “crítica” de video games favorita, ela mesma, Anita Sarkeesian. Através do Twitter de seu movimento, Feminist Frequency, a forma lamentável de vida veio avisar ao mundo dos “limites” da vitória de ter uma mulher como Doctor, já que a série continua predominantemente branca, contando com sua nova protagonista, interpretada pela atriz Jodie Whittaker.
“Não é como se você primeiro consertasse o problema ‘mulher’, e depois o problema de ‘raça’, e depois o de ‘gay/trans’, tem que tudo acontecer ao mesmo tempo”, escreveu a bullshitter profissional oferecendo palavras muito bonitas, mas nenhuma solução. Segundo Anita, separar essas questões é empoderar os próprios desequilíbrios que pessoas como ela trabalham tanto contra.
Mas sejamos práticos, qual seria a solução? Uma Doctor mulher, negra, gorda, trans, assexuada? Ou, quem sabe, talvez seja só uma mudança besta em um seriado que não irá influenciar em nada o dia-dia das pessoas. Talvez, você, Anita, e esse movimento do qual faz parte, se agarre em questões triviais assim pois é a melhor maneira de ser notada na mídia, por que você cria um problema, enquanto apresenta a si mesma como a solução. Talvez seja um jeitinho de se enfiar no meio da folha salarial de mega-corporações que talvez prefiram desperdiçar um punhado de milhares de dólares por mês do que sofrer um ataque em massa de ideólogos travestidos de paladinos da justiça.
Ou talvez uma Doctor negra, trans, anã, assexuada de cadeira de rodas resolvesse. Jamais saberemos até que algum estúdio seja idiota a ponto de ativamente tentar agradar 100% pessoas como você.
http://loly.systems/2017/07/anita-sarkeeesian-doctor-who-sjws-nunca-satisfeitos/
Às vezes é difícil passar um dia sem lacrar, como o crítico Brian Truitt, do USA Today, deve bem saber. Ele poderia ter passado a sua pequena review de menos de 500 palavras de Dunkirk, novo filme de Christopher Nolan, sem mencionar diversidade, representatividade e outras buzzwords que tomaram conta da mídia e Hollywood, mas às vezes é simplesmente impossível.
É no parágrafo final, depois de ter explicado ponto a ponto por que o filme é bom (ele deu nota 3.5/4 estrelas), que Brian não se contém e solta uma desconexa e desnecessária menção à composição de gênero e raça do elenco do filme baseado numa história real da 2ª Guerra Mundial, por que afinal, mesmo quando paramos para refletir sobre o maior drama da humanidade no século XX, não é hora de esquecer a cartilha da justiça social.
“O trio de linhas temporais pode ser difícil de entender, e o fato do filme só ter umas duas mulheres e nenhum ator de cor em papel protagonista pode incomodar algumas pessoas(…)”
Um pequeno trigger warning para aquelas pessoas que não aguentam passar duas horas sem ver um elenco loteado à precisão científica entre gênero, sexualidade, raça, religião e background cultural, mesmo que a representatividade não faça sentido dentro do contexto histórico da obra. Como o BAFTA, o Oscar inglês, que sob suas novas regras de incentivo à diversidade, talvez acabe não indicando Dunkirk para melhor filme, devido à falta de melanina, uma medida que eu tenho certeza que o grande Brian Truitt aprova.
Se você lê em inglês, vale a pena conferir o artigo sobre o mesmo assunto do incomparável John Nolte, no Daily Wire, pois ele é capaz de expressar a maluquice desse tipo de pensamento de um jeito que eu jamais conseguirei.
http://loly.systems/2017/07/critico-do-usa-today-reclama-da-falta-de-mulheres-e-negros-em-dunkirk/
E já está mais que na hora de fazer um filme sobre a vida de Jesus com mulheres nos papéis principais.
kkkkkkk
As feminazis já não reivindicaram isso?
https://noticias.gospelmais.com.br/biblia-feminista-e-lancada-na-alemanha-e-deus-vira-eterna87953.html
Paródia pornô nacional conta?