O papelão de Carol Moreira diante de Gal Gadot mostra que a encenação de virtude às vezes fracassa
A youtube Carol Moreira entrevistou o elenco de “Liga da Justiça”.A entrevista em si não gera maior interesse. O curioso foi o meme gerado a partir de um momento bizarro no qual Carol tentou representar Gal Gadot como “vítima de discriminação”.Só que a DC Comics não anda muito satisfeita com as bilheterias. Ao mesmo tempo, a cultura do lacre diminui os rendimentos. Fica claro que o pessoal ali estava querendo pular fora das politicagens tentadas por Carol.Como resultado, a situação da youtuber não foi melhor que humilhante.
Mauricio de Sousa apresenta personagem negra da 'Turma da Mônica'Redação - O Estado de S.Paulo20/12/2017, 09:10
Nova integrante faz parte do projeto Donas da Rua, que apoia causa feminista A Turma da Mônica e o criador, Maurício de Souza. Foto: Amanda Perobelli/Estadão Mauricio de Sousa, criador das histórias da Turma da Mônica, apresentou uma nova personagem: Milena, uma garota negra. A integrante foi apresentada ao público no domingo, 17, durante uma corrida Donas da Rua, atividade que fez parte do projeto de mesmo nome desenvolvido no ano passado e que apoia a campanha #HeforShe, da Organização das Nações Unidas (ONU).
Segundo publicações do próprio Mauricio de Sousa, Milena é da família Sustenido e viverá com pais e irmãos.
No evento de domingo, personagens da Turma da Mônica promoveram uma corrida no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Além dos cinco integrantes mais famosos, como Mônica, Magali, Cebolinha, Cascão e Chico Bento, estavam no evento Milena, Bermudão, outro personagem negro, e Luca, que anda de cadeira de rodas.
A imprensa “do bem” vai perseguir Pabllo Vittar por contar piadas “gordofóbicas”?
O Teleguiado já explicou que Buzzfeed e Catraca Livre publicam gifs e repercutem besteirol o dia inteiro para atochar, despretensiosamente, dois ou três posts contra a liberdade individual. Humoristas, apresentadores de TV, escritores e até desenhos animados são atacados quando personificam algo desaprovado pelo benevolente, perfeito e irretocável ideário progressista.
Pabllo Vittar é um artista como qualquer outro. Toca nas rádios, tem bons números no YouTube e estrela campanhas publicitárias. Sua preferência sexual não interessa ao grande público. Pode causar fascínio, curiosidade, como causavam fascínio e curiosidade os transformistas que participavam dos programas de Silvio Santos e Bolinha nas décadas de 1980 e 1990, mas para por aí.
No debate político de quinta categoria travado no Brasil, Pabllo Vittar deixa de ser um artista como qualquer outro. Adorado pela esquerda, venerado pelos millennials, o cantor é símbolo de diversidade sexual, respeito às minorias e avanço social. Basta Fausto Silva errar o sobrenome de Pabllo para a redação movida a lacradas publicar textos raivosos sobre a “velha” televisão.
Nesta terça-feira, Pabllo Vittar foi comparado a um rato por José Ilan. O desrespeito mereceu ampla cobertura da imprensa. O próprio Teleguiado fez questão de repercutir o descontrole do apresentador do Fox Sports. Uma coisa é não se submeter à correção política hipócrita do século 21. Outra, bem diferente, é agir como um imbecil. Horas depois, posts politicamente incorretos de Pabllo Vittar emergiram. Compartilho, abaixo, um deles.
O tweet não tem nada demais. Pabllo observou o cotidiano e escreveu uma piada. Uma piada que seria duramente criticada pelos parasitas ideológicos de Pabllo se estivesse na timeline dos comediantes que não aceitam ser comandados por formadores de opinião hipócritas e egoístas.
Pabllo sofrerá perseguição da patrulha da imprensa? Ou a ira da turba “do bem” é seletiva?
Muito político e pouco técnico, Globo de Ouro é caixa de ressonância da imprensa ativista
A edição 2018 do Globo de Ouro ficará marcada pelos vestidos pretos das atrizes que mudaram de atitude em relação a Harvey Weinstein e todos os assediadores denunciados nos últimos meses – é ingenuidade imaginar que comentários sobre esses crápulas não corressem à boca pequena em Hollywood – e pelo ativismo exacerbado e injustificável dos seus jurados.
“Big Little Lies” é a série mais folhetinesca da história da HBO. Repleta de mistérios, reviravoltas suspeitas e núcleos rasos, sobrevive a seis episódios para, placidamente, morrer na praia, com suas heroínas desfilando de mãos dadas na areia. Receberia bolinha preta do público e da crítica mainstream dez anos atrás, quando a histeria passava longe das redações. Recebeu quatro dos quatro prêmios que disputara no escopo das minisséries: melhor minissérie, melhor atriz em minissérie, melhor ator coadjuvante em minissérie e melhor atriz coadjuvante em minissérie.
Os direitos das mulheres são inalienáveis. Homens violentos, sexual, física ou psicologicamente, não podem ser isentos de processos civis e criminais. Quanto mais mulheres denunciarem esses crimes, melhor. A submissão da cultura pop a um problema que não pertence a nós, espectadores, é que é lamentável. A violência doméstica é um tema fantástico para roteiros densos, envolventes. Não pode, porém, ser entendida como ponto de partida. Hoje, infelizmente, as séries começam a ser desenvolvidas a partir do “merchandising social”. Lixo puro.
O feminismo não encobriu a sanha dos jornalistas – o Globo de Ouro é definido pela Associação de Correspondentes Estrangeiros de Hollywood – por outras causas que lustram o ego e o virtuosismo de um mercado que adora criar regras, desde que elas não recaiam sobre si. A equiparação racial é a única justificativa plausível para Sterling K. Brown ganhar de Bob Odenkirk o prêmio de melhor ator em série dramática. A distância enter “This Is Us” e “Better Call Saul” é a mesma distância entre Bertioga e Saint-Tropez. A primeira é um novelão de TV aberta. A segunda é a prequel de “Breaking Bad”.
As séries estão cada vez mais sujeitas ao ativismo devido à inversão dos públicos do cinema e da televisão. Na década de 1970, os adultos assistiam aos grandes clássicos na telona, enquanto os jovens ficavam em casa, rindo com os desenhos da Hanna Barbera. Agora, são os adultos que ficam em casa, indignados e com o controle remoto na mão, enquanto os jovens assistem, com todas as cores e dimensões a que têm direito, seus heróis prediletos. Em suma, “Lady Bird” e “Três Anúncios Para Um Crime” não saíram de mãos abanando graças à impopularidade dos dramas.
O Globo de Ouro 2018 atraiu 19 milhões de telespectadores na noite de domingo, queda de 5% na comparação com 2017. O público quer entretenimento, não fingimento.
Eu só leio sobre como transformaram o Luke Skywalker em um bebê chorão, pois assistir o filme eu nem quis.
Assisti o primeiro Star Wars da Disney e achei uma porcaria, percebi que a franquia estava morta, tentei assistir o segundo e parei no meio de tão chato. Por fim percebi que não iria querer assistir ao ultimo.
É como o caças fantasmas. Eu fui assistir de idiota pois já sabia que era uma merda pelas criticas, pelo trailer e pelo simples fato de terem feito tudo com mulheres.
Pra que ir ver como um imbecil destruiu uma grande franquia se eu posso ler a critica e ocupar 1 hora e meia da minha vida com algo mais útil?
Catraca Livre é a versão millennial da velhinha fuxiqueira do interior
A editoria “o que o Silvio Santos fez no domingo?” continua ativa no Catraca Livre. Desta vez, o site progressista afirmou que as redes sociais ficaram em polvorosa quando o apresentador espiou o peito de Lívia Andrade, durante o “Jogo dos Pontinhos”.
A atriz não ficou brava com a brincadeira. Citou ela no Instagram e fez troça da reação do patrão. O Twitter e o Facebook ignoraram o assunto – a participação de Michel Temer fez muito mais barulho do que qualquer outra pauta do programa. Só a versão millennial da velhinha fuxiqueira da cidadezinha do interior ficou ofendida.
O Catraca Livre, a exemplo do Buzzfeed, ataca Silvio Santos semanalmente. O texto publicado nesta segunda-feira, difere dos demais ao escancarar o cinismo, a má-fé e a desonestidade da galerinha mais descolada do jornalismo brasileiro.
A lição de moral começa de forma despretensiosa, com um puxãozinho de orelhas – “Silvio Santos não se emenda” – e acaba com uma ameaça acovardada e formal – “a trajetória de sucesso não faz com que ele seja imune a velhos preconceitos e a comportamentos racistas, machistas e homofóbicos”. Como se Gilberto Dimenstein e seus pupilos fossem moralmente superiores.
Em 2017, as velhinhas fuxiqueiras do Catraca Livre trocaram a janela do quarto pelo “Teleton”, projeto social do “racista, machista e homofóbico” Silvio Santos. A geração politicamente correta evoluiu. Passou a ser politicamente conveniente. Politicamente desonesta.
Percival disse: Catraca Livre é a versão millennial da velhinha fuxiqueira do interior
A editoria “o que o Silvio Santos fez no domingo?” continua ativa no Catraca Livre. Desta vez, o site progressista afirmou que as redes sociais ficaram em polvorosa quando o apresentador espiou o peito de Lívia Andrade, durante o “Jogo dos Pontinhos”.
Antigamente, era preciso muito mais do que isso para as pessoas ficarem "em polvorosa" ...
O que realmente acontece é que essa gente publica qualquer bobaginha e já sai dizendo que ela "quebrou a Internet" ou que "está bombando" ou que "viralizou".
Um antigo anúncio da Salles/Inter-americana contava a história quase certamente fictícia de um roteirista que foi apresentar uma idéia de filme para executivos de Hollywood. Ao final o chefão diz que a idéia era ótima mas ele achava melhor tirar o macaco. O filme era King Kong. A fábula ensinava a tomar cuidado para não ficar propondo alterações que matariam a essência da idéia. Até hoje é um conselho válido, e ignorado.
Melhor prova disso é Metrópolis, série que será produzida por John Stephens e Danny Cannon, de Gotham e irá ao ar em 2019 em um serviço digital, tipo Hulu, Amazon ou Netflix. Eles quase literalmente (não sei do que os kryptonianos evoluíram) tiraram o macaco. É uma série focada em Lex Luthor e Lois Lane, passada em Metrópolis mas antes da chegada do Super-Homem.
Isso mesmo. Realizaram o sonho dourado da turma da lacração, Lois e Clark sem o Clark.
Gotham não é parâmetro, pois mostra a infância de Bruce Wayne e tem personagens secundários excelentes, como Jim Gordon, o Pinguim e a Fish Mooney. Estamos vendo o começo da lenda. A Metrópolis pré-Super-Homem tem o quê, disputas comerciais do Luthor?
Foram 13 episódios encomendados para a primeira temporada. Não estou botando fé. Ainda bem que o escoteiro azulão de vez em quando dá as caras em Supergirl.
A crítica de “Pantera Negra” publicada no G1 elogia a abordagem das questões raciais, o elenco feminino e a forte presença de atores negros (pois é). Alerta apenas que a “ação deixa a desejar”.
Se um filme de super-heróis não tem ação, ele é um mau filme.
“O Globo” publicou neste sábado uma extensa reportagem sobre a aversão dos millennials à cultura pop do passado. Os jovens ouvidos pela reportagem criticaram o machismo de Barney em “How I Met Your Mother”, o egoísmo de Ross em “Friends”, a desonestidade (!) do “Pica Pau”, a gordofobia de “Chaves”, a xenofobia de “Gilmore Girls” e o culto ao estupro de “Gatinhas e Gatões”.
Para entender a ignorância desses jovens (quem enxerga maldade em “Chaves”, comédia mais ingênua que mocinha de novela das seis, não consegue colocar o dedo na ponta do nariz e andar em linha reta sem furar o olho), o jornal ouviu Pedro Cuori, autor da pesquisa “À margem da convergência: hábitos de consumo de fãs brasileiros de séries de TV estadunidenses”. A conclusão acadêmica: “Quem cresceu podendo escolher o que vai ver estranha quando descobre programas feitos para as massas, e que não atendem a seus padrões e sensibilidades”.
Os torrents e as plataformas de streaming não criaram novos padrões sentimentais. Criaram novos padrões de consumo. Os brasileiros não estão mais zelosos – onde já se viu brasileiro zeloso? – à causa humanitária. Estão apenas excitados com a possibilidade de impor uma nova cultura. No caso, a cultura do politicamente correto.
“Friends” e “How I Met Your Mother” são reprisadas até hoje porque são comuns ao grande público. Para os telespectadores, a graça não é a segmentação ou o tratamento modular. É o senso de pertencimento – você não precisa ser vizinho do Central Perk para ter um amigo parecido com o Joey ou uma amiga parecida com a Phoebe.
Imputar machismo e intolerância à televisão do passado é outra desonestidade. Sempre existiu segmentação cultural. “Oz”, “Space Ghost de Costa a Costa”, “Sex And The City” e “South Park” têm mais de 20 anos. O que mudou da década de 1990 para cá foi o preço da tecnologia. Antes, quem era interessado em conteúdos mais encorpados tinha que assinar TV a cabo ou esperar três dias por um vídeo de baixa qualidade do Kazaa. A internet abriu a porta do consumo. E arrombou a janela da problematização.
O Brasil online é muito menos plural que o Brasil offline. Quem assinava a Folha em 1998 lia quase toda semana cartas de leitores enfezados com a banheira do Gugu. A diferença entre os problematizadores do passado e os problematizadores contemporâneos é a postura. Os chatos de 1998 eram tolerantes e entendiam que não podiam mudar a fórceps a produção e o consumo de programas de TV. Os chatos de 2018 são o exato oposto. Intolerantes, arrogantes, beligerantes e completamente alheios à realidade.
Roteiro com responsabilidade social: a última barbeiragem do Omelete
O Omelete reclamou do texto de “Rio Heroes”, série do Fox Premium sobre a trajetória de Jorge Pereira, criador de um campeonato clandestino de luta livre transmitido via streaming nos Estados Unidos. Para os bestalhões da cultura pop tupiniquim, o roteiro é um mau “emissor de impressões”, pois apresenta o protagonista como um “macho-alfa-primitivista”, entregando a ele “frases perigosas de exaltação ao que existe de pior no ser humano: sua capacidade de ser violento deliberadamente”.
“Nesses tempos em que playboys sarados da classe média espancam pessoas na noite, um produto como “Rio Heroes” precisa ter muito cuidado para não soar um argumento de defesa dessa natureza por vezes tão nociva. Ficção não tem que ser responsável, mas tem que entender sua responsabilidade”, alega Henrique Haddefinir, a Marilena Chaui das séries de TV.
Ninguém questiona a cretinice dos “playboys sarados da classe média”. Eles são um problema para a sociedade e, sem sombra de dúvidas, merecem ser castigados. O combustível desses panacas, no entanto, não é “Rio Heroes”, “Esquadrão Classe A” ou “Jiban”. É a frouxidão da justiça. Quem responde pela realidade não é a ficção. É a sociedade. E só os imbecis que denunciam a desonestidade do Pica Pau, desenho da época do guaraná Brahma, não compreendem isso.
É plenamente compreensível a interferência do Estado na liberdade de jornalistas e artistas. Os políticos fazem o que podem para domesticar os inimigos. O que não é aceitável é um site de cultura pop cobrar responsabilidade social de um roteiro de televisão. Se esse pensamento tacanho, preguiçoso, animalesco, dominasse os EUA, David Chase jamais emplacaria “Sopranos” na HBO. E “South Park” não passaria do episódio da sonda anal.
O problema dos comunicadores brasileiros não é o progressismo. Bill Maher é progressista e é simplesmente brilhante. O problema, por mais estranho que possa parecer, é o excesso de leitura. Nossas universidades derretem o cérebro dos jovens, anulando o raciocínio e a personalidade de todos eles. O resultado é esse aí: gente incapaz de diferenciar ficção e realidade.
Percival disse:
“O Globo” publicou neste sábado uma extensa reportagem sobre a aversão dos millennials à cultura pop do passado. Os jovens ouvidos pela reportagem criticaram o machismo de Barney em “How I Met Your Mother”, o egoísmo de Ross em “Friends”, a desonestidade (!) do “Pica Pau”, a gordofobia de “Chaves”, a xenofobia de “Gilmore Girls” e o culto ao estupro de “Gatinhas e Gatões”.
Para entender a ignorância desses jovens (quem enxerga maldade em “Chaves”, comédia mais ingênua que mocinha de novela das seis, não consegue colocar o dedo na ponta do nariz e andar em linha reta sem furar o olho), o jornal ouviu Pedro Cuori, autor da pesquisa “À margem da convergência: hábitos de consumo de fãs brasileiros de séries de TV estadunidenses”. A conclusão acadêmica: “Quem cresceu podendo escolher o que vai ver estranha quando descobre programas feitos para as massas, e que não atendem a seus padrões e sensibilidades”.
Os torrents e as plataformas de streaming não criaram novos padrões sentimentais. Criaram novos padrões de consumo. Os brasileiros não estão mais zelosos – onde já se viu brasileiro zeloso? – à causa humanitária. Estão apenas excitados com a possibilidade de impor uma nova cultura. No caso, a cultura do politicamente correto.
“Friends” e “How I Met Your Mother” são reprisadas até hoje porque são comuns ao grande público. Para os telespectadores, a graça não é a segmentação ou o tratamento modular. É o senso de pertencimento – você não precisa ser vizinho do Central Perk para ter um amigo parecido com o Joey ou uma amiga parecida com a Phoebe.
Imputar machismo e intolerância à televisão do passado é outra desonestidade. Sempre existiu segmentação cultural. “Oz”, “Space Ghost de Costa a Costa”, “Sex And The City” e “South Park” têm mais de 20 anos. O que mudou da década de 1990 para cá foi o preço da tecnologia. Antes, quem era interessado em conteúdos mais encorpados tinha que assinar TV a cabo ou esperar três dias por um vídeo de baixa qualidade do Kazaa. A internet abriu a porta do consumo. E arrombou a janela da problematização.
O Brasil online é muito menos plural que o Brasil offline. Quem assinava a Folha em 1998 lia quase toda semana cartas de leitores enfezados com a banheira do Gugu. A diferença entre os problematizadores do passado e os problematizadores contemporâneos é a postura. Os chatos de 1998 eram tolerantes e entendiam que não podiam mudar a fórceps a produção e o consumo de programas de TV. Os chatos de 2018 são o exato oposto. Intolerantes, arrogantes, beligerantes e completamente alheios à realidade.
Em busca da lacrada perfeita, canal History embaça mamilos do álbum dos Mamonas Assassinas
O History Channel é mais uma conquista da Vila Madalena. Depois da bizarra pergunta sobre o “maior boy lixo” da literatura brasileira, o Twitter da emissora decidiu relembrar os 22 anos sem Mamonas Assassinas alterando a capa do único álbum da banda.
Não sei quem o History quer atingir com as lacradas das redes sociais. Em geral, quem passa o dia compartilhando fanfics e problematizando mamilos em discos de rock assiste apenas filmes iraquianos – com legendas em francês. O que podemos afirmar é: essa gente não quer discutir o passado. Quer assassinar o passado.
Em um programaRoda Viva de pelo menos uns 15 anos atrás havia um "pedagogo" criticanto a violência do desenho Tom &Jerry.
Fico imaginando quantas crianças deixaram de esquartejar, atirar, jogar pedras na cabeça umas das outras depois dessa gente nos "alertar".
Quantas vidas foram salvas! Todo mundo aqui lembra o inferno que era as criancinhas se matando por causa dessas más influências.
Por causa disso, hoje, os jovens respeitam os pais e professores, não se envolvem com más companhias como traficantes e maconheiros.
Mesmo os favelados não se misturam com essa gente.
Favela é lugar de gente honesta! Quinze ou vinte mil bananas podres alí deve haver caso contrário haveria crime organizado fazendo moradores de reféns, subornando a polícia e em casos mais pro lado da ficção científica e filmes de Hollywood poderiam até aparecer milicias armadas.
Mas no geral é gente honesta que coloca filho no mundo e cria bem.
Afinal as favelas só diminuem a cada ano e todo mundo que nasce lá se da muito bem na vida.
Arre! Não tive filhos, mas acho que vou ter de dizer aos meus sobrinhos netos:
_ Vocês podem ver vídeos e fotos pornôs na internet sem problemas, mas não podem ver desenhos animados de Tom e Jerry, Pica Pau, Manda chuva, Bi bi show, Flinstones e outros que pude ver quando tinha a idade de vocês. O motivo: um bando de cretinos acham que isso incentiva a violência...
É... nos meus tempos havia crianças e jovens que até podiam cometer, muito raramente, algum ato agressivo, por palavras, gestos ou tapas, mas ganhavam bronca, suspensão e até pé na bunda por conta disso. Hoje se você der um tiro ou levar um, há toda uma turma de pedagogos esquerdistas para dizer que isso foi um ato correto porque... (preciso dizer?)
Durante a recente transmissão do Oscar 2018, o crítico de cinema Rubens Ewald Filho fez um certo comentário na TNT ao ver a atriz Daniela Vegas, do filme Uma Mulher Fantástica, que venceu o prêmio como Melhor Filme Estrangeiro.
A artista é transexual - nasceu como homem - e, quando subiu ao palco da cerimônia, Rubens Ewald Filho fez um pequeno comentário: "Essa moça na verdade é um rapaz." Foi o maior erro de sua vida. Uma frase ingênua até, ou talvez possamos dizer que foi um comentário anacrônico, ou ainda desnecessário. Mas, para a militância de gênero, foi um pecado mortal, mesmo que ele não tenha questionado o talento da atriz ou criticado sua mudança de gênero.
Um conhecido site de cultura pop postou um texto onde o articulista praticamente pedia que Rubens Ewald Filho fosse demitido da TNT. E não duvido que ele seja (mas espero que não), pois a internet que dá voz aos insensatos já percebeu que eles são absolutamente unidos e barulhentos.
Estamos em uma era da vigilância do pensamento (já falei sobre isso aqui) e o politicamente correto não é somente uma norma de conduta de pessoas que gostam de fazer média e posar de "inteligentinho", como diz o filósofo Luiz Felipe Pondé. É um imperativo absoluto, um padrão único de pensamento que possui milhares de olhos vigiando, prontos para urrar ao menor sinal de opinião destoante.
Atualmente, tudo tem que ser "lacração", tudo tem que falar de "empoderamento", tudo tem que ser discurso de ideologia, tudo tem que falar de representatividade de gênero, tudo tem que encher o saco pra satisfazer a militância que nunca está satisfeita. Isso cansa!
REBIRTH: "REVELAÇÃO" QUE SUPER HOMEM É CRISTÃO GERA POLEMICA NOS EUA
Em rebirth Super Homem ensina seu filho Jon sobre diversas coisas uma dela é sobre religião
Uma das características que sempre existiram no personagem foi que ele e seus pais eram uma familia cristã protestante (como a maioria americana), tanto que ele considera o deus Kryptoniano Rao como outro nome para o deus judaico cristão, isso existe em diversas Hqs e até mesmo em suas primeiras historias, mas ao que parece a nova geração de leitores achou que isso era "provocativo".
O Super Homem de Rebirth tem tido boas vendas e ganhado elogios por seus arcos de historias, basicamente por ter voltado a moralidade clássica do personagem ao invés da versão revoltadinha dos novos 52 (que faleceu), uma das coisas que vivem aparecendo nas revistas são os seus valores morais e naquilo que ele acredita, agora ele está ensinando seu filho a ser um super herói.
A revista que chegou em fevereiro no Brasil gerou polemica em foruns Brasileiros de quadrinhos e nos americanos que acusaram o Super Homem de ser um "simbolo da extrema direita" e que esse tipo de "doutrinação na juventude deveria ser ultrapassada", mas aos poucos você percebe que a galerinha que tá reclamando são leitores novos do personagem que costumam problematizar tudo.
O critico chamou a serie de "fascista" e que deturpa a realidade, apesar da serie ser baseada em fatos reais.
A serie que conta com grande elenco nacional não agradou um conhecido critico de cinema, que já tinha saído do Twitter após desavenças com o seu publico, após ser acusado de receber dinheiro de partidos políticos brasileiros.
A nova série do José Padilha (Tropa de Elite e Narcos) acaba de estrear na Netflix: O Mecanismo. A série é sobre os esquemas de corrupção envolvendo a Petrobras. Como todos sabem, partidos politicos foram os grandes protagonistas do assalto à Petrobras, e mostrar isso para o mundo causa reações histéricas da militância de políticos, incluindo o tal critico que chamou a serie de fascista mesmo ela sendo baseada em fatos reais, ele deletou sua conta e pediu para muitos militantes fazerem o mesmo.
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="en"><p lang="pt" dir="ltr">Para quem acha que cancelei a Netflix só por causa de O Mecanismo: não, não foi. Tenho VÁRIOS outros motivos e comecei a explicá-los aqui: <a href="https://t.co/DWvzT7BDmn">https://t.co/DWvzT7BDmn</a></p>— Pablo Villaça (@pablovillaca) <a href="
Percival disse:
A revista que chegou em fevereiro no Brasil gerou polemica em foruns Brasileiros de quadrinhos e nos americanos que acusaram o Super Homem de ser um "simbolo da extrema direita" e que esse tipo de "doutrinação na juventude deveria ser ultrapassada", mas aos poucos você percebe que a galerinha que tá reclamando são leitores novos do personagem que costumam problematizar tudo.
Percival disse:
A nova série do José Padilha (Tropa de Elite e Narcos) acaba de estrear na Netflix: O Mecanismo. A série é sobre os esquemas de corrupção envolvendo a Petrobras. Como todos sabem, partidos politicos foram os grandes protagonistas do assalto à Petrobras, e mostrar isso para o mundo causa reações histéricas da militância de políticos, incluindo o tal critico que chamou a serie de fascista mesmo ela sendo baseada em fatos reais, ele deletou sua conta e pediu para muitos militantes fazerem o mesmo.
A Dilma está cuspindo marimbondos e dizendo que a série é mentirosa.
Comentários
A youtube Carol Moreira entrevistou o elenco de “Liga da Justiça”.A entrevista em si não gera maior interesse. O curioso foi o meme gerado a partir de um momento bizarro no qual Carol tentou representar Gal Gadot como “vítima de discriminação”.Só que a DC Comics não anda muito satisfeita com as bilheterias. Ao mesmo tempo, a cultura do lacre diminui os rendimentos. Fica claro que o pessoal ali estava querendo pular fora das politicagens tentadas por Carol.Como resultado, a situação da youtuber não foi melhor que humilhante.
https://www.facebook.com/mblivre/videos
Segundo publicações do próprio Mauricio de Sousa, Milena é da família Sustenido e viverá com pais e irmãos.
No evento de domingo, personagens da Turma da Mônica promoveram uma corrida no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Além dos cinco integrantes mais famosos, como Mônica, Magali, Cebolinha, Cascão e Chico Bento, estavam no evento Milena, Bermudão, outro personagem negro, e Luca, que anda de cadeira de rodas.
http://emais.estadao.com.br/noticias/comportamento,mauricio-de-souza-apresenta-personagem-negra-da-turma-da-monica,70002126351
O Teleguiado já explicou que Buzzfeed e Catraca Livre publicam gifs e repercutem besteirol o dia inteiro para atochar, despretensiosamente, dois ou três posts contra a liberdade individual. Humoristas, apresentadores de TV, escritores e até desenhos animados são atacados quando personificam algo desaprovado pelo benevolente, perfeito e irretocável ideário progressista.
Pabllo Vittar é um artista como qualquer outro. Toca nas rádios, tem bons números no YouTube e estrela campanhas publicitárias. Sua preferência sexual não interessa ao grande público. Pode causar fascínio, curiosidade, como causavam fascínio e curiosidade os transformistas que participavam dos programas de Silvio Santos e Bolinha nas décadas de 1980 e 1990, mas para por aí.
No debate político de quinta categoria travado no Brasil, Pabllo Vittar deixa de ser um artista como qualquer outro. Adorado pela esquerda, venerado pelos millennials, o cantor é símbolo de diversidade sexual, respeito às minorias e avanço social. Basta Fausto Silva errar o sobrenome de Pabllo para a redação movida a lacradas publicar textos raivosos sobre a “velha” televisão.
Nesta terça-feira, Pabllo Vittar foi comparado a um rato por José Ilan. O desrespeito mereceu ampla cobertura da imprensa. O próprio Teleguiado fez questão de repercutir o descontrole do apresentador do Fox Sports. Uma coisa é não se submeter à correção política hipócrita do século 21. Outra, bem diferente, é agir como um imbecil. Horas depois, posts politicamente incorretos de Pabllo Vittar emergiram. Compartilho, abaixo, um deles.
O tweet não tem nada demais. Pabllo observou o cotidiano e escreveu uma piada. Uma piada que seria duramente criticada pelos parasitas ideológicos de Pabllo se estivesse na timeline dos comediantes que não aceitam ser comandados por formadores de opinião hipócritas e egoístas.
Pabllo sofrerá perseguição da patrulha da imprensa? Ou a ira da turba “do bem” é seletiva?
Nós sabemos a resposta. Isso é Brasil.
A edição 2018 do Globo de Ouro ficará marcada pelos vestidos pretos das atrizes que mudaram de atitude em relação a Harvey Weinstein e todos os assediadores denunciados nos últimos meses – é ingenuidade imaginar que comentários sobre esses crápulas não corressem à boca pequena em Hollywood – e pelo ativismo exacerbado e injustificável dos seus jurados.
“Big Little Lies” é a série mais folhetinesca da história da HBO. Repleta de mistérios, reviravoltas suspeitas e núcleos rasos, sobrevive a seis episódios para, placidamente, morrer na praia, com suas heroínas desfilando de mãos dadas na areia. Receberia bolinha preta do público e da crítica mainstream dez anos atrás, quando a histeria passava longe das redações. Recebeu quatro dos quatro prêmios que disputara no escopo das minisséries: melhor minissérie, melhor atriz em minissérie, melhor ator coadjuvante em minissérie e melhor atriz coadjuvante em minissérie.
Os direitos das mulheres são inalienáveis. Homens violentos, sexual, física ou psicologicamente, não podem ser isentos de processos civis e criminais. Quanto mais mulheres denunciarem esses crimes, melhor. A submissão da cultura pop a um problema que não pertence a nós, espectadores, é que é lamentável. A violência doméstica é um tema fantástico para roteiros densos, envolventes. Não pode, porém, ser entendida como ponto de partida. Hoje, infelizmente, as séries começam a ser desenvolvidas a partir do “merchandising social”. Lixo puro.
O feminismo não encobriu a sanha dos jornalistas – o Globo de Ouro é definido pela Associação de Correspondentes Estrangeiros de Hollywood – por outras causas que lustram o ego e o virtuosismo de um mercado que adora criar regras, desde que elas não recaiam sobre si. A equiparação racial é a única justificativa plausível para Sterling K. Brown ganhar de Bob Odenkirk o prêmio de melhor ator em série dramática. A distância enter “This Is Us” e “Better Call Saul” é a mesma distância entre Bertioga e Saint-Tropez. A primeira é um novelão de TV aberta. A segunda é a prequel de “Breaking Bad”.
As séries estão cada vez mais sujeitas ao ativismo devido à inversão dos públicos do cinema e da televisão. Na década de 1970, os adultos assistiam aos grandes clássicos na telona, enquanto os jovens ficavam em casa, rindo com os desenhos da Hanna Barbera. Agora, são os adultos que ficam em casa, indignados e com o controle remoto na mão, enquanto os jovens assistem, com todas as cores e dimensões a que têm direito, seus heróis prediletos. Em suma, “Lady Bird” e “Três Anúncios Para Um Crime” não saíram de mãos abanando graças à impopularidade dos dramas.
O Globo de Ouro 2018 atraiu 19 milhões de telespectadores na noite de domingo, queda de 5% na comparação com 2017. O público quer entretenimento, não fingimento.
http://teleguiado.com/cinema/2018/01/muito-politico-e-pouco-tecnico-globo-de-ouro-e-caixa-de-ressonancia-da-imprensa-ativista.html
“Jedi” virou “Kane”: a infantilização da cultura chega ao auge
Amo a cultura pop e passo a maior parte de minha vida profissional escrevendo sobre ela. Diferentemente de muitos, nunca vi gravadoras, estúdios e editoras como vilões, mas como pilares de uma indústria cultural que deu ao mundo g... - Veja mais em https://blogdobarcinski.blogosfera.uol.com.br/2018/01/15/jedi-virou-kane-a-infantilizacao-da-cultura-chega-ao-auge/?cmpid=copiaecola
Assisti o primeiro Star Wars da Disney e achei uma porcaria, percebi que a franquia estava morta, tentei assistir o segundo e parei no meio de tão chato. Por fim percebi que não iria querer assistir ao ultimo.
É como o caças fantasmas. Eu fui assistir de idiota pois já sabia que era uma merda pelas criticas, pelo trailer e pelo simples fato de terem feito tudo com mulheres.
Pra que ir ver como um imbecil destruiu uma grande franquia se eu posso ler a critica e ocupar 1 hora e meia da minha vida com algo mais útil?
A editoria “o que o Silvio Santos fez no domingo?” continua ativa no Catraca Livre. Desta vez, o site progressista afirmou que as redes sociais ficaram em polvorosa quando o apresentador espiou o peito de Lívia Andrade, durante o “Jogo dos Pontinhos”.
A atriz não ficou brava com a brincadeira. Citou ela no Instagram e fez troça da reação do patrão. O Twitter e o Facebook ignoraram o assunto – a participação de Michel Temer fez muito mais barulho do que qualquer outra pauta do programa. Só a versão millennial da velhinha fuxiqueira da cidadezinha do interior ficou ofendida.
O Catraca Livre, a exemplo do Buzzfeed, ataca Silvio Santos semanalmente. O texto publicado nesta segunda-feira, difere dos demais ao escancarar o cinismo, a má-fé e a desonestidade da galerinha mais descolada do jornalismo brasileiro.
A lição de moral começa de forma despretensiosa, com um puxãozinho de orelhas – “Silvio Santos não se emenda” – e acaba com uma ameaça acovardada e formal – “a trajetória de sucesso não faz com que ele seja imune a velhos preconceitos e a comportamentos racistas, machistas e homofóbicos”. Como se Gilberto Dimenstein e seus pupilos fossem moralmente superiores.
Em 2017, as velhinhas fuxiqueiras do Catraca Livre trocaram a janela do quarto pelo “Teleton”, projeto social do “racista, machista e homofóbico” Silvio Santos. A geração politicamente correta evoluiu. Passou a ser politicamente conveniente. Politicamente desonesta.
http://teleguiado.com/sociedade/2018/01/catraca-livre-e-versao-millennial-da-velhinha-fuxiqueira-da-vila.html
O que realmente acontece é que essa gente publica qualquer bobaginha e já sai dizendo que ela "quebrou a Internet" ou que "está bombando" ou que "viralizou".
Um antigo anúncio da Salles/Inter-americana contava a história quase certamente fictícia de um roteirista que foi apresentar uma idéia de filme para executivos de Hollywood. Ao final o chefão diz que a idéia era ótima mas ele achava melhor tirar o macaco. O filme era King Kong. A fábula ensinava a tomar cuidado para não ficar propondo alterações que matariam a essência da idéia. Até hoje é um conselho válido, e ignorado.
Melhor prova disso é Metrópolis, série que será produzida por John Stephens e Danny Cannon, de Gotham e irá ao ar em 2019 em um serviço digital, tipo Hulu, Amazon ou Netflix. Eles quase literalmente (não sei do que os kryptonianos evoluíram) tiraram o macaco. É uma série focada em Lex Luthor e Lois Lane, passada em Metrópolis mas antes da chegada do Super-Homem.
Isso mesmo. Realizaram o sonho dourado da turma da lacração, Lois e Clark sem o Clark.
Gotham não é parâmetro, pois mostra a infância de Bruce Wayne e tem personagens secundários excelentes, como Jim Gordon, o Pinguim e a Fish Mooney. Estamos vendo o começo da lenda. A Metrópolis pré-Super-Homem tem o quê, disputas comerciais do Luthor?
Foram 13 episódios encomendados para a primeira temporada. Não estou botando fé. Ainda bem que o escoteiro azulão de vez em quando dá as caras em Supergirl.
http://meiobit.com/379374/metropolis-serie-dc-streaming-historia-lois-lex-antes-de-superman/
A Fórmula 1 vai abolir as grid girls e podium girls na temporada 2018.
A Liberty Media, proprietária da categoria, explicou que a prática não é “condizente com os valores da marca” e com as “normas da sociedade moderna”.
“Nós não acreditamos que a prática é apropriada ou relevante para a Fórmula 1 e seus fãs, antigos e novos, em todo o mundo”, justifica.
http://teleguiado.com/sociedade/2018/01/formula-1-vai-acabar-com-as-grid-girls.html?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter
Se um filme de super-heróis não tem ação, ele é um mau filme.
Cor e gênero não são indicativos de qualidade.
http://teleguiado.com/cinema/2018/02/critica-de-cinema-politicamente-correta.html
“O Globo” publicou neste sábado uma extensa reportagem sobre a aversão dos millennials à cultura pop do passado. Os jovens ouvidos pela reportagem criticaram o machismo de Barney em “How I Met Your Mother”, o egoísmo de Ross em “Friends”, a desonestidade (!) do “Pica Pau”, a gordofobia de “Chaves”, a xenofobia de “Gilmore Girls” e o culto ao estupro de “Gatinhas e Gatões”.
Para entender a ignorância desses jovens (quem enxerga maldade em “Chaves”, comédia mais ingênua que mocinha de novela das seis, não consegue colocar o dedo na ponta do nariz e andar em linha reta sem furar o olho), o jornal ouviu Pedro Cuori, autor da pesquisa “À margem da convergência: hábitos de consumo de fãs brasileiros de séries de TV estadunidenses”. A conclusão acadêmica: “Quem cresceu podendo escolher o que vai ver estranha quando descobre programas feitos para as massas, e que não atendem a seus padrões e sensibilidades”.
Os torrents e as plataformas de streaming não criaram novos padrões sentimentais. Criaram novos padrões de consumo. Os brasileiros não estão mais zelosos – onde já se viu brasileiro zeloso? – à causa humanitária. Estão apenas excitados com a possibilidade de impor uma nova cultura. No caso, a cultura do politicamente correto.
“Friends” e “How I Met Your Mother” são reprisadas até hoje porque são comuns ao grande público. Para os telespectadores, a graça não é a segmentação ou o tratamento modular. É o senso de pertencimento – você não precisa ser vizinho do Central Perk para ter um amigo parecido com o Joey ou uma amiga parecida com a Phoebe.
Imputar machismo e intolerância à televisão do passado é outra desonestidade. Sempre existiu segmentação cultural. “Oz”, “Space Ghost de Costa a Costa”, “Sex And The City” e “South Park” têm mais de 20 anos. O que mudou da década de 1990 para cá foi o preço da tecnologia. Antes, quem era interessado em conteúdos mais encorpados tinha que assinar TV a cabo ou esperar três dias por um vídeo de baixa qualidade do Kazaa. A internet abriu a porta do consumo. E arrombou a janela da problematização.
O Brasil online é muito menos plural que o Brasil offline. Quem assinava a Folha em 1998 lia quase toda semana cartas de leitores enfezados com a banheira do Gugu. A diferença entre os problematizadores do passado e os problematizadores contemporâneos é a postura. Os chatos de 1998 eram tolerantes e entendiam que não podiam mudar a fórceps a produção e o consumo de programas de TV. Os chatos de 2018 são o exato oposto. Intolerantes, arrogantes, beligerantes e completamente alheios à realidade.
http://teleguiado.com/sociedade/2018/02/problematizacao-da-cultura-e-bomba-atomica-do-progressismo.html
O Omelete reclamou do texto de “Rio Heroes”, série do Fox Premium sobre a trajetória de Jorge Pereira, criador de um campeonato clandestino de luta livre transmitido via streaming nos Estados Unidos. Para os bestalhões da cultura pop tupiniquim, o roteiro é um mau “emissor de impressões”, pois apresenta o protagonista como um “macho-alfa-primitivista”, entregando a ele “frases perigosas de exaltação ao que existe de pior no ser humano: sua capacidade de ser violento deliberadamente”.
“Nesses tempos em que playboys sarados da classe média espancam pessoas na noite, um produto como “Rio Heroes” precisa ter muito cuidado para não soar um argumento de defesa dessa natureza por vezes tão nociva. Ficção não tem que ser responsável, mas tem que entender sua responsabilidade”, alega Henrique Haddefinir, a Marilena Chaui das séries de TV.
Ninguém questiona a cretinice dos “playboys sarados da classe média”. Eles são um problema para a sociedade e, sem sombra de dúvidas, merecem ser castigados. O combustível desses panacas, no entanto, não é “Rio Heroes”, “Esquadrão Classe A” ou “Jiban”. É a frouxidão da justiça. Quem responde pela realidade não é a ficção. É a sociedade. E só os imbecis que denunciam a desonestidade do Pica Pau, desenho da época do guaraná Brahma, não compreendem isso.
É plenamente compreensível a interferência do Estado na liberdade de jornalistas e artistas. Os políticos fazem o que podem para domesticar os inimigos. O que não é aceitável é um site de cultura pop cobrar responsabilidade social de um roteiro de televisão. Se esse pensamento tacanho, preguiçoso, animalesco, dominasse os EUA, David Chase jamais emplacaria “Sopranos” na HBO. E “South Park” não passaria do episódio da sonda anal.
O problema dos comunicadores brasileiros não é o progressismo. Bill Maher é progressista e é simplesmente brilhante. O problema, por mais estranho que possa parecer, é o excesso de leitura. Nossas universidades derretem o cérebro dos jovens, anulando o raciocínio e a personalidade de todos eles. O resultado é esse aí: gente incapaz de diferenciar ficção e realidade.
http://teleguiado.com/sociedade/2018/02/roteiro-com-responsabilidade-social-ultima-barbeiragem-do-omelete.html
ISSO BEIRA A LOUCURA
O History Channel é mais uma conquista da Vila Madalena. Depois da bizarra pergunta sobre o “maior boy lixo” da literatura brasileira, o Twitter da emissora decidiu relembrar os 22 anos sem Mamonas Assassinas alterando a capa do único álbum da banda.
https://pbs.twimg.com/media/DXSCPisXkAAf5lN.jpg
Não sei quem o History quer atingir com as lacradas das redes sociais. Em geral, quem passa o dia compartilhando fanfics e problematizando mamilos em discos de rock assiste apenas filmes iraquianos – com legendas em francês. O que podemos afirmar é: essa gente não quer discutir o passado. Quer assassinar o passado.
http://teleguiado.com/sociedade/2018/03/em-busca-da-lacrada-perfeita-canal-history-embaca-mamilos-do-album-dos-mamonas-assassinas.html
Fico imaginando quantas crianças deixaram de esquartejar, atirar, jogar pedras na cabeça umas das outras depois dessa gente nos "alertar".
Quantas vidas foram salvas! Todo mundo aqui lembra o inferno que era as criancinhas se matando por causa dessas más influências.
Por causa disso, hoje, os jovens respeitam os pais e professores, não se envolvem com más companhias como traficantes e maconheiros.
Mesmo os favelados não se misturam com essa gente.
Favela é lugar de gente honesta! Quinze ou vinte mil bananas podres alí deve haver caso contrário haveria crime organizado fazendo moradores de reféns, subornando a polícia e em casos mais pro lado da ficção científica e filmes de Hollywood poderiam até aparecer milicias armadas.
Mas no geral é gente honesta que coloca filho no mundo e cria bem.
Afinal as favelas só diminuem a cada ano e todo mundo que nasce lá se da muito bem na vida.
_ Vocês podem ver vídeos e fotos pornôs na internet sem problemas, mas não podem ver desenhos animados de Tom e Jerry, Pica Pau, Manda chuva, Bi bi show, Flinstones e outros que pude ver quando tinha a idade de vocês. O motivo: um bando de cretinos acham que isso incentiva a violência...
É... nos meus tempos havia crianças e jovens que até podiam cometer, muito raramente, algum ato agressivo, por palavras, gestos ou tapas, mas ganhavam bronca, suspensão e até pé na bunda por conta disso. Hoje se você der um tiro ou levar um, há toda uma turma de pedagogos esquerdistas para dizer que isso foi um ato correto porque... (preciso dizer?)
Durante a recente transmissão do Oscar 2018, o crítico de cinema Rubens Ewald Filho fez um certo comentário na TNT ao ver a atriz Daniela Vegas, do filme Uma Mulher Fantástica, que venceu o prêmio como Melhor Filme Estrangeiro.
A artista é transexual - nasceu como homem - e, quando subiu ao palco da cerimônia, Rubens Ewald Filho fez um pequeno comentário: "Essa moça na verdade é um rapaz." Foi o maior erro de sua vida. Uma frase ingênua até, ou talvez possamos dizer que foi um comentário anacrônico, ou ainda desnecessário. Mas, para a militância de gênero, foi um pecado mortal, mesmo que ele não tenha questionado o talento da atriz ou criticado sua mudança de gênero.
Um conhecido site de cultura pop postou um texto onde o articulista praticamente pedia que Rubens Ewald Filho fosse demitido da TNT. E não duvido que ele seja (mas espero que não), pois a internet que dá voz aos insensatos já percebeu que eles são absolutamente unidos e barulhentos.
Estamos em uma era da vigilância do pensamento (já falei sobre isso aqui) e o politicamente correto não é somente uma norma de conduta de pessoas que gostam de fazer média e posar de "inteligentinho", como diz o filósofo Luiz Felipe Pondé. É um imperativo absoluto, um padrão único de pensamento que possui milhares de olhos vigiando, prontos para urrar ao menor sinal de opinião destoante.
Atualmente, tudo tem que ser "lacração", tudo tem que falar de "empoderamento", tudo tem que ser discurso de ideologia, tudo tem que falar de representatividade de gênero, tudo tem que encher o saco pra satisfazer a militância que nunca está satisfeita. Isso cansa!
https://reflexocultural.blogspot.com.br/2018/03/o-pecado-mortal-de-rubens-ewald-filho.html
Os olhos notaram o óbvio e a boca o disse
E os revoltados contra a realidade começam a soltar os urros.
_ Eu disse alguma mentira?
Em rebirth Super Homem ensina seu filho Jon sobre diversas coisas uma dela é sobre religião
Uma das características que sempre existiram no personagem foi que ele e seus pais eram uma familia cristã protestante (como a maioria americana), tanto que ele considera o deus Kryptoniano Rao como outro nome para o deus judaico cristão, isso existe em diversas Hqs e até mesmo em suas primeiras historias, mas ao que parece a nova geração de leitores achou que isso era "provocativo".
O Super Homem de Rebirth tem tido boas vendas e ganhado elogios por seus arcos de historias, basicamente por ter voltado a moralidade clássica do personagem ao invés da versão revoltadinha dos novos 52 (que faleceu), uma das coisas que vivem aparecendo nas revistas são os seus valores morais e naquilo que ele acredita, agora ele está ensinando seu filho a ser um super herói.
A revista que chegou em fevereiro no Brasil gerou polemica em foruns Brasileiros de quadrinhos e nos americanos que acusaram o Super Homem de ser um "simbolo da extrema direita" e que esse tipo de "doutrinação na juventude deveria ser ultrapassada", mas aos poucos você percebe que a galerinha que tá reclamando são leitores novos do personagem que costumam problematizar tudo.
http://www.hqfan.com.br/2018/03/rebirth-revelacao-que-super-homem-e.html
O critico chamou a serie de "fascista" e que deturpa a realidade, apesar da serie ser baseada em fatos reais.
A serie que conta com grande elenco nacional não agradou um conhecido critico de cinema, que já tinha saído do Twitter após desavenças com o seu publico, após ser acusado de receber dinheiro de partidos políticos brasileiros.
A nova série do José Padilha (Tropa de Elite e Narcos) acaba de estrear na Netflix: O Mecanismo. A série é sobre os esquemas de corrupção envolvendo a Petrobras. Como todos sabem, partidos politicos foram os grandes protagonistas do assalto à Petrobras, e mostrar isso para o mundo causa reações histéricas da militância de políticos, incluindo o tal critico que chamou a serie de fascista mesmo ela sendo baseada em fatos reais, ele deletou sua conta e pediu para muitos militantes fazerem o mesmo.
http://www.hqfan.com.br/2018/03/o-mecanismo-critico-brasileiro-anuncia.html
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https://www.revistapazes.com/floco-de-neve/