@Percival http://www.guinnessworldrecords.com/world-records/most-comics-published-by-one-author
The record for most comics published by one author is 770 titles (included in 500 volumes) and belongs to Shotaro Ishinomori (Japan) known as "The King of Manga". Kadokawa Shoten Publishing Co., Ltd.(Japan) is currently republishing the complete comics works of Shotaro Ishinomori covering a total of 128,000 pages.
Os chineses não falam o "R" e os japoneses não falam o "L".
Na vida real, eles têm sotaque. Claro que, na maior parte do tempo, este sotaque não precisa ser mostrado porque não afeta a história, mas, às vezes, pode ser necessário chamar a atenção para o fato.
Daqui a pouco, vão proibir que o Cebolinha seja mostrado falando errado.
Daqui a pouco, vão proibir que o Cebolinha seja mostrado falando errado.
Mas nosso sistema educacional faz com que os alunos saem do ensino médio sem saber ler e nem escrever. Como eles, ao verem um gibi, perceberão que o Cebolinha fala elado?
@Fernando_Silva Os chineses não falam o "R" e os japoneses não falam o "L".
Na vida real, eles têm sotaque. Claro que, na maior parte do tempo, este sotaque não precisa ser mostrado porque não afeta a história, mas, às vezes, pode ser necessário chamar a atenção para o fato.
Daqui a pouco, vão proibir que o Cebolinha seja mostrado falando errado.
exato.... além disso.. os japoneses tem dificuldade de pronunciar, o Z... encontros consonantais (ex: BR,FR,TR,BL) exceto o TS que faz parte do japonês. Eles falam Brasil "Burajiru"... Macross... "Makurosu" Zico... "Djico"...... o L eles usam R... no lugar... Chun Li "Chun Ri"...
E os sotaques alemão e francês ?? o R é bem rasgado... parradô.. marravilha...
@Fernando_Silva no caso era o manga Fullmetal Alchemist e era um personagem chines pelo que entendi. Nunca li o manga ate o final, so o anime de 2003 que a historia e diferente.
Apple quer plataforma de TV sem sexo, drogas ou violência. Boa sorte.
Eu vou contar um segredo: todo mundo gosta de sacanagem. E não é de hoje. O Papiro Erótico de Turin é mais ou menos de 1150 AC, e mostra um monte de cenas de alta safardanagem, quase um Kama Sutra na areia. Romanos adoravam pichar paredes com “arte” erótica, e a vida sexual das figuras famosas era assunto preferido, até hoje conta-se histórias suculentas da Imperatriz Messalina, que trabalhava disfarçada em um bordel atendendo por “A Loba”, e certa vez ganhou uma disputa om uma prostituta ao dormir com 25 homens em 24 horas, sem descansar.
Hoje nada mudou, a América parou para ouvir os relatos de Monica Lewinsky e o charuto do Clinton (não é uma figura de linguagem). Essa semana a internet arrancou os cabelos por causa da Bat-Piroca, e nos EUA boa parte da mídia ficou discutindo o livro da porn star Stormy Daniels, que descrevia o bilau presidencial em detalhes. Segundo ela Trump tem um pênis “abaixo da média mas não assustadoramente pequeno”, mas a cabeça lembra “aquele personagem cogumelo do Mario Kart”.
Boa parte de nossa arte é erótica por natureza, das poesias de Safo aos afrescos de Pompéia ao Cântico dos Cânticos, na Bíblia. Toda inovação tecnológica, da impressão com tipos móveis ao videocassete foi cooptada rapidamente pela turma da sacanagem, produzindo e vendendo material por baixo dos panos.
Nos tempos Vitorianos a sociedade inglesa era extremamente puritana, com exageros como este biombo que faria a alegria da vida do Al Bundy:
Ao mesmo tempo na calada da noite a sociedade estava usando e abusando da prostituição, literatura erótica era impressa e vendida tão rápido quanto saía das prensas, e até os gays ganhavam um refresco, usufruindo um período onde eram aceitos nos círculos intelectuais, só vindo a ser criminalizados no final do século XIX.
Em outras áreas tivemos duas Guerras do Ópio, onde os ingleses forçaram na base do canhão a China a aceitar a importação de ópio indiano. Isso mesmo, é como se os EUA comprassem cocaína da Colômbia e usassem a 6ª Frota pra bombardear a França até eles aceitarem comprar a droga.
Drogas aliás eram a brincadeira da vez no Ocidente. Os recém-inventados anestésicos eram rapidamente desvirtuados para uso recreativo, eram famosas as chamadas “Ether Frolics”, festinhas onde o pessoal de classe média alta se reunia para cantar, dançar e cheirar éter, não necessariamente nessa ordem. Óxido Nitroso, o gás do riso também fazia parte dessas brincadeiras.
Os mais sérios defensores da moral e dos bons costumes não abriam mão de seu Brandy, ou de seu Gin. Cada vez que tentou-se proibir o consumo de substâncias recreativas o tiro saiu pela culatra, seja a inútil guerra às drogas que consumiu incontáveis bilhões de dólares sem nenhum resultado, seja a Lei Seca que gerou Al Capone e toda a cultura de gangsters de Chicago.
Em termos de violência, bem… xadrez é basicamente uma guerra estilizada. Ouvimos histórias de grandes guerreiros (sorry, Yoda) desde antes da invenção da escrita. Nós somos macacos pelados especialmente violentos e gostamos de outros macacos pelados violentos do nosso lado, pois eles nos protegem dos macacos pelados violentos do outro lado do rio.
Além do sexo a violência é outra característica sempre presente em nossa arte, mesmo os mais pacifistas usam metáforas belicistas, como “lutar” pela paz. Nós gostamos de histórias de violência, desde a antiguidade que relatos de guerras fazem sucesso. Jornais mandavam correspondentes para guerras distantes pois isso gerava muitos e muitos leitores.
O Illustrated Police News era um tablóide inglês que existiu de 1864 a 1938, era indistinguível de jornais como o Notícias Populares, a diferença era que em vez de fotos ele usava ilustrações para detalhar os crimes, sempre sangrentos. Eles adoraram quando Jack o Estripador surgiu, toda edição era dedicada a ele.
A condição humana é refletida na arte que consumimos, uma das máximas da publicidade é que sexo vende, e por mais que ondas moralistas surjam e desapareçam, anúncios mais ou menos safados sempre existirão, a menos que os millennials consigam alterar 4,2 bilhões de anos de evolução (dica: não vão conseguir).
Sexo vende de Sukita a disquetes, que o diga a Gostosa da Datadisk (não é do seu tempo). Por mais que pareçam sem sentido e apelativos hoje, os anúncios de antigamente funcionavam, e pode ser que em 20 anos nossos anúncios sejam considerados moralistas OU igualmente exagerados.
Nós gostamos de ver histórias de crime e castigo, entendemos a violência punitiva e a queremos em nossa ficção. O PRIMEIRO filme ficcional, L’arroseur arrose, produzido pelos Irmãos Lumiere em 1895 já mostra uma cena de violência, quando o garoto que faz a brincadeira com o jardineiro leva umas palmadas. Na segunda versão, de 1896, o garoto é substituído por um homem e ele leva uns bons chutes no traseiro, assista:
Nós gostamos de sexo, violência, crime, Lei e Ordem não está no ar tem uns 80 anos e 25 spin-offs por nada. Westworld e Game of Thrones, duas das séries mais populares do momento são verdadeiros rios de sangue e outros fluídos corporais, mesmo séries lacradoras como Sense8 têm altas cenas de luta.
Claro, sempre há quem goste de se enganar, como o TNT, que passa versões censuradas de filmes, removendo às vezes cenas inteiras e trocando diálogos e palavras. No Era de Ultron eles trocaram o “shit” do Tony Stark por um… “Damn it”.
Originalmente o canal deveria passar filmes “corretos” e família, seguindo o gosto pessoal de Ted Turner, mas mesmo com censura desnecessária eles já passam muita coisa fora dos padrões originais, como Instinto Selvagem. Até mesmo as produções originais não são mais inocentes, The Last Ship costuma ter episódios bem violentos.
Agora a decisão de tapar o sol com a peneira caiu nas mãos da Apple, que quer competir com Amazon HBO e Netflix vendendo seu próprio canal de produções originais, com orçamento de US$ 1 bilhão. Só que não vai dar certo.
Eles querem competir com Game of Thrones e House of Cards mas não querem que as séries mostrem “sexo, palavrões ou violência”. Querem manter no nível de uma TV aberta, programação vespertina, nada de Sala Especial ou similares.
Tim Cook em pessoa vetou a série sobre a vida do rapper (acho que é rapper) Dr Dre, depois que viu o piloto e achou violento demais com armas, cenas de consumo de cocaína e uma orgia, ou como Mc Hammer chamaria, um bom começo de sábado.
Eles estão produzindo um programa estilo talk show matinal com a Jennifer Aniston e a Reese Witherspoon, e vai sair caro, US$ 12 milhões por episódio, mas mandaram refazer do zero, não gostaram do estilo de humor. O novo Amazing Stories? Demitiram o Bryan Fuller por achar que a série estava ficando muito dark. Bryan Fuller é responsável por séries como Hannibal, Deuses Americanos, Star Trek Discovery, Heroes, Pushing Daisies, Dead Like Me, Voyager e Deep Space Nine.
Enquanto a Netflix prestigia shows corajosos como os de Ricky Gervais e Dave Chapelle, a Apple cancelou um especial de stand-up da Whitney Cummings por fazer piadas com a turma do #MeToo, a Apple está “preocupada com temas sensíveis”.
A cereja do bolo foi uma série que está sendo produzida por M. Night Shyamalan. Eles mandaram remover todos os crucifixos da casa dos protagonistas pois não querem “se meter com religião”.
Basicamente a Apple está criando um canal que está sendo chamado internamente de “NBC Cara”. Um canal que não passará nenhum programa no estilo dos programas que fazem as pessoas assinarem canais premium e, caso Tim Cook não saiba, os outros canais premium também tem conteúdo família.
O pior de tudo isso, o mais trágico e irônico é que a Apple, empresa tradicionalmente progressista, vanguardista, apoiadora de reformas sociais, campeã de direitos LGBT e outras causas sociais, empresa com um CEO abertamente gay vai prover um conteúdo que é o sonho molhado da ala conservadora caxias e carola.
Fonte: Fortune de novo, mas com autoplay, sem link.
Lembrei de uma tirinha do Dilbert: ele criou um filtro para eliminar qualquer coisa na TV que tivesse violência. No fim, só restou o Canal do Tempo funcionando e, mesmo este, foi bloqueado quando a apresentadora falou em "violenta tempestade".
Novo “Popeye” prova a força do politicamente correto
A nova versão de “Popeye”, disponível no YouTube, carrega duas mudanças fundamentais: a troca do cachimbo pelo apito amarelo e o descarte do espinafre industrializado para a entrada da verdura orgânica. Tudo em nome dos tempos modernos – como se crianças de três ou quatro anos de idade pudessem sair por aí visitando quitandas e tabacarias.
O politicamente correto é mesmo poderoso. Conseguiu tornar um desenho chatíssimo ainda mais chato.
LIVROS & HQTurma da Mônica é para entreter, não para lacrarPor Leandro Sarubo Publicado em 24/12/2018
Maurício de Sousa disse, em entrevista à Folha, que os gibis da Turma da Mônica não se adaptarão para abordar as questões de identidade e gênero bancadas (por enquanto) nas redes sociais.
“Não posso mudar o comportamento dos nossos personagens com novas bandeiras, novas tendências, novas ideologias, e arrebentar toda nossa a história”, explicou.
“Me coloco como um criador com um nível de cultura que tende para um conservadorismo. Não somos ignorantes, estou observando. É um conservadorismo vivo e atento, pronto para entrar em transformações assim que a sociedade aceitá-las”, completou.
O quadrinista tem todo o direito de preservar sua criação. Afinal, a Turma da Mônica existe para entreter, não para lacrar.
“Não posso mudar o comportamento dos nossos personagens com novas bandeiras, novas tendências, novas ideologias, e arrebentar toda nossa a história”, explicou.
Falou e disse, mas no Painel do Leitor, ao menos a Folha deixou uma manifestação inconformada de um político correto, que tem esperanças que seus filhos façam a mesma besteira que a Marvel fez de atender a essa bela porcaria...
O politicamente correto é mesmo poderoso. Conseguiu tornar um desenho chatíssimo ainda mais chato.
- Fizeram muito pior com o Tom e Jerry, transformaram um desenho sensacional, que chegou até a ser oscarizado, numa bela bosta, Gato e Rato se tornaram amiguinhos, ignoraram até as leis da natureza para atender a ideologia do politicamente correto.
Loki não era tão malvado assim. Terá a Disney esquecido a própria lição?
A Marvel anunciou que Loki em Vingadores não era realmente Loki, ele estava sob influência do Cetro e a Jóia da Mente. Isso é péssimo e parte de uma tendência de Hollywood: enfraquecer vilões.
A notícia até fez sentido, mas foi uma decepção. É oficial, a Disney atualizou a biografia do Loki no site oficial da Marvel, e dizem com todas as letras: O Cetro foi um presente de Thanos, que em troca de ajudar Loki a conquistar Midgard, exigiu o Tesseract. Até aí tudo bem, mas também explicaram que o mesmo cetro que Loki usou para controlar outras pessoas afetava sua mente, reforçando seu ódio e desprezo por Thor e pelos humanos.
Ou seja: O Deus da Mentira, o Rei das Trapaças, que já fez de tudo, inclusive transformar Thor em um Sapo, era só um fantoche nas mãos de Thanos e não era "tão malvado assim", mesmo em Ragnarok, Thor e Dark World ele tendo tramado e traído até não poder mais.
O que a Disney fez foi algo que está se tornando cada vez mais comum, infelizmente. Para evitar que as pessoas gostem de personagens malvados, eles são alterados para não serem tão ruins assim. Isso vale inclusive para mocinhos, que não podem ter traços negativos.
Vilões Importam
Walt Disney amava seus vilões. É o vilão que define o herói, a história precisa dele para funcionar. Se o vilão não convence, o herói não convence, a história não convence.
Alguns dizem que isso tem se tornado um problema à medida em que as plateias vão ficando mais sofisticadas, mas isso não é verdade. Vilões não precisam de enormes histórias para se tornarem convincentes. Os bons e velhos vilões do cinema mudo funcionavam muito bem, mesmo que a história de mocinhas amarradas no trilho do trem seja um mito.
Mesmo sem meia hora de diálogo expositório, as motivações dos vilões ficavam explícitas; ciúmes, ganância, vingança, sentimentos simples de entender e bem explicados. Isso é essencial para um bom vilão, seja o Darth Vader, seja o Seu Barriga.
Algumas vezes a maldade do vilão vem de tabela. Hans Landa, por exemplo, o deliciosamente malvado nazista de Bastardos Inglórios. Tarantino não perde tempo contando a história dele, ele é nazista, isso o autoriza a ser malvado e o público entende e aceita. Ninguém se importa com a história dos Irmãos Metralha. A motivação deles é dinheiro, isso é explícito, para o leitor a associação é satisfatória.
Não Basta Ser Mau
Hans Gruber é mau, mau feito o Pica-Pau, mas ele não é mau por ser mau. Ele tem um foco intenso durante todo o filme: conseguir roubar o cofre do Nakatomi Plaza. Ele considera todo o resto secundário, os reféns são apenas meios para que ele consiga conter a polícia e obter a combinação da tranca. Ele é totalmente amoral, e funciona maravilhosamente bem.
A maldade de um vilão não precisa sempre ser justificada, mas se for vazia perde a força. Vira aquele vilão-padrão de filme ruim que mata os próprios assistentes pelo menor deslize, para o espectador isso não faz sentido, ele sabe que um vilão não conseguiria manter uma equipe de colaboradores próximos com essa política de exterminar ao primeiro erro cometido.
Jogando no 11 pode
Ao mesmo tempo um vilão funciona se ele for mau demais, existe até uma trope sobre isso, chamam de "chutar cachorrinhos".
Existem vilões cujas ações são tão desproporcionais que não ligamos para suas motivações. Darth Vader é o melhor exemplo. Ele apareceu em Guerra nas Estrelas mastigando o cenário, mau e implacável, tão imponente que a gente nem percebe que ele ainda é júnior e o grande genocida da história é o Grand Moff Tarkin.
A única história de Vader que conhecemos no primeiro filme é que ele era um Jedi que foi seduzido pelo Lado Negro da Força, ajudou a caçar outros Jedis e matou Anakin Skywalker. Não sabemos sua motivação, não sabemos os detalhes, mas não importa. Vader é o mal encarnado, em um universo preto e branco dividido entre Jedis e Siths, sem nuances.
Logo percebemos que Vader representa o Império. Ele não precisa de uma história pois é a versão encarnada daquela máquina de guerra fascista totalitária malvada implacável. Igual ao Hans Landa.
O Mocinho Pode Ser Imperfeito
Exceto que há nuances, o mocinho precisa ser imperfeito ou não há a Jornada do Herói. Han Solo aprende a confiar em outras pessoas, deixa a ganância de lado e volta para salvar seus amigos. Luke passa por uma tragédia pessoal ao mesmo tempo em que tem que reaprender como o mundo funciona. É preciso muita fé para desligar o computador de tiro e confiar na Força, como ele fez. O garoto que sonhava com batalhas e grandes guerreiros descobre que guerra não faz ninguém grande.
O que move Loki
Nosso asgardiano favorito tem suas motivações, mas o que o tornou um excelente vilão é sua aleatoriedade. Loki tem muito do Coringa, ele é um elemento do caos, nunca sabemos o que ele vai fazer, exceto que será algo de seu interesse. Mesmo vingando a morte da mãe Loki aproveita pra avançar seus planos de conquista.
Loki exila o pai num asilo, toma o lugar e a imagem dele e governa Asgard por um bom tempo. Ele é um raro vilão que consegue, mesmo que temporariamente seu objetivo, isso é bom de se ver.
A Era dos Vilões Atormentados
Alfred Hitchcock disse que as plateias estão mais inteligentes e querem vilões humanos com fraquezas humanas, infelizmente isso foi levado às últimas consequências principalmente nas décadas de 1990/2000. Não há nada de errado em explicar um vilão, o que não dá é ele ser justificado.
Ralph Fiennes justifica Voldemort dizendo que ele era um órfão que cresceu sem nenhum tipo de amor maternal, mas hello? Isso é motivo pro sujeito barbarizar o mundo todo? Não importa se Jabba sofreu bullying na escola, caramba. A tendência de humanizar vilões se tornou uma moda de justificar a maldade deles, e em última análise castrá-los.
Criar uma história para os vilões não é ruim, mas do jeito que está sendo feito acaba funcionando como justificativa, ficamos com pena deles, ou pior: Eles se tornam fracos. Ah coitado ele é assim porque apanhou do pai quando era criança. Bah.
Um bom vilão não deve ter conflitos internos, ele tem que ser bem resolvido em sua insanidade. Atendido esse quesito, um vilão multidimensional é sempre melhor que um vilão de cinema mudo ou um daqueles gangsters genéricos dos seriados dos Anos 80.
Em Malévola, a implacável Rainha Malvada de Branca de Neve feiticeira de A Bela Adormecida, uma das melhores vilãs da Disney teve sua origem -que ninguém queria saber- contada, e -adivinhem- ela não era má, era uma fada que se apaixonou por um humano, brigou com um Rei, seu namorido foi embora, o Rei ofereceu uma recompensa pela cabeça da elfa. O namorido voltou para casa, e quando ela se distraiu ele cortou suas asas e levou para o Rei. Daí em diante ela nunca mais confiou em Homens.
De uma linda e malvada feiticeira a Malévola virou sobrevivente do #MeToo.
A Marvel Também Acerta
Spider-man: Homecoming foi um grande acerto da Marvel, um dos principais fatores foi a escolha de Michael Keaton, que demonstrou ser verdadeira a frase: ou você morre herói ou vive o suficiente para se tornar o vilão.
Seu personagem começa o filme como um honesto e trabalhador pai de família, que tem sua empresa arruinada pela arrogância governamental, a SHIELD, os Vingadores, todos estão preocupados demais com ameaças cósmicas para se preocupar com o efeito de suas brigas no cidadão comum.
E Adrian Toomes, o personagem de Keaton é exatamente isso, um sujeito comum, que acaba sobrevivendo roubando tecnologia alienígena e revendendo pra criminosos de 3o escalão. No resto do dia ele tem uma família amorosa, a quem cuida e protege.
A grande surpresa do filme é justamente percebermos que se Parker quer proteger sua amiga Liz, seu pai, Michael Keaton quer a mesma coisa. Os interesses e motivações do herói e do vilão se sobrepõe, resultando na cena mais tensa de todo o MCU: Quando Keaton está no carro sozinho com Parker e diz "eu poderia te matar agora, mas você salvou minha filha, então vou deixar passar mas se meta comigo de novo e mato você e todo mundo com quem você se importa".
O Abutre é um vilão com motivação, claramente antagônico ao herói, e funciona melhor ainda pois nós entendemos como ele chegou ali. Não é para sentir pena, não é para questionar se o herói está certo. é para tornar o vilão mais próximo de uma pessoa real, e não isto:
A Marvel Também Erra
E como erra. O primeiro Homem-Formiga é um delicioso filme de roubo disfarçado de filme de super-herói, mas o vilão genérico executivo engravatado que faz acordos questionáveis com organizações criminosas igualmente questionáveis e zzzzzzzzzzzzzzzzzzz.... para piorar o Jaqueta Amarela aparece do nada, apenas para brigar com o herói. Qual o motivo? Qual a lógica? Qual investimento emocional eu espectador vou fazer num capanga genérico fantasiado?
A Marvel Acerta Muito Quando Quer
Digo e repito: Killmonger talvez seja o melhor vilão da Marvel e o filme do Pantera Negra deu muito certo por causa dele.
Killmonger é o clássico vilão atormentado mas nem um pouco indeciso quanto a seus objetivos. Seu ódio contra T'Challa é hereditário, Killmonger descobriu que seu pai, N'Jobu foi morto pelo irmão, o Rei T'Chaka. Tudo porque Wakanda pregava o isolacionismo e N'Jobu, depois de morar nos Estados Unidos não se conformou com a situação da população negra no mundo todo.
N'Jobu queria usar a tecnologia de Wakanda para armar essas populações, dando a elas as ferramentas para escapar da opressão. Para ele e depois para Killmonger era imoral Wakanda ter tanta riqueza e recursos e não fazer nada.
O espectador é balançado fortemente pelo discurso de Killmonger, ele não quer poder e riquezas para si, ele quer vingança, sim, mas também quer justiça para seu povo.
Killmonger é um vilão tão forte que ele vence no final, T'Challa decide abrir aos poucos as fronteiras de Wakanda, e se integrar ao resto do mundo.
Vilões não são anti-heróis e não precisam de redenção
Existe uma confusão muito comum com o conceito de anti-herói. Ele NÃO é o oposto do herói, embora muitas vezes os dois se estapeiem. O anti-herói é o sujeito que faz a coisa certa do jeito errado. Deadpool, Justiceiro são anti-heróis. Eles rotineiramente ultrapassam linhas que heróis não cruzariam. Já o Soldado Invernal é um vilão que se tornou herói, mas sem o artifício da redenção. Ele não teve nenhuma epifania, não foi convencido por nenhum grande discurso. Apenas pararam de manipular sua mente.
Por isso ele não perdeu sua força. Já Han Solo perde bastante ao fazerem Greedo atirar primeiro, e Loki, com todo seu discurso sobre botas e formigas se torna um reles garoto de recados, se era o cetro quem estava ditando as regras.
Vilões podem e devem continuar vilões, as pessoas são inteligentes o bastante pra entender e gostar (ou amar odiar) de seus vilões, não é derrota aceitar que o mal às vezes é malvado e pronto, sem redenção. Bolas, nos Anos 90 nós aceitamos que Hannibal ia sempre comer gente, que Freddie Krueger ia sempre matar gente. Ninguém reclamava que eles não iriam ser "salvos" pelo herói.
Conclusão
Loki é o Príncipe da Maldade, Deus da Mentira e poderoso demais pra ser influenciado por um simples cetro. Ele funciona perfeitamente bem sendo uma força caótica do mal, não precisa ser humanizado nem muito menos ter suas ações justificadas.
A tendência de tornar vilões mais complexos e multidimensionais acabou criando uma série de vilões fracos, quando se sente mais pena do que medo, sinal de que não é um bom vilão, e sem um bom vilão a história desanda como um castelo de cartas. Vide House of Cards, como desmoronou quando perdeu seu vilão maior, Frank Underwood, na terceira temporada.
Pergunta de Bônus:
Pare, pense e responda nos comentários: Quem é o vilão em Perdido em Marte?
O caso é sério e envolve autoridades, ações judiciais e em breve passará por uma audiência com um Juiz que decidirá o destino do popular jogo online...
A mídia está sempre atrás da problematização da semana. Algumas vezes são as redes sociais, outras são videogames, de vez em quando redescobrem os RPGs e a moda já foi demonizar quadrinhos (queime no Inferno Fredric Wertham). Livros? Com certeza, antigamente a moda era banir livros inadequados e escritos para corromper a juventude.
Se bem que no caso eu concordo, se Apanhador no Campo de Centeio tivesse sido banido a sério não teríamos uma geração de millenials chata como Holden Caulfield, mas eu divago.
Uma variação comum é a reclamação sobre o ambiente tóxico dos videogames, e eu concordo 50%. Dependendo do jogo você rapidamente descobrirá um monte de informações constrangedoras sobre o passado de sua mãe, bem como as atividades extra-curriculares atuais da supracitada senhora, e se admirará pela coincidência de entre tantos milhões de jogadores você encontrar justamente um conhecido dela.
Por outro lado hoje em dia reclamar de abuso em jogos online é tão sem-sentido quanto aquela jornalista que foi num clube de swing, entrou no corredor escuro e reclamou que passaram a mão nela. Jogos online multiplayer devem ser jogados no mute. Chat de voz só entre seus amigos próximos.
Isso claro não impediu Ahad Nizam, um indiano de 11 anos de chorar. Ele, através da mãe entrou com uma petição na Justiça de Bombaim exigindo que o governo crie um comitê de Fiscalização de Ética Online.
Nizam, de forma alguma manipulado e adestrado pela mãe, diz que PUBG "promove violência, agressão e cyber-bullying", o que é algo, digo eu, ÓBVIO, afinal de contas é um jogo onde você tem que matar todo mundo, ele vai promover o quê, amizade e harmonia entre os povos?
Nota: PUBG, ou PlayerUnknown’s Battlegrounds é um jogo extremamente popular no estilo Battle Royalle, onde até 100 jogadores de uma vez aparecem no cenário e devem competir até que no final...
A sacada que eu acho genial é que um mapa que comporta 100 pessoas ficaria um porre com 10, que dirá duas, mas periodicamente o mapa diminui de tamanho, forçando os jogadores a se concentrarem mais e mais.
Nizam não apreciou essa genialidade estilística, disse o menino que
"Depois de jogar por alguns dias, comecei a me sentir pra baixo e negativo, eu então parei de jogar"
Excelente, palmas pra ele, é assim que deve ser, quando percebi que o Star Trek™ Fleet Command no Android era cheio de babacas que atacavam os jogadores mais fracos só de zuera, eu desinstalei e deixei pra lá, ótima decisão Nizam e-
"É por isso que mais tarde eu apelei para o Governo".
"o garoto de 11 anos" também escreveu cartas para o Ministro-Chefe da Índia, o Ministro da Educação, e o comissário de polícia, além também da Microsoft e do Conselho Médico Indiano. PUBG é caso sério!
Nizam e a família estão recebendo apoio de diversas entidades e pessoas preocupadas com o risco dos videogames, inclusive a renomada psicóloga infantil Dra Seema Hingorani que alega ter dados de crianças se tornando agressivas e respondonas por causa de videogames.
Ela cita inclusive um caso onde a criança fez pirraça depois que os pais tomaram o celular, e se recusou a comer e fazer dever de casa até que ele fosse devolvido.
Coisa que nenhuma criança fez antes, por causa de televisão, gibis ou pelo direito de ficar acordada depois das 9 da noite, claro.
O PUBG é saudável? Não, nenhum ambiente online é, mas se a gente for banir tudo que experimentar e não gostar, não sobrará mais nada nesse mundo. É uma péssima lição que estamos ensinando às crianças, que elas podem fazer uma pirraça e o mundo inteiro tem que se virar pra se acomodar às exigências delas.
Aqui fora não funciona assim, aqui fora se você for reclamar com o chefe dizendo que seu colega foi mal-educado contigo, a menos que você seja realmente importante pra empresa, quem roda é você.
Ahad Nizam é o menos culpado nessa história. Não acredito que ele seja uma criança-prodígio altamente politizada, isso é exclusividade da Nina, 6 anos que faz discurso político no Facebook da mãe, ele está sendo apenas usado para promover uma causa perdida e errada, e como sempre a questão maior é esquecida:
A TV não é babá do seu filho, net a Internet.
CRIANÇAS DE 11 ANOS NÃO DEVERIAM ESTAR FALANDO COM ESTRANHOS NA INTERNET. Pombas.
Jogar futebol com a turma da rua também é traumatizante. Pode ser que ninguém escolha você para o time, pode ser que você leve um monte de empurrões e caneladas, certamente será xingado se jogar mal etc.
Melhor não sair de casa e soltar pipa no ventilador.
O pessoal da pagina nerd progressista Girls of Comics surtou com essa postagem que reflete bem a situacao do meio nerd atualmente. E esse pessoal nao gosta de debater so sabe responder com gifs da tulla luana e afins.
Comentários
http://www.guinnessworldrecords.com/world-records/most-comics-published-by-one-author
The record for most comics published by one author is 770 titles (included in 500 volumes) and belongs to Shotaro Ishinomori (Japan) known as "The King of Manga". Kadokawa Shoten Publishing Co., Ltd.(Japan) is currently republishing the complete comics works of Shotaro Ishinomori covering a total of 128,000 pages.
(criador de Kamen Rider)
[tweet]
Nota: ele é editor dos mangás da JBC.
Na vida real, eles têm sotaque. Claro que, na maior parte do tempo, este sotaque não precisa ser mostrado porque não afeta a história, mas, às vezes, pode ser necessário chamar a atenção para o fato.
Daqui a pouco, vão proibir que o Cebolinha seja mostrado falando errado.
Mas nosso sistema educacional faz com que os alunos saem do ensino médio sem saber ler e nem escrever. Como eles, ao verem um gibi, perceberão que o Cebolinha fala elado?
exato.... além disso.. os japoneses tem dificuldade de pronunciar, o Z... encontros consonantais (ex: BR,FR,TR,BL) exceto o TS que faz parte do japonês. Eles falam Brasil "Burajiru"... Macross... "Makurosu" Zico... "Djico"...... o L eles usam R... no lugar... Chun Li "Chun Ri"...
E os sotaques alemão e francês ?? o R é bem rasgado... parradô.. marravilha...
Eu vou contar um segredo: todo mundo gosta de sacanagem. E não é de hoje. O Papiro Erótico de Turin é mais ou menos de 1150 AC, e mostra um monte de cenas de alta safardanagem, quase um Kama Sutra na areia. Romanos adoravam pichar paredes com “arte” erótica, e a vida sexual das figuras famosas era assunto preferido, até hoje conta-se histórias suculentas da Imperatriz Messalina, que trabalhava disfarçada em um bordel atendendo por “A Loba”, e certa vez ganhou uma disputa om uma prostituta ao dormir com 25 homens em 24 horas, sem descansar.
Hoje nada mudou, a América parou para ouvir os relatos de Monica Lewinsky e o charuto do Clinton (não é uma figura de linguagem). Essa semana a internet arrancou os cabelos por causa da Bat-Piroca, e nos EUA boa parte da mídia ficou discutindo o livro da porn star Stormy Daniels, que descrevia o bilau presidencial em detalhes. Segundo ela Trump tem um pênis “abaixo da média mas não assustadoramente pequeno”, mas a cabeça lembra “aquele personagem cogumelo do Mario Kart”.
Boa parte de nossa arte é erótica por natureza, das poesias de Safo aos afrescos de Pompéia ao Cântico dos Cânticos, na Bíblia. Toda inovação tecnológica, da impressão com tipos móveis ao videocassete foi cooptada rapidamente pela turma da sacanagem, produzindo e vendendo material por baixo dos panos.
Nos tempos Vitorianos a sociedade inglesa era extremamente puritana, com exageros como este biombo que faria a alegria da vida do Al Bundy:
Ao mesmo tempo na calada da noite a sociedade estava usando e abusando da prostituição, literatura erótica era impressa e vendida tão rápido quanto saía das prensas, e até os gays ganhavam um refresco, usufruindo um período onde eram aceitos nos círculos intelectuais, só vindo a ser criminalizados no final do século XIX.
Drogas aliás eram a brincadeira da vez no Ocidente. Os recém-inventados anestésicos eram rapidamente desvirtuados para uso recreativo, eram famosas as chamadas “Ether Frolics”, festinhas onde o pessoal de classe média alta se reunia para cantar, dançar e cheirar éter, não necessariamente nessa ordem. Óxido Nitroso, o gás do riso também fazia parte dessas brincadeiras.
Os mais sérios defensores da moral e dos bons costumes não abriam mão de seu Brandy, ou de seu Gin. Cada vez que tentou-se proibir o consumo de substâncias recreativas o tiro saiu pela culatra, seja a inútil guerra às drogas que consumiu incontáveis bilhões de dólares sem nenhum resultado, seja a Lei Seca que gerou Al Capone e toda a cultura de gangsters de Chicago.
Em termos de violência, bem… xadrez é basicamente uma guerra estilizada. Ouvimos histórias de grandes guerreiros (sorry, Yoda) desde antes da invenção da escrita. Nós somos macacos pelados especialmente violentos e gostamos de outros macacos pelados violentos do nosso lado, pois eles nos protegem dos macacos pelados violentos do outro lado do rio.
Além do sexo a violência é outra característica sempre presente em nossa arte, mesmo os mais pacifistas usam metáforas belicistas, como “lutar” pela paz. Nós gostamos de histórias de violência, desde a antiguidade que relatos de guerras fazem sucesso. Jornais mandavam correspondentes para guerras distantes pois isso gerava muitos e muitos leitores.
O Illustrated Police News era um tablóide inglês que existiu de 1864 a 1938, era indistinguível de jornais como o Notícias Populares, a diferença era que em vez de fotos ele usava ilustrações para detalhar os crimes, sempre sangrentos. Eles adoraram quando Jack o Estripador surgiu, toda edição era dedicada a ele.
A condição humana é refletida na arte que consumimos, uma das máximas da publicidade é que sexo vende, e por mais que ondas moralistas surjam e desapareçam, anúncios mais ou menos safados sempre existirão, a menos que os millennials consigam alterar 4,2 bilhões de anos de evolução (dica: não vão conseguir).
Sexo vende de Sukita a disquetes, que o diga a Gostosa da Datadisk (não é do seu tempo). Por mais que pareçam sem sentido e apelativos hoje, os anúncios de antigamente funcionavam, e pode ser que em 20 anos nossos anúncios sejam considerados moralistas OU igualmente exagerados.
Nós gostamos de ver histórias de crime e castigo, entendemos a violência punitiva e a queremos em nossa ficção. O PRIMEIRO filme ficcional, L’arroseur arrose, produzido pelos Irmãos Lumiere em 1895 já mostra uma cena de violência, quando o garoto que faz a brincadeira com o jardineiro leva umas palmadas. Na segunda versão, de 1896, o garoto é substituído por um homem e ele leva uns bons chutes no traseiro, assista:
Claro, sempre há quem goste de se enganar, como o TNT, que passa versões censuradas de filmes, removendo às vezes cenas inteiras e trocando diálogos e palavras. No Era de Ultron eles trocaram o “shit” do Tony Stark por um… “Damn it”.
Originalmente o canal deveria passar filmes “corretos” e família, seguindo o gosto pessoal de Ted Turner, mas mesmo com censura desnecessária eles já passam muita coisa fora dos padrões originais, como Instinto Selvagem. Até mesmo as produções originais não são mais inocentes, The Last Ship costuma ter episódios bem violentos.
Agora a decisão de tapar o sol com a peneira caiu nas mãos da Apple, que quer competir com Amazon HBO e Netflix vendendo seu próprio canal de produções originais, com orçamento de US$ 1 bilhão. Só que não vai dar certo.
Eles querem competir com Game of Thrones e House of Cards mas não querem que as séries mostrem “sexo, palavrões ou violência”. Querem manter no nível de uma TV aberta, programação vespertina, nada de Sala Especial ou similares.
Tim Cook em pessoa vetou a série sobre a vida do rapper (acho que é rapper) Dr Dre, depois que viu o piloto e achou violento demais com armas, cenas de consumo de cocaína e uma orgia, ou como Mc Hammer chamaria, um bom começo de sábado.
Eles estão produzindo um programa estilo talk show matinal com a Jennifer Aniston e a Reese Witherspoon, e vai sair caro, US$ 12 milhões por episódio, mas mandaram refazer do zero, não gostaram do estilo de humor. O novo Amazing Stories? Demitiram o Bryan Fuller por achar que a série estava ficando muito dark. Bryan Fuller é responsável por séries como Hannibal, Deuses Americanos, Star Trek Discovery, Heroes, Pushing Daisies, Dead Like Me, Voyager e Deep Space Nine.
Enquanto a Netflix prestigia shows corajosos como os de Ricky Gervais e Dave Chapelle, a Apple cancelou um especial de stand-up da Whitney Cummings por fazer piadas com a turma do #MeToo, a Apple está “preocupada com temas sensíveis”.
A cereja do bolo foi uma série que está sendo produzida por M. Night Shyamalan. Eles mandaram remover todos os crucifixos da casa dos protagonistas pois não querem “se meter com religião”.
Basicamente a Apple está criando um canal que está sendo chamado internamente de “NBC Cara”. Um canal que não passará nenhum programa no estilo dos programas que fazem as pessoas assinarem canais premium e, caso Tim Cook não saiba, os outros canais premium também tem conteúdo família.
O pior de tudo isso, o mais trágico e irônico é que a Apple, empresa tradicionalmente progressista, vanguardista, apoiadora de reformas sociais, campeã de direitos LGBT e outras causas sociais, empresa com um CEO abertamente gay vai prover um conteúdo que é o sonho molhado da ala conservadora caxias e carola.
Fonte: Fortune de novo, mas com autoplay, sem link.
https://meiobit.com/390974/apple-quer-plataforma-de-tv-sem-sexo-drogas-ou-violencia-boa-sorte/
KKKKKKKKKKKKKKKK
Cambada de puritanos hipócritas ...
[tweet]
E caspa em bola de bilhar...
A nova versão de “Popeye”, disponível no YouTube, carrega duas mudanças fundamentais: a troca do cachimbo pelo apito amarelo e o descarte do espinafre industrializado para a entrada da verdura orgânica. Tudo em nome dos tempos modernos – como se crianças de três ou quatro anos de idade pudessem sair por aí visitando quitandas e tabacarias.
O politicamente correto é mesmo poderoso. Conseguiu tornar um desenho chatíssimo ainda mais chato.
https://teleguiado.com/televisao/2018/12/novo-popeye-prova-forca-do-politicamente-correto.html
Maurício de Sousa disse, em entrevista à Folha, que os gibis da Turma da Mônica não se adaptarão para abordar as questões de identidade e gênero bancadas (por enquanto) nas redes sociais.
“Não posso mudar o comportamento dos nossos personagens com novas bandeiras, novas tendências, novas ideologias, e arrebentar toda nossa a história”, explicou.
“Me coloco como um criador com um nível de cultura que tende para um conservadorismo. Não somos ignorantes, estou observando. É um conservadorismo vivo e atento, pronto para entrar em transformações assim que a sociedade aceitá-las”, completou.
O quadrinista tem todo o direito de preservar sua criação. Afinal, a Turma da Mônica existe para entreter, não para lacrar.
Falou e disse, mas no Painel do Leitor, ao menos a Folha deixou uma manifestação inconformada de um político correto, que tem esperanças que seus filhos façam a mesma besteira que a Marvel fez de atender a essa bela porcaria...
- Fizeram muito pior com o Tom e Jerry, transformaram um desenho sensacional, que chegou até a ser oscarizado, numa bela bosta, Gato e Rato se tornaram amiguinhos, ignoraram até as leis da natureza para atender a ideologia do politicamente correto.
Abraços,
Assim como Scooby Doo esse ultimo qieriam fazer uma serie focada em Daphne e Velma. Um Scooby Doo sem Scooby Doo.
A Marvel anunciou que Loki em Vingadores não era realmente Loki, ele estava sob influência do Cetro e a Jóia da Mente. Isso é péssimo e parte de uma tendência de Hollywood: enfraquecer vilões.
A notícia até fez sentido, mas foi uma decepção. É oficial, a Disney atualizou a biografia do Loki no site oficial da Marvel, e dizem com todas as letras: O Cetro foi um presente de Thanos, que em troca de ajudar Loki a conquistar Midgard, exigiu o Tesseract. Até aí tudo bem, mas também explicaram que o mesmo cetro que Loki usou para controlar outras pessoas afetava sua mente, reforçando seu ódio e desprezo por Thor e pelos humanos.
Ou seja: O Deus da Mentira, o Rei das Trapaças, que já fez de tudo, inclusive transformar Thor em um Sapo, era só um fantoche nas mãos de Thanos e não era "tão malvado assim", mesmo em Ragnarok, Thor e Dark World ele tendo tramado e traído até não poder mais.
O que a Disney fez foi algo que está se tornando cada vez mais comum, infelizmente. Para evitar que as pessoas gostem de personagens malvados, eles são alterados para não serem tão ruins assim. Isso vale inclusive para mocinhos, que não podem ter traços negativos.
Vilões Importam
Walt Disney amava seus vilões. É o vilão que define o herói, a história precisa dele para funcionar. Se o vilão não convence, o herói não convence, a história não convence.
Alguns dizem que isso tem se tornado um problema à medida em que as plateias vão ficando mais sofisticadas, mas isso não é verdade. Vilões não precisam de enormes histórias para se tornarem convincentes. Os bons e velhos vilões do cinema mudo funcionavam muito bem, mesmo que a história de mocinhas amarradas no trilho do trem seja um mito.
Mesmo sem meia hora de diálogo expositório, as motivações dos vilões ficavam explícitas; ciúmes, ganância, vingança, sentimentos simples de entender e bem explicados. Isso é essencial para um bom vilão, seja o Darth Vader, seja o Seu Barriga.
Algumas vezes a maldade do vilão vem de tabela. Hans Landa, por exemplo, o deliciosamente malvado nazista de Bastardos Inglórios. Tarantino não perde tempo contando a história dele, ele é nazista, isso o autoriza a ser malvado e o público entende e aceita. Ninguém se importa com a história dos Irmãos Metralha. A motivação deles é dinheiro, isso é explícito, para o leitor a associação é satisfatória.
Não Basta Ser Mau
Hans Gruber é mau, mau feito o Pica-Pau, mas ele não é mau por ser mau. Ele tem um foco intenso durante todo o filme: conseguir roubar o cofre do Nakatomi Plaza. Ele considera todo o resto secundário, os reféns são apenas meios para que ele consiga conter a polícia e obter a combinação da tranca. Ele é totalmente amoral, e funciona maravilhosamente bem.
A maldade de um vilão não precisa sempre ser justificada, mas se for vazia perde a força. Vira aquele vilão-padrão de filme ruim que mata os próprios assistentes pelo menor deslize, para o espectador isso não faz sentido, ele sabe que um vilão não conseguiria manter uma equipe de colaboradores próximos com essa política de exterminar ao primeiro erro cometido.
Jogando no 11 pode
Ao mesmo tempo um vilão funciona se ele for mau demais, existe até uma trope sobre isso, chamam de "chutar cachorrinhos".
Existem vilões cujas ações são tão desproporcionais que não ligamos para suas motivações. Darth Vader é o melhor exemplo. Ele apareceu em Guerra nas Estrelas mastigando o cenário, mau e implacável, tão imponente que a gente nem percebe que ele ainda é júnior e o grande genocida da história é o Grand Moff Tarkin.
A única história de Vader que conhecemos no primeiro filme é que ele era um Jedi que foi seduzido pelo Lado Negro da Força, ajudou a caçar outros Jedis e matou Anakin Skywalker. Não sabemos sua motivação, não sabemos os detalhes, mas não importa. Vader é o mal encarnado, em um universo preto e branco dividido entre Jedis e Siths, sem nuances.
Logo percebemos que Vader representa o Império. Ele não precisa de uma história pois é a versão encarnada daquela máquina de guerra fascista totalitária malvada implacável. Igual ao Hans Landa.
O Mocinho Pode Ser Imperfeito
Exceto que há nuances, o mocinho precisa ser imperfeito ou não há a Jornada do Herói. Han Solo aprende a confiar em outras pessoas, deixa a ganância de lado e volta para salvar seus amigos. Luke passa por uma tragédia pessoal ao mesmo tempo em que tem que reaprender como o mundo funciona. É preciso muita fé para desligar o computador de tiro e confiar na Força, como ele fez. O garoto que sonhava com batalhas e grandes guerreiros descobre que guerra não faz ninguém grande.
O que move Loki
Nosso asgardiano favorito tem suas motivações, mas o que o tornou um excelente vilão é sua aleatoriedade. Loki tem muito do Coringa, ele é um elemento do caos, nunca sabemos o que ele vai fazer, exceto que será algo de seu interesse. Mesmo vingando a morte da mãe Loki aproveita pra avançar seus planos de conquista.
Loki exila o pai num asilo, toma o lugar e a imagem dele e governa Asgard por um bom tempo. Ele é um raro vilão que consegue, mesmo que temporariamente seu objetivo, isso é bom de se ver.
A Era dos Vilões Atormentados
Alfred Hitchcock disse que as plateias estão mais inteligentes e querem vilões humanos com fraquezas humanas, infelizmente isso foi levado às últimas consequências principalmente nas décadas de 1990/2000. Não há nada de errado em explicar um vilão, o que não dá é ele ser justificado.
Ralph Fiennes justifica Voldemort dizendo que ele era um órfão que cresceu sem nenhum tipo de amor maternal, mas hello? Isso é motivo pro sujeito barbarizar o mundo todo? Não importa se Jabba sofreu bullying na escola, caramba. A tendência de humanizar vilões se tornou uma moda de justificar a maldade deles, e em última análise castrá-los.
Criar uma história para os vilões não é ruim, mas do jeito que está sendo feito acaba funcionando como justificativa, ficamos com pena deles, ou pior: Eles se tornam fracos. Ah coitado ele é assim porque apanhou do pai quando era criança. Bah.
Um bom vilão não deve ter conflitos internos, ele tem que ser bem resolvido em sua insanidade. Atendido esse quesito, um vilão multidimensional é sempre melhor que um vilão de cinema mudo ou um daqueles gangsters genéricos dos seriados dos Anos 80.
Em Malévola, a implacável Rainha Malvada de Branca de Neve feiticeira de A Bela Adormecida, uma das melhores vilãs da Disney teve sua origem -que ninguém queria saber- contada, e -adivinhem- ela não era má, era uma fada que se apaixonou por um humano, brigou com um Rei, seu namorido foi embora, o Rei ofereceu uma recompensa pela cabeça da elfa. O namorido voltou para casa, e quando ela se distraiu ele cortou suas asas e levou para o Rei. Daí em diante ela nunca mais confiou em Homens.
De uma linda e malvada feiticeira a Malévola virou sobrevivente do #MeToo.
A Marvel Também Acerta
Spider-man: Homecoming foi um grande acerto da Marvel, um dos principais fatores foi a escolha de Michael Keaton, que demonstrou ser verdadeira a frase: ou você morre herói ou vive o suficiente para se tornar o vilão.
Seu personagem começa o filme como um honesto e trabalhador pai de família, que tem sua empresa arruinada pela arrogância governamental, a SHIELD, os Vingadores, todos estão preocupados demais com ameaças cósmicas para se preocupar com o efeito de suas brigas no cidadão comum.
E Adrian Toomes, o personagem de Keaton é exatamente isso, um sujeito comum, que acaba sobrevivendo roubando tecnologia alienígena e revendendo pra criminosos de 3o escalão. No resto do dia ele tem uma família amorosa, a quem cuida e protege.
A grande surpresa do filme é justamente percebermos que se Parker quer proteger sua amiga Liz, seu pai, Michael Keaton quer a mesma coisa. Os interesses e motivações do herói e do vilão se sobrepõe, resultando na cena mais tensa de todo o MCU: Quando Keaton está no carro sozinho com Parker e diz "eu poderia te matar agora, mas você salvou minha filha, então vou deixar passar mas se meta comigo de novo e mato você e todo mundo com quem você se importa".
O Abutre é um vilão com motivação, claramente antagônico ao herói, e funciona melhor ainda pois nós entendemos como ele chegou ali. Não é para sentir pena, não é para questionar se o herói está certo. é para tornar o vilão mais próximo de uma pessoa real, e não isto:
A Marvel Também Erra
E como erra. O primeiro Homem-Formiga é um delicioso filme de roubo disfarçado de filme de super-herói, mas o vilão genérico executivo engravatado que faz acordos questionáveis com organizações criminosas igualmente questionáveis e zzzzzzzzzzzzzzzzzzz.... para piorar o Jaqueta Amarela aparece do nada, apenas para brigar com o herói. Qual o motivo? Qual a lógica? Qual investimento emocional eu espectador vou fazer num capanga genérico fantasiado?
A Marvel Acerta Muito Quando Quer
Digo e repito: Killmonger talvez seja o melhor vilão da Marvel e o filme do Pantera Negra deu muito certo por causa dele.
Killmonger é o clássico vilão atormentado mas nem um pouco indeciso quanto a seus objetivos. Seu ódio contra T'Challa é hereditário, Killmonger descobriu que seu pai, N'Jobu foi morto pelo irmão, o Rei T'Chaka. Tudo porque Wakanda pregava o isolacionismo e N'Jobu, depois de morar nos Estados Unidos não se conformou com a situação da população negra no mundo todo.
N'Jobu queria usar a tecnologia de Wakanda para armar essas populações, dando a elas as ferramentas para escapar da opressão. Para ele e depois para Killmonger era imoral Wakanda ter tanta riqueza e recursos e não fazer nada.
O espectador é balançado fortemente pelo discurso de Killmonger, ele não quer poder e riquezas para si, ele quer vingança, sim, mas também quer justiça para seu povo.
Killmonger é um vilão tão forte que ele vence no final, T'Challa decide abrir aos poucos as fronteiras de Wakanda, e se integrar ao resto do mundo.
Vilões não são anti-heróis e não precisam de redenção
Existe uma confusão muito comum com o conceito de anti-herói. Ele NÃO é o oposto do herói, embora muitas vezes os dois se estapeiem. O anti-herói é o sujeito que faz a coisa certa do jeito errado. Deadpool, Justiceiro são anti-heróis. Eles rotineiramente ultrapassam linhas que heróis não cruzariam. Já o Soldado Invernal é um vilão que se tornou herói, mas sem o artifício da redenção. Ele não teve nenhuma epifania, não foi convencido por nenhum grande discurso. Apenas pararam de manipular sua mente.
Por isso ele não perdeu sua força. Já Han Solo perde bastante ao fazerem Greedo atirar primeiro, e Loki, com todo seu discurso sobre botas e formigas se torna um reles garoto de recados, se era o cetro quem estava ditando as regras.
Vilões podem e devem continuar vilões, as pessoas são inteligentes o bastante pra entender e gostar (ou amar odiar) de seus vilões, não é derrota aceitar que o mal às vezes é malvado e pronto, sem redenção. Bolas, nos Anos 90 nós aceitamos que Hannibal ia sempre comer gente, que Freddie Krueger ia sempre matar gente. Ninguém reclamava que eles não iriam ser "salvos" pelo herói.
Conclusão
Loki é o Príncipe da Maldade, Deus da Mentira e poderoso demais pra ser influenciado por um simples cetro. Ele funciona perfeitamente bem sendo uma força caótica do mal, não precisa ser humanizado nem muito menos ter suas ações justificadas.
A tendência de tornar vilões mais complexos e multidimensionais acabou criando uma série de vilões fracos, quando se sente mais pena do que medo, sinal de que não é um bom vilão, e sem um bom vilão a história desanda como um castelo de cartas. Vide House of Cards, como desmoronou quando perdeu seu vilão maior, Frank Underwood, na terceira temporada.
Pergunta de Bônus:
Pare, pense e responda nos comentários: Quem é o vilão em Perdido em Marte?
https://meiobit.com/395580/loki-nao-era-tao-malvado-assim-tera-a-disney-esquecido-a-propria-licao/
O caso é sério e envolve autoridades, ações judiciais e em breve passará por uma audiência com um Juiz que decidirá o destino do popular jogo online...
A mídia está sempre atrás da problematização da semana. Algumas vezes são as redes sociais, outras são videogames, de vez em quando redescobrem os RPGs e a moda já foi demonizar quadrinhos (queime no Inferno Fredric Wertham). Livros? Com certeza, antigamente a moda era banir livros inadequados e escritos para corromper a juventude.
Se bem que no caso eu concordo, se Apanhador no Campo de Centeio tivesse sido banido a sério não teríamos uma geração de millenials chata como Holden Caulfield, mas eu divago.
Uma variação comum é a reclamação sobre o ambiente tóxico dos videogames, e eu concordo 50%. Dependendo do jogo você rapidamente descobrirá um monte de informações constrangedoras sobre o passado de sua mãe, bem como as atividades extra-curriculares atuais da supracitada senhora, e se admirará pela coincidência de entre tantos milhões de jogadores você encontrar justamente um conhecido dela.
Por outro lado hoje em dia reclamar de abuso em jogos online é tão sem-sentido quanto aquela jornalista que foi num clube de swing, entrou no corredor escuro e reclamou que passaram a mão nela. Jogos online multiplayer devem ser jogados no mute. Chat de voz só entre seus amigos próximos.
Isso claro não impediu Ahad Nizam, um indiano de 11 anos de chorar. Ele, através da mãe entrou com uma petição na Justiça de Bombaim exigindo que o governo crie um comitê de Fiscalização de Ética Online.
Nizam, de forma alguma manipulado e adestrado pela mãe, diz que PUBG "promove violência, agressão e cyber-bullying", o que é algo, digo eu, ÓBVIO, afinal de contas é um jogo onde você tem que matar todo mundo, ele vai promover o quê, amizade e harmonia entre os povos?
Nota: PUBG, ou PlayerUnknown’s Battlegrounds é um jogo extremamente popular no estilo Battle Royalle, onde até 100 jogadores de uma vez aparecem no cenário e devem competir até que no final...
A sacada que eu acho genial é que um mapa que comporta 100 pessoas ficaria um porre com 10, que dirá duas, mas periodicamente o mapa diminui de tamanho, forçando os jogadores a se concentrarem mais e mais.
"Depois de jogar por alguns dias, comecei a me sentir pra baixo e negativo, eu então parei de jogar"
Excelente, palmas pra ele, é assim que deve ser, quando percebi que o Star Trek™ Fleet Command no Android era cheio de babacas que atacavam os jogadores mais fracos só de zuera, eu desinstalei e deixei pra lá, ótima decisão Nizam e-
"É por isso que mais tarde eu apelei para o Governo".
"o garoto de 11 anos" também escreveu cartas para o Ministro-Chefe da Índia, o Ministro da Educação, e o comissário de polícia, além também da Microsoft e do Conselho Médico Indiano. PUBG é caso sério!
Nizam e a família estão recebendo apoio de diversas entidades e pessoas preocupadas com o risco dos videogames, inclusive a renomada psicóloga infantil Dra Seema Hingorani que alega ter dados de crianças se tornando agressivas e respondonas por causa de videogames.
Ela cita inclusive um caso onde a criança fez pirraça depois que os pais tomaram o celular, e se recusou a comer e fazer dever de casa até que ele fosse devolvido.
Coisa que nenhuma criança fez antes, por causa de televisão, gibis ou pelo direito de ficar acordada depois das 9 da noite, claro.
O PUBG é saudável? Não, nenhum ambiente online é, mas se a gente for banir tudo que experimentar e não gostar, não sobrará mais nada nesse mundo. É uma péssima lição que estamos ensinando às crianças, que elas podem fazer uma pirraça e o mundo inteiro tem que se virar pra se acomodar às exigências delas.
Aqui fora não funciona assim, aqui fora se você for reclamar com o chefe dizendo que seu colega foi mal-educado contigo, a menos que você seja realmente importante pra empresa, quem roda é você.
Ahad Nizam é o menos culpado nessa história. Não acredito que ele seja uma criança-prodígio altamente politizada, isso é exclusividade da Nina, 6 anos que faz discurso político no Facebook da mãe, ele está sendo apenas usado para promover uma causa perdida e errada, e como sempre a questão maior é esquecida:
A TV não é babá do seu filho, net a Internet.
CRIANÇAS DE 11 ANOS NÃO DEVERIAM ESTAR FALANDO COM ESTRANHOS NA INTERNET. Pombas.
Fonte: Inquisitr
https://meiobit.com/397333/menino-de-11-anos-quer-banir-pubg/
Melhor não sair de casa e soltar pipa no ventilador.
Tentei formar uma gang de tiozões mas não encontrei ninguem.
O pessoal da pagina nerd progressista Girls of Comics surtou com essa postagem que reflete bem a situacao do meio nerd atualmente. E esse pessoal nao gosta de debater so sabe responder com gifs da tulla luana e afins.