Percival disse: Uma coisa boa voce conhece anarcopop.
descobri por acaso...
no caso das HQs (em termos globais)... as japonesas são as protagonistas... lançaram várias obras famosas...
Ranma 1/2, Fullmetal Alchemist...
Percival disse: Uma coisa boa voce conhece anarcopop.
descobri por acaso...
no caso das HQs (em termos globais)... as japonesas são as protagonistas... lançaram várias obras famosas...
Ranma 1/2, Fullmetal Alchemist...
Autoras de HQs ocidentais tem algumas também. Como a Giovanna Casotto.
Hqs no ocidente sempre foi um hobby tipicamente masculino, e as mulheres nunca se interessaram muito. Agora que ser nerd virou moda e está infestado de neonerds progressistas. Quando não era modinha gente que consumia quadrinhos era ridicularizada de bobo e infantil.
Star Trek Discovery: Como a lacração está matando o futuro que amamos
Eu já deixei claro que amo Jornada nas Estrelas, é uma série que me faz pensar, me emociona e me deixa esperançoso em relação ao futuro, Jornada já pregava diversidade antes dos floquinhos millenials serem um brilho nos olhos da mamãe. Tudo, de drogas a racismo e interação ciência/religião foi discutido em Jornada nas Estrelas, por isso eu estranhei quando “fãs” chilicaram dizendo que a lacração estava ameaçando a série.
Eu entendo que as pessoas desconfiem do novo, nerds odeiam mudança. Toda série nova de Jornada era vista com desconfiança, mas sem o ódio raivoso de hoje em dia. Quando Star Trek: Discovery foi lançada o chilique por causa dos klingons foi imenso, um monte de gente reclamando horrores afinal “klingons não eram assim”. Bem, eles não eram como você se acostumou, também. Antes do padrão-Worf os klingons da série clássica eram basicamente mongóis (no bom sentido).
As acusações de gente de fora (eu sei, a Falácia do Verdadeiro Escocês, etc) de que Discovery seria uma série lacradora por ter uma mulher negra como protagonista foram ridículas. 26 anos atrás Deep Space Nine era estrelada por um comandante negro, e 2 anos depois estreava Voyager, com uma mulher no comando.
Jornada sempre esteve adiante da turma da lacração, a Madge Sinclair fez a primeira mulher capitã em Jornada nas Estrelas IV, e
para fazer o combo ela ainda era negra. E isso foi em 1987, mas se quiser chutar o pau da barraca, em uma época em que mulheres eram basicamente adereço de cena Gene Roddenberry colocou Majel Barrett como a Número Um no primeiro piloto de Jornada nas Estrelas, em 1966.
Mas e Discovery?
A primeira temporada teve um começo bem fraco, todo mundo parecia muito disposto a abandonar os ideais da Federação, e nenhuma das viagens de exploração e discussão filosófica comuns na franquia deram as caras. Michael era uma protagonista antipática, ela é chata, ela não quer estar onde está, ela faz merda e não aprende, mas lacração?
O máximo de lacração da primeira temporada foi o drama do engenheiro com o doutor, e sinceramente em Jornada nas Estrelas qualquer drama de casal, gay ou não é um porre, só serve para quebrar o ritmo. E Discovery não inovou, não quebrou tabus. Buffy em 1997 já mostrou um casal gay com personagens que ao contrário de Discovery todo mundo se importava e torcia por elas.
Enquanto Discovery patinava na linha temporal mais dark de todas, Orville cumpria o papel de série derivada de Star Trek com episódios discutindo questões sociais. Discovery mostrava uma casal gay em DR constante que se servia de exemplo de um relacionamento homoafetivo, era mais que justificativa pra terapias de cura gay. Orville? Mostrava o Bortus.
Bortus é um Moclan, ele vive na Orville com seu companheiro, Klyden, e embora eles sejam ambos machos, não é um casal gay, pois na espécie deles não existem fêmeas.
Moclans são uma espécie de um único gênero, mas muito, muito raramente nasce uma fêmea. Para evitar que ela tenha uma vida isolada e desprezada pela sociedade, assim que a criança nasce ela sofre uma cirurgia de redesignação sexual e é educada como menino.
Quando isso aconteceu com a filha de Bortus a situação se complicou. Contaminado com a experiência multicultural a bordo da Orville, Bortus foi convencido a manter sua filha como menina, mas contra sua vontade seu companheiro leva a criança para o planeta natal, e ela acaba sendo operada.
Foi um brilhante episódio onde os mocinhos perderam, e toda a questão da transsexualidade foi apresentada e discutida sob um ponto de vista alienígena, mas perfeitamente entendível.
Por tudo que vi de Discovery inclusive em um ótimo episódio da segunda temporada onde eles descobrem uma sociedade de humanos primitivos e não revelam suas identidades achei que eles estariam trabalhando no modelo clássico.
A tripulação é tão diversa etnicamente quanto nas séries antigas, e a Capitã/Imperadora Georgiou, da maravilhosa Michelle Yeoh, não só chuta bundas em Discovery como ganhará uma série própria. Uma japa* de 56 anos estrelando um seriado de ficção científica na TV americana, quer mais diversidade ou tá pouco?
*eu sei
O que causou estranheza MESMO foi isto:
Pois é. Enfiaram um sujeito de cadeira de rodas em Star Trek. Pior, tem um também na nave da Seção 31, o grupo secreto radical implacável mas que por algum motivo se tornaram campeões da acessibilidade.
“Ah Cardoso você odeia cadeirantes qual o problema? Estão dando visibilidade a uma minoria pipipi popopó”
Eu explico:
Em Jornada nas Estrelas ninguém usa óculos, reparou? Nem ninguém morre de câncer. Jean Luc Picard tem um coração artificial. Worf tem uma coluna artificial que foi centro de um episódio ÓTIMO onde se discutiu a ética da Eutanásia.
Jornada nas Estrelas representa o melhor de nós mesmos, o melhor futuro que podemos almejar, uma utopia onde não há mais pobreza, fome, ganância, um tempo onde a Ciência debelou a maioria das doenças, um mundo que estamos aos poucos criando, com notícias como a vacina contra o HPV ter reduzido em NOVENTA POR CENTO os casos de câncer de útero na Escócia.
Jornada nas Estrelas é Leonard McCoy de passagem tratando os rins de uma paciente de diálise com uma pílula, e achando um absurdo. “Diálise? Estamos na Idade Média?”
Hoje pacientes com diabetes vivem vidas normais, 200 anos atrás eles não existiam pois estariam mortos, a nada glamourosa injeção rotineira de insulina seria indistinguível de mágica naquele tempo. Jornada nas Estrelas É esse tipo de mágica.
Ao mostrar tripulantes de cadeira de rodas Discovery está negando todos os avanços da medicina nos próximos 300 anos. Está dizendo a todo mundo confinado a uma cadeira de rodas que não é para ter esperança, VOCÊS NUNCA VÃO ANDAR NOVAMENTE E TODO MUNDO NAS MESMAS CONDIÇÕES FICARÁ NESSA CADEIRA PELOS PRÓXIMOS 300 ANOS!
Pior, nem tecnologicamente a cadeira vai evoluir muito.
Esse tipo de “visibilidade” infelizmente funciona na mente dos millenials, tipo este:
“O personagem tem uma deficiência e está tocando sua vida, não é o foco, ninguém está fazendo disso um espetáculo”
Está, o problema é que está. 1385 likes provam que estão, e isso não é Star Trek.
Se essa linha for seguida daqui a pouco teremos a Tilly fazendo greve ao descobrir que as engenheiras da Frota Estelar ganham menos que os homens, e alguém vai chamar a Michael de “nigger”, dando início a uma trilogia sobre conflitos étnicos na Discovery.
No Século XXIV nós já deixamos para trás todos esses problemas, cacete. Somos melhores que isso. Jornada nas Estrelas é a utopia de Gene Roddenberry e Martin Luther King e Leonard McCoy.
Colocar personagens de cadeiras de rodas, ainda mais sem contexto é ótimo para ganhar pontos com a lacrosfera, mas vai contra tudo o que a série prega. E não, a série não é contra usuários de cadeiras de rodas, eles só são raríssimos em um futuro onde a tecnologia cura a maioria das doenças, mesmo assim tivemos alguns exemplos, quase todos personagens com doenças terminais, ou o Capitão Pike, totalmente paralisado e queimado.
Ironicamente quando aparece em The Cage ele é colocado na única sala em todas as séries de Jornada nas Estrelas com uma porta convencional com maçaneta.
Jornada nas Estrelas não ignora a existência de cadeirantes nos Século XX e XXI, só não vê sentido em colocá-los no Século XXIV, nem por isso ignora suas histórias.
O truque é que usaram metáforas e analogias, ao invés disso trata a questão de forma brilhante no episódio Melora, o 6o da 2a temporada de Deep Space Nine.
No episódio a Alferes Melora Pazlar, a primeira de sua espécie a entrar para a Frota Estelar vai até a Deep Space Nine para uma série de estudos científicos. Ela vem de um planeta com baixíssima gravidade, então a gravidade artificial de 1g da estação é quase intolerável.
Alterações são feitas onde possível, com instalação de rampas, enquanto isso o Dr Bashir usar os replicadores para criar uma cadeira de rodas, algo que a Alferes Dax comenta não ter viso em uns 300 anos.
Melora chega andando com ajuda de um exoesqueleto e uma bengala, e com muito esforço caminha até a cadeira, recusando com rispidez ofertas de ajuda.
Durante todo o episódio ela se mostra uma mulher decidida, inteligente, obstinada mas extremamente na defensiva, pois ninguém a vê, só a cadeira.
No dia seguinte pela manhã o Comandante Sisko, a Tenente Dax e o Dr Bashir estão discutindo a missão, quando a Alferes Melora chega e reclama de terem começado sem ela, e os acusa de estar discutindo o “problema Melora”.
Sisko diz que não estão falando sobre ela, Melora diz que não entende a presença do Dr. Dax explica que ele é a pessoa que mais conhece as capacidades de Melora, que fica compreensivelmente puta. “Eu não preciso de uma opinião médica para me dizer quais as minhas capacidades”.
Melora reclama, dizendo que não quer ser tratada como alguém doente.
MELORA
Eu simplesmente objeciono ser tratada como alguém doente.
SISKO
Eu não estou vendo ninguém fazer isso.
MELORA
Tente sentar na cadeira, Comandante. Ninguém entende até sentar na cadeira.
Melora fala das dificuldades em apenas ser normal, ela só quer viver sua vida e fazer seu trabalho, mas as pessoas a tratam como doente, ou como alguém inferior, digna de pena. O Dr Bashir começa a entender a postura defensiva de Melora, e um clima começa a rolar.
Logo eles estão jantando juntos, e Melora o lega para seus aposentos, onde o Chefe O’Brian configurou os geradores gravitacionais para simular a baixa gravidae do planeta natal de Melora, que mostra ao Doutor como flutuar pelo cômodo. A cena termina com eles se preparando para experimentar várias posições do NASA Sutra.
Bashir acaba desenvolvendo um tratamento de neuroestimulação que pode adaptar os músculos de Melora à gravidade normal da Deep Space Nine, ela inicia o tratamento mas descobre que não poderá mais voar em baixa gravidade, andar no resto da Federação tem o preço de nunca mais poder voltar a seu planeta natal.
Ao final do episódio Melora aprende a ser menos defensiva, mas ao mesmo tempo não abre mão de sua identidade, não deixa de ser quem é, ela entende que andar a faria uma estranha em seu próprio lar.
Melora foi escrito pro Evan Carlos Somers, um roteirista de Deep Space Nine que por acaso era cadeirante.
A lista é enorme, eu poderia passar o dia aqui citando episódios de Jornada nas Estrelas cobrindo todos os temas “lacradores”, incluindo o episódio em que um membro (epa!) de uma espécie assexuada conhece o Comandante Riker, se apaixona por ele, começa a desenvolver características femininas e é presa por isso, pois é um crime em seu planeta-natal. Ou quando a Doutora Crusher se apaixonou por um Trill, que é um simbionte alienígena que vive em um hospedeiro humanóide, mas o trill teve que trocar de hospedeiro e foi para uma mulher, e a Dra Crusher admite que “não está acostumada a esse tipo de mudanças” e acaba desistindo do relacionamento.
Jornada nas Estrelas é uma franquia que deixou sua marca na História do entretenimento por discutir questões sérias e atuais através de metáforas e alegorias. Quem o faz de forma óbvia e direta perde a relevância quase imediatamente, e faz mais do mesmo.
50 anos atrás, em Let That Be Your Last Battlefield, Jornada nas Estrelas mostrou o ridículo do racismo com duas espécies alienígenas que eram cópias espelhadas uma da outra, mas que se achavam “A” raça superior. Hoje um millenial só consegue ver blackface no episódio.
Discovery tem potencial de ser uma excelente série, e a segunda temporada está impecável, mas se continuarem com a lacração imediatista, correndo para atender grupos militantes, trocando a filosofia e a promessa de Star Trek por “visibilidade”, correm o risco de virar uma excelente série de ficção científica, mas não uma série de Jornada nas Estrelas.
Resta saber é se serão lembrados daqui a 50 anos. Eu não apostaria nisso.
Percival disse: Uma coisa boa voce conhece anarcopop.
descobri por acaso...
no caso das HQs (em termos globais)... as japonesas são as protagonistas... lançaram várias obras famosas...
Ranma 1/2, Fullmetal Alchemist...
Autoras de HQs ocidentais tem algumas também. Como a Giovanna Casotto.
Hqs no ocidente sempre foi um hobby tipicamente masculino, e as mulheres nunca se interessaram muito. Agora que ser nerd virou moda e está infestado de neonerds progressistas. Quando não era modinha gente que consumia quadrinhos era ridicularizada de bobo e infantil.
Citarei algumas ocidentais... Marge (Luluzinha), Marjane Satrapi (Persepólis). Karen Berger (ela foi a cabeça da Vertigo e recrutou vários talentos)... (nem falarei das artistas na DC e Marvel)... Creio que elas tenham conseguido espaço sem apelar pra "nerdice"... (posso estar enganado).
jornal abordando a vitória de Rumiko no festival de Angoulême. a matéria diz que 1 pouco + de 50% dos autores no Japão são mulheres!! Contra 20% de mulheres entre os ocidentais! o grupo de leitores de mangá é + feminino que ocidental.
Rumiko Takashi faz mangás puxados pro Shounen (garotos) com comédia.
Por ter um gênero Shoujo lá é porque mulheres são leitoras de quadrinhos, assim como tem o Kodomo (mangá infantil). Assim como para homens adultos (Seinen) e Mulheres adultas (Josei).
O mercado é bastante segmentado e lá mulheres lêem Shounen por isso há personagens pensando num fanservice feminino neles como Shun em CDZ e Kurama em Yuyu Hakusho.
Aqui a cultura para esse tipo de produto é diferente, se consome HQ mas o Nerd é o maior consumidor e fiel.
lá mulheres lêem Shounen por isso há personagens pensando num fanservice feminino neles como Shun em CDZ...
Sério isso? Vai da preferência de cada uma mas se é para fanservice eu sou muito mais o Genos de One Punch Man que aquele sem graça do Shun, aliás, nunca suportei CDZ com aquele dramalhão todo sem sentido. :P
lá mulheres lêem Shounen por isso há personagens pensando num fanservice feminino neles como Shun em CDZ...
Sério isso? Vai da preferência de cada uma mas se é para fanservice eu sou muito mais o Genos de One Punch Man que aquele sem graça do Shun, aliás, nunca suportei CDZ com aquele dramalhão todo sem sentido. :P
Cameron você é uma nerd voltada pro Sci Fi do que pra animes e mangás, me lembrei da Sammy uma nerd fanática por filmes de terror ela tem um canal no Youtube excelente onde ela mostra sua coleção.
Rumiko Takashi faz mangás puxados pro Shounen (garotos) com comédia.
Por ter um gênero Shoujo lá é porque mulheres são leitoras de quadrinhos, assim como tem o Kodomo (mangá infantil). Assim como para homens adultos (Seinen) e Mulheres adultas (Josei).
O mercado é bastante segmentado e lá mulheres lêem Shounen por isso há personagens pensando num fanservice feminino neles como Shun em CDZ e Kurama em Yuyu Hakusho.
Aqui a cultura para esse tipo de produto é diferente, se consome HQ mas o Nerd é o maior consumidor e fiel.
Sei disso! Apesar de Shonen, atrai público feminino também. Curiosamente mangás shoujo foram criados por varões.
Osamu Tezuka, Leiji Matsumoto e Shotaro Ishinomori são exemplos.
Rumiko Takashi faz mangás puxados pro Shounen (garotos) com comédia.
Por ter um gênero Shoujo lá é porque mulheres são leitoras de quadrinhos, assim como tem o Kodomo (mangá infantil). Assim como para homens adultos (Seinen) e Mulheres adultas (Josei).
O mercado é bastante segmentado e lá mulheres lêem Shounen por isso há personagens pensando num fanservice feminino neles como Shun em CDZ e Kurama em Yuyu Hakusho.
Aqui a cultura para esse tipo de produto é diferente, se consome HQ mas o Nerd é o maior consumidor e fiel.
Sei disso! Apesar de Shonen, atrai público feminino também. Curiosamente mangás shoujo foram criados por varões.
Osamu Tezuka, Leiji Matsumoto e Shotaro Ishinomori são exemplos.
Mas sao as autoras como a Naoko Takeuchi que se destacaram.
Percival disse:
Eu entendo que as pessoas desconfiem do novo, nerds odeiam mudança. Toda série nova de Jornada era vista com desconfiança, mas sem o ódio raivoso de hoje em dia. Quando Star Trek: Discovery foi lançada o chilique por causa dos klingons foi imenso, um monte de gente reclamando horrores afinal “klingons não eram assim”. Bem, eles não eram como você se acostumou, também. Antes do padrão-Worf os klingons da série clássica eram basicamente mongóis (no bom sentido).
O teaser tem a voz do Luke ao fundo e uma gargalhada que parece do Palpatine no final.
Eis aqui o que está acontecendo.
A Disney está desesperada, porque viu a merda que fez.
Os Últimos Jedi foi odiado por metade do Fandom, sua bilheteria despencou no segundo mês em exibição, e muitas críticas surgiram com relação aos rombos de roteiro do filme e ao fato dele ser basicamente um enorme dedo do meio para os fãs.
A Lucasfilm, ao invés de reconhecer seu erro, atacou os fãs. Centenas de artigos e vídeos foram encomendados com a "imprensa amiga", chamando de "racistas", "misóginos", "homofóbicos" e "supremacistas arianos", a todos que ousasse criticar o filme e a panfletagem política que foi enfiada nele.
Isso afastou os fãs antigos da série, que simplesmente perderam o interesse na franquia, algo que pode ser comprovado pelo fracasso de Solo nas bilheterias, na forma como os produtos da franquia passaram a encalhar nas lojas, e no fato das vendas de Os Últimos Jedi no mercado de DVD e Blu-Ray terem sido ridículas se comparadas aos demais filmes da série.
Agora, a Disney está correndo atrás do prejuízo, tentando reconquistar o público que eles alienaram, e com um teaser, praticamente fazendo retcon nos dois últimos filmes.
Os executivos que dois anos atrás, disseram aos chefões da Disney que "ser progressista" os faria nadar na grana, agora devem estar suando frio cada vez que passam por Bob Iger, sabendo que custaram milhões a empresa.
Eles vão bajular os fãs e tentar reverter o estrago, com toda a nostalgia que puderem desencadear.
"Skywalker" no título? Após Os Últimos Jedi jogar TUDO que tinha algum significado pros fãs, no lixo?
Isso é um insulto a inteligência do público.
Falarei por mim, eu senti NADA assistindo a este teaser.
O que é triste, pois eu quase chorei quando vi o trailer de Despertar da Força.
Star Wars acabou pra mim.
Parabéns, Lucasfilm! Conseguiu matar uma parte da minha infância que me era muito querida.
P.S: Quando elogiei o trailer de O Despertar da Força, veio galera dizer "ain, mimimi" pra mim. Agora, espero o mesmo tipo de reação... Porque a internet é cheia de filhos da puta.
Rumiko Takashi faz mangás puxados pro Shounen (garotos) com comédia.
Por ter um gênero Shoujo lá é porque mulheres são leitoras de quadrinhos, assim como tem o Kodomo (mangá infantil). Assim como para homens adultos (Seinen) e Mulheres adultas (Josei).
O mercado é bastante segmentado e lá mulheres lêem Shounen por isso há personagens pensando num fanservice feminino neles como Shun em CDZ e Kurama em Yuyu Hakusho.
Aqui a cultura para esse tipo de produto é diferente, se consome HQ mas o Nerd é o maior consumidor e fiel.
Sei disso! Apesar de Shonen, atrai público feminino também. Curiosamente mangás shoujo foram criados por varões.
Osamu Tezuka, Leiji Matsumoto e Shotaro Ishinomori são exemplos.
Mas sao as autoras como a Naoko Takeuchi que se destacaram.
verdade...
mas quero lembrar que a "princesa e o cavaleiro" de Tezuka foi fundamental pro shoujo.
As obras de Tezuka inspiraram muitas producoes assim como as do GO Nagai.
Sao lembrados por importancia historica. Mas o genero garota magica e o mais explorado.
E nunca ouvi falar que Princesa e Cavaleiro e shoujo nem sempre Protagonismo feminino significa que a obra e shoujo. Casos como Inu Yasha, Nisekoi e Ikkitousen sao exemplos disso.
O teaser tem a voz do Luke ao fundo e uma gargalhada que parece do Palpatine no final.
Eis aqui o que está acontecendo.
Os novos filmes são umas bostsa.
Tem super Herói mulher, várias aliás. Não precisa pegar uma franquia que não tem isso, ou, onde a mulher é "menos" heroi que os homens e socar isso lá só porque a cultura PC fascistinha que manda em Hollywood quer.
Por exemplo, o Filme Ghostbusters feito recentemente com mulheres foi uma bosta.
As pessoas que gostam da franquia tem o direito de achar uma bosta primeiro porque queriam ver o cast original, segundo porque é uma peça feimnista onde os homens são uns tapados e as mulheres as fodonas e terceiro porque os produtores responderam as críticas mais uma vez culpando quem gostava dela do jeito que era e sem lacração.
Além de amargarem o fiasco na bilheteria vão ter que engolir o sucesso da nova versão que promete fazer o que os fãs queriam.
Obviamente tanto a nova versão quanto quem for assistir e tiver a ousadia de dizer que ficou melhor que a peça feminista serão chamados de machistas, misóginos mimimi.
Essa gente precisa é morrer mais rápido pra esvaziar o planeta.
PS:
Deveriam refazer o Game of Thrones com essa pegada feminista.
Imaginem as mulheres que vencem as batalhas sangrentas invadindo as cidades dos derrotados pra saquear e "estuprar" os pobres e indefesos homens.
Afinal é assim que o mundo é e sempre foi, essa coisa de homem ser mais forte, caçar, ir pra guerra e etc é coisa de gente machista.
Percival disse: As obras de Tezuka inspiraram muitas producoes assim como as do GO Nagai.
Sao lembrados por importancia historica. Mas o genero garota magica e o mais explorado.
E nunca ouvi falar que Princesa e Cavaleiro e shoujo nem sempre Protagonismo feminino significa que a obra e shoujo. Casos como Inu Yasha, Nisekoi e Ikkitousen sao exemplos disso.
Percival disse: As obras de Tezuka inspiraram muitas producoes assim como as do GO Nagai.
Sao lembrados por importancia historica. Mas o genero garota magica e o mais explorado.
E nunca ouvi falar que Princesa e Cavaleiro e shoujo nem sempre Protagonismo feminino significa que a obra e shoujo. Casos como Inu Yasha, Nisekoi e Ikkitousen sao exemplos disso.
Tezuka foi professor de Ishinomori que professor de Nagai... a título de curiosidade.
Percival disse: As obras de Tezuka inspiraram muitas producoes assim como as do GO Nagai.
Sao lembrados por importancia historica. Mas o genero garota magica e o mais explorado.
E nunca ouvi falar que Princesa e Cavaleiro e shoujo nem sempre Protagonismo feminino significa que a obra e shoujo. Casos como Inu Yasha, Nisekoi e Ikkitousen sao exemplos disso.
Percival disse: As obras de Tezuka inspiraram muitas producoes assim como as do GO Nagai.
Sao lembrados por importancia historica. Mas o genero garota magica e o mais explorado.
E nunca ouvi falar que Princesa e Cavaleiro e shoujo nem sempre Protagonismo feminino significa que a obra e shoujo. Casos como Inu Yasha, Nisekoi e Ikkitousen sao exemplos disso.
Tezuka foi professor de Ishinomori que professor de Nagai... a título de curiosidade.
Percival disse: As obras de Tezuka inspiraram muitas producoes assim como as do GO Nagai.
Sao lembrados por importancia historica. Mas o genero garota magica e o mais explorado.
E nunca ouvi falar que Princesa e Cavaleiro e shoujo nem sempre Protagonismo feminino significa que a obra e shoujo. Casos como Inu Yasha, Nisekoi e Ikkitousen sao exemplos disso.
Percival disse: As obras de Tezuka inspiraram muitas producoes assim como as do GO Nagai.
Sao lembrados por importancia historica. Mas o genero garota magica e o mais explorado.
E nunca ouvi falar que Princesa e Cavaleiro e shoujo nem sempre Protagonismo feminino significa que a obra e shoujo. Casos como Inu Yasha, Nisekoi e Ikkitousen sao exemplos disso.
Tezuka foi professor de Ishinomori que professor de Nagai... a título de curiosidade.
trecho de cultura pop japonesa .... (link anterior)
"15) A VITÓRIA DA PERSISTÊNCIA - Nascido em 1945, o artista Go Nagai é conhecido por ter
criado o clássico e revolucionário robô gigante Mazinger Z, em 1972. Mas também é considerado um autor profano, associado a trabalhos com forte teor de violência e erotismo, características que já lhe renderam muitas críticas por inserir elementos considerados inadequados para séries infanto-juvenis. Suas produções para adultos o fizeram um autor tão cultuado quanto polêmico devido aos limites que vive ultrapassando. Mas polêmicas à parte, é inegável sua importância na cultura pop japonesa, pois além de Mazinger Z, criou títulos como Cutey Honey, Devilman e muitos outros que ganharam legiões de fãs. Sua carreira é um exemplo de curiosa obstinação. Quando jovem, após contrair uma diarreia que durou mais de 3 semanas, ele temeu estar com câncer de intestino e passou a imaginar que ia morrer logo. Decidiu realizar seu sonho de criança e se tornar um autor de mangá. Logo descobriu-se que não tinha nada tão grave e ele foi medicado, mas já havia se decidido a não seguir os estudos e começou a mandar testes para editoras. Consta que ele já mostrava muito talento desde cedo mas sua mãe, secretamente, ligava para os editores e pedia que não chamassem seu filho, pois ela não queria que ele fosse um artista profissional e sim que seguisse uma carreira tradicional. Porém, um dia um desses testes que ele ingenuamente mandava foi visto pelo veterano Shotaro Ishinomori, que conseguiu convencer sua mãe a deixá-lo seguir seu sonho. De assistente de Ishinomori, Go Nagai logo alçou voo solo e se consagrou como um dos mais importantes autores de mangá. E tudo começou com uma grande dor de barriga... "
Sony cria regras para coibir conteúdo sexual em jogos
Sony tenta principalmente evitar representações excessivamente sexualizadas das mulheres em títulos para PlayStation
Para a Sony, os desenvolvedores de jogos precisam oferecer conteúdo com temática equilibrada. Nesse sentido, a companhia confirmou ao Wall Street Journal ter criado um conjunto de diretrizes para evitar que cenas explicitamente sexuais apareçam nos títulos do ecossistema do PlayStation.
Já havia burburinhos sobre as novas regras, mas a Sony vinha tratando o assunto com bastante discrição. Embora não haja detalhes, sabe-se que as diretrizes conseguem ser ainda mais restritivas que os sistemas de classificação etárias ESRB, dos Estados Unidos, e PEGI, da Europa.
De acordo com as fontes entrevistadas pelo Wall Street Journal, a Sony busca, sobretudo, coibir a representação excessivamente sexualizada das mulheres nos jogos. A decisão teria como pano de fundo o #MeToo, movimento de combate ao assédio sexual que ganhou força em 2017, depois dos escândalos envolvendo o ex-produtor de filmes Harvey Weinstein.
Concomitante a isso estaria a preocupação de que a marca PlayStation seja associada a conteúdos sexualmente explícitos, especialmente no Japão: por lá, os estúdios parecem estar cada vez mais dispostos a produzir títulos com teor sexualizado.
Se por um lado a Sony argumenta que as diretrizes servem para que estúdios possam oferecer jogos que “não interfiram negativamente no crescimento e desenvolvimento dos jovens”, por outro, parece haver uma tentativa de evitar que conteúdos com abordagem sexual tragam problemas legais e de imagem à companhia.
Não se sabe exatamente desde quando, mas as regras estão sendo aplicadas há algum tempo. Sem nenhuma surpresa, há quem não esteja feliz com elas. Em determinados títulos, produtores tiveram que usar efeitos de luz (como na imagem abaixo), fumaça ou similares para encobrir partes íntimas de personagens. Isso teria acontecido, por exemplo, na série Nekopara. Devil May Cry 5 também parece ter sido afetado.
No lado dos desenvolvedores, teme-se principalmente que as restrições prejudiquem a criatividade ou aumente o tempo de produção — “você não sabe o que eles [Sony] vão dizer até que tenha concluído o trabalho e o enviado para revisão”, disse um dos entrevistados.
Também há dúvidas sobre os efeitos colaterais dessa decisão em médio ou longo prazo: a falta de clareza com relação às regras e a própria severidade delas não farão desenvolvedores priorizarem as demais plataformas (Nintendo, Xbox e PC)? É uma questão pertinente, embora a Sony não demonstre preocupação com isso.
Comentários
no caso das HQs (em termos globais)... as japonesas são as protagonistas... lançaram várias obras famosas...
Ranma 1/2, Fullmetal Alchemist...
Autoras de HQs ocidentais tem algumas também. Como a Giovanna Casotto.
Hqs no ocidente sempre foi um hobby tipicamente masculino, e as mulheres nunca se interessaram muito. Agora que ser nerd virou moda e está infestado de neonerds progressistas. Quando não era modinha gente que consumia quadrinhos era ridicularizada de bobo e infantil.
Eu já deixei claro que amo Jornada nas Estrelas, é uma série que me faz pensar, me emociona e me deixa esperançoso em relação ao futuro, Jornada já pregava diversidade antes dos floquinhos millenials serem um brilho nos olhos da mamãe. Tudo, de drogas a racismo e interação ciência/religião foi discutido em Jornada nas Estrelas, por isso eu estranhei quando “fãs” chilicaram dizendo que a lacração estava ameaçando a série.
Eu entendo que as pessoas desconfiem do novo, nerds odeiam mudança. Toda série nova de Jornada era vista com desconfiança, mas sem o ódio raivoso de hoje em dia. Quando Star Trek: Discovery foi lançada o chilique por causa dos klingons foi imenso, um monte de gente reclamando horrores afinal “klingons não eram assim”. Bem, eles não eram como você se acostumou, também. Antes do padrão-Worf os klingons da série clássica eram basicamente mongóis (no bom sentido).
As acusações de gente de fora (eu sei, a Falácia do Verdadeiro Escocês, etc) de que Discovery seria uma série lacradora por ter uma mulher negra como protagonista foram ridículas. 26 anos atrás Deep Space Nine era estrelada por um comandante negro, e 2 anos depois estreava Voyager, com uma mulher no comando.
Jornada sempre esteve adiante da turma da lacração, a Madge Sinclair fez a primeira mulher capitã em Jornada nas Estrelas IV, e
para fazer o combo ela ainda era negra. E isso foi em 1987, mas se quiser chutar o pau da barraca, em uma época em que mulheres eram basicamente adereço de cena Gene Roddenberry colocou Majel Barrett como a Número Um no primeiro piloto de Jornada nas Estrelas, em 1966.
Mas e Discovery?
A primeira temporada teve um começo bem fraco, todo mundo parecia muito disposto a abandonar os ideais da Federação, e nenhuma das viagens de exploração e discussão filosófica comuns na franquia deram as caras. Michael era uma protagonista antipática, ela é chata, ela não quer estar onde está, ela faz merda e não aprende, mas lacração?
O máximo de lacração da primeira temporada foi o drama do engenheiro com o doutor, e sinceramente em Jornada nas Estrelas qualquer drama de casal, gay ou não é um porre, só serve para quebrar o ritmo. E Discovery não inovou, não quebrou tabus. Buffy em 1997 já mostrou um casal gay com personagens que ao contrário de Discovery todo mundo se importava e torcia por elas.
Enquanto Discovery patinava na linha temporal mais dark de todas, Orville cumpria o papel de série derivada de Star Trek com episódios discutindo questões sociais. Discovery mostrava uma casal gay em DR constante que se servia de exemplo de um relacionamento homoafetivo, era mais que justificativa pra terapias de cura gay. Orville? Mostrava o Bortus.
Bortus é um Moclan, ele vive na Orville com seu companheiro, Klyden, e embora eles sejam ambos machos, não é um casal gay, pois na espécie deles não existem fêmeas.
Moclans são uma espécie de um único gênero, mas muito, muito raramente nasce uma fêmea. Para evitar que ela tenha uma vida isolada e desprezada pela sociedade, assim que a criança nasce ela sofre uma cirurgia de redesignação sexual e é educada como menino.
Quando isso aconteceu com a filha de Bortus a situação se complicou. Contaminado com a experiência multicultural a bordo da Orville, Bortus foi convencido a manter sua filha como menina, mas contra sua vontade seu companheiro leva a criança para o planeta natal, e ela acaba sendo operada.
Foi um brilhante episódio onde os mocinhos perderam, e toda a questão da transsexualidade foi apresentada e discutida sob um ponto de vista alienígena, mas perfeitamente entendível.
Por tudo que vi de Discovery inclusive em um ótimo episódio da segunda temporada onde eles descobrem uma sociedade de humanos primitivos e não revelam suas identidades achei que eles estariam trabalhando no modelo clássico.
A tripulação é tão diversa etnicamente quanto nas séries antigas, e a Capitã/Imperadora Georgiou, da maravilhosa Michelle Yeoh, não só chuta bundas em Discovery como ganhará uma série própria. Uma japa* de 56 anos estrelando um seriado de ficção científica na TV americana, quer mais diversidade ou tá pouco?
*eu sei
O que causou estranheza MESMO foi isto:
Pois é. Enfiaram um sujeito de cadeira de rodas em Star Trek. Pior, tem um também na nave da Seção 31, o grupo secreto radical implacável mas que por algum motivo se tornaram campeões da acessibilidade.
“Ah Cardoso você odeia cadeirantes qual o problema? Estão dando visibilidade a uma minoria pipipi popopó”
Eu explico:
Em Jornada nas Estrelas ninguém usa óculos, reparou? Nem ninguém morre de câncer. Jean Luc Picard tem um coração artificial. Worf tem uma coluna artificial que foi centro de um episódio ÓTIMO onde se discutiu a ética da Eutanásia.
Jornada nas Estrelas é Leonard McCoy de passagem tratando os rins de uma paciente de diálise com uma pílula, e achando um absurdo. “Diálise? Estamos na Idade Média?”
Hoje pacientes com diabetes vivem vidas normais, 200 anos atrás eles não existiam pois estariam mortos, a nada glamourosa injeção rotineira de insulina seria indistinguível de mágica naquele tempo. Jornada nas Estrelas É esse tipo de mágica.
Ao mostrar tripulantes de cadeira de rodas Discovery está negando todos os avanços da medicina nos próximos 300 anos. Está dizendo a todo mundo confinado a uma cadeira de rodas que não é para ter esperança, VOCÊS NUNCA VÃO ANDAR NOVAMENTE E TODO MUNDO NAS MESMAS CONDIÇÕES FICARÁ NESSA CADEIRA PELOS PRÓXIMOS 300 ANOS!
Pior, nem tecnologicamente a cadeira vai evoluir muito.
Esse tipo de “visibilidade” infelizmente funciona na mente dos millenials, tipo este:
“O personagem tem uma deficiência e está tocando sua vida, não é o foco, ninguém está fazendo disso um espetáculo”
Está, o problema é que está. 1385 likes provam que estão, e isso não é Star Trek.
Se essa linha for seguida daqui a pouco teremos a Tilly fazendo greve ao descobrir que as engenheiras da Frota Estelar ganham menos que os homens, e alguém vai chamar a Michael de “nigger”, dando início a uma trilogia sobre conflitos étnicos na Discovery.
No Século XXIV nós já deixamos para trás todos esses problemas, cacete. Somos melhores que isso. Jornada nas Estrelas é a utopia de Gene Roddenberry e Martin Luther King e Leonard McCoy.
Colocar personagens de cadeiras de rodas, ainda mais sem contexto é ótimo para ganhar pontos com a lacrosfera, mas vai contra tudo o que a série prega. E não, a série não é contra usuários de cadeiras de rodas, eles só são raríssimos em um futuro onde a tecnologia cura a maioria das doenças, mesmo assim tivemos alguns exemplos, quase todos personagens com doenças terminais, ou o Capitão Pike, totalmente paralisado e queimado.
Ironicamente quando aparece em The Cage ele é colocado na única sala em todas as séries de Jornada nas Estrelas com uma porta convencional com maçaneta.
Jornada nas Estrelas não ignora a existência de cadeirantes nos Século XX e XXI, só não vê sentido em colocá-los no Século XXIV, nem por isso ignora suas histórias.
O truque é que usaram metáforas e analogias, ao invés disso trata a questão de forma brilhante no episódio Melora, o 6o da 2a temporada de Deep Space Nine.
No episódio a Alferes Melora Pazlar, a primeira de sua espécie a entrar para a Frota Estelar vai até a Deep Space Nine para uma série de estudos científicos. Ela vem de um planeta com baixíssima gravidade, então a gravidade artificial de 1g da estação é quase intolerável.
Alterações são feitas onde possível, com instalação de rampas, enquanto isso o Dr Bashir usar os replicadores para criar uma cadeira de rodas, algo que a Alferes Dax comenta não ter viso em uns 300 anos.
Melora chega andando com ajuda de um exoesqueleto e uma bengala, e com muito esforço caminha até a cadeira, recusando com rispidez ofertas de ajuda.
Durante todo o episódio ela se mostra uma mulher decidida, inteligente, obstinada mas extremamente na defensiva, pois ninguém a vê, só a cadeira.
No dia seguinte pela manhã o Comandante Sisko, a Tenente Dax e o Dr Bashir estão discutindo a missão, quando a Alferes Melora chega e reclama de terem começado sem ela, e os acusa de estar discutindo o “problema Melora”.
Sisko diz que não estão falando sobre ela, Melora diz que não entende a presença do Dr. Dax explica que ele é a pessoa que mais conhece as capacidades de Melora, que fica compreensivelmente puta. “Eu não preciso de uma opinião médica para me dizer quais as minhas capacidades”.
Melora reclama, dizendo que não quer ser tratada como alguém doente.
MELORA
Eu simplesmente objeciono ser tratada como alguém doente.
SISKO
Eu não estou vendo ninguém fazer isso.
MELORA
Tente sentar na cadeira, Comandante. Ninguém entende até sentar na cadeira.
Melora fala das dificuldades em apenas ser normal, ela só quer viver sua vida e fazer seu trabalho, mas as pessoas a tratam como doente, ou como alguém inferior, digna de pena. O Dr Bashir começa a entender a postura defensiva de Melora, e um clima começa a rolar.
Logo eles estão jantando juntos, e Melora o lega para seus aposentos, onde o Chefe O’Brian configurou os geradores gravitacionais para simular a baixa gravidae do planeta natal de Melora, que mostra ao Doutor como flutuar pelo cômodo. A cena termina com eles se preparando para experimentar várias posições do NASA Sutra.
Bashir acaba desenvolvendo um tratamento de neuroestimulação que pode adaptar os músculos de Melora à gravidade normal da Deep Space Nine, ela inicia o tratamento mas descobre que não poderá mais voar em baixa gravidade, andar no resto da Federação tem o preço de nunca mais poder voltar a seu planeta natal.
Ao final do episódio Melora aprende a ser menos defensiva, mas ao mesmo tempo não abre mão de sua identidade, não deixa de ser quem é, ela entende que andar a faria uma estranha em seu próprio lar.
Melora foi escrito pro Evan Carlos Somers, um roteirista de Deep Space Nine que por acaso era cadeirante.
Jornada nas Estrelas é uma franquia que deixou sua marca na História do entretenimento por discutir questões sérias e atuais através de metáforas e alegorias. Quem o faz de forma óbvia e direta perde a relevância quase imediatamente, e faz mais do mesmo.
50 anos atrás, em Let That Be Your Last Battlefield, Jornada nas Estrelas mostrou o ridículo do racismo com duas espécies alienígenas que eram cópias espelhadas uma da outra, mas que se achavam “A” raça superior. Hoje um millenial só consegue ver blackface no episódio.
Discovery tem potencial de ser uma excelente série, e a segunda temporada está impecável, mas se continuarem com a lacração imediatista, correndo para atender grupos militantes, trocando a filosofia e a promessa de Star Trek por “visibilidade”, correm o risco de virar uma excelente série de ficção científica, mas não uma série de Jornada nas Estrelas.
Resta saber é se serão lembrados daqui a 50 anos. Eu não apostaria nisso.
https://contraditorium.com/2019/04/05/star-trek-discovery-como-a-lacracao-esta-matando-o-futuro-que-amamos/
jornal abordando a vitória de Rumiko no festival de Angoulême. a matéria diz que 1 pouco + de 50% dos autores no Japão são mulheres!! Contra 20% de mulheres entre os ocidentais! o grupo de leitores de mangá é + feminino que ocidental.
Rumiko Takashi faz mangás puxados pro Shounen (garotos) com comédia.
Por ter um gênero Shoujo lá é porque mulheres são leitoras de quadrinhos, assim como tem o Kodomo (mangá infantil). Assim como para homens adultos (Seinen) e Mulheres adultas (Josei).
O mercado é bastante segmentado e lá mulheres lêem Shounen por isso há personagens pensando num fanservice feminino neles como Shun em CDZ e Kurama em Yuyu Hakusho.
Aqui a cultura para esse tipo de produto é diferente, se consome HQ mas o Nerd é o maior consumidor e fiel.
Cameron você é uma nerd voltada pro Sci Fi do que pra animes e mangás, me lembrei da Sammy uma nerd fanática por filmes de terror ela tem um canal no Youtube excelente onde ela mostra sua coleção.
Osamu Tezuka, Leiji Matsumoto e Shotaro Ishinomori são exemplos.
Mas sao as autoras como a Naoko Takeuchi que se destacaram.
Se chama "Rise of the Skywalker".
O teaser tem a voz do Luke ao fundo e uma gargalhada que parece do Palpatine no final.
Eis aqui o que está acontecendo.
A Disney está desesperada, porque viu a merda que fez.
Os Últimos Jedi foi odiado por metade do Fandom, sua bilheteria despencou no segundo mês em exibição, e muitas críticas surgiram com relação aos rombos de roteiro do filme e ao fato dele ser basicamente um enorme dedo do meio para os fãs.
A Lucasfilm, ao invés de reconhecer seu erro, atacou os fãs. Centenas de artigos e vídeos foram encomendados com a "imprensa amiga", chamando de "racistas", "misóginos", "homofóbicos" e "supremacistas arianos", a todos que ousasse criticar o filme e a panfletagem política que foi enfiada nele.
Isso afastou os fãs antigos da série, que simplesmente perderam o interesse na franquia, algo que pode ser comprovado pelo fracasso de Solo nas bilheterias, na forma como os produtos da franquia passaram a encalhar nas lojas, e no fato das vendas de Os Últimos Jedi no mercado de DVD e Blu-Ray terem sido ridículas se comparadas aos demais filmes da série.
Agora, a Disney está correndo atrás do prejuízo, tentando reconquistar o público que eles alienaram, e com um teaser, praticamente fazendo retcon nos dois últimos filmes.
Os executivos que dois anos atrás, disseram aos chefões da Disney que "ser progressista" os faria nadar na grana, agora devem estar suando frio cada vez que passam por Bob Iger, sabendo que custaram milhões a empresa.
Eles vão bajular os fãs e tentar reverter o estrago, com toda a nostalgia que puderem desencadear.
"Skywalker" no título? Após Os Últimos Jedi jogar TUDO que tinha algum significado pros fãs, no lixo?
Isso é um insulto a inteligência do público.
Falarei por mim, eu senti NADA assistindo a este teaser.
O que é triste, pois eu quase chorei quando vi o trailer de Despertar da Força.
Star Wars acabou pra mim.
Parabéns, Lucasfilm! Conseguiu matar uma parte da minha infância que me era muito querida.
P.S: Quando elogiei o trailer de O Despertar da Força, veio galera dizer "ain, mimimi" pra mim. Agora, espero o mesmo tipo de reação... Porque a internet é cheia de filhos da puta.
https://www.facebook.com/302912086784692/posts/566100533799178/
mas quero lembrar que a "princesa e o cavaleiro" de Tezuka foi fundamental pro shoujo.
Sao lembrados por importancia historica. Mas o genero garota magica e o mais explorado.
E nunca ouvi falar que Princesa e Cavaleiro e shoujo nem sempre Protagonismo feminino significa que a obra e shoujo. Casos como Inu Yasha, Nisekoi e Ikkitousen sao exemplos disso.
Os novos filmes são umas bostsa.
Tem super Herói mulher, várias aliás. Não precisa pegar uma franquia que não tem isso, ou, onde a mulher é "menos" heroi que os homens e socar isso lá só porque a cultura PC fascistinha que manda em Hollywood quer.
Por exemplo, o Filme Ghostbusters feito recentemente com mulheres foi uma bosta.
As pessoas que gostam da franquia tem o direito de achar uma bosta primeiro porque queriam ver o cast original, segundo porque é uma peça feimnista onde os homens são uns tapados e as mulheres as fodonas e terceiro porque os produtores responderam as críticas mais uma vez culpando quem gostava dela do jeito que era e sem lacração.
Além de amargarem o fiasco na bilheteria vão ter que engolir o sucesso da nova versão que promete fazer o que os fãs queriam.
Obviamente tanto a nova versão quanto quem for assistir e tiver a ousadia de dizer que ficou melhor que a peça feminista serão chamados de machistas, misóginos mimimi.
Essa gente precisa é morrer mais rápido pra esvaziar o planeta.
PS:
Deveriam refazer o Game of Thrones com essa pegada feminista.
Imaginem as mulheres que vencem as batalhas sangrentas invadindo as cidades dos derrotados pra saquear e "estuprar" os pobres e indefesos homens.
Afinal é assim que o mundo é e sempre foi, essa coisa de homem ser mais forte, caçar, ir pra guerra e etc é coisa de gente machista.
Capitão Gay?
Xiiiii O Bolsonaro é capitão...
Tezuka foi professor de Ishinomori que professor de Nagai... a título de curiosidade.
https://pt.slideshare.net/stefanobarbosa1/cultura-pop-japonesa-histrias-e-curiosidades
Mas foi o Nagai que conseguiu recriar a coisa:
http://www.superamiches.com/post-reciclado-go-nagai-o-homem-que-recriou-o-manga/
https://www.thewalkingdead.com.br/the-walking-dead-s09e15-criticas-por-matar-tara-personagem-gay/
trecho de cultura pop japonesa .... (link anterior)
"15) A VITÓRIA DA PERSISTÊNCIA - Nascido em 1945, o artista Go Nagai é conhecido por ter
criado o clássico e revolucionário robô gigante Mazinger Z, em 1972. Mas também é considerado um autor profano, associado a trabalhos com forte teor de violência e erotismo, características que já lhe renderam muitas críticas por inserir elementos considerados inadequados para séries infanto-juvenis. Suas produções para adultos o fizeram um autor tão cultuado quanto polêmico devido aos limites que vive ultrapassando. Mas polêmicas à parte, é inegável sua importância na cultura pop japonesa, pois além de Mazinger Z, criou títulos como Cutey Honey, Devilman e muitos outros que ganharam legiões de fãs. Sua carreira é um exemplo de curiosa obstinação. Quando jovem, após contrair uma diarreia que durou mais de 3 semanas, ele temeu estar com câncer de intestino e passou a imaginar que ia morrer logo. Decidiu realizar seu sonho de criança e se tornar um autor de mangá. Logo descobriu-se que não tinha nada tão grave e ele foi medicado, mas já havia se decidido a não seguir os estudos e começou a mandar testes para editoras. Consta que ele já mostrava muito talento desde cedo mas sua mãe, secretamente, ligava para os editores e pedia que não chamassem seu filho, pois ela não queria que ele fosse um artista profissional e sim que seguisse uma carreira tradicional. Porém, um dia um desses testes que ele ingenuamente mandava foi visto pelo veterano Shotaro Ishinomori, que conseguiu convencer sua mãe a deixá-lo seguir seu sonho. De assistente de Ishinomori, Go Nagai logo alçou voo solo e se consagrou como um dos mais importantes autores de mangá. E tudo começou com uma grande dor de barriga... "
Sony tenta principalmente evitar representações excessivamente sexualizadas das mulheres em títulos para PlayStation
Para a Sony, os desenvolvedores de jogos precisam oferecer conteúdo com temática equilibrada. Nesse sentido, a companhia confirmou ao Wall Street Journal ter criado um conjunto de diretrizes para evitar que cenas explicitamente sexuais apareçam nos títulos do ecossistema do PlayStation.
Já havia burburinhos sobre as novas regras, mas a Sony vinha tratando o assunto com bastante discrição. Embora não haja detalhes, sabe-se que as diretrizes conseguem ser ainda mais restritivas que os sistemas de classificação etárias ESRB, dos Estados Unidos, e PEGI, da Europa.
De acordo com as fontes entrevistadas pelo Wall Street Journal, a Sony busca, sobretudo, coibir a representação excessivamente sexualizada das mulheres nos jogos. A decisão teria como pano de fundo o #MeToo, movimento de combate ao assédio sexual que ganhou força em 2017, depois dos escândalos envolvendo o ex-produtor de filmes Harvey Weinstein.
Concomitante a isso estaria a preocupação de que a marca PlayStation seja associada a conteúdos sexualmente explícitos, especialmente no Japão: por lá, os estúdios parecem estar cada vez mais dispostos a produzir títulos com teor sexualizado.
Se por um lado a Sony argumenta que as diretrizes servem para que estúdios possam oferecer jogos que “não interfiram negativamente no crescimento e desenvolvimento dos jovens”, por outro, parece haver uma tentativa de evitar que conteúdos com abordagem sexual tragam problemas legais e de imagem à companhia.
Não se sabe exatamente desde quando, mas as regras estão sendo aplicadas há algum tempo. Sem nenhuma surpresa, há quem não esteja feliz com elas. Em determinados títulos, produtores tiveram que usar efeitos de luz (como na imagem abaixo), fumaça ou similares para encobrir partes íntimas de personagens. Isso teria acontecido, por exemplo, na série Nekopara. Devil May Cry 5 também parece ter sido afetado.
No lado dos desenvolvedores, teme-se principalmente que as restrições prejudiquem a criatividade ou aumente o tempo de produção — “você não sabe o que eles [Sony] vão dizer até que tenha concluído o trabalho e o enviado para revisão”, disse um dos entrevistados.
Também há dúvidas sobre os efeitos colaterais dessa decisão em médio ou longo prazo: a falta de clareza com relação às regras e a própria severidade delas não farão desenvolvedores priorizarem as demais plataformas (Nintendo, Xbox e PC)? É uma questão pertinente, embora a Sony não demonstre preocupação com isso.
https://tecnoblog.net/286475/sony-jogos-playstation-regras-rigidas/