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Comentários
tipo poluições, efeitos colateriais , stresses.............tudo na vida tem um preço.
sem nenhuma consciência sem existências
a ironia é que existem cegos de nascença que "enchergam "e conseguem ser mais uteis, do que os que dizem possuirem visão.
não obstante ao fato de nós mesmos esgotada toda nossa "visão" nos encontrarmos na escuridão da ignorancia própria e derrepente sem ciencia e sem a nossa racionalidade ja esgotada apelamos para a intuição e solução aparece em soluções simples aparentemente comprometendo a lógica cientifica, resolvem o nosso problema quase insoluvel .
sem nenhuma consciência sem existências
parte cientifica costuma se pegar todos os minimos detalhes possiveis, ja a religião "toma chá de (qualquer coisa aki) que cura ateh aids"...
Se não está satisfeito, volte para o meio do mato.
vamos ser coerentes e ficar no meio termo, ok ?
sds
sem nenhuma consciência sem existências
Ou "um homem cego num quarto escuro, que procura um gato preto que talvez esteja está ali".
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
O objetivo da metafísica é justamente tentar responder a estas perguntas.
Talvez você esteja passando o carro na frente dos bois ao confundir metafísica com teologia.
A metafísica parte da observação da realidade e a partir daí tenta entender questões como o que seria esta realidade afinal, por que existe algo ao invés de simplesmente o nada e onde a consciência humana se situa nisto tudo.
A aversão de alguns à metafísica vem da quase impossibilidade de uma metafísica ateísta, uma vez que a investigação metafísica tem que aceitar por premissa que a realidade tem coerência intrínseca e esta coerência é perscrutável pela mente humana, o que em última instância determina que a coerência precede a existência ou lhe é simultânea.
Entretanto é possível desenvolver dentro da metafísica a hipótese do panteísmo científico, que admite a coerência como atributo intrínseco da realidade e simultâneo à ela, o que remete a uma realidade, existência ou universo que explica a si mesmo e a tudo que contém. Ou seja, muito próximo da hipótese ateísta na qual, em última instância, o Universo é Deus.
Há duas posições agnósticas. Uma saudável e outra nociva.
A saudável é aprender mais antes de decidir.
A nociva é desistir de aprender, achando que nunca se saberá o suficiente para decidir.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Metafísica geralmente é traduzida do grego como "além da Física", um significado que não é exatamente o que Aristóteles tinha em mente quando redigiu seus princípios.
Esta tradução não lá muito correta permite uma associação preconceituosa e errônea da Metafísica com misticismo, o que passa longe léguas da real natureza de seu método que em si nada difere da especulação Física (hoje vulgarmente chamada "científica"), apenas projeta estas especulações ao infinito.
Na Física, amostragens e observações finitas nos permitem tirar conclusões referendadas pela estatística. Se determinada teoria que explica determinado fenômeno é testada determinado número de vezes e os resultados comprovam as previsões, temos que esta teoria é validada na razão direta da representatividade estatística das amostragens, observações e testes.
Assim, a Física nunca afirma que determinada teoria é verdadeira, uma vez que sempre pode ser refutada por outra estatisticamente mais abrangente (ou mais criativa, ou metodologicamente mais apurada etc).
Se extrapolarmos esta idéia ao infinito, temos que não podemos fazer nenhuma afirmação definitiva sobre a realidade com base exclusivamente na Física, uma vez que amostragens e observações finitas são insignificantes perante o infinito.
A Física admite que determinados padrões de repetição finitos permitem conclusões que podem ser consideradas verdadeiras para todos os efeitos práticos.
Também admite a possibilidade de estes padrões finitos se preservarem infinitamente, só que esta hipótese não pode ser testada empiricamente.
Quando os físicos admitem a hipótese de que as leis da física se aplicam a todo o Universo, baseados na fração do Universo que podem observar, deixam abertas outras questões, como até onde nossas observações são representativas de um Universo infinito e se o Universo não é infinito o que há além dele?
Estas questões sobre a existência que podem ser pesquisadas especulativamente pela razão, mas não podem ser testadas empiricamente são objeto de estudo da Metafísica.
Note que não estamos falando sobre quantos anjos podem dançar na cabeça de um alfinete e sim de analisar hipóteses não testáveis empiricamente, mas demonstráveis como coerentemente sustentáveis dentro do conjunto do conhecimento e experiência humana.
Assim, podemos grosso modo conceituar a Metafísica não como uma ciência oculta que começa onde a Física acaba, mas como o estudo das hipóteses racionais testáveis e não testáveis empiricamente sobre o infinito da existência,visando dar-lhe explicações reais e verdadeiras.
Uma conceituação que abrange todo o campo da Física experimental e o extrapola.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Sem dúvida, meu comentário sobre a hostilidade dirigida a uma metafísica que não tem como ser ateísta se referia à citação de Wolph:
A maioria das pessoas que respondem prontamente se acreditam ou não em Deus não param muito para pensar que a pergunta não faz o menor sentido sem alguma especificação do conceito Deus. Se o conceito é apresentado em sua abordagem mais ampla "razão última de toda existência", Deus necessariamente existe, simplesmente porque definido assim Deus pode ser qualquer coisa, de Iavé ao caos quântico.
As propostas de Dawkins às vezes me parecem limitadas. Não sei se o problema é ele próprio ou alguma estratégia para tornar sua mensagem mais acessível ao grande público, que ele não consideraria lá muito competente para digerir alternativas às explicações tradicionais, baseadas no sequenciamento linear do tempo.
Uma destas abordagens alternativas é considerar que se o tempo é uma dimensão, tal como o espaço, passado, presente e futuro são interpretações do observador humano posicionado em determinado instante. Se todos os instantes no tempo coexistem entre si tal qual as posições no espaço, o sentido de origem pode ser reinterpretado de diversos modos. Considere outras tantas abordagens que podem ser desdobradas das teorias quânticas e poderíamos facilmente considerar a hipótese de o universo não existir de fato como o concebemos, não fazendo sentido especular sobre suas origens.
Dentro do conceito de criação, mesmo admitindo-se a tese ateísta do acaso criativo, temos no fim que o acaso seria deus. Pode-se argumentar que o acaso não tem vida, inteligência ou propósito que caracterizariam uma divindade criadora, mas se tudo que existe tem sua origem no acaso, dentro de uma abordagem temporal linear temos que o acaso conteria em si todas as potencialidades da existência, incluídas aí a vida, a inteligência e os propósitos.
Em última instância não há tanta diferença entre as mitologias religiosa e ateísta no que se refere às origens como querem os defensores de cada qual.
É neste ponto, quando se atribui uma personalidade individual a um determinado deus, que efetivamente se estabelecem as diferenças inconciliáveis entre religiosos e ateus ou entre as diversas religiões entre si.
Sempre achei curioso o fato de que ninguém acha estranho se diante da pergunta "você acredita na eficácia das polissiloxanas dimetílicas no tratamento da eructação?" a resposta for "vou pesquisar e depois respondo" ou simplesmente "não sei".
Mas todo mundo acha que você tem que ter uma resposta na ponta da língua sobre a veracidade desta ou daquela explicação sobre a origem da existência.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Exato. A pessoa não vê problema em admitir que não sabe nada sobre o clima da Mongólia ou o funcionamento do mercado de derivativos, mas tem respostas definitivas sobre assuntos que os maiores cientistas ainda consideram nebulosos.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Somos 2.
― Winston Churchill