Parece que você é novo por este pedaço. Se você quer se envolver, clique em algum destes botões!
Até então, não tinha parado para pensar. Como é melhor perguntar a um índio que tem conhecimento sobre suas tradições do que pesquisar por algum artigo de um antropólogo que muito provavelmente apenas contribui para um caricatura de índio, resolvi criar o tópico.Acauan escreveu:Ainda mais a instituição do casamento, que é Universal e Primitiva em todas as civilizações e culturas humanas de todos os tempos.
Direitos reservados de acordo com cada publicação, 2001 ~ 2014, Fórum Religião é Veneno.
As opiniões expressas e o conteúdo publicado neste fórum por seus usuários são de responsabilidade exclusiva dos seus respectivos autores e não representam as opiniões dos administradores e moderadores do "Religião é Veneno".
Desenvolvido e mantido pela Administração e Moderação.
Comentários
Meus ancestrais são aculturados há gerações, mas preservaram a identidade étnica por conta de um isolamento geográfico em núcleos agrícolas autossuficientes.
Embora a maior parte da tradição tenha se perdido, restando resquícios de tradição oral, era muito evidente a sobrevivência do sistema de Clãs patriarcais. Como a densidade demográfica naquelas regiões era muito baixa, os clãs se associavam e os casamentos se davam entre as famílias de clãs diferentes, de modo a prevenir casamentos consanguíneos. Após algumas gerações alguns clãs se fundiam e outros se formavam e as associações eram refeitas.
Na minha família, por exemplo, tenho vários casais de tios em que a tia era irmã de minha mãe e o tio irmão de meu pai ou vice-versa.
No geral as tribos brasileiras seguiam o padrão antropológico das sociedades tribais primitivas, embora os costumes variassem de grupamento para grupamento, no geral o que definia as regras do casamento era a necessidade de ajuste populacional.
Este é um assunto um tanto tabu, porque evidencia um lado brutal dos Índios que tanto podiam matar ou abandonar crianças quando a população tribal excedia o limite estabelecido pela disponibilidade de recursos, quanto podiam sequestrar crianças de outras tribos quando a população decaía por conta de guerras ou períodos de escassez.
A monogamia ou poligamia seguia mais ou menos este ciclo, variando conforme a cultura de cada tribo, sendo admissível que um homem tivesse várias esposas quando a população masculina decaía - de novo por conta das guerras - ou mais dentro de uma monogamia mais rigorosa quando o número de homens e mulheres ficava equilibrado (ao contrário do que se pensa, mesmo entre tribos muçulmanas esta regra valia).
A poligamia também, como em várias culturas primitivas, podia ser um sinal de status social, exclusivo dos abaetês, membros proeminentes da tribo.
Os relacionamentos extra-conjugais, outra vez variando de tribo para tribo, muitas vezes eram tratadas dentro de uma hierarquia de gravidade, considerando que a habitação coletiva da maloca não permitia o tipo de privacidade conjugal que nos é típica. A traição conjugal - de novo, conforme a situação - dependia mais do que como ou com quem se traía do que pelo ato em si. Os filhos seguiam a regra, mesmo porque tendiam a ser considerados membros de uma família coletiva.
A idade do casamento era praticamente definida pelos ritos de maturidade. Também seguindo uma regra válida para as culturas tribais, a maturidade sexual denotava que chegou o tempo de casar.
A escolha do parceiro era limitada pela população e pela prevenção de casamentos consanguíneos, embora casamentos entre primos ou tio e sobrinha mais jovem pudessem ser admissíveis. De novo as demandas populacionais influcenciavam os casamentos. Nos excessos populacionais mulheres podiam ser cedidas a tribos amigas ou recebidas delas quando a população chegava a um nível crítico.
Geralmente havia ritos formais para o casamento que sendo sempre associado à fertilidade recebia conotação religiosa afins.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Não lembro do nome da tribo, mas eles furavam o lábio inferior e enfiavam um tubo branco que ficava pendurado por uma flange.
Não perguntei sobre casamento entre iguais porque a resposta seria que "não existem índios gays".
Obviamente.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Não havia Índios Gays Acauam ?
Isso é fato ?
Qual seria a explicação para tal ?
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
Pqp ! Eu já fui de esquerda !
Click aqui :
http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
Não!
Sim!
Todas as fontes que citam Índios gays estão erradas ou reproduzem boatos.
Não existem Índios gays.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Complementando a resposta, não havia, não há e não haverá!
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Imagino que como tudo entre os índios-de-verdade, e não entre os índios-de-antropólogo, variava bastante de tribo para tribo e de necessidade para necessidade, mas poderia dar mais detalhes desta parte?
Se havia uma tendência à criação coletiva, qual era o papel do casal de pais biológicos diante deste tipo de criação? Como este casal era visto na sociedade, que coletivamente se responsabilizava pela criação dos infantes?
O motivo é cultural ou biológico?
O exemplo da minha própria família ajuda, embora sem qualquer vestígio de vida tribal.
Quando meu Pai se referia à família, frequentemente não se restringia à família nuclear - pai, mãe e filhos.
A família para ele era o Clã, cujas responsabilidades de auxílio mútuo entre os membros era compartilhada em uma hierarquia na qual - claro - os pais eram responsáveis pela criação de seus próprios filhos, mas assumiam também parcela de responsabilidade no cuidado com os filhos do núcleo familiar estendido, responsabilidade que diminuía na proporção em que os laços com o núcleo central ficam mais distantes.
É comum neste tipo de família expandida uma distinção muito tênue entre as definições de irmão e primo, inclusive com palavras semelhantes para designar as duas relações de parentesco.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Isto e mais físico, químico, geográfico, meteorológico, estético dentre outros.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Esta resposta me fez eu me sentir um pouco burro.
Estava olhando tribos indígenas como se fossem cidades modernas, aglomerados que podem abrigar até dezenas de milhões de pessoas. Só agora me liguei do que se trata uma tribo indígena.
É comum até entre conservadores apontarem sucesso de formas coletivistas de organização em grupos pequenos e homogêneos, o maior problema é tentar impor a grupos maiores e sem nenhuma ligação. Como por exemplo, o welfary state funcionar melhor em países pouco povoados, pouco populosos, com pouca diversidade étnica e religiosa. Ou dentro de uma família ou pequena corporação.
Olavo de Carvalho, que é conservador num nível bem mais profundo do que geralmente se chama de conservador hoje em dia, alega que a verdadeira família tradicional é algo bem parecido com esta a qual seu pai se referia, e que o núcleo familiar que os cristãos modernos defendem na verdade é um estereótipo hollywoodiano:
http://www.olavodecarvalho.org/semana/121001dc.html
http://www.midiasemmascara.org/artigos/globalismo/13462-a-familia-em-busca-da-extincao.html
A família em busca da extinção
Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, primeiro de outubro de 2012
A “família tradicional” que os cristãos e conservadores defendem ardorosamente contra o assédio feminista, gayzista, pansexualista etc., bem como contra a usurpação do pátrio poder pelo Estado, é essencialmente a família nuclear constituída de pai, mãe e filhos (poucos). O cinema consagrou essa imagem como símbolo vivente dos valores fundamentais da cultura americana, e a transmitiu a todos os países da órbita cultural dos EUA.
Mas esse modelo de família nada tem de tradicional. É um subproduto da Revolução Industrial e da Revolução Francesa. A primeira desmantelou as culturas regionais e as unidades de trabalho familiar em que habilidades agrícolas ou artesanais se transmitiam de pai a filho ao longo das gerações; as famílias tradicionais desmembraram-se em pequenas unidades desarraigadas, que vieram para as cidades em busca de emprego. A Revolução Francesa completou o serviço, abolindo os laços tradicionais de lealdade territorial, familiar, pessoal e grupal e instaurando em lugar deles um novo sistema de liames legais e burocráticos em que a obrigação de cada indivíduo vai para o Estado em primeiro lugar e só secundariamente – por permissão do Estado – a seus familiares e amigos. A sociedade “natural”, formada ao longo dos séculos sem nenhum planejamento, por experiência e erro, foi enfim substituída pela sociedade planejada, racional-burocrática, em que os átomos humanos, amputados de qualquer ligação profunda de ordem pessoal e orgânica, só têm uns com os outros relações mecânicas fundadas nos regulamentos do Estado ou afinidades de superfície nascidas de encontros casuais nos ambientes de trabalho e lazer. Tal é a base e origem da moderna família nuclear.
Max Weber descreve esse processo como um capítulo essencial do “desencantamento do mundo”, em que a perda de um sentido maior da existência é mal compensada por sucedâneos ideológicos, pela indústria das diversões públicas e por uma “religião” cada vez mais despojada da sua função essencial de moldar a cultura como um todo. Nessas condições, assinala Weber, é natural que a busca de uma ligação com o sentido profundo da existência reflua para a intimidade de ambientes cada vez mais restritos, entre os quais, evidentemente, a família nuclear. Mas, na medida mesma em que esta é uma entidade jurídica altamente regulamentada e cada vez mais exposta às intrusões da autoridade estatal, ela deixa de ser aos poucos o abrigo ideal da intimidade e é substituída, nessa função, pelas relações extramatrimoniais.
Separada da proteção patriarcal, solta no espaço, dependente inteiramente da burocracia estatal que a esmaga, a família nuclear moderna é por sua estrutura mesma uma entidade muito frágil, incapaz de resistir ao impacto das mudanças sociais aceleradas e a cada “crise de gerações” que as acompanha necessariamente. Longe de ser a morada dos valores tradicionais, ela é uma etapa de um processo histórico-social abrangente que vai em direção à total erradicação da autoridade familiar e à sua substituição pelo poder impessoal da burocracia.
Não por coincidência, o esfarelamento da sociedade em unidades familiares pequenas permanentemente ameaçadas de autodestruição veio acompanhada do fortalecimento inaudito de umas poucas famílias patriarcais, justamente aquelas que estavam e estão na liderança do mesmo processo. Refiro-me às dinastias nobiliárquicas e financeiras que hoje constituem o núcleo da elite globalista. Quanto mais uma “ciência social” subsidiada por essas grandes fortunas persuade a população de que a dissolução do patriarcalismo foi um grande progresso da liberdade e dos direitos humanos, mais fortemente a elite mandante se apega à continuidade patriarcalista que garante a perpetuação e ampliação do seu poder ao longo das gerações. Com toda a evidência, a família patriarcal é uma fonte de poder: a história social dos dois últimos séculos é a da transformação do poder patriarcal num privilégio dos muito ricos, negado simultaneamente a milhões de bocós cujos filhos aprendem, na universidade, a festejar o fim do patriarcado como o advento de uma era de liberdade quase paradisíaca. O desenvolvimento inevitável desse processo é a destruição – ou autodestruição -- das próprias famílias nucleares, ou do que delas reste após cada nova “crise de gerações”.
A “defesa da família” torna-se, nesse contexto, a defesa de uma entidade abstrata cujo correspondente no mundo concreto só veio à existência com a finalidade de extinguir-se. A ameaça feminista, gayzista ou pansexualista existe, mas só se torna temível graças à fragilidade intrínseca da entidade contra a qual se volta.
Ou as famílias se agrupam em unidades maiores fundadas em laços pessoais profundos e duradouros, ou sua erradicação é apenas questão de tempo. As comunidades religiosas funcionam às vezes como abrigos temporários onde as famílias encontram proteção e solidariedade. Mas essas comunidades baseiam-se numa uniformidade moral estrita, que exclui os divergentes, motivo pelo qual se tornam vítimas fáceis da drenagem de fiéis pela “crise de gerações”. A família patriarcal não é uma unidade ético-dogmática: é uma unidade biológica e funcional forjada em torno de interesses objetivos permanentes, onde os maus e desajustados sempre acabam sendo aproveitados em alguma função útil ao conjunto.
Em últimas contas, se o patriarcalismo fosse coisa ruim os ricos não o guardariam ciumentamente para si mesmos, mas o distribuiriam aos pobres, preferindo, por seu lado, esfarelar-se em pequenas famílias nucleares. Se fazem precisamente o oposto, é porque sabem o que estão fazendo.
Fotos: família Rockefeller e feministas alemãs.
MídiaSemMáscara
OlavodeCarvalho
Só discordaria sobre o poder do progressismo nesta visão da família. Talvez o arquétipo de Hollywood tenha sido mais um modismo espontâneo do que uma conspiração planejada e o desmantelamento tenha ocorrido mais pela simples migração de famílias de distritos rurais para grandes cidades, e a dificuldade de conciliação com os hábitos da vida moderna do que pela estratégia vil progressista. Famílias abastadas como os Rockefellers não têm que lidar com a escassez de recursos da mesma forma que famílias de classe-média urbana.
Assim como a pílula anti-concepcional, que não deve ter sido inventada apenas por apelo progressista, mudou mais a vida da mulher do que qualquer campanha feminista.
Não dá pra deixar de fazer uma citação:
Então, resta a pergunta: Quando alguém deixa ser índio?
Um holandês que vive sob a cultura, território e clima holandeses, com um tetravô índio continua sendo índio, estando imune ao homossexualismo?
Quando a pessoa deixa de se considerar como tal. Os Vikings não deixaram de existir porque não deixaram descendentes, mas, porque estes passaram a se chamar noruegueses, dinamarqueses, etc. Por outro lado, os chineses ainda o são, porque ainda chamam a si próprios de chineses e mantém o mesmo cerne cultural até os dias de hoje.
É como dizem.
Você pode tirar um Índio de dentro da tribo, mas não pode tirar a tribo de dentro do Índio.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Na verdade, pelo menos bissexuais sem dúvida que havia e há e haverá, aliais, tudo indica que o que natural mesmo, e ainda assim, só em metade das populações, é o bissexualismo, homossexualismo no sentido de ser eunuco para a heterossexualidade ou não existe ou é doença e bem minoritária, agora bissexualismo para suprir a falta de sexo oposto é natural, e provavelmente tem relação com épocas em que há necessidade de diminuir a população e ao mesmo tempo não acabar o instinto sexual, coisa que também deve ser a origem da masturbação, ambas coisas que também acontecem nos outros mamíferos e também porque nos mamíferos (sobretudo os sem cio mas também um pouco nos outros mamíferos) a parte do cérebro reservada para o instituto sexual ocupou uma parte do cérebro para outras coisas que há nos pássaros por exemplo, e por isso nos mamíferos a pratica sexual não é só para reprodução mas para ativar essa parte do cérebro necessária para o equilíbrio que nos pássaros já está ativa mesmo sem a pratica sexual.
No entanto, inclusive a aparência cabeça-chata de muitas pessoas no nordeste vem de uns índios com essas características físicas que havia por lá....e segundo pesquisas de DNA feita com uma amostragem cientificamente calculada, entre os com aparência 100% branca no Brasil todo, há 33% de genes indígenas mitocondriais, cerca de 15% ao todo.....
Não.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Porque não existem Índios gays.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Porque é a única resposta sensata.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!